MANUAL VERDE NOROESTE - Terracap - Governo do Distrito

Plano de GestГЈo Ambiental de ImplantaГ§ГЈo
Setor Habitacional Noroeste
MANUAL VERDE
NOROESTE
PGAI
Plano de GestГЈo Ambiental de ImplantaГ§ГЈo
Manual Ambiental de ConstruГ§ГЈo
LicenГ§a de InstalaГ§ГЈo
Manual de Sustentabilidade
Janeiro de 2009
GerГЄncia de Meio Ambiente / Diretoria TГ©cnica
TERRACAP - Companhia ImobiliГЎria de BrasГ­lia
SAM Bloco "F" Edifício Sede - CEP 70.620.000 - Brasília – DF
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Plano de GestГЈo Ambiental de ImplantaГ§ГЈo
Setor Habitacional Noroeste
JANEIRO DE 2009
JosГ© Roberto Arruda
Governador
Paulo OctГЎvio
Vice-Governador
CГЎssio Taniguch
SecretГЎrio de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente
AntГґnio Gomes
Presidente da Terracap
Dalmo Alexandre Costa
Diretor de Desenvolvimento e ComercializaГ§ГЈo
Elme Terezinha Ribeiro Tanus
Diretora de Recursos Humanos, AdministraГ§ГЈo e FinanГ§as
LuГ­s AntГґnio Almeida Reis
Diretor TГ©cnico e de FiscalizaГ§ГЈo
Marcus VinГ­cius Souza Viana
Diretor de ProspecГ§ГЈo e FormulaГ§ГЈo de Novos Empreendimentos
GerГЄncia de Meio Ambiente / Diretoria TГ©cnica
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Setor Habitacional Noroeste
Este manual Г© composto pelos capГ­tulos 8, 9 e 10
do PGAI.
O cumprimento dos itens contidos nos capГ­tulos 8,
9 e 10 sГЈo de carГЎter OBRIGATГ“RIO.
A Г­ntegra do PGAI, com os demais capГ­tulos, as
tabelas citadas e referГЄncias bibliogrГЎficas,
encontra-se no sítio “www.terracap.df.gov.br”.
8. MANUAL AMBIENTAL DE CONSTRUÇÕES
3
8.1. CONTRATAÇÃO DE PESSOAL
3
8.2. ADOÇÃO DE NORMAS DE SEGURANÇA NO TRABALHO
3
8.3. AQUISIÇÃO E EMPREGO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
5
8.4. SINALIZAÇÃO DE VIAS PÚBLICAS E DESVIOS DE TRÁFEGO
5
8.5. LIMPEZA DA ГЃREA
6
8.6. ESCAVAÇÕES E MOVIMENTAÇÃO DE TERRA
7
8.7. MONTAGEM DAS TUBULAÇÕES
8
8.8. CANTEIRO DE OBRAS
8
8.9. ÁREAS DE EMPRÉSTIMO
9
8.10. ESTRADAS DE SERVIÇO
10
8.11. BOTA-FORAS
11
8.12. CONTROLE DE RUГЌDO
11
8.13. PГЃTIO DE EQUIPAMENTOS
11
8.14. MANEJO DE RESГЌDUOS SГ“LIDOS
11
8.15. SINALIZAÇÃO DAS ETES, ELEVATÓRIAS DE ESGOTOS E ATERRO SANITÁRIO.
12
8.16. DESMOBILIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS
13
8.17. PLANO DE CONTROLE E RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DAS J AZIDAS DE EMPRÉSTIMO 13
9. LICENÇA DE INSTALAÇÃO Nº 008/2008 – IBAMA/DF
18
10. MANUAL DE SUSTENTABILIDADE
23
10.1. DIRETRIZES PARA IMPLANTAÇÃO DO SETOR HABITACIONAL NOROESTE
10.2. DIRETRIZES PARA PROJETO, COMERCIALIZAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO DAS
EDIFICAÇÕES DO SETOR HABITACIONAL NOROESTE
23
11. REFERENCIAL BIBLIOGRГЃFICO
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Setor Habitacional Noroeste
8. Manual Ambiental de ConstruГ§Гµes
As recomendaГ§Гµes constantes deste manual deverГЈo integrar os editais de
contrataГ§ГЈo de obras que integram o PGAI do Setor Habitacional Noroeste e devem
ser entregues a todos os proprietГЎrios dos terrenos e projeГ§Гµes do setor, vencedores
do processo licitatГіrio da TERRACAP, adquirentes ou cessionГЎrios, que serГЈo
responsГЎveis direta ou indiretamente pela execuГ§ГЈo das obras do setor. Outrossim,
esse manual deverГЎ constar dos processos licitatГіrios das obras de infra-estrutura
das empresas concessionГЎrias.
8.1. ContrataГ§ГЈo de Pessoal
п‚·пЂ Durante o cadastro e seleГ§ГЈo de pessoal, deverГЎ ser dada prioridade aos
trabalhadores da regiГЈo da ГЎrea de influГЄncia do empreendimento;
п‚·пЂ As informaГ§Гµes quanto ao cadastramento de pessoal, deverГЈo ser claras,
quanto ao tipo de serviГ§o oferecido, nГєmero de vagas por categoria, grau de
instruГ§ГЈo e temporalidade das obras, o que evitarГЎ que um grande nГєmero de
interessados se desloquem para o local, sem que preencha os requisitos
necessГЎrios.
п‚·пЂ Os responsГЎveis pela obra deverГЈo passar aos trabalhadores informaГ§Гµes
corretas sobre o empreendimento, em especial no que se refere a
temporalidade dos serviГ§os.
п‚·пЂ Quanto Г s adversidades diretas aos trabalhadores na obra, recomenda-se o
cumprimento das normas regulamentadoras do MinistГ©rio do Trabalho,
especificamente quanto Г proteГ§ГЈo do trabalhador e do ambiente de trabalho.
8.2. AdoГ§ГЈo de Normas de SeguranГ§a no Trabalho
A empreiteira deverГЎ dar palestras ilustrativas, educando os operГЎrios a seguirem
regras rigorosas de seguranГ§a, esclarecendo-os sobre os riscos a que estГЈo sujeitos
e estimulando o interesse destes pelas questГµes de prevenГ§ГЈo de acidentes. Tal
medida visa evitar nГЈo sГі prejuГ­zos econГґmicos, como tambГ©m a perda de vidas
humanas. Cuidados a serem adotados:
п‚·пЂ Munir os operГЎrios de ferramentas e equipamentos apropriados a cada tipo
de serviГ§o, os quais devem estar em perfeitas condiГ§Гµes de manutenГ§ГЈo
de acordo com as recomendaГ§Гµes dos fabricantes;
п‚·пЂ Dotar os operГЎrios de proteГ§ГЈo apropriada (capacetes, cintos de
seguranГ§a, Гіculos, luvas, botas, capas, abafadores de ruГ­dos, etc.), e
tornar obrigatГіrio o seu uso;
п‚·пЂ Instruir os operГЎrios a nГЈo deixarem ferramentas em lugares ou posiГ§Гµes
inconvenientes, advertindo-os que o local correto Г© o almoxarifado, atГ©
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mesmo durante a hora do almoГ§o;
п‚·пЂ Evitar o mau hГЎbito de deixar tГЎbuas abandonadas sem lhes tirar os
pregos. SГЈo comuns os registros de problemas de saГєde, devido infecГ§ГЈo
por tГ©tano;
п‚·пЂ Zelar pela correta maneira de transportar materiais e ferramentas;
п‚·пЂ Evitar o uso de viaturas com os freios em mГЎs condiГ§Гµes ou com pneus
gastos alГ©m do limite de seguranГ§a;
п‚·пЂ Atentar para a seguranГ§a com os pedestres nas ГЎreas em que a obra se
desenvolver prГіximo a residГЄncias, cercar todas as valas em que a
situaГ§ГЈo local exigir, utilizando passarelas para as residГЄncias e sinalizaГ§ГЈo
noturna adequada;
п‚·пЂ Alertar sobre os riscos de fechamento do escoramento das valas
escavadas na ГЎrea podendo ocorrer soterramento, com perdas de vidas
humanas;
п‚·пЂ Advertir quanto ao possГ­vel solapamento dos taludes em valas cheias
d’água, podendo ocorrer danos à pessoas por afogamento;
п‚·пЂ SinalizaГ§ГЈo noturna a ser feita nas cabeceiras das valas e ao longo destas;
п‚·пЂ Colocar placas e cavaletes de aviso a fim de evitar acidentes com veГ­culos;
п‚·пЂ Efetuar a estocagem de material e de ferramentas nos depГіsitos de tal
maneira que permita a perfeita circulaГ§ГЈo no almoxarifado, sem se
contundir. Deve-se evitar ferramentas sobrando das prateleiras e quando
isso for impossГ­vel, deve-se adotar uma precauГ§ГЈo mГ­nima de seguranГ§a
atravГ©s de placas, bandeiras ou qualquer outro sinal indicativo;
п‚·пЂ Estabelecimento de sinalizaГ§ГЈo de trГўnsito nas ГЎreas de aproximaГ§ГЈo das
obras, nas vias de acesso e nos pontos de intersecГ§ГЈo com outras vias.
A empreiteira deve manter os operГЎrios sempre vacinados contra doenГ§as
infecciosas, tais como tГ©tano e febre tifГіide. E alertГЎ-los a efetuarem, apГіs o serviГ§o,
a higiene pessoal com ГЎgua e sabГЈo em abundГўncia, como forma de combater as
dermatoses. Deve, tambГ©m, efetuar um levantamento prГ©vio das condiГ§Гµes da infraestrutura local do setor saГєde, de modo a agilizar o atendimento mГ©dico dos
operГЎrios, no caso de ocorrerem acidentes. Deve, ainda, promover treinamentos
sobre o uso e o manuseio de explosivos, alГ©m de adotar os procedimentos
preconizados pelo MinistГ©rio do ExГ©rcito para armazenamento e manipulaГ§ГЈo
desses materiais. AlГ©m disso, por ocasiГЈo da detonaГ§ГЈo de explosivos devem ser
respeitados os horГЎrios de silГЄncio, avisar a populaГ§ГЈo atravГ©s do uso de sirenes e
bandeirolas, interditar estradas e estabelecer um perГ­metro de seguranГ§a mГ­nimo
entre o local dos desmontes e pontos vulnerГЎveis.
A empreiteira deverГЎ promover instruГ§ГЈo especial aos operГЎrios e engenheiros
sobre o programa de EducaГ§ГЈo Ambiental e SanitГЎria do Setor. SerГЎ dada ГЄnfase no
controle de desmatamentos de ГЎreas com vegetaГ§ГЈo nativa, proteГ§ГЈo dos cursos
d’água, controle de incêndios (principalmente próximo ao Parque Nacional) e
correГ§ГЈo dos processos erosivos.
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Cada empreiteiro deverГЎ ter uma brigada de incГЄndio em prontidГЈo nas Г©pocas mais
secas do ano. As construtoras poderГЈo pedir auxГ­lio ao Corpo de Bombeiros, ao
NГєcleo de EducaГ§ГЈo Ambiental e brigada de incГЄndio do Parque Nacional.
8.3. AquisiГ§ГЈo e Emprego de Materiais e Equipamentos
Para esta aГ§ГЈo sГЈo propostas medidas de carГЎter preventivo e corretivo sendo de
responsabilidade da empresa executora da obra.
п‚·пЂ Procurar adquirir substГўncia minerais (pedras, areias e argilas) de
mineradores que possuam ГЎreas legalizadas quanto aos aspectos minerГЎrio e
ambiental, e que desenvolvam planos de controle ambiental em seus
empreendimentos, evitando adquirir materiais pГ©treos provenientes de lavras
clandestinas.
п‚·пЂ Utilizar sempre que possГ­vel material de construГ§ГЈo civil procedente do
Distrito Federal, assegurando o retorno econГґmico para a regiГЈo.
п‚·пЂ Recuperar as superfГ­cies degradadas, durante a mobilizaГ§ГЈo de
equipamentos pesados para a ГЎrea de influГЄncia direta do projeto.
Considerando-se que alguns equipamentos provocam instabilizaГ§ГЈo das
superfГ­cies das vias pГєblicas, principalmente daquelas que se encontram em
leito natural, deve-se fazer investigaГ§Гµes para identificar a ocorrГЄncia de
processos de degradaГ§ГЈo visando a tomada de decisГµes em tempo hГЎbil.
п‚·пЂ As ГЎreas de emprГ©stimo a serem porventura exploradas para a construГ§ГЈo de
unidades do sistema devem ser feitas de forma gradativa, Г medida que se
necessitar do material. Com isso evitam-se desmatamentos, com a
conseqГјente exposiГ§ГЈo do solo a processos erosivos, de extensas ГЎreas Г s
vezes desnecessГЎrias;
п‚·пЂ Fazer o controle de erosГЈo e assoreamento, nas vias de acesso em leito
natural utilizadas durante a aГ§ГЈo;
п‚·пЂ Utilizar materiais com conteГєdo reciclado em todas as ruas, estacionamento,
calГ§adas, e guias (estacionamentos subterrГўneos estГЈo isentos deste
requisito). Conforme detalhamento descrito no Manual de sustentabilidade.
Estas atividades comporГЈo o processo de certificaГ§ГЈo de sustentabilidade a que o
Noroeste pretende obter.
8.4. SinalizaГ§ГЈo de Vias PГєblicas e Desvios de TrГЎfego
A fase de implantaГ§ГЈo das obras de sistemas de saneamento, sobretudo da rede de
distribuiГ§ГЈo e da rede coletora, requer a abertura de valas nas calГ§adas e ao longo
das ruas, provocando a interrupção total ou parcial do trânsito de veículos – nas
ГЎreas urbanizadas no entorno do empreendimento. Visando causar, o mГ­nimo
possГ­vel de inconvenientes Г populaГ§ГЈo local, inclusive Г s atividades comerciais e
de serviГ§os, recomenda-se a implementaГ§ГЈo de sinalizaГ§ГЈo adequada e de desvios
temporГЎrios de trГЎfego. A presente medida deverГЎ ser efetivada pela empreiteira,
sempre levando em conta as orientações do DETRAN – Departamento de Trânsito.
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п‚·пЂ A sinalizaГ§ГЈo deve advertir o usuГЎrio da via pГєblica quanto a existГЄncia da
obra, delimitar seu contorno, bem como ordenar o trГЎfego de veГ­culos e
pedestres.
п‚·пЂ A sinalizaГ§ГЈo deverГЎ compreender dois grupos de sinais, quais sejam:
sinalizaГ§ГЈo anterior Г obra e sinalizaГ§ГЈo no local da obra.
п‚·пЂ A sinalizaГ§ГЈo anterior Г obra deverГЎ advertir aos usuГЎrios da via sobre a
existГЄncia das obras, desvios de trГЎfego e ainda canalizar o fluxo de veГ­culos
e pedestres de forma ordenada.
п‚·пЂ A sinalizaГ§ГЈo no local da obra deverГЎ caracterizar a obra e isolГЎ-la com
seguranГ§a do trГЎfego de veГ­culos e pedestres. Para tanto deverГЈo ser
utilizados tapumes para o fechamento total da obra, barreiras para o
fechamento parcial da obra, grades de proteГ§ГЈo, e sinalizaГ§ГЈo para
orientaГ§ГЈo e proteГ§ГЈo dos pedestres.
п‚·пЂ SinalizaГ§ГЈo complementar deverГЎ ser colocada, visando auxiliar o conjunto de
sinais convencionais, destacando-se placas de desvio de trГЎfego, placas de
fechamento de vias, indicaГ§ГЈo de obras nas vias transversais, atenГ§ГЈo Г mГЈo
dupla, devendo todas estas placas indicar a distГўncia em metros atГ© a obra.
п‚·пЂ Colocar dispositivos, sempre boas condiГ§Гµes de uso, em pontos estratГ©gicos
de grande visibilidade destinados a proteger operГЎrios, transeuntes e veГ­culos
durante a execuГ§ГЈo das obras.
п‚·пЂ Ao final das implantaГ§Гµes de trechos da obra ou da obra total, todos os
dispositivos de sinalizaГ§ГЈo utilizados deverГЈo ser recolhidos do local.
8.5. Limpeza da ГЃrea
A aГ§ГЈo de limpeza do terreno Г© de curta duraГ§ГЈo, sendo as medidas mitigadoras de
carГЎter preventivo, cuja duraГ§ГЈo Г© equivalente a execuГ§ГЈo da referida aГ§ГЈo. A
adoГ§ГЈo das medidas deverГЎ ficar a cargo da empresa executora da obra.
п‚·пЂ Realizar esta operaГ§ГЈo somente quando forem ser iniciadas as obras de
construГ§ГЈo civil, uma vez que o terreno se constitui de materiais arenosos,
susceptГ­veis a erosГЈo.
п‚·пЂ A limpeza do terreno deverГЎ ser executada somente dentro da ГЎrea do
projeto.
п‚·пЂ As reservas que constituem ГЎreas de interesse ambiental, locadas no entorno
da ГЎrea do empreendimento devem ter seus componentes biГіticos e abiГіticos
preservados.
п‚·пЂ Sempre que possГ­vel conservar a cobertura vegetal de mГ©dio a grande porte
que ocorre nas margens das vias pГєblicas.
п‚·пЂ Durante os trabalhos evitar acidentes que possam comprometer a cobertura
vegetal das ГЎreas de entorno, como incГЄndios, derramamento de Гіleos e
disposiГ§ГЈo de materiais incompatГ­veis (entulhos de construГ§ГЈo).
п‚·пЂ Com relaГ§ГЈo a incГЄndios, o responsГЎvel pela obra deverГЎ manter os operГЎrios
preparados para o combate a incГЄndios, no sentido de evitar perdas da
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cobertura vegetal da ГЎrea de entorno (quando prГіxima a reservas).
п‚·пЂ Г‰ recomendГЎvel, sempre que possГ­vel, a execuГ§ГЈo desta aГ§ГЈo de limpeza da
ГЎrea, de forma manual, entretanto, se for realizada de forma mecanizada,
deverГЎ ser feita previamente manutenГ§ГЈo e regulagem dos equipamentos,
visando evitar emissГЈo abusiva de ruГ­dos e gases, bem como o
derramamento de Гіleos e graxas.
п‚·пЂ Evitar a incineraГ§ГЈo dos restos vegetais.
п‚·пЂ Os trabalhadores envolvidos com a operaГ§ГЈo deverГЈo utilizar equipamentos
de proteГ§ГЈo individual compatГ­veis com os trabalhos a serem executados.
8.6. EscavaГ§Гµes e MovimentaГ§ГЈo de Terra
п‚·пЂ Dispor ordenadamente as pilhas dos materiais escavados nas valas e
reutilizar ao mГЎximo o material escavado como reaterro.
п‚·пЂ Fazer o lanГ§amento das ГЎguas escoadas das valas pelo sistema de
rebaixamento do lenГ§ol, atravГ©s de tubulaГ§Гµes atГ© a caixa coletora de
drenagem pluvial mais prГіxima, nГЈo deixando escoar ГЎgua pela via pГєblica.
п‚·пЂ Quando da utilizaГ§ГЈo de materiais carreГЎveis pelos ventos ou ГЎguas pluviais
(se a obra ocorrer durante o perГ­odo chuvoso), deve-se sempre que
possГ­vel fazer a umectaГ§ГЈo do material ou preparar as misturas em
ambientes fechados.
п‚·пЂ NГЈo armazenar tubulaГ§Гµes no local da obra, devendo as mesmas somente
ser deslocadas para o local, quando de sua utilizaГ§ГЈo efetiva e tamponar
cada extremidade de trecho de tubulaГ§ГЈo instalado, para evitar a entrada de
materiais ao interior dos tubos.
п‚·пЂ Nos locais onde ocorrerГЈo escavaГ§Гµes e movimentaГ§Гµes de terra, a
populaГ§ГЈo deverГЎ ser informada antecipadamente, o que poderГЎ ser feito
atravГ©s de placas colocadas no local, informando sobre o inГ­cio e a
conclusГЈo da aГ§ГЈo.
п‚·пЂ Os equipamentos utilizados durante a aГ§ГЈo deverГЈo ser regulados
freqГјentemente para evitar a emissГЈo abusiva de ruГ­dos e poeiras.
п‚·пЂ Os trabalhos que possam gerar ruГ­dos devem ser executados em perГ­odo
diurno, devendo-se evitar domingos e feriados, como forma de minimizar os
incГґmodos Г populaГ§ГЈo.
п‚·пЂ Os materiais terrosos extraГ­dos das escavaГ§Гµes deverГЈo ficar expostos nas
adjacГЄncias do local escavado, entretanto, atenГ§ГЈo especial deverГЎ ser
dada quanto a disposiГ§ГЈo deste material no sentido de facilitar a
operacionalizaГ§ГЈo da obra, bem como de obstruir o mГ­nimo possГ­vel as vias
pГєblicas, visando facilitar a movimentaГ§ГЈo de moradores locais.
п‚·пЂ Todo o material resultante das escavaГ§Гµes deverГЎ ser mantido na ГЎrea, para
manejo apГіs a locaГ§ГЈo das tubulaГ§Гµes, contudo, apГіs regularizar
topograficamente dos locais escavados, o excedente deverГЎ ser
transportado para ГЎreas de aterro.
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п‚·пЂ Sempre que os terrenos a serem escavados se mostrarem instГЎveis, deverГЎ
ser feita a proteГ§ГЈo do local com a colocaГ§ГЈo de escoras.
п‚·пЂ As ГЎreas em atividade deverГЈo ser vigiadas no perГ­odo noturno e nas horas
de descanso com o objetivo de evitar acidentes com estranhos,
principalmente crianГ§as.
п‚·пЂ Os serviГ§os de escavaГ§ГЈo deverГЈo ser acompanhados e orientados por
nivelamento topogrГЎfico, o que deverГЎ prevenir a retirada de material alГ©m
do necessГЎrio.
п‚·пЂ A ГЎrea de bota-fora deverГЎ ser autorizada pelo municГ­pio, ressalvando-se o
uso de ГЎreas jГЎ utilizadas anteriormente para recebimento desses rejeitos.
8.7. Montagem das TubulaГ§Гµes
п‚·пЂ A disposiГ§ГЈo dos canos e manilhas nos setores que serГЈo trabalhados deverГЎ
ser feita em perГ­odo imediatamente precedente a montagem da tubulaГ§ГЈo,
pois a exposiГ§ГЈo destes materiais por muito tempo na ГЎrea poderГЎ causar
depreciaГ§ГЈo do prГіprio material, bem como poluiГ§ГЈo visual ou ainda
acidentes com pessoas.
п‚·пЂ Durante a aГ§ГЈo os trabalhadores deverГЈo utilizar equipamentos de proteГ§ГЈo
individual, o que deverГЎ mitigar os acidentes de trabalho.
п‚·пЂ Tamponar cada extremidade de trecho de tubulaГ§ГЈo instalado, para evitar a
entrada de materiais no interior dos tubos;
п‚·пЂ Esta aГ§ГЈo deverГЎ ter acompanhamento tГ©cnico permanente, posto que, estas
obras ficarГЈo em sub-superfГ­cie, o que dificultarГЎ a correГ§ГЈo de falhas e
reparos no arranjo instalado.
8.8. Canteiro de Obras
A escolha do local para implantaГ§ГЈo do canteiro de obras e dos alojamentos deverГЎ
ser feita considerando alguns aspectos:
п‚·пЂ O local deve ser de fГЎcil acesso, livre de inundaГ§Гµes, ventilado e com
insolaГ§ГЈo adequada;
п‚·пЂ O desmatamento deverГЎ ser mГ­nimo, procurando-se preservar a ГЎrvores de
grande porte;
п‚·пЂ Escolher locais onde nГЈo serГЈo necessГЎrios grandes movimentos de terra
(aplainamento);
п‚·пЂ Na instalaГ§ГЈo da usina de concreto e da central de britagem, se for o caso,
levar em conta a direГ§ГЈo dos ventos dominantes no caso do canteiro de
obras se situar prГіximo a nГєcleos habitacionais;
п‚·пЂ Adotar as normas do ExГ©rcito na localizaГ§ГЈo de paiГіis de armazenamento
de explosivos.
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As edificaГ§Гµes do Canteiro deverГЈo dispor das condiГ§Гµes mГ­nimas de trabalho e
habitaГ§ГЈo, tais como:
п‚·пЂ VentilaГ§ГЈo e temperatura adequadas;
п‚·пЂ Abastecimento de ГЎgua potГЎvel, sendo que devem ser utilizados filtros e a
cloraГ§ГЈo da ГЎgua com hipoclorito;
п‚·пЂ InstalaГ§Гµes sanitГЎrias adequadas, com a destinaГ§ГЈo dos dejetos para
fossas;
п‚·пЂ DestinaГ§ГЈo adequada para lixo (enterramento);
п‚·пЂ Medicamento para primeiros socorros.
ApГіs o tГ©rmino das obras, a ГЎrea ocupada pelo mesmo dever ser alvo de tratamento
paisagГ­stico, atravГ©s da regularizaГ§ГЈo do terreno e do reflorestamento com
gramГ­neas e espГ©cies vegetais nativas.
Na infra-estrutura de esgotamento sanitГЎrio do canteiro de obras, caso nГЈo se
disponha de rede coletora prГіxima, deve ser adotado o uso de fossas sГ©pticas, as
quais devem ser localizadas distantes dos cursos d’água e de poços de
abastecimento de ГЎgua, a fim de se evitar a poluiГ§ГЈo dos mesmos. O efluente lГ­quido
das fossas sГ©pticas, que apesar de ter sido submetido a tratamento primГЎrio
apresenta certo grau de contaminaГ§ГЈo, deve ser destinado a sistemas de infiltraГ§ГЈo
no solo: sumidouros, valas de filtraГ§ГЈo ou infiltraГ§ГЈo, sendo que a soluГ§ГЈo a ser
adotada depende de condiГ§Гµes topogrГЎficas e das caracterГ­sticas de absorГ§ГЈo do
solo no local.
ApГіs a implantaГ§ГЈo de pavimento asfГЎltico nas primeiras vias e com os primeiros
habitantes do setor, os canteiros de obras, das infra-estruturas e das edificaГ§Гµes,
deverГЈo implementar dispositivos lava-rodas, a fim de evitar dispersГЈo de
particulados pelo trГўnsito de caminhГµes (pГі e lama), provocando grandes
transtornos aos moradores.
8.9. ГЃreas de EmprГ©stimo
As obras de emprГ©stimo a serem porventura exploradas para a construГ§ГЈo de
unidades do sistema devem ser feitas de forma gradativa, Г medida que se
necessitar do material. Com isso evitam-se desmatamentos, com a conseqГјente
exposiГ§ГЈo do solo a processos erosivos, de extensas ГЎreas Г s vezes
desnecessГЎrias.
Г‰ preciso normatizar e orientar a utilizaГ§ГЈo e a recuperaГ§ГЈo das ГЎreas de exploraГ§ГЈo
de material de emprГ©stimo e promover a recuperaГ§ГЈo das ГЎreas que se encontram
degradadas ou que forem devastadas pela realizaГ§ГЈo das obras.
Com o intuito de reduzir ao mГ­nimo o carreamento de sedimentos para as ГЎreas
circunvizinhas Г s jazidas, evitando assim turbidez e assoreamento dos cursos
d’água, deve ser implementado um sistema de drenagem, antes da operação das
mesmas, que possibilite a retenГ§ГЈo destes sedimentos dentro da ГЎrea das jazidas.
Todos os sistemas de encostas tais como taludes das frentes de lavras, das
encostas marginais, dos locais de deposiГ§ГЈo de rejeitos e dos cortes de estradas,
devem ser protegidos, desviando-se as ГЎguas por meio de canaletas.
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Devem tambГ©m ser abertas canaletas circundando as ГЎreas a serem mineradas,
evitando com isso que ГЎguas pluviais de ГЎreas vizinhas venham atingir as jazidas,
carregando mais sedimentos.
Em relaГ§ГЈo a ГЎreas mineradas, recomenda-se apГіs o abandono das mesmas,
atravГ©s da regularizaГ§ГЈo da superfГ­cie topogrГЎfica, o espalhamento do solo vegetal
correspondente aos expurgos das jazidas e posterior reflorestamento com
gramГ­neas e plantas nativas. Esse procedimento Г© sugerido como medida de
proteГ§ГЈo ambiental, o que cria condiГ§Гµes bastante favorГЎveis para uma invasГЈo da
vegetaГ§ГЈo circunvizinha nativa, trazida pelos pГЎssaros e animais.
DeverГЎ ser promovida a recuperaГ§ГЈo de ГЎreas que foram devastadas com a
execuГ§ГЈo das obras.
Durante a realizaГ§ГЈo das obras, as ГЎreas desmatadas devem ser temporariamente
cobertas com palhas, folhas, lascas de madeira, ou similares, de forma a protegГЄ-las
contra a erosГЈo do solo.
Sempre que possГ­vel deve-se preservar os caminhos naturais de ГЎgua. Se nГЈo,
devem ser executadas obras corretivas, temporГЎrias ou permanentes, de drenagem
e acumulaГ§ГЈo da ГЎgua, tais como: valetas, canais de escoamento, diques, terraГ§os,
bacias de retenГ§ГЈo, etc. Essas obras objetivam evitar os danos causados pelo
escoamento descontrolado da ГЎgua.
8.10. Estradas de ServiГ§o
As estradas de serviГ§o sГЈo abertas para uso provisГіrio durante as obras, seja para
permitir uma operaГ§ГЈo mais eficiente das mГЎquinas e equipamentos de construГ§ГЈo,
seja para garantir o acesso a ГЎreas de exploraГ§ГЈo de materiais de construГ§ГЈo (ГЎgua,
cascalho, areia, pedra, etc.). Uma vez que sГЈo feitas para uso provisГіrio, Г© usual
implantГЎ-las com o menor dispГЄndio possГ­vel de recursos, economizando-se na
largura da faixa, no movimento da terra, nas obras de transposiГ§ГЈo de talvegues,
etc, o que tambГ©m minimiza a extensГЈo das alteraГ§Гµes no ambiente.
O abandono dos caminhos de serviГ§o, a partir do momento em que se tornam
desnecessГЎrios, causa problemas que chegam a comprometer ou ameaГ§ar atГ©
mesmo a obra que ajudaram a construir. Esses trechos de terra, desprovidos de
cobertura vegetal e com relativa compactaГ§ГЈo, tornam-se caminhos preferenciais
para o escorrimento de ГЎguas superficiais, dando origem a erosГµes e voГ§orocas. As
travessias de talvegues, sempre dimensionadas para cheias de baixos perГ­odos de
retorno, tornam-se impedimentos ao fluxo natural das ГЎguas superficiais. Em
decorrГЄncia, os empoГ§amentos de ГЎgua que ocorrem permitem e favorecem a
proliferaГ§ГЈo de insetos e caramujos, veiculadores e/ou hospedeiros de doenГ§as
como a malГЎria, dengue, esquistossomose, etc.
Para que sejam evitados esses problemas, duas diretrizes bГЎsicas devem ser
seguidas. A primeira refere-se Г localizaГ§ГЈo e dimensГЈo dessas obras de apoio, que
devem ser projetadas com: o traГ§ado evitando interferГЄncias com ГЎreas de interesse
ambiental e a fragmentaГ§ГЈo de habitats naturais; utilizando materiais de construГ§ГЈo
provenientes de jazidas que serГЈo recuperadas ou locadas no interior da ГЎrea de
inundaГ§ГЈo (como as das obras principais); dispositivos de drenagem e de controle
da erosГЈo adequados. A segunda diretriz consiste na recuperaГ§ГЈo das condiГ§Гµes
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originais de todos os trechos de terreno afetados pela construГ§ГЈo de estradas de
serviГ§os, permitindo que as ГЎguas superficiais percorram seus trajetos naturais, sem
impedimentos ou desvios.
No caso dessas estradas de serviГ§o passarem a integrar a rede de estradas vicinais
locais, estas deverГЈo ser tratadas como se fossem parte das obras principais, ou
seja, replanejadas e dotadas de todas as caracterГ­sticas que seriam exigidas
normalmente para a implantaГ§ГЈo e manutenГ§ГЈo de rodovias vicinais.
8.11. Bota-Foras
De modo geral a formaГ§ГЈo ordenada de depГіsitos de estГ©ril deve compreender os
seguintes pontos bГЎsicos: (i) limpeza dos terrenos de fundaГ§ГЈo; (ii) colocaГ§ГЈo de
uma camada de material drenante entre o terreno de fundaГ§ГЈo e a pilha; (iii)
deposiГ§ГЈo do material em camadas com compactaГ§ГЈo pelos prГіprios equipamentos
de transporte ou entГЈo convencionais de compactaГ§ГЈo; (iv) drenagem superficial das
bermas e plataformas; (v) abertura de canais perifГ©ricos para evitar que ГЎguas de
superfГ­cie drenem para o depГіsito; (vi) obedecer a geometria definida por meio de
anГЎlises de estabilidade; (vii) no caso de materiais erodГ­veis, proteger os taludes
com grama ou pelГ­cula de material impermeГЎvel.
A deposiГ§ГЈo dos rejeitos em locais adequados deve ser efetuada em curtos perГ­odos
de tempo, de forma a nГЈo atrapalhar o desenvolvimento dos trabalhos na exploraГ§ГЈo
da jazida.
8.12. Controle de RuГ­do
O ruГ­do e vibraГ§Гµes provenientes da operaГ§ГЈo de mГЎquinas e equipamentos
poderГЈo ser minimizados ao se evitar a instalaГ§ГЈo prГіxima de aglomerados urbanos
e do prГіprio acampamento. Г‰ importante tambГ©m exercer um controle Г emissГЈo de
ruГ­dos por motores mal regulados ou com manutenГ§ГЈo deficiente. Os silenciadores
dos equipamentos deverГЈo receber manutenГ§ГЈo rotineira para permanecer
funcionando a contento. Deve ser evitado o trabalho no horГЎrio noturno (das 22 atГ©
as 7 horas).
8.13. PГЎtio de Equipamentos
DeverГЈo ser estabelecidos critГ©rios de filtraГ§ГЈo e recuperaГ§ГЈo de Гіleos e graxas de
forma que os refugos ou perdas de equipamentos nГЈo escoem, poluindo o solo e
sendo levados, principalmente na época de chuva aos cursos d’água.
8.14. Manejo de ResГ­duos SГіlidos
No transporte de entulho e lixo, para evitar a perda do material transportado deve
ser evitado o excesso de carregamento dos veГ­culos, alГ©m de ser mantida uma
fiscalizaГ§ГЈo dos cuidados necessГЎrios no transporte, como em relaГ§ГЈo Г cobertura
das caГ§ambas ou carrocerias dos caminhГµes com lona.
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O trГЎfego de caminhГµes provoca a geraГ§ГЈo de poeira e ruГ­dos, alГ©m de contribuir
para deterioraГ§ГЈo das vias de acesso. Estes impactos deverГЈo ser minimizados
durante a operacionalizaГ§ГЈo das tarefas de mineraГ§ГЈo e construГ§ГЈo dos sistemas. O
dimensionamento da carga ideal, a reduГ§ГЈo da velocidade de manobra e transporte
de materiais definidos de acordo com as normas tГ©cnicas e respeitadas pelos
motoristas, e ainda associadas Г manutenГ§ГЈo dos caminhГµes e uma sinalizaГ§ГЈo de
trГЎfego adequada, minimizarГЈo estes impactos.
Existem formas de se reaproveitar o entulho como matГ©ria-prima (agregado,
ferragens) para novas construГ§Гµes e reformas. Dependendo de sua qualidade, o
entulho pode ser usado como material de cobertura do aterro sanitГЎrio ou controlado
da prГіpria obra, como base ou sub-base de estradas ou na recuperaГ§ГЈo de ГЎreas
degradadas.
Deve haver um perfeito controle sobre o lixo gerado nos acampamentos de obras,
sob pena de permitir a proliferaГ§ГЈo de vetores indesejГЎveis (ratos, rГ©pteis,
mosquitos, etc.). O lixo dos acampamentos deve ser recolhido separadamente
(orgГўnico/Гєmido e inorgГўnico/seco) para que possam ter destino final diferenciado. O
lixo Гєmido deve ser enterrado em valas, intercalado com camadas de terra
compactadas, sendo que a camada de recobrimento deve ser de no mГ­nimo 60 cm.
O lixo seco (papel, papelГЈo, vidro, plГЎstico, etc) deve ser negociado com terceiros
para a sua posterior reciclagem.
Utilizar materiais com conteГєdo reciclado em todas as ruas, estacionamento,
calГ§adas, e guias (estacionamentos subterrГўneos estГЈo isentos deste requisito),
conforme detalhamento descrito no Manual de Sustentabilidade.
Garantir local e infra-estrutura para armazenamento, separaГ§ГЈo e coleta seletiva de
resГ­duos, conforme detalhado no Manual de Sustentabilidade.
Estas atividades comporГЈo o processo de certificaГ§ГЈo de sustentabilidade que o
Noroeste pretende obter.
8.15. SinalizaГ§ГЈo das ETES, ElevatГіrias de Esgotos e Aterro SanitГЎrio.
A finalidade da presente medida Г© transmitir a populaГ§ГЈo das ГЎreas de entorno
destes equipamentos normas especГ­ficas mediante legendas, com o objetivo de
regulamentar e advertir quanto aos perigos que estas infra-estruturas representam,
para evitar usos indevidos pela populaГ§ГЈo.
Assim, deverГЎ ser adotado o uso de sinais de regulamentaГ§ГЈo com objetivo de
notificar a populaГ§ГЈo acerca das proibiГ§Гµes que incidem sobre as ГЎreas com a
finalidade de advertir a existГЄncia de um perigo eminente e a natureza deste.
Tendo em vista a inexistГЄncia de um manual com normas padrГЈo para sinalizaГ§ГЈo
de ГЎreas com infra-estrutura de saneamento, a exemplo do que ocorre com a
sinalização de trânsito, pode-se adotar alguns padrões vigentes da NR-26 –
SinalizaГ§ГЈo de SeguranГ§a, bem como no Manual de SinalizaГ§ГЈo RodoviГЎria do
DNER. Tais padrГµes versam sobre tipos de cores e dimensionamentos dos sinais,
caracteres tipogrГЎficos e materiais para confecГ§ГЈo de placas e de postes de
sustentaГ§ГЈo, entre outros.
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Quanto Г padronizaГ§ГЈo das cores, todas as placas de regulamentaГ§ГЈo deverГЈo ter
fundo branco, letras pretas e tarja vermelha, enquanto que as placas de advertГЄncia
deverГЈo apresentar fundo amarelo, letras pretas e tarja preta. Todas as placas
deverГЈo ter verso preto.
As legendas a serem postas nas placas previstas variam de acordo com a
classificaГ§ГЈo dos sinais quanto as suas funГ§Гµes de regulamentaГ§ГЈo e advertГЄncia.
8.16. DesmobilizaГ§ГЈo do Canteiro de Obras
Toda a infra-estrutura apresentada para ser utilizada durante a construГ§ГЈo das
unidades dos sistemas deverГЎ ser relocada e removida ao final da obra.
Para esta atividade deverГЈo ser instrumentalizadas as etapas de remoГ§ГЈo de
acampamento de operГЎrios e equipamentos associados com depГіsitos de
combustГ­vel (incluindo a camada de solo contaminada), equipamentos de oficinas e
garagem de caminhГµes e tratores.
Durante e apГіs a duraГ§ГЈo das obras pode ocorrer a degradaГ§ГЈo de uso do solo
causados pela exploraГ§ГЈo de ocorrГЄncias de materiais de construГ§ГЈo, abandono de
ГЎreas utilizadas em instalaГ§Гµes provisГіrias, disposiГ§ГЈo inadequada de bota-fora de
materiais removidos, falta de limpeza das ГЎreas exploradas e/ou utilizadas em
instalaГ§Гµes. Diante disso nГЈo serГЎ permitido o abandono da ГЎrea de acampamento
sem recuperaГ§ГЈo do uso original; bem como o abandono de sobras de materiais de
construГ§ГЈo, de equipamentos ou partes de equipamentos inutilizados. Os resГ­duos
de concreto devem ser acondicionados em locais apropriados, os quais devem
receber tratamento adequado.
O tratamento paisagГ­stico a ser dados Г s ГЎreas dos caminhos de serviГ§os, apГіs a
conclusГЈo das obras, consiste em espalhar o solo vegetal estocado durante a
construГ§ГЈo dos mesmos, regularizar o terreno e reflorestar com gramГ­neas e
espГ©cies nativas.
8.17. Plano de Controle e RecuperaГ§ГЈo das ГЃreas das Jazidas de EmprГ©stimo
8.17.1. Processos de Desmate, Decapeamento, EscavaГ§ГЈo etc.
As atividades de extraГ§ГЈo deverГЈo ser acompanhadas de um plano de controle
ambiental visando a manutenГ§ГЈo da qualidade ambiental da ГЎrea e a compensaГ§ГЈo
e atenuaГ§ГЈo das adversidades geradas. Г‰ importante ainda considerar na
concepГ§ГЈo do plano de controle ambiental para as jazidas de emprГ©stimo, que as
cavas a serem formadas ficarГЈo, em mГ©dia, com 1,5 m de profundidade.
I - Desmatamento das ГЎreas a serem exploradas (limpeza do terreno)
п‚·пЂ A cobertura vegetal deverГЎ ser removida somente na faixa prevista para a
execuГ§ГЈo do decapeamento do estГ©ril e em perГ­odo precedente a esta
operaГ§ГЈo, de forma que logo apГіs o desmatamento ocorra o decapeamento.
A retirada da vegetaГ§ГЈo deverГЎ ocorrer a medida que for havendo
necessidade de se explorar cada jazida;
п‚·пЂ Evitar o desmatamento de todas as jazidas em um mesmo perГ­odo;
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п‚·пЂ Delimitar previamente a ГЎrea a ser desmatada, podendo-se utilizar piquetes
de madeira ou outro tipo de marco que possa servir como elemento de
demarcaГ§ГЈo;
п‚·пЂ Respeitar as ГЎreas de interesse ecolГіgico (ГЃrea de Controle Ambiental e de
PreservaГ§ГЈo Permanente);
п‚·пЂ Evitar a queima da cobertura vegetal, encontrando destino para os troncos
vegetais que forem cortados e estocar quando possГ­vel os restolhos vegetais
juntamente com o solo para utilizaГ§ГЈo na reabilitaГ§ГЈo de setores degradados
fora da bacia hidrГЎulica;
п‚·пЂ Compensar o desmatamento com o plantio de uma cortina de proteГ§ГЈo de
contato Г s margens de acesso principal Г ГЎrea da barragem e promover a
densidade florГ­stica da faixa de preservaГ§ГЈo permanente do aГ§ude.
II - Decapeamento do estГ©ril
п‚·пЂ Orientar os trabalhos de decapagem em funГ§ГЈo da espessura do capeamento
de solo orgГўnico, que servirГЎ para recobrimento das superfГ­cies a serem
recuperadas;
п‚·пЂ Definir previamente a espessura do horizonte considerado como solo fГ©rtil,
quando este existir, e fazer o manejo para as ГЎreas delimitadas para a
estocagem;
п‚·пЂ O solo fГ©rtil removido, quando estocado, deverГЎ ser conservado para uso nos
setores degradados a serem reabilitados, podendo ser utilizado tambГ©m na
cobertura da superfГ­cie final do bota-fora;
п‚·пЂ Nas jazidas de rocha deve-se evitar depositar materiais nos limites exteriores
dos taludes, como tambГ©m o estacionamento de mГЎquinas, sem obedecer a
uma distГўncia mГ­nima no sentido de evitar acidentes.
III - Estocagem do solo
п‚·пЂ Para a estocagem do solo, Г© recomendГЎvel fazer o depГіsito em local plano,
formando pilhas regulares nГЈo superior a 2 metros de altura. No sentido de
prevenir a erosГЈo e o carreamento de partГ­culas mais finas, a base da pilha
poderГЎ ser protegida com troncos vegetais (do desmatamento da prГіpria
ГЎrea) e toda sua superfГ­cie deverГЎ ser recoberta com restolhos vegetais;
п‚·пЂ Procurar nГЈo alterar as caracterГ­sticas do solo removido, evitando a
compactaГ§ГЈo do material. O revolvimento periГіdico do solo irГЎ facilitar o
processo de aeraГ§ГЈo promovendo uma melhor atividade biolГіgica, o que
aumenta a sua fertilidade.
IV - DeposiГ§ГЈo do estГ©ril (Bota-fora)
п‚·пЂ Promover as escavaГ§Гµes das ГЎreas das jazidas de solo como forma de
recuperar a conformaГ§ГЈo do relevo, facilitando os trabalhos de recuperaГ§ГЈo
das ГЎreas degradadas;
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п‚·пЂ A superfГ­cie final das ГЎreas de bota-fora deverГЎ ficar com topografia
suavemente inclinada em direГ§ГЈo a bacia hidrГЎulica;
п‚·пЂ Implantar drenagem na superfГ­cie das ГЎreas de bota-fora;
п‚·пЂ Depositar o material em camadas compactando com o prГіprio equipamento
de transporte devendo-se alternar camadas de rejeito dos materiais terrosos
com camadas de rejeitos do material rochoso;
п‚·пЂ Colocar uma camada de material drenante (rejeito duas pedreiras) na
superfГ­cie de fundaГ§ГЈo para evitar futuros problemas geotГ©cnicos;
п‚·пЂ Compactar a superfГ­cie de forma a atenuar os processos de intemperismo e
erosГЈo.
V - EscavaГ§ГЈo
As escavaГ§Гµes nas jazidas de solo e areia ficarГЈo com uma profundidade mГ©dia de
1,5m. Os materiais serГЈo removidos mecanicamente, com uso de pГЎ carregadeira.
п‚·пЂ Evitar o derramamento de materiais combustГ­veis na ГЎrea da bacia hidrГЎulica;
п‚·пЂ Fazer manutenГ§ГЈo dos equipamentos evitando emissГµes de ruГ­dos, gases e
poeiras;
п‚·пЂ Sinalizar as ГЎreas em operaГ§ГЈo;
п‚·пЂ Cercar as ГЎreas em exploraГ§ГЈo para evitar acidentes com pessoas ou
animais;
п‚·пЂ A ГЎrea da mineraГ§ГЈo deverГЎ permanecer cercada com estacas de madeira e
arame farpado, recomendando-se que para melhor definiГ§ГЈo de limites a
extremidade das estacas seja pintada na cor vermelha ou azul e que sejam
feita manutenГ§ГЈo periГіdica do cercamento;
п‚·пЂ Colocar na ГЎrea da extraГ§ГЈo de material uma placa indicativa informando a
situaГ§ГЈo legal da atividade junto ao ГіrgГЈo de licenciamento ambiental;
п‚·пЂ Durante a operaГ§ГЈo da lavra, os trabalhadores deverГЈo usar equipamentos de
proteГ§ГЈo individual (luvas, botas, capacetes e Гіculos de proteГ§ГЈo);
п‚·пЂ Cabe a empresa executora da obra fazer cumprir as determinaГ§Гµes contidas
no CГіdigo de MineraГ§ГЈo, na ConsolidaГ§ГЈo das Leis Trabalhistas e nos
demais dispositivos vigentes no PaГ­s, no que se refere Г s condiГ§Гµes
insalubres de trabalho dos operГЎrios durante a utilizaГ§ГЈo de equipamentos
pesados;
п‚·пЂ A manutenГ§ГЈo periГіdica dos equipamentos utilizados nesta operaГ§ГЈo deverГЎ
atenuar os gases e ruГ­dos emitidos abusivamente;
п‚·пЂ As ГЎreas e as instalaГ§Гµes de risco potencial, assim como as frentes de lavra
devem permanecer adequadamente protegidas e sinalizadas;
п‚·пЂ Para minimizar a poluiГ§ГЈo do ar e o impacto visual decorrente dos trabalhos
de lavra Г© importante manter a vegetaГ§ГЈo no entorno da ГЎrea de lavra e das
faixas de controle ambiental.
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VI -Transporte do produto
п‚·пЂ Durante o transporte dos materiais atГ© a ГЎrea da obra ou atГ© os depГіsitos de
estocagem de estГ©ril, atenГ§ГЈo especial deverГЎ ser dada as estradas de
acesso contГ­nuo, procurando controlar a velocidade dos veГ­culos;
п‚·пЂ NГЈo ultrapassar a carga mГЎxima permitida por carrada;
п‚·пЂ Recuperar os trechos deteriorados da estrada;
п‚·пЂ Fazer o controle da manutenГ§ГЈo e regulagem periГіdica dos caminhГµes como
forma de evitar emissГµes abusivas de ruГ­dos e gases;
п‚·пЂ Controlar a poeira durante a estiagem atravГ©s da aspersГЈo de ГЎgua ou
umectaГ§ГЈo no acesso dentro da ГЎrea do projeto;
п‚·пЂ Os ventos dissipam parcialmente as poeiras e gases, minimizando estes
impactos;
п‚·пЂ As estradas de acesso dentro da ГЎrea do projeto devem receber sinalizaГ§ГЈo
adequada, compatГ­vel com a sinalizaГ§ГЈo convencional de trГўnsito;
п‚·пЂ Os veГ­culos utilizados para manuseio do estГ©ril e transporte do minГ©rio
deverГЈo ter velocidade controlada e sua manutenГ§ГЈo deverГЎ ser periГіdica.
VIII - Drenagem superficial
п‚·пЂ Os trabalhos de drenagem superficial das ГЎreas a serem exploradas se farГЈo
necessГЎrios somente se a operaГ§ГЈo ocorrer durante o perГ­odo chuvoso, de
forma que, o objetivo principal da drenagem superficial nesse caso serГЎ o de
facilitar os trabalhos de exploraГ§ГЈo, uma vez que as ГЎreas a serem
exploradas ficarГЈo submersas;
п‚·пЂ Nas jazidas de solo, durante o perГ­odo chuvoso, deverГЈo ser abertas valetas
de drenagem no entorno da ГЎrea de exploraГ§ГЈo visando controlar o fluxo
superficial para dentro da escavaГ§ГЈo;
п‚·пЂ Na ГЎrea de exploraГ§ГЈo de solo, o piso deverГЎ ficar com superfГ­cie inclinada
possibilitando a acumulaГ§ГЈo dВґГЎgua e, apenas um setor;
п‚·пЂ Valetas longitudinais devem construГ­das para conduГ§ГЈo das ГЎguas pluviais;
п‚·пЂ As pilhas de bota-fora e de estoque de solo acumulado devem ser protegidas,
tanto em suas bases como na superfГ­cie. Deve colocar na base das pilhas
troncos de madeiras e recobrГ­-las com restolhos vegetais, evitando-se dessa
forma o carregamento e transporte de sedimentos.
8.17.2. RecuperaГ§ГЈo das ГЃreas Degradadas
Para recuperaГ§ГЈo das ГЎreas degradadas recomenda-se a aplicaГ§ГЈo de mГ©todos
fГ­sicos e biolГіgicos, sendo que os mГ©todos fГ­sicos deverГЈo ser executados tГЈo logo
as ГЎreas sejam exploradas, e, os mГ©todos biolГіgicos, deverГЈo ser executados no
inГ­cio do perГ­odo chuvoso.
I - MГ©todos fГ­sicos
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п‚·пЂ RecomposiГ§ГЈo topogrГЎfica das ГЎreas exploradas com a utilizaГ§ГЈo do material
de bota-fora estocado;
п‚·пЂ Modelagem dos terrenos, que deverГЈo ficar com inclinaГ§ГЈo suavizada em
direГ§ГЈo a bacia hidrГЎulica;
п‚·пЂ CompactaГ§ГЈo dos terrenos;
п‚·пЂ Recobrimento com camada superficial de solo orgГўnico, devendo a espessura
da camada ser definida em funГ§ГЈo do volume estocado.
II - MГ©todos biolГіgicos
Os mГ©todos biolГіgicos contam das operaГ§Гµes de revegetaГ§ГЈo das ГЎreas
recuperadas topograficamente, quais sejam:
AquisiГ§ГЈo de mudas de espГ©cies vegetais em estabelecimentos especializados, de
acordo com o projeto paisagГ­stico para o setor e o plano de CompensaГ§ГЈo Florestal.
A encomenda destas mudas deverГЎ ser feita, em perГ­odo de no mГ­nimo 60 dias
antes do plantio, para que o produtor possa preparГЎ-las adequadamente na
quantidade desejada. A quantidade de mudas deve ser calculada em funГ§ГЈo da ГЎrea
superficial a ser reflorestada, considerando-se um espaГ§amento de 6,0 m de
eqГјidistГўncia entre as plantas.
A composiГ§ГЈo de espГ©cies para o reflorestamento deverГЎ incluir espГ©cies pioneiras
(de crescimento rГЎpido), espГ©cies leguminosas e frutГ­feras. Esta consorciaГ§ГЈo
otimizarГЎ o plantio, pois as espГ©cies pioneiras vГЈo produzir sombra para as demais,
as leguminosas possuem a propriedade de fixar o nitrogГЄnio no solo e as espГ©cies
frutГ­feras atrairГЈo a fauna mais rapidamente, principalmente as aves que por sua vez
agilizarГЈo a disseminaГ§ГЈo e o intercГўmbio de sementes entre a mata da regiГЈo e as
ГЎreas em recuperaГ§ГЈo;
As mudas devem ser transportadas para a ГЎrea na idade ideal para o plantio;
O terreno deve ser preparado antecipadamente para receber as mudas. Deve-se
preparar as covas e o adubo para enchimento das covas;
O transplante das mudas deve ser feito de forma cuidadosa para que estas nГЈo
sofram traumatismos;
п‚·пЂ Durante o transporte atГ© a ГЎrea, deve-se evitar a aГ§ГЈo direta do sol e dos
ventos;
п‚·пЂ Colocar tutores nas plantas para evitar a quebra dos galhos;
п‚·пЂ ApГіs o plantio fazer o acompanhamento do crescimento das plantas,
aplicando-se tratos culturais como eliminaГ§ГЈo de ervas daninhas, combate a
formigas e etc.
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9. Licença de Instalação nº 008/2008 – IBAMA/DF
LICENÇA DE INSTALAÇÃO Nº 008/2008
REGISTRO NO IBAMA: Processo nВє 02008.001336/2006-49
Validade: 21/08/2014
CONDIÇÕES DE VALIDADE DESTA LICENÇA DE INSTALAÇÃO – LI:
1 – Condições Gerais
1. Esta LicenГ§a deverГЎ ser publicada em conformidade com a ResoluГ§ГЈo CONAMA nВє 006,
de 24/01/198, sendo que cГіpia das publicaГ§Гµes deverГЎ ser encaminhada ao IBAMA.
2. O IBAMA, mediante decisГЈo motivada, poderГЎ modificar as condicionantes e as medidas
de controle e adequaГ§ГЈo, suspender ou cancelar esta LicenГ§a, caso ocorra:
п‚·пЂ ViolaГ§ГЈo ou inadequaГ§ГЈo de quaisquer condicionantes ou normas legais;
п‚·пЂ OmissГЈo ou falsa descriГ§ГЈo de informaГ§Гµes relevantes que subsidiaram a expediГ§ГЈo da
LicenГ§a;
п‚·пЂ Graves riscos ambientais e de saГєde.
3. Qualquer alteraГ§ГЈo das especificaГ§Гµes do projeto deverГЎ ser precedida de anuГЄncia da
SuperintendГЄncia do IBAMA-DF.
4. O empreendedor deverГЎ requerer a renovaГ§ГЈo desta LicenГ§a num prazo mГ­nimo de 120
(cento e vinte) dias antes do tГ©rmino da sua validade.
2 – Condições Específicas
Nome do Licenciado: Companhia Imobiliária de Brasília – TERRACAP.
LocalizaГ§ГЈo do Empreendimento: Poligonal situada na RegiГЈo Administrativa do Plano
Piloto – RA I, delimitada ao norte pelo Ribeirão Bananal, a oeste pela Estrada Parque
Indústria e Abastecimento – EPIA, ao sul pelos Setores Militar Urbano – SMU e de
Recreação Pública Norte – SRPN e a leste pelos Setores de Grandes Áreas Norte – SGAN
e Terminal Norte – STN.
Atividade Licenciada: ГЃrea de ExpansГЈo Urbana Noroeste.
Validade da LicenГ§a de InstalaГ§ГЈo: 06 (seis) anos - atГ© 21/08/2014;
1. Esta LicenГ§a de InstalaГ§ГЈo autoriza a implantaГ§ГЈo do empreendimento e suas infraestruturas (ГЎgua, esgoto, drenagem, rede elГ©trica, subestaГ§Гµes, urbanismo, pavimentaГ§ГЈo e
telefonia) do ponto de vista ambiental, apГіs a elaboraГ§ГЈo e aprovaГ§ГЈo do Plano de GestГЈo
Ambiental de Implantação – PGAI, não substituindo outros diplomas e alvarás exigidos em
legislaГ§ГЈo.
2. Apresentar, em 60 (sessenta) dias, os dados complementares de volumetria da
vegetaГ§ГЈo a ser suprimida durante a fase de implantaГ§ГЈo das infra-estruturas autorizadas
por esta LicenГ§a de InstalaГ§ГЈo e dos lotes a serem implantados posteriormente, devendo
constar os dados de variГўncia, desvio padrГЈo, erro padrГЈo e intervalo de confianГ§a, a fim de
se emitir a competente Autorização de Supressão de Vegetação Nativa – ASV.
3. Encaminhar ao IBAMA o PGAI, no prazo de 90 (noventa) dias, obrigando-se a somente
dar inГ­cio Г s obras de instalaГ§ГЈo do SHNW apГіs a sua aprovaГ§ГЈo.
4. Encaminhar ao IBAMA o Cronograma FГ­sico para implantaГ§ГЈo do empreendimento, com
o custo total das obras, no prazo de 90 (noventa) dias, obrigando-se a somente dar inГ­cio Г s
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obras de instalaГ§ГЈo do SHNW apГіs a sua apresentaГ§ГЈo e o cumprimento da condicionante
especГ­fica nВє 01.
5. Disponibilizar ГЎrea, no prazo de 30 (trinta) dias, para a criaГ§ГЈo da ARIE Cruls, a ser
efetivada em atГ© 60 (sessenta) dias, localizada entre o projeto do Setor a ser implantado e a
Estada Parque Indústria e Abastecimento – EPIA, excetuando-se as áreas ocupadas pelos
lotes do Hospital de Apoio, da Polícia Militar do DF e da Companhia Energética de Brasília –
CEB, bem como as ГЎreas destinadas Г relocaГ§ГЈo dos 03 (trГЄs) lotes privados que interferem
com o citado projeto. Apresentar ao IBAMA, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, o
registro em cartГіrio da poligonal da ARIE Cruls e a sua transferГЄncia ao IBRAM, assim
como as publicaГ§Гµes do ato normativo de criaГ§ГЈo da unidade. Disponibilizar recursos para a
elaboraГ§ГЈo do Plano de Manejo, assim como para a recuperaГ§ГЈo ambiental da ГЎrea, no
prazo de 120 (cento e vinte) dias, e contratar a sua elaboraГ§ГЈo, por intermГ©dio do GDF e da
SEDUMA, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias.
6. Criar e regularizar, no prazo de 90 (noventa) dias, os lotes para relocaГ§ГЈo dos terrenos
de propriedade da FederaГ§ГЈo EspГ­rita Brasileira, da L.K. Engenharia de ConstruГ§Гµes Ltda. e
da Sociedade Casas de Repouso de BrasГ­lia, na ГЎrea compreendida entre o projeto do
Setor, o Hospital de Apoio e a Estrada Parque Armazenagem e Abastecimento – EPAA,
garantindo a reconstruГ§ГЈo ou indenizaГ§ГЈo das benfeitorias atualmente existentes nos lotes.
7. Demarcar uma ГЎrea de 12ha (doze hectares) inserida na poligonal da ARIE Cruls, a ser
criada, e relocar a comunidade indГ­gena cuja localizaГ§ГЈo atual interfere com o SHNW,
arcando com os custos referentes Г implantaГ§ГЈo da infra-estrutura bГЎsica de ГЎgua, luz,
drenagem pluvial e esgoto, bem como construir as residГЄncias em acordo com as famГ­lias
indГ­genas que atualmente ocupam a ГЎrea, ou acordar outra soluГ§ГЈo com a citada
comunidade.
8. NГЈo alienar os lotes localizados na ГЎrea atualmente ocupada pela comunidade indГ­gena
atГ© a sua total remoГ§ГЈo.
9. Providenciar a oitiva ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade –
ICMBio e ao Conselho de Meio Ambiente do DF – CONAM, antes do início das obras.
10. Apresentar, no prazo de 90 (sessenta) dias, documento que comprove a recuperaГ§ГЈo
dos terrenos degradados na jazida do Canil.
11. Apresentar, no projeto do sistema de drenagem, em prazo de 120 (cento e vinte) dias, o
volume de ГЎgua a ser utilizado para a manutenГ§ГЈo do nГ­vel das lagoas, a outorga expedida
pela ADASA ou requerimento de solicitaГ§ГЈo Г quela AgГЄncia e a justificativa de que essa Г© a
alternativa mais viГЎvel; a interferГЄncia que a impermeabilizaГ§ГЈo do fundo das lagoas pode
exercer sobre o lenГ§ol freГЎtico da regiГЈo; e a soluГ§ГЈo a ser equacionada junto Г CAESB
para a destinaГ§ГЈo correta da ГЎgua da lavagem dos filtros do reservatГіrio R-01, obrigando-se
a somente dar inГ­cio Г s obras de instalaГ§ГЈo do SHNW apГіs a sua apresentaГ§ГЈo.
12. Apresentar informaГ§Гµes detalhadas, no prazo de 90 (noventa) dias, acerca das
estruturas de dissipaГ§ГЈo de energia no ponto de lanГ§amento da drenagem pluvial no Lago
ParanoГЎ.
13. Informar a capacidade da EstaГ§ГЈo de Tratamento de Esgotos Norte, no prazo de 90
(noventa) dias.
14. Apresentar ao IBAMA, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, o registro em cartГіrio da
poligonal do Parque EcolГіgico Burle Marx e a sua transferГЄncia ao IBRAM. Instalar cerca de
alambrado em todo o perГ­metro do parque e guaritas em cada entrada, e construir aceiros
para prevenГ§ГЈo e combate a incГЄndios florestais. Disponibilizar recursos para a elaboraГ§ГЈo
do Plano de Manejo, assim como para a recuperaГ§ГЈo ambiental do parque, no prazo de 120
(cento e vinte) dias, e contratar a sua elaboraГ§ГЈo, por intermГ©dio do GDF e da SEDUMA, no
prazo de 180 (cento e oitenta) dias. Apresentar, no Plano de Manejo do Parque Burle Marx,
todos os dispositivos que compГµem as lagoas de amortecimento a serem instaladas no
interior da unidade.
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15. Criar a ARIE do Bananal na encosta do ribeirГЈo Bananal no prazo de 60 (sessenta) dias.
Apresentar ao IBAMA, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, o registro em cartГіrio da
poligonal da ARIE do Bananal e a sua transferГЄncia ao IBRAM, assim como as publicaГ§Гµes
do ato normativo de criaГ§ГЈo da unidade. Disponibilizar recursos para a elaboraГ§ГЈo do Plano
de Manejo, assim como para a recuperaГ§ГЈo ambiental da ГЎrea, no prazo de 120 (cento e
vinte) dias, e contratar a sua elaboraГ§ГЈo, por intermГ©dio do GDF e da SEDUMA, no prazo de
180 (cento e oitenta) dias.
16. Promover a limpeza de todo o setor e do Parque Burle Marx, com a retirada dos
entulhos e promover a destinaГ§ГЈo adequada, antes do inГ­cio das obras.
17. Implantar a infra-estrutura urbana, inclusive o sistema de drenagem, antes da construГ§ГЈo
das projeГ§Гµes residenciais e da ocupaГ§ГЈo do setor. Implantar as edificaГ§Гµes somente apГіs
a elaboraГ§ГЈo de relatГіrios de laudos de sondagem que diagnostiquem a nГЈo existГЄncia de
riscos Г seguranГ§a e Г saГєde humana, relativo Г presenГ§a de matГ©ria orgГўnica em
decomposiГ§ГЈo possivelmente existente no subsolo. Nesse caso, deverГЎ ser obedecido o Art.
3В°, inciso II, da Lei nВє 6.766, de 19/12/1979.
18. Desativar e lacrar as fossas, poГ§os e cacimbas imediatamente apГіs a implantaГ§ГЈo da
infra-estrutura de abastecimento de ГЎgua e esgotamento sanitГЎrio.
19. Adotar os edifГ­cios de sistemas de reutilizaГ§ГЈo de ГЎgua, bem como de tecnologias que
visem a um melhor aproveitamento energГ©tico (aquecedores solares, arquitetura que
favoreГ§a menor gasto energГ©tico, lГўmpadas compactas, sistemas de ar-condicionado).
20. As projeГ§Гµes a serem construГ­das nos lotes individuais deverГЈo respeitar os limites
estabelecidos no projeto urbanГ­stico aprovado pela SEDUMA e IPHAN, bem como as
diretrizes da ГЎrea tombada de BrasГ­lia.
21. NГЈo deverГЈo ser utilizados revestimentos espelhados nas projeГ§Гµes localizadas nas
ГЎreas lindeiras Г s Unidades de ConservaГ§ГЈo.
22. Utilizar pavimentaГ§ГЈo permeГЎvel em todas as ГЎreas abertas destinadas a
estacionamentos, pГєblicos e privados, conforme o Art. 1Вє da Lei nВє 3.835, de 04/04/2006.
23. Responsabilizar-se pela recuperaГ§ГЈo e preservaГ§ГЈo dos locais onde existam
afloramentos do lenГ§ol freГЎtico, conforme legislaГ§ГЈo vigente.
24. Aproveitar, ao mГЎximo, a vegetaГ§ГЈo remanescente de Cerrado nas ГЎreas verdes futuras.
Promover o projeto paisagГ­stico utilizando-se espГ©cies de porte arbГіreo e arbustivo de
essГЄncia nativa, mantendo ГЎreas permeГЎveis dentro das delimitaГ§Гµes dos lotes.
25. Efetuar a remoГ§ГЈo ou uso controlado dos restos vegetais da operaГ§ГЈo de supressГЈo de
vegetaГ§ГЈo e acumular o solo fГ©rtil raspado (camada superficial que contГ©m matГ©ria
orgГўnica, nutrientes minerais e microorganismos) em local nГЈo sujeito a erosГЈo,
reespalhando-o apГіs a desmobilizaГ§ГЈo do canteiro ou dispondo-o para aproveitamento da
matГ©ria orgГўnica.
26. Tomar cuidados na recuperaГ§ГЈo das ГЎreas degradadas com ГЎrvores e forrageiras
exГіticas, que possam atuar como invasoras nas Unidades de ConservaГ§ГЈo prГіximas ao
setor.
27. Fiscalizar a ГЎrea de influГЄncia direta das obras, evitando desmatamentos
desnecessГЎrios e surgimento de processos erosivos, bem como queimadas e caГ§a
predatória. Adotar as medidas necessárias para proteger os cursos d’água de possíveis
danos ambientais causados pela movimentaГ§ГЈo de terra.
28. Fica proibida a localização do canteiro de obras próximo a nascentes e cursos d’água e
o desmatamento de vegetaГ§ГЈo existente Г s margens dos corpos hГ­dricos locais,
respeitando-se as Áreas de Preservação Permanente – APP e a legislação específica, sob
pena das sanГ§Гµes previstas na lei.
29. Elaborar Programa de Monitoramento da qualidade das ГЎguas subterrГўneas e do
RibeirГЈo Bananal. Inspecionar o sistema de drenagem pluvial, com o intuito de detectar e
prevenir a ocorrГЄncia de assoreamento e poluiГ§ГЈo do Lago ParanoГЎ e do RibeirГЈo Bananal.
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30. Solicitar a indicaГ§ГЈo de servidores da carreira de fiscalizaГ§ГЈo e atividades urbanas do
GDF para operaГ§Гµes conjuntas de fiscalizaГ§ГЈo no entorno do PNB.
31. Durante a instalaГ§ГЈo do empreendimento, colocar em prГЎtica as recomendaГ§Гµes
propostas nos estudos ambientais constantes dos autos, inclusive seus anexos,
principalmente as medidas mitigadoras.
32. Promover a divulgaГ§ГЈo do empreendimento nos meios de comunicaГ§ГЈo com
esclarecimentos Г populaГ§ГЈo sobre o projeto e os eventuais transtornos causados durante a
sua implantaГ§ГЈo.
33. Realizar aГ§ГЈo de educaГ§ГЈo ambiental com os operГЎrios e funcionГЎrios que serГЈo
alocados, visando minimizar os efeitos negativos detectados. Nas ГЎreas de apoio como
cantina e alojamentos, providenciar as instalaГ§Гµes provisГіrias de sistemas de esgotamento
sanitГЎrio, evitando o lanГ§amento dos efluentes diretamente na rede de drenagem superficial.
34. Implantar coleta seletiva de lixo, acondicionar os resГ­duos produzidos em recipientes
prГіprios, de modo a evitar a atraГ§ГЈo e proliferaГ§ГЈo de espГ©cies exГіticas nocivas ao homem,
e encaminhar ao aterro sanitГЎrio. Impedir a deposiГ§ГЈo de lixo e entulho Г s margens do
empreendimento e, quando ocorrer, providenciar a retirada imediata. Tomar medidas de
seguranГ§a contra derramamento de Гіleo combustГ­vel e lubrificante, de modo a nГЈo poluir o
lenГ§ol freГЎtico.
35. Implantar adequada sinalizaГ§ГЈo horizontal e vertical. Utilizar sinalizaГ§ГЈo de trГўnsito,
conforme as normas do DNIT, bem como o controle de velocidade dos caminhГµes. Executar
permanente aspersГЈo de ГЎgua nos trechos passГ­veis de acumulaГ§ГЈo de poeira, visando Г prevenГ§ГЈo de acidentes e reduГ§ГЈo da poluiГ§ГЈo do ar em ГЎreas lindeiras. Responsabilizar-se
pela fiscalizaГ§ГЈo e controle da poluiГ§ГЈo atmosfГ©rica por material particulado e da geraГ§ГЈo de
ruГ­dos inerentes Г s operaГ§Гµes de implantaГ§ГЈo, descargas e trГЎfego de veГ­culos, de acordo
com as ResoluГ§Гµes CONAMA nВє 003/1990 e 005/1989.
36. Utilizar materiais granulares (areia e pГ©treos) somente de jazidas ou pedreiras
licenciadas pelos Г“rgГЈos Ambientais. No transporte de cascalho atГ© a obra, evitar o excesso
de carregamento dos caminhГµes e cobrir o material com lonas para evitar o pГі e a queda de
fragmentos na pista. No transporte de materiais asfГЎlticos, obedecer Г s normas existentes
para o transporte de cargas perigosas – Decreto nº 96.044, de 18/05/1988, e Portaria nº
291, de 31/05/1988.
37. Realizar a recuperaГ§ГЈo das ГЎreas degradadas simultaneamente ao tГ©rmino das vГЎrias
etapas. Demolir as obras provisГіrias, desimpedindo o escoamento nos talvegues e evitando
a formaГ§ГЈo de caminhos preferenciais para a ГЎgua.
38. ApГіs a conclusГЈo das obras, executar a limpeza total do canteiro/pГЎtio, particularmente,
das ГЎreas usadas para estoque de agregados e de asfalto, e recolher os tanques de
materiais betuminosos, tambores e outros materiais inservГ­veis e dispГґ-los em locais
aprovados pelos Г“rgГЈos Ambientais.
39. Plantar como compensaГ§ГЈo florestal, nos moldes do Decreto Distrital nВє 14.783/1993 e
das justificativas expostas no Parecer Técnico nº 036/2008 – NLA/DITEC/IBAMA-DF,
612.090 indivГ­duos arbГіreos de essГЄncias nativas do Cerrado, em local a ser definido pela
TERRACAP e aprovado por esta SuperintendГЄncia.
40. Compensar, conforme preconiza o Art. 36 da Lei NВє 9.985/2000 (SNUC), as Unidades de
ConservaГ§ГЈo afetadas com o montante de recursos proporcionais a 2,19% dos custos totais
de implantaГ§ГЈo do empreendimento, conforme definido em anГЎlise do grau de impacto pelo
PNB. Submeter o processo Г CГўmara de CompensaГ§ГЈo Ambiental do IBAMA-ICMBio, para
definir as unidades a serem beneficiadas.
41. Apresentar relatГіrios periГіdicos relativos Г prospecГ§ГЈo arqueolГіgica antes da instalaГ§ГЈo
das frentes de obra, podendo ser consolidado por blocos, bem como ciГЄncia/autorizaГ§ГЈo por
parte do IPHAN.
42. Apresentar relatГіrio semestral de cumprimento das condicionantes.
43. Afixar, Г s expensas do empreendedor, placa em local externo e visГ­vel do
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empreendimento, nos termos da Lei Distrital nВ° 2.530/2000, conforme modelo padronizado
pelo IBAMA.
44. Manter uma cГіpia desta LicenГ§a de InstalaГ§ГЈo no local do empreendimento, com fГЎcil
acesso aos ГіrgГЈos fiscalizadores.
45. SerГЎ permitido o acesso da fiscalizaГ§ГЈo do IBAMA ao empreendimento a qualquer
momento.
46. Providenciar o requerimento de Licença de Operação – LO junto à Superintendência do
IBAMA-DF no prazo de vigГЄncia desta LicenГ§a.
47. O descumprimento de qualquer condicionante aqui elencada implica no cancelamento
automГЎtico da LicenГ§a, alГ©m de outras providГЄncias cabГ­veis.
48. Qualquer alteraГ§ГЈo das especificaГ§Гµes do projeto deverГЎ ser precedida de anuГЄncia do
IBAMA.
49. Outras condicionantes, exigГЄncias ou restriГ§Гµes poderГЈo ser estabelecidas a qualquer
momento.
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10. Manual de Sustentabilidade
10.1. Diretrizes para implantaГ§ГЈo do Setor Habitacional Noroeste
Este documento complementa o PGAI (Plano de gestГЈo de ambiental de
implantaГ§ГЈo) do Setor Habitacional Noroeste com requisitos e informaГ§Гµes, definidas
atravГ©s da anГЎlise de suas premissas de desenvolvimento e projeto confrontado
com critГ©rios de sustentabilidade.
Esta estruturaГ§ГЈo visa garantir que todos os aspectos de sua concepГ§ГЈo levem Г obtenГ§ГЈo de uma certificaГ§ГЈo de empreendimento sustentГЎvel, com baixo nГ­vel de
impacto ambiental e aspectos de conservaГ§ГЈo de energia, ГЎgua e recursos.
As recomendaГ§Гµes constantes deste manual deverГЈo integrar os editais de
contrataГ§ГЈo de obras que integram o PGAI do Setor Habitacional Noroeste e devem
ser entregues a todos os proprietГЎrios dos terrenos e projeГ§Гµes do setor, vencedores
do processo licitatГіrio da TERRACAP, adquirentes ou cessionГЎrios, que serГЈo
responsГЎveis direta ou indiretamente pela concepГ§ГЈo dos empreendimentos e pela
execuГ§ГЈo das obras do setor. Outrossim, esse manual deverГЎ constar dos
processos licitatГіrios das obras de infra-estrutura das empresas concessionГЎrias.
Este Manual objetiva estabelecer as estratГ©gias de sustentabilidade para o Setor
Habitacional Noroeste, seguindo o critГ©rio LEED (Leadership in Energy and
Environmental Design) para bairros (em sua versГЈo piloto), elaborado pelo USGBC
(United States Green Building Council), para posterior obtenГ§ГЈo de certificaГ§ГЈo.
10.1.1. O LEED
O LEED, Leadership in Energy and Environmental Design Г© um critГ©rio voluntГЎrio de
sustentabilidade ambiental de empreendimentos, baseado em consenso, criado pelo
United States Green Building Council (USGBC).
O projeto do Setor Habitacional Noroeste estГЎ enquadrado na categoria de bairros e
o presente Manual foi elaborado com base no critГ©rio LEED-ND (Neighborhood)
versГЈo Piloto.
Para o Noroeste foi traГ§ada uma estratГ©gia para ser obtido o nГ­vel verde (com
possibilidade em aumentar o nГ­vel de certificaГ§ГЈo durante a construГ§ГЈo).
Abaixo seguem instruГ§Гµes dos itens que devem ser seguidos, sem exceГ§ГЈo, para
que futuramente o Setor Habitacional Noroeste possa pleitear a certificaГ§ГЈo LEEDND, quando de sua versГЈo final.
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пѓЁ PrГ©-requisitos de Sustentabilidade jГЎ atendidos pelo projeto urbanГ­stico do Setor
Habitacional Noroeste:
1) O projeto serГЎ desenvolvido em local inserido em comunidade jГЎ desenvolvida e
com transporte pГєblico.
2) O projeto serГЎ implantado em local com rede de ГЎgua e esgoto para reduzir
impactos em zonas rurais e subГєrbios distantes da infra-estrutura da cidade.
3) O projeto serГЎ implantado em local que nГЈo estГЎ inserido em ГЎrea de proteГ§ГЈo
ambiental.
4) O projeto serГЎ implantado em local que nГЈo possue ГЎreas alagadas, rios, lagos e
etc, ou que esteja a pelo menos 30 metros de distГўncia destas ГЎreas, de forma a
conservar a qualidade das ГЎguas e a hidrologia natural do terreno.
5) O projeto serГЎ implantado em local que nГЈo estГЎ inserido em ГЎreas agrГ­colas
6) O projeto serГЎ implantado em local que nГЈo estГЎ inserido em ГЎrea de inundaГ§ГЈo.
7) O projeto garante que as calГ§adas e ruas do bairro tenham livre acesso Г comunidade, para promover a conectividade.
8) O projeto serГЎ implantado com blocos residenciais com densidade de pelo menos
7 unidades por acre (4.046,85 m2), este item atenderГЎ ao prГ©-requisito.
Nota: Os itens acima que jГЎ estГЈo atendendo Г s solicitaГ§Гµes de prГ©-requisito, nГЈo
devem ser alterados em suas especificaГ§Гµes.
9) Garantir durante a construГ§ГЈo do Noroeste um rigoroso controle de erosГЈo e
sedimentaГ§ГЈo, para reduzir os impactos da poluiГ§ГЈo das atividades da construГ§ГЈo.
Para tanto, elaborar e implementar um Plano de ErosГЈo e SedimentaГ§ГЈo, baseado
na norma 2003 EPA Construction General Permit (CGP) ou norma local semelhante,
prevalecendo a mais restritiva. Este plano deve listar boas prГЎticas de
gerenciamento com os seguintes objetivos:
п‚·пЂ Prevenir a perda de solo durante a construГ§ГЈo devido Г aГ§ГЈo da ГЎgua de
chuva e/ou vento, incluindo proteГ§Гµes aos solos superficiais armazenados
para reuso (aterro ou demais movimentos de terra);
п‚·пЂ Prevenir sedimentaГ§ГЈo tanto nos sistemas pГєblicos de coleta de ГЎgua pluvial
quanto nos direcionados diretamente a cГіrregos;
п‚·пЂ Prevenir poluiГ§ГЈo do ar com poeira e particulados importantes.
InformaГ§Гµes sobre CGP: HTTP://cfpub.epa.gov/npdes/stormwater/cgp.cfm.
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10) Garantir a implantaГ§ГЈo de uma malha urbana com densidade de comprimento de
ruas nГЈo menor que 17 km a cada 2,59 Km 2.
11) Disponibilizar transporte pГєblico diГЎrio para localidades externas ao Noroeste, na
Av. W9, de forma a garantir um nГєmero de viagens (ida e volta = 2 viagens) mГ­nimo
de 350, de forma a reduzir a utilizaГ§ГЈo de automГіveis.
12) Garantir ciclovia com pelo menos 5 Km de trajeto, que atenda a pelo menos 50%
dos blocos residenciais e comerciais e implantar bicicletГЎrio com nГєmero de vagas
que corresponda a 15% da capacidade do estacionamento de automГіveis, de forma
a incentivar sistemas de transporte alternativos e reduzir a utilizaГ§ГЈo de automГіveis.
13) Garantir um serviГ§o de transporte com micro-Гґnibus com destino ao centro
comercial do prГіprio empreendimento, com pelo menos cinco viagens diГЎrias nos
horГЎrios de pico de dias Гєteis, de forma a reduzir o consumo de energia e a poluiГ§ГЈo
provocada por veГ­culos e criar um plano para a maior utilizaГ§ГЈo deste transporte de
forma a obter uma reduГ§ГЈo do trГўnsito nos horГЎrios de pico.
14) Garantir gestГЈo dos resГ­duos da construГ§ГЈo, desviando pelo menos 50% dos
resГ­duos (volume ou peso) dos aterros sanitГЎrios. Redirecionando-os Г reciclagem,
reutilizaГ§ГЈo ou recuperaГ§ГЈo. Deve-se criar um plano de gestГЈo de resГ­duos a fim de
identificar os resГ­duos gerados e traГ§ar um plano de aГ§ГЈo para cada tipo de resГ­duo.
Solo escavado e resГ­duos provenientes da limpeza inicial do terreno nГЈo sГЈo
considerados neste crГ©dito.
15) NГЈo utilizar plantas invasoras no paisagismo e caso existam naturalmente no
terreno, as mesmas devem ser retiradas.
SГЈo chamadas de plantas invasoras aquelas oriundas de outra regiГЈo ou bioma, e
que se adaptam e proliferam muito bem no novo ambiente, competindo com as
espГ©cies nativas por nutrientes, luz solar e mesmo por espaГ§o fГ­sico. Em algumas
unidades de conservaГ§ГЈo as plantas invasoras podem se tornar um problema sГ©rio,
modificando o ecossistema e, no caso de gramГ­neas invasoras, aumentando em
muito a quantidade de material combustГ­vel acumulado, tornando esses ambientes
mais suscetГ­veis ao fogo. Em geral, Г© tambГ©m conceituada como sinГґnimo de planta
daninha, erva daninha e planta espontГўnea.
Cerca de 562 espГ©cies de plantas invasoras de pastagens (atuais e potenciais), na
regiГЈo Centro-Oeste do Brasil, sГЈo apresentadas por Pott & Pott (2000) - POTT, A.;
POTT, V. J. Lista preliminar de plantas invasoras atuais e potenciais de pastagens
do Centro Oeste. [S. l.: s. n.], 2000. 16 p.
16) Utilizar metais e louГ§as sanitГЎrias nas ГЎreas pГєblicas do bairro, com as vazГµes
mГЎximas descritas abaixo:
Vazão máxima de torneiras – 7,6 l/min
Vazão máxima de chuveiro – 7,6 l/min
Vazão máxima de vaso sanitário – 4,9 l/min
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17) Utilizar 100% de ГЎgua de reuso na irrigaГ§ГЈo do paisagismo ou implantar sistema
de irrigaГ§ГЈo de gotejamento, de forma a reduzir o consumo de ГЎgua.
18) Garantir, na medida do possГ­vel, a implantaГ§ГЈo de residГЄncias de diferentes
nГ­veis econГґmicos e grupos etГЎrios, de forma a incentivar diversidade entre a
comunidade do bairro.
Para tal, deve-se utilizar a fГіrmula abaixo para verificar a pontuaГ§ГЈo de Diversidade
de HabitaГ§Гµes.
Pontuação = 1-∑(n/N)2
Onde: n =nВє de unidades de cada tipo e N=nВє total de unidades
Esta pontuaГ§ГЈo mГ­nima aceitГЎvel para o Noroeste Г© de 0,6.
Coeficiente de diver sidade de
Pontos ganhos
habitaГ§Гµes
>=0,5 e < 0,6
1
>=0,6 e <0,7
2
>=0,7
3
19) Garantir que os blocos residenciais e comerciais atendam a, pelo menos, 3
pontos conforme tabela abaixo, de forma a conservar ГЎreas verdes, promover
habitabilidade, transporte eficiente e locais com fГЎcil transito de pedestres.
OpГ§Гµes
Densidade Residencial
(unidades/acre)
Densidade comercial (FAR)
Pontos ganhos
SituaГ§ГЈo 1
10 a 20
0,75 a 1,0
1
SituaГ§ГЈo 2
> 20 e <=30
> 1,0 e <=1,5
2
SituaГ§ГЈo 3
> 30 e <=40
> 1,5 e <=2,0
3
SituaГ§ГЈo 4
> 40 e <=50
> 2,0 e <=2,5
4
SituaГ§ГЈo 5
> 50 e <=60
> 2,5 e <=3,0
5
SituaГ§ГЈo 6
> 60 e <=70
> 3,0 e <=3,5
6
SituaГ§ГЈo 7
> 70
> 3,5
7
FAR = ГЃrea construГ­da comercial dividido pela ГЎrea do terreno.
Lembrando que quando a densidade residencial e comercial nГЈo atenderem a
mesma situaГ§ГЈo, deve-se multiplicar o percentual de ГЎrea da projeГ§ГЈo residencial
pela quantidade de pontos alcanГ§ada apenas pela densidade residencial e somar a
multiplicaГ§ГЈo do percentual de ГЎrea de projeГ§ГЈo comercial pelos pontos ganhos por
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sua densidade. Por exemplo: Temos uma densidade de 65 unidades por acre = 6
pontos e uma densidade comercial de 0,8 FAR = 1 ponto e 75% de ГЎrea residencial
e 25% de ГЎrea comercial. Portanto (0,75 x 6) + (0,25 x 1) = 4,25, ganhando 4 pontos.
2 0 ) G a r a n t i r pontos de parada de transportes coletivos, protegidos das
intempГ©ries e iluminados, com avisos dos horГЎrios de parada e rotas, a fim de
incentivar utilizaГ§ГЈo deste transporte reduzindo a poluiГ§ГЈo causada.
2 1 ) Garantir que os traГ§ados das ruas do empreendimento nГЈo criem quarteirГµes
com lados maiores que 240 m, promovendo assim a saГєde pГєblica ao facilitar a
mobilidade a pГ© e de bicicleta.
2 2 ) Garantir variedade de espaГ§os abertos (praГ§as, parques e etc) perto das ГЎreas
residenciais e comerciais, a fim de incentivar a mobilidade a pГ©, atividade fГ­sica e
tempo gasto nas ГЎreas externas. Garantir que as praГ§as, parques ou quadras
tenham pelo menos 700 m2 e pelo menos 46m de largura, acessГ­vel Г pelo menos
90% ocupantes a uma distГўncia a pГ© de 270m. Para projetos maiores que 28.300m2
pode-se prover um parque com pelo menos 2.050 m2.
2 3 ) Garantir campos desportivos perto das ГЎreas residenciais, de forma a incentivar
o deslocamento a pГ©, atividade fГ­sica e o tempo gasto no exterior.
2 4 ) Garantir acessos a cadeirantes, nas calГ§adas, parques, praГ§as e todas as
ГЎreas pГєblicas do bairro, de forma a promover acessibilidade da maior quantidade
de pessoas, independentemente de idade ou capacidade, para que possam
participar da vida da comunidade mais facilmente. Os projetos residenciais e ГЎreas
de recreaГ§ГЈo e uso comum devem seguir a s legilaГ§Гµes nacionais aplicГЎveis de
acessibilidade e tambГ©m as solicitaГ§Гµes da Fair Housing Amendments Act (FHAA) e
seГ§ГЈo 504 do Rehabilitation Act, conforme aplicГЎvel. As ГЎreas comerciais devem
atende ao American Disabilities Act (ADA).
Fair Housing Amendments Act (FHAA)
http://www.huduser.org/Periodicals/CITYSCPE/VOL4NUM3/schill.pdf
SeГ§ГЈo 504 do Rehabilitation Act
http://www.epa.gov/ocr/sec504.htm
25) Reduzir a criaГ§ГЈo de ilhas de calor em estacionamentos, a fim de minimizar o
impacto sobre o microclima, o habitat humano e da vida selvagem. Esta reduГ§ГЈo
deve ser feita atravГ©s da implantaГ§ГЈo de pelo menos 50% dos estacionamentos sob
a projeГ§ГЈo de edifГ­cios.
26) Utilizar materiais com conteГєdo reciclado em todos as ruas, estacionamento,
calГ§adas, e guias (estacionamento subterrГўneo estГЈo isentos deste requisito):
Ruas asfaltadas
Qualquer pavimento de asfalto deve:
п‚·пЂ Possuir, no mГ­nimo 15% em volume de asfalto reciclado;
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ou
п‚·пЂ Possuir no mГ­nimo 75% em volume de borracha asfalto, migalha de borracha
sucata de pneus;
ou
п‚·пЂ Incluir um mГ­nimo de 5% (do peso total), do prГ©-consumo ou pГіs-consumo de
asfalto telhado de telhas.
Qualquer agregado de base e sub-base devem possuir pelo menos 90% em
volume de materiais agregado reciclado, como concreto esmagado em pisos de
concreto e asfalto.
10.1.2. Ruas de concreto e calГ§adas
Qualquer pavimento de concreto com cimento Portland deve conter:
п‚·пЂ misturas de minerais reciclados (como o cinzas de carvГЈo, escГіrias de altoforno granulada, casca de cinzas de arroz, SГ­lica de fumo, ou outros
derivados industriais pozolanicos) para reduzir em pelo menos 25% do
concreto da mistura tГ­pica cimento Portland;
п‚·пЂ mГ­nimo de 10% em volume de concreto de materiais agregados
Г‰ obrigatГіrio o registro e declaraГ§Гµes dos materiais com conteГєdo reciclado, durante
todo o perГ­odo de execuГ§ГЈo de ruas, estacionamento, calГ§adas, e guias.
27) Para iluminaГ§ГЈo exterior prover projeto que atenda apenas as ГЎreas exigidas
para a seguranГ§a e conforto. NГЈo exceder a 80% da densidade de potГЄncia
luminosa mГЎxima fornecida pela seГ§ГЈo 9 da ASHRAE / IESNA Standard 90.1-2004 e
nГЈo excedam 50% da densidade luminosa de fachadas solicitada na mesma norma.
Atender a IESNA RP-33. Deve-se criar um documento que exijam o continuo
cumprimento destas normas.
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A IluminaГ§ГЈo para ГЎrea externa deve ter controle automГЎtico capaz de desligar a
iluminaГ§ГЈo externa quando houver luz natural suficiente ou quando o uso da
iluminaГ§ГЈo nГЈo for necessГЎrio durante a noite. A iluminaГ§ГЈo que nГЈo for projetada
para funcionar durante o dia todo deverГЎ ter uma programaГ§ГЈo de controle de
horГЎrios ou fotossensor. Controladores devem ser capazes de reter programaГ§ГЈo e
fazer ajustes de tempo durante perda de potГЄncia para perГ­odos de, no mГ­nimo, 10
horas.
ExceГ§Гµes: LuminГЎrias para estacionamentos cobertos, entradas ou saГ­das ou
estruturas para estacionamento que requerem seguranГ§a ou necessitem ser
vigiados.
Utilizar para a iluminaГ§ГЈo pГєblica apenas luminГЎrias e lГўmpadas de alto
desempenho (LED ou vapor de sГіdio), com o intuito de reduzir o consumo de
energia.
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28) Garantir o atendimento a pelo menos 2 das 3 atividades de coleta seletiva
descritas abaixo:
a) ExistГЄncia de, pelo menos, um ponto de coleta como parte do projeto Г disposiГ§ГЈo de todos os ocupantes do Noroeste, para os blocos comerciais ou
residenciais para resГ­duos potencialmente perigosos, tais como tintas,
solventes, Гіleo, pilhas, ou localizar projeto um ponto de coleta de
competГЄncia do governo local que presta serviГ§os para o recolhimento destes
materiais. Se um plano de pГіs-coleta ou utilizaГ§ГЈo nГЈo existir, criar um.
b) ExistГЄncia de, pelo menos, uma estaГ§ГЈo de reciclagem ou reutilizaГ§ГЈo, como
parte do projeto Г disposiГ§ГЈo de todos os ocupantes dedicado Г separaГ§ГЈo,
recolha e armazenagem de materiais para reciclagem incluindo, no mГ­nimo,
papel, papelГЈo ondulado, vidro, plГЎsticos e metais; ou localizar em projeto um
ponto com a competГЄncia do governo local que forneГ§a serviГ§os para a
reciclagem destes materiais. Se um plano para a pГіs-coleta utilizado nГЈo
existir, criar um. Deve constar na convenГ§ГЈo de condomГ­nio a obrigatoriedade
da implantaГ§ГЈo de coleta seletiva na operaГ§ГЈo dos edifГ­cios comerciais e
residenciais.
c) ExistГЄncia de, pelo menos, uma estaГ§ГЈo de compostagem como parte do
projeto Г disposiГ§ГЈo de todos os ocupantes dedicada Г coleta e compostagem
de resГ­duos alimentares ou localizar, em projeto, um ponto de competГЄncia do
governo local que presta serviГ§os de compostagem de materiais. Se um plano
de pГіs - coleta nГЈo existir, criar um.
29) Com o intuito de preservar ГЎrvores existentes, vegetaГ§ГЈo nativa e superfГ­cies
permeГЎveis, fomentando ao mesmo tempo alta densidade e crescimento otimizado
das comunidades, deve-se reduzir a perturbaГ§ГЈo Г s vegetaГ§Гµes nativas
concentrando a ocupaГ§ГЈo do terreno.
Densidades e percentuais mГ­nimos sГЈo as seguintes (projetos de utilizaГ§ГЈo mista
devem usar a menor densidade aplicГЎvel ou calcular uma mГ©dia ponderada
conforme a metodologia do item 10). Atender a uma das situações abaixo – 1 ponto:
Den sid ad e
Den sid ad e comercial
Percen tu al mГ­n imo
resid en cial
(FAR)
de ГЎrea
(Un id ad es/acre)
anteriormente
in tocad a, livre d e
d istГє rb ios
SituaГ§ГЈo 1
<15
<0,50
20%
SituaГ§ГЈo 2
15-21
0,50 – 1,00
15%
SituaГ§ГЈo 3
>21
>1,0
10%
30) Cada quadra residencial tenha fГЎcil acesso a pelo menos 10 serviГ§os essenciais,
a uma distГўncia nГЈo maior que 800m (serviГ§os essenciais: banco, creche licenciada,
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centro comunitГЎrio, loja de conveniГЄncia, cabeleireiro, loja de materiais de
construГ§ГЈo, academia, SPA, centros de recreaГ§ГЈo, lavanderia, biblioteca, consultГіrio
mГ©dico e odontolГіgico, farmГЎcia, local para cultos, posto policial, correio,
restaurante, escola, asilo, supermercado, teatro).
31) O projeto, a construГ§ГЈo e a operaГ§ГЈo dos edifГ­cios residenciais e comerciais
devem seguir as orientaГ§Гµes descritas no capГ­tulo 10.2, de modo que as novas
edificaГ§Гµes sigam as exigГЄncias para que o Setor Habitacional Noroeste possa vir a
ser futuramente certificado como bairro sustentГЎvel de acordo com o critГ©rio LEEDND. As orientaГ§Гµes do capГ­tulo 10.2 tambГ©m irГЈo contribuir para a reduГ§ГЈo de
emissГµes de Gases de Efeito Estufa (GEE), reduГ§ГЈo do consumo de energia e ГЎgua,
melhor qualidade ambiental e menor impacto ao meio ambiente. A sustentabilidade
especГ­fica
para
as
edificaГ§Гµes
ficarГЎ
a
cargo
de
cada
proprietГЎrio/empreendedor/incorporador.
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10.2. Diretrizes para projeto, comercializaГ§ГЈo, implantaГ§ГЈo e operaГ§ГЈo das
edificaГ§Гµes do Setor Habitacional Noroeste
Este programa tem carГЎter complementar aos demais programas do Plano de
GestГЈo Ambiental de ImplantaГ§ГЈo (PGAI) que irГЈo nortear as aГ§Гµes a serem
implementadas ao longo das fases de projeto, construГ§ГЈo e operaГ§ГЈo do Setor
Habitacional Noroeste, visando minimizar os impactos ambientais negativos
advindos das soluГ§Гµes propostas no Processo de Licenciamento Ambiental do
empreendimento, alГ©m de prever como se darГЎ a GestГЈo Ambiental das aГ§Гµes
desenvolvidas no Гўmbito da implantaГ§ГЈo do projeto urbano e demais projetos das
edificaГ§Гµes.
O presente documento trata da elaboraГ§ГЈo de diretrizes bГЎsicas de sustentabilidade
para as fases de projeto, construГ§ГЈo e operaГ§ГЈo dos novos empreendimentos do
Setor Habitacional Noroeste objetivando nГЈo comprometer o trabalho futuro de
certificação do bairro (Leadership in Energy and Environmental Design –
Neighborhood Development - LEED-ND) e de estabelecer mГ­nimos parГўmetros de
sustentabilidade, especialmente os que tiverem conseqГјГЄncias para a emissГЈo de
gases de efeito estufa, como a eficiГЄncia energГ©tica, de modo a que o Governo do
Distrito Federal possa se candidatar a receber crГ©ditos de carbono. A intenГ§ГЈo
dessas diretrizes bГЎsicas nГЈo Г© a certificaГ§ГЈo de sustentabilidade ambiental das
edificaГ§Гµes, uma vez que essa decisГЈo ficarГЎ a critГ©rio de cada
proprietГЎrio/empreendedor/incorporador.
Assim, todos os itens necessГЎrios para a certificaГ§ГЈo do bairro deverГЈo ser
incorporados no projeto, construГ§ГЈo e operaГ§ГЈo dos edifГ­cios.
Os Temas 6 (ReduГ§ГЈo do Efeito de Ilha de Calor) e 8 (Conforto e Desempenho
EnergГ©tico) contaram com a colaboraГ§ГЈo do Centro de Apoio ao Desenvolvimento
TecnolГіgico da Universidade de BrasГ­lia.
Este documento deve ser analisado em conjunto com a NGB (Norma de
Gabarito de BrasГ­lia), uma vez que ambos se complementam e estabelecem as
normas, parГўmetros e diretrizes que deverГЈo nortear os projetos, a comercializaГ§ГЈo,
a implantaГ§ГЈo e a operaГ§ГЈo das edificaГ§Гµes do Setor Habitacional Noroeste.
TEMA 1 – Controle da poluição gerada pelas atividades de construção
A Construtora/Gerenciadora responsГЎvel pela implantaГ§ГЈo das edificaГ§Гµes deverГЎ
possuir um PLANO DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA POLUIÇÃO AMBIENTAL
DO CANTEIRO DE OBRAS que deverГЎ ser seguido integralmente.
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1) Antes do inГ­cio da obra, a Construtora/Gerenciadora deverГЎ apresentar um
Plano de PrevenГ§ГЈo e Controle da PoluiГ§ГЈo Ambiental do Canteiro de Obras,
descrevendo a forma de gestГЈo e as estratГ©gias a serem implementadas na obra
para minimizar os seguintes impactos ambientais ocasionados pela atividade de
construГ§ГЈo:
-
movimentaГ§ГЈo e descarte de solo;
erosГЈo do solo;
sedimentação e assoreamento da drenagem pluvial e cursos d’água;
geraГ§ГЈo de poeira;
supressГЈo da vegetaГ§ГЈo;
contaminaГ§ГЈo do solo e da ГЎgua;
interferГЄncias na fauna e flora local;
geraГ§ГЈo de ruГ­do e de vibraГ§ГЈo;
incГґmodo para a vizinhanГ§a;
poluiГ§ГЈo do ar;
alteraГ§ГЈo no trГЎfego local.
2) O Plano de PrevenГ§ГЈo da PoluiГ§ГЈo das Atividades da ConstruГ§ГЈo deverГЎ
obedecer Г s exigГЄncias estabelecidas na legislaГ§ГЈo e normas brasileiras
aplicГЎveis e na 2003 EPA CGP.
3) O Plano de PrevenГ§ГЈo e Controle da PoluiГ§ГЈo Ambiental do Canteiro de
Obras deverГЎ contemplar, mas nГЈo se limitar, Г s seguintes diretrizes:
3.1. Prever a instalaГ§ГЈo de tapumes no entorno da obra antes do inГ­cio de
qualquer atividade, delimitando a ГЎrea de controle do assoreamento, erosГЈo
e geraГ§ГЈo de poeira, ruГ­dos, vibraГ§Гµes, entre outros;
3.2. Os materiais utilizados para a confecГ§ГЈo dos tapumes de obra devem
ser preferencialmente reciclГЎveis ou que sejam provenientes de material
reciclado, ou reutilizados de outras obras;
3.3.
Os taludes temporГЎrios deverГЈo ser protegidos contra a erosГЈo;
3.4. Coletar informaГ§Гµes sobre qualidade da ГЎgua presente no terreno,
incluindo pontos de destinaГ§ГЈo para onde deve escoar a ГЎgua ou o seu
aproveitamento (tais como: lava rodas, lava bicas, irrigaГ§ГЈo);
3.5. Localizar as centrais de produГ§ГЈo e ГЎreas de equipamentos que
possam produzir mais ruГ­dos, poeira e vibraГ§Гµes em ГЎreas que minimizem o
impacto na vizinhanГ§a e trabalhadores e aumente a distГўncia entre o
emissor e receptor;
3.6. Delimitar as ГЎreas de preservaГ§ГЈo (temporГЎrio ou permanente) da
vegetaГ§ГЈo local (ГЎrvores, gramados);
3.7. A camada vegetal removida, especialmente o solo superficial, deve
ser reaproveitada para recobrimento de solo no prГіprio terreno em ГЎreas
onde for possГ­vel e caso seja atestado boas condiГ§Гµes do solo (p. ex., rico
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em nutrientes). Caso seja estocado na obra, deve-se prever uma proteГ§ГЈo
para nГЈo haver mistura com outros tipos de solos;
3.8. Caso seja necessГЎria a utilizaГ§ГЈo de espГ©cies vegetais no
paisagismo ou nos taludes como medida para evitar a erosГЈo do solo, devese utilizar espГ©cies de baixo consumo de ГЎgua;
3.9. Prever sistemas de drenagem de ГЎguas pluviais provisГіria com
indicaГ§ГЈo das soluГ§Гµes para retenГ§ГЈo e remoГ§ГЈo de resГ­duos sГіlidos e
sedimentos, antes do lanГ§amento das ГЎguas pluviais para o corpo receptor;
3.10. Indicar prГіximo Г s ГЎreas de declive e inclinaГ§ГЈo do terreno, canais de
escoamento da ГЎgua para destinaГ§ГЈo em caixas coletoras;
3.11. Efetuar a limpeza e manutenГ§ГЈo dos sistemas de drenagem
superficial;
3.12. Na entrada e saГ­da do canteiro de obras, prever um gradil de ferro,
junto Г via de circulaГ§ГЈo de veГ­culos, para evitar a circulaГ§ГЈo e
contaminaГ§ГЈo do solo com resГ­duos e sujeiras impregnadas nos veГ­culos;
3.13. Implantar acesso estabilizado da obra com a implantaГ§ГЈo de um lavarodas sobre piso de concreto feito com sobras provenientes dos caminhГµesbetoneira, ou sobre estrado montado com material de reuso (ex.: madeira),
ou ainda outras tГ©cnicas de projeto que reutilizem sobras de materiais do
prГіprio canteiro de obras. O lava-rodas deve ter projeto devidamente
dimensionado e detalhado, com a previsГЈo de canaletas de escoamento
cobertas com brita compactada para caixas de decantaГ§ГЈo, interligada a
caixas coletoras para filtragem da ГЎgua suja e posterior encaminhamento
para a rede coletora pГєblica. Deve ser previsto limpeza diГЎria das caixas e
correta destinaГ§ГЈo do material recolhido Г caГ§amba de coleta ou baia de
resГ­duos inertes (classe A). Deve ainda ser disponibilizada mГЈo-de-obra
necessГЎria para operaГ§ГЈo do lava-rodas, lavagem dos veГ­culos e
equipamentos e sua limpeza diГЎria. As vias pГєblicas de acesso a obra
devem estar sempre limpas;
3.14. O escoamento da ГЎgua de lavagem de betoneiras e caminhГµes de
concreto (bica) tambГ©m deve ser escoado para um lava-bica ou caixa de
decantaГ§ГЈo antes do encaminhamento para a rede coletora pГєblica. Deve
ser previsto limpeza diГЎria das caixas;
3.15. Nas vias de circulaГ§ГЈo de pessoal, mГЎquinas e veГ­culos e
especialmente no local de entrada e estacionamento de veГ­culos, deve-se
prever a utilizaГ§ГЈo de pedriscos ou pedras como base de apoio para evitar a
geraГ§ГЈo de poeira e melhorar a infiltraГ§ГЈo da ГЎgua no solo;
3.16. As caГ§ambas dos veГ­culos que entram e saem do canteiro
transportando resГ­duos e/ou terra, devem ser protegidas com lona para
evitar a geraГ§ГЈo de poeira;
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3.17. Verificar a possibilidade de industrializar a maior parte possГ­vel dos
materiais e produtos a serem aplicados na obra, visando gerar o mГ­nimo
possГ­vel de resГ­duos, poeiras, gases, materiais particulados, poluiГ§ГЈo
sonora e riscos em geral durante a execuГ§ГЈo da obra;
3.18. As atividades que geram poeira e materiais particulados devem ser
protegidas por anteparos e seus resГ­duos devem ter correta disposiГ§ГЈo;
3.19. Nas atividades de varriГ§ГЈo das pavimentaГ§Гµes e calГ§adas do canteiro
de obras e ao seu redor, deve-se umedecer os resГ­duos pulverulentos para
evitar a geraГ§ГЈo de poeira;
3.20. Deve-se verificar uma possГ­vel troca de solo e correta compactaГ§ГЈo,
em ГЎreas com possibilidades de recalques. As medidas implementadas de
controle de assoreamento e erosГЈo devem ser inspecionadas,
especialmente apГіs perГ­odos de chuvas;
3.21. O local de produГ§ГЈo de materiais em obra (argamassa, concreto)
deve ser isolado do contato direto com o solo (p. ex. caixotes de madeira);
3.22. Todos os materiais, equipamentos e ferramentas devem ser
armazenados em locais apropriados e nunca em contato direto com o solo;
3.23. NГЈo deve ser permitida a circulaГ§ГЈo de mГЎquinas e veГ­culos com
vazamentos de Гіleos e combustГ­vel no interior do canteiro de obras e em
seu entorno;
3.24. Produtos quГ­micos e derivados de petrГіleo devem ser estocados em
local seguro contra vazamentos (bacia de contenГ§ГЈo), e de modo a evitar o
contato direto com o solo;
3.25. Prever ГЎreas de estocagem impermeГЎveis para produtos tГіxicos e
perigosos, corretamente dimensionadas e capazes de reter eventuais
vazamentos (combustГ­veis, aditivos, tintas, solventes, etc.);
3.26. Materiais finos, pulverulentos, devem ser cobertos e estocados ao
abrigo dos ventos;
3.27. Definir um procedimento e/ou plano de emergГЄncia para casos de
detecГ§ГЈo de focos de contaminaГ§ГЈo (plano de contingГЄncia);
3.28. Racionar o uso de ГЎgua para limpeza da obra e das vias de acesso
atravГ©s do uso de sistemas e componentes hidrГЎulicos com vazГЈo reduzida
(eficientes); Preferencialmente, toda a ГЎgua utilizada no canteiro de obras
para a lavagem de betoneiras de concreto usinado e para o lava-rodas
deverГЎ ser de reuso, nГЈo-potГЎvel;
3.29. Efetuar o controle diГЎrio do consumo de ГЎgua e energia durante a
obra a fim de detectar, o mais rapidamente possГ­vel, vazamentos e
desperdГ­cios;
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3.30. Promover campanhas de conscientizaГ§ГЈo entre os participantes da
obra para evitar o desperdГ­cio de ГЎgua e de energia elГ©trica;
3.31. Solicitar aos fornecedores as fichas tГ©cnicas de produtos
considerados perigosos e estabelecer condiГ§Гµes especГ­ficas de
armazenamento; estocar os materiais de forma que as etiquetas fiquem
visГ­veis, tomando especial cuidado com os produtos perigosos;
3.32. Evitar armazenamento de materiais em superfГ­cies inclinadas ou
prГіximas a desnГ­veis;
3.33. Caso sejam estocados produtos inflamГЎveis na obra, o seu
armazenamento deve ser definido conforme os ventos dominantes e os
riscos Г vizinhanГ§a e proximidade entre edificaГ§Гµes. Г‰ necessГЎria a
existГЄncia de extintores de incГЄndio adequados e em validade nestes locais.
4) Ainda como parte do Plano de PrevenГ§ГЈo da PoluiГ§ГЈo das Atividades da
ConstruГ§ГЈo, a Construtora/Gerenciadora deverГЎ elaborar um projeto de
implantaГ§ГЈo e alteraГ§ГЈo do canteiro de obras especifico, para cada fase da obra,
indicando as estratГ©gias a serem adotadas na obra conforme diretrizes acima
(tapume, lava-rodas, lava bica, tipo de piso no canteiro, caimento da ГЎgua pluvial,
cotas do terreno, sistema de drenagem, ГЎrea de vivГЄncia, trajeto dos caminhГµes,
portГЈo de acesso Г obra, entre outros).
5) A Construtora/Gerenciadora deverГЎ treinar a equipe de obra e suas
subempreiteiras para assegurar a correta implementaГ§ГЈo e cumprimento
contГ­nuo do Plano de PrevenГ§ГЈo e Controle da PoluiГ§ГЈo Ambiental do Canteiro
de Obras e de outros aspectos de sustentabilidade ambiental mencionados neste
programa. AlГ©m disso, deverГЎ nomear um responsГЎvel da empresa que atuarГЎ
como Gestor ResponsГЎvel do Plano de PrevenГ§ГЈo da PoluiГ§ГЈo das Atividades da
ConstruГ§ГЈo e de sua Sustentabilidade Ambiental durante a execuГ§ГЈo da obra e
que tenha autoridade para eliminar, de forma imediata, as não–conformidades
com aГ§Гµes corretivas ou preventivas.
TEMA 2 – Gerenciamento dos resíduos sólidos
1) ResГ­duos da construГ§ГЈo civil:
1.1. A meta estabelecida para o aproveitamento de resГ­duos da fase de
construГ§ГЈo do empreendimento Setor Habitacional Noroeste, e que deverГЎ ser
alcanГ§ada pelos responsГЎveis de cada edifГ­cio a ser construГ­do Г© de no mГ­nimo
50% do volume total de resГ­duos de demoliГ§ГЈo e da obra (volume ou peso) a
serem desviados de aterros e de incineraГ§ГЈo, devendo ser reutilizados na
prГіpria obra ou encaminhados para cooperativas ou ainda para usinas de
reciclagem e Áreas de Transbordo e Triagem (ATT’s).
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1.2. A Construtora/Gerenciadora deve desenvolver e implementar um Plano
de Gerenciamento de ResГ­duos da ConstruГ§ГЈo conforme a ResoluГ§ГЈo Federal
nВє 307/2002 do CONAMA, o Plano Diretor de ResГ­duos SГіlidos do Distrito
Federal e tendo em conta Projeto de Gerenciamento de ResГ­duos SГіlidos em
Canteiros de Obras do SINDUSCON-DF.
1.3.
O Plano de Gerenciamento de ResГ­duos da ConstruГ§ГЈo deve contemplar
as seguintes etapas:
1.3.1. CaracterizaГ§ГЈo: nesta etapa a Construtora/Gerenciadora deverГЎ
identificar e quantificar os resГ­duos gerados ao longo da obra,
estabelecendo um cronograma de geraГ§ГЈo em mВі para todas as etapas
da obra.
1.3.2. Triagem: a Construtora/Gerenciadora deve estabelecer e
implementar aГ§Гµes de coleta seletiva na obra, conforme as classes
definidas pelo CONAMA 307/2002 (classes A, B, C e D), incluindo a
separaГ§ГЈo desde o local de geraГ§ГЈo e, caso necessГЎrio, realizando a
triagem no canteiro antes da destinaГ§ГЈo final.
1.3.3. Acondicionamento: a Construtora/Gerenciadora deve garantir o
confinamento dos resГ­duos apГіs a geraГ§ГЈo atГ© a etapa de transporte,
assegurando em todos os casos em que sejam possГ­veis, as condiГ§Гµes
de reutilizaГ§ГЈo e de reciclagem. Deve ser prevista, no canteiro de obras,
uma ГЎrea central de triagem e de acondicionamento temporГЎrio dos
resГ­duos de obra; todo acondicionamento deve estar em baias
separadas e identificado com sinalizaГ§ГЈo como placas, quadros e
adesivos.
1.3.4. Transporte: a Construtora/Gerenciadora deve contratar somente
empresas licenciadas, em conformidade com a legislaГ§ГЈo local aplicГЎvel,
incluindo o estabelecimento de contratos de prestaГ§ГЈo de serviГ§os entre
as partes, que deve especificar o local de destinaГ§ГЈo dos resГ­duos.
Deve-se ainda exigir documentos legais que comprovem o cadastro das
empresas de coleta e remoГ§ГЈo de resГ­duos da obra e tambГ©m o uso do
CTR – Controle do Transporte de Resíduos.
1.3.5. DestinaГ§ГЈo: os resГ­duos da construГ§ГЈo civil deverГЈo ser
destinados das seguintes formas, incluindo apresentaГ§ГЈo das licenГ§as
ambientais dos locais que por ventura venham a receber os diferentes
tipos de resГ­duos da obra:
-
-
Classe A: deverГЈo ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados,
ou encaminhados para ГЃreas de Transbordo e Triagem (ATT),
legalmente habilitadas pelo ГіrgГЈo ambiental local, de modo a permitir a
sua utilizaГ§ГЈo ou reciclagem futura;
Classe B: deverГЈo ser reutilizados, reciclados ou encaminhados para
ГЎreas de armazenamento temporГЎrio, sendo dispostos de modo a
permitir a sua utilizaГ§ГЈo ou reciclagem futura;
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-
-
Classe C: deverГЈo ser armazenados, transportados e destinados em
conformidade com as normas tГ©cnicas especificas, devendo ser
encaminhados para ATT’s licenciadas ou retornados aos fabricantes dos
materiais;
Classe D: deverГЈo ser armazenados, transportados, reutilizados e
destinados em conformidade com as normas tГ©cnicas especificas.
1.3.6. EducaГ§ГЈo Ambiental: a Construtora/Gerenciadora deve
estabelecer e implementar um Programa de EducaГ§ГЈo Ambiental voltado
para os participantes da obra, incluindo temas sobre formas de aumentar
a produtividade, evitar desperdГ­cios, reduГ§ГЈo do consumo de materiais,
reduГ§ГЈo dos resГ­duos da construГ§ГЈo, reuso de materiais, reciclagem de
materiais, uso racional da ГЎgua, uso racional de energia, toxidade de
materiais, qualidade do ar, limpeza, organizaГ§ГЈo, estocagem de
materiais, entre outros.
1.3.7. Devem ser criadas condiГ§Гµes para que o maior volume possГ­vel
de resГ­duos sejam reutilizados ou reciclados na prГіpria obra, sendo
assim, desviados de aterros e de incineraГ§ГЈo, e evitando o uso de
veГ­culos para o transporte.
1.3.8. Posicionar os dispositivos de acondicionamento de resГ­duos
perigosos em locais ventilados e protegidos de intempГ©ries e verificar
que os resГ­duos que estejam proximamente armazenados nГЈo reajam
entre si.
1.3.9. A Construtora/Gerenciadora deverГЎ garantir com os fabricantes
e fornecedores uma polГ­tica de logГ­stica reversa, onde retorne a eles, os
resГ­duos de classe C de seus produtos.
1.3.10. A Construtora/Gerenciadora deve designar um Gestor
ResponsГЎvel do Plano de Gerenciamento de ResГ­duos da ConstruГ§ГЈo e
oferecer treinamento Г mГЈo-de-obra do canteiro sobre o adequado
manejo dos resГ­duos, especialmente com relaГ§ГЈo Г sua triagem.
Segue na Tabela 1 (vide Tabelas de ReferГЄncia) uma sugestГЈo de planilha de
acompanhamento da destinaГ§ГЈo de resГ­duos da construГ§ГЈo.
2)
ResГ­duos gerados na operaГ§ГЈo do edifГ­cio:
2.1. Todas as edificaГ§Гµes deverГЈo possuir um Programa de Coleta Seletiva
para o gerenciamento dos resГ­duos gerados ao longo de sua operaГ§ГЈo
(resГ­duos alimentares, resГ­duos provenientes de reformas, resГ­duos gerados no
dia-a-dia tipo papel, papelГЈo, vidro, plГЎstico e metais, resГ­duos potencialmente
perigosos como tintas, Гіleo, pilhas e solventes, e tambГ©m os equipamentos
descartados, etc.).
2.2. Todas as edificaГ§Гµes deverГЈo possuir uma ГЎrea para o armazenamento
dos resГ­duos coletados. Essa ГЎrea deverГЎ ser dimensionada de maneira a
atender todo o volume de resГ­duos gerado (estimativa). Ela tambГ©m deverГЎ
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estar em um local do edifГ­cio que facilite o serviГ§o de coleta de resГ­duos do
bairro e deverГЎ ser considerada como ГЎrea tГ©cnica.
2.3. Todos os edifГ­cios deverГЈo possuir um programa especГ­fico de coleta de
Гіleo usado de cozinha das unidades. Esses resГ­duos deverГЈo ser armazenados
em recipientes plГЎsticos adequados e serem encaminhados Г s empresas ou
entidades que se dediquem ao seu reaproveitamento, como sabГЈo ou
combustГ­vel, por exemplo. InformaГ§Гµes podem ser obtidas na AssociaГ§ГЈo
Brasileira, para SensibilizaГ§ГЈo, Coleta e Reciclagem dos ResГ­duos de Г“leo de
Cozinha.
2.4. Г‰ de responsabilidade do ProprietГЎrio/Empreendedor/Incorporador a
inclusГЈo
desses
requisitos
no
material
publicitГЎrio,
no
Contrato/Promessa/Escritura de Compra e Venda de cada unidade e, ainda, na
ConvenГ§ГЈo de CondomГ­nio, de modo a que os compradores tomem
conhecimento da obrigatoriedade de gerenciamento de seus resГ­duos, durante
a vida Гєtil do imГіvel, de forma a permitir uma gestГЈo condominial de resГ­duos
de baixo custo e com reflexos positivos para a coleta do bairro e menor impacto
sobre a cidade.
TEMA 3 – Redução do consumo de água
O desperdГ­cio de ГЎgua tem vГЎrios impactos negativos: investimentos pГєblicos
desnecessГЎrios na expansГЈo e ampliaГ§ГЈo da rede de distribuiГ§ГЈo, o gasto de
recursos pГєblicos em tratamento de ГЎguas que serГЈo desperdiГ§adas ou terГЈo uso
incompatГ­vel com uma ГЎgua tratada para ser potГЎvel, investimentos adicionais em
estaГ§Гµes de tratamento, gastos com unidades maiores de bombeamento, captaГ§ГЈo
de fontes mais distantes e gastos de energia que seriam desnecessГЎrios.
Assim, algumas providГЄncias deverГЈo ser tomadas para garantir que o Setor
Habitacional Noroeste tenha um sistema de distribuiГ§ГЈo dimensionado para uma
utilizaГ§ГЈo racional desse precioso insumo.
1)
ГЃreas internas:
1.1.
EdifГ­cios residenciais:
Visando as economias de ГЎgua e energia, nos edifГ­cios residenciais deverГЈo
ser utilizados metais e louГ§as sanitГЎrias com as vazГµes mГЎximas descritas na
Tabela 2 (vide Tabelas de ReferГЄncia).
1.2.
EdifГ­cios nГЈo-residenciais:
1.2.1. Visando as economias de ГЎgua e energia, nos edifГ­cios nГЈoresidenciais deverГЈo ser utilizados metais e louГ§as sanitГЎrias com as
vazГµes mГЎximas descritas na Tabela 2 (vide Tabelas de ReferГЄncia).
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1.2.2. Em unidades infantis (escolas e creches) somente deverГЎ ser
utilizada ГЎgua potГЎvel tratada, para todas as atividades.
1.3. Г‰ de responsabilidade dГЈo ProprietГЎrio/Empreendedor/Incorporador a
inclusГЈo dessa exigГЄncia no material publicitГЎrio, no Contrato/Promessa de
Compra e Venda e na Escritura de Compra e Venda das unidades e, ainda, na
ConvenГ§ГЈo de CondomГ­nio, de modo a que os compradores tomem
conhecimento da obrigatoriedade de utilizaГ§ГЈo de dispositivos de economia de
ГЎgua e de energia de bombeamento, mesmo em caso de reformas, durante a
vida Гєtil do imГіvel.
1.4. Nas edificaГ§Гµes comerciais e residenciais deve ser analisada a
economicidade, sob o ponto de vista do futuro ocupante, de se utilizar a ГЎgua
de chuva com adequado tratamento para lavagem de pГЎtios, lavagem de pisos,
limpeza geral do condomГ­nio e irrigaГ§ГЈo reduzindo a utilizaГ§ГЈo de ГЎgua potГЎvel
e, por conseguinte, a necessidade de energia para tratamento e para
bombeamento atГ© o bairro.
2) Áreas externas – irrigação:
Reduzir o consumo de ГЎgua para a irrigaГ§ГЈo do paisagismo e seu conseqГјente
bombeamento (jГЎ previsto com vegetaГ§ГЈo nativa de baixo consumo de ГЎgua)
limitando, ao mГ­nimo, ou eliminando o uso de ГЎgua potГЎvel para esse fim, atravГ©s da
utilizaГ§ГЈo de captaГ§ГЈo de ГЎgua de chuva ou de ГЎgua de reuso ou, se necessГЎrio ou
se optar por irrigaГ§ГЈo, implantar um sistema por gotejamento.
A decisГЈo por permeabilidade ou armazenamento de ГЎgua de chuva em caixas de
contenГ§ГЈo deve ser feita em funГ§ГЈo do nГ­vel de umidade natural do terreno.
3)
Reuso de ГЎgua:
Deve ser analisada a economicidade e a viabilidade sob ponto de vista do ocupante,
de a edificaГ§ГЈo possuir uma unidade para tratamento de ГЎguas cinzas para
utilizaГ§ГЈo em vasos sanitГЎrios e mictГіrios, reduzindo a utilizaГ§ГЈo de ГЎgua potГЎvel e,
por conseguinte, a necessidade de energia para tratamento e para bombeamento
atГ© o bairro.
Esta unidade, se implantada, deverГЎ ser de alta confiabilidade, capaz de ser
operada por pessoal nГЈo qualificado e possuir contrato, previsto em convenГ§ГЈo de
condomГ­nio, de aferiГ§ГЈo mensal de desempenho do tratamento, relativo Г salubridade, e de manutenГ§ГЈo preventiva e corretiva com empresa especializada.
TEMA 4 – Acessibilidade
Todas as edificaГ§Гµes deverГЈo oferecer condiГ§Гµes de acessibilidade aos cadeirantes
e demais deficientes fГ­sicos, visando contribuir para que estes participem das
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atividades do dia-a-dia da comunidade mais facilmente, observando-se as normas e
a legislaГ§ГЈo aplicГЎveis, especialmente, a Lei de Acessibilidade (Decreto Lei 5.296), a
ABNT NBR 9050:2004 e o disposto na Cartilha - Acessibilidade em Projetos
Urbanos (versão preliminar – 30/04/2009) do Governo do Distrito Federal.
Os projetos das unidades destinadas Г ocupaГ§ГЈo de cadeirantes e demais
deficientes fГ­sicos deverГЈo seguir os conceitos da Arquitetura Inclusiva e do
Desenho Universal. Mais informações podem ser obtidas nas ONG’s Instituto Brasil
AcessГ­vel e Acessibilidade Brasil.
TEMA 5 – Paisagismo
O paisagismo deve ser projetado de modo a contribuir para a geraГ§ГЈo de um
microclima que contribua para maior conforto tГ©rmico dos habitantes, especialmente
nas Г©pocas de seca, e tambГ©m deve considerar a minimizaГ§ГЈo das necessidades de
ГЎgua, utilizando-se espГ©cies vegetais nativas de baixo consumo de ГЎgua.
NГЈo devem ser utilizadas plantas invasoras, e caso existam naturalmente no terreno,
as mesmas devem ser retiradas.
SГЈo chamadas de plantas invasoras aquelas oriundas de outra regiГЈo ou bioma, e
que se adaptam e proliferam muito bem no novo ambiente, competindo com as
espГ©cies nativas por nutrientes, luz solar e mesmo por espaГ§o fГ­sico. Em algumas
situaГ§Гµes as plantas invasoras podem se tornar um problema sГ©rio, modificando o
ecossistema e, no caso de gramГ­neas invasoras, aumentando em muito a
quantidade de material combustГ­vel acumulado, tornando esses ambientes mais
suscetГ­veis ao fogo. Em geral, Г© tambГ©m conceituada como sinГґnimo de planta
daninha, erva daninha e planta espontГўnea.
Cerca de 562 espГ©cies de plantas invasoras de pastagens (atuais e potenciais), na
regiГЈo Centro-Oeste do Brasil, sГЈo apresentadas por Pott & Pott (2000) em um
inventГЎrio botГўnico com o objetivo de catalogar as plantas da regiГЈo, com ГЄnfase
nos Cerrados. Dessas espГ©cies, foram selecionadas as principais (42 plantas), pelo
critГ©rio de ocorrГЄncia. A Tabela 3 (vide Tabelas de ReferГЄncia) apresenta a relaГ§ГЈo
das principais plantas invasoras de pastagem nos Cerrados.
TEMA 6 - ReduГ§ГЈo do efeito de ilha de calor
Como resultado do efeito de ilha de calor, as temperaturas ambientes nas ГЎreas
urbanas podem ser elevadas em mais de 5ВєC quando comparadas com as ГЎreas da
periferia e de ГЎreas nГЈo-desenvolvidas. Isso resulta em um aumento da carga
tГ©rmica no verГЈo, levando a uma demanda de utilizaГ§ГЈo de equipamentos de ar
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condicionado e de energia elГ©trica, resultando na emissГЈo de mais Gases do Efeito
Estufa (GEE) e poluiГ§ГЈo, alГ©m de maior consumo de energia na ocupaГ§ГЈo dos
edifГ­cios. Assim, o efeito de ilha de calor deve ser minimizado atravГ©s da utilizaГ§ГЈo
de sombreamento e de materiais que possam refletir a radiaГ§ГЈo solar, ao invГ©s de
absorvГЄ-la.
No que se refere ao sombreamento, deve-se utilizar o paisagismo de maneira que a
vegetaГ§ГЈo proteja as ГЎreas pavimentadas e os edifГ­cios da radiaГ§ГЈo solar, alГ©m de
resfriar o ar atravГ©s da evapotranspiraГ§ГЈo, especialmente no perГ­odo seco. Utilizar
espГ©cies vegetais nativas, arbustos de grande porte e trepadeiras nГЈo-invasivas.
TreliГ§as e outras estruturas externas podem ser utilizadas para suportar essa
vegetaГ§ГЈo, ajudando no sombreamento dos estacionamentos, calГ§adas e ГЎreas de
lazer.
Deve-se, ainda, buscar a criaГ§ГЈo de ambientes externos Г s edificaГ§Гµes agradГЎveis e
de baixo impacto ambiental atravГ©s da reduГ§ГЈo da superfГ­cie impermeГЎvel (se
contributiva) e do aumento da evaporaГ§ГЈo das ГЎreas verdes, gerando ambientes de
melhor sensaГ§ГЈo tГ©rmica. Deve-se, assim, limitar a quantidade de pavimentos
impermeГЎveis no terreno em que se encontra o edifГ­cio. Para estacionamentos, ruas
e calГ§adas, deve-se utilizar sistemas de piso que tenham ГЎreas vegetadas. (Ex.:
Concregrama) – que tenham no mínimo 50% de permeabilidade. Deve-se utilizar
pavimentos com cores claras. Deve-se usar vegetaГ§ГЈo para sombrear as ГЎreas
pavimentadas.
Sempre que possГ­vel, dar preferГЄncia para os estacionamentos em subsolo ou
edifГ­cios garagem, diminuindo as ГЎreas na superfГ­cie, especialmente as
impermeГЎveis, necessГЎrias para esse fim.
A decisГЈo por permeabilidade ou armazenamento de ГЎgua de chuva em caixas de
contenГ§ГЈo deve ser feita em funГ§ГЈo do nГ­vel de umidade natural do terreno.
No que se refere aos materiais a serem empregados nas ГЎreas externas das
edificaГ§Гµes, estes devem possuir um alto Г­ndice de refletГўncia solar e de
emissividade (vide DefiniГ§Гµes Gerais no Item 2.1.1 do Tema 8) ao longo do seu
tempo de uso com o intuito de maximizar as economias com os gastos de energia e
minimizar o efeito de ilha de calor, e consequentemente, maximizar as economias
com os gastos de energia. Normalmente, um material que possui um alto Г­ndice de
refletГўncia visГ­vel possui um baixo Г­ndice de refletГўncia solar.
Abaixo, seguem algumas diretrizes complementares para o projeto e implantaГ§ГЈo
dos itens de sustentabilidade relacionados minimizaГ§ГЈo do efeito de ilha de calor:
1) 50% das vagas de estacionamento dos edifГ­cios devem ser cobertas ou
estar no subsolo. Para essas coberturas utilizar materiais com ГЌndice de
RefletГўncia Solar de no mГ­nimo 29;
2) Utilizar uma combinaГ§ГЈo das seguintes tГ©cnicas de minimizaГ§ГЈo do efeito
de ilhas de calor para 50% das ГЎreas externas pavimentadas: sombreamento
(projeГ§ГЈo das copas em 5 anos); materiais para pavimentaГ§ГЈo com ГЌndice de
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RefletГўncia Solar de no mГ­nimo 29; sistemas de piso que tenham ГЎreas
vegetadas (Ex.: Concregrama);
3) Para as coberturas das edificaГ§Гµes devem ser utilizadas tintas com ГЌndice
de RefletГўncia Solar (IRS*) mГ­nima ou se optar por telhados verdes (superfГ­cies
com vegetaГ§ГЈo que contribuem para a reduГ§ГЈo do efeito de ilha de calor uma
vez que reduzem a transmissГЈo de calor para a estrutura e para os ambientes
internos das edificaГ§Гµes, e ainda tem um efeito de resfriamento pela
evapotranspiraГ§ГЈo), conforme as opГ§Гµes da Tabela 4 (vide Tabelas de
ReferГЄncia).
* O IRS Г© o ГЌndice de RefletГўncia Solar calculado de acordo com a norma
ASTM E 1980.
TEMA 7 – Materiais
Deve-se utilizar, preferencialmente produtos, de empresas que estejam qualificadas
no Sistema de QualificaГ§ГЈo de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos
(SiMaC), do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H).
Ao longo do perГ­odo de obra, a Construtora/Gerenciadora deverГЎ disponibilizar e
manter atualizados para a Equipe de FiscalizaГ§ГЈo cronograma de suprimentos da
obra, com previsГЈo de aquisiГ§ГЈo de materiais e entrega na obra.
A Construtora/Gerenciadora deve disponibilizar Г Equipe de FiscalizaГ§ГЈo, quando
solicitado, cronograma de suprimentos e suas atualizaГ§Гµes, bem como todas as
informaГ§Гµes referentes aos fornecedores, especificaГ§Гµes de materiais e contatos.
1) Materiais a serem empregados em ruas, estacionamentos, calГ§adas e guias:
Deve-se utilizar materiais com conteГєdo reciclado (estacionamentos subterrГўneos
estГЈo isentos deste requisito).
1.1. Ruas e acessos asfaltados:
1.1.1. Qualquer pavimento de asfalto deve:
- Possuir no mГ­nimo 15% (em volume) de asfalto reciclado;
OU
- Possuir, no mГ­nimo 75% (em volume) de borracha asfalto, migalha de
borracha - sucata de pneus;
OU
- Incluir um mГ­nimo de 5% (do peso total) do asfalto, de telhas de telhado
(prГ©-consumo ou pГіs-consumo).
1.1.2. Qualquer agregado de base e sub-base deve possuir pelo menos
90% (em volume) de materiais reciclados, como por exemplo, a utilizaГ§ГЈo
de concreto esmagado.
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1.2. Ruas e acessos de concreto e calГ§adas:
1.2.1. Qualquer pavimento de concreto com cimento Portland deve
conter:
- Misturas de minerais reciclados (como o cinzas de carvГЈo, escГіrias de
alto-forno granulada, casca de cinzas de arroz, sГ­lica de fumo, ou outros
derivados industriais pozolanicos) para reduzir em pelo menos 25% do
concreto da mistura tГ­pica cimento Portland;
- MГ­nimo de 10% em volume de concreto de materiais agregados.
Para este trabalho serГЎ necessГЎrio criar uma estratГ©gia de registro das declaraГ§Гµes
dos materiais com conteГєdo reciclado. Na Tabela 6 (vide Tabelas de ReferГЄncia)
segue uma sugestГЈo de modelo de planilha de comprovaГ§ГЈo de atendimento a esta
exigГЄncia:
2) Areia, saibros, pedras e seus derivados:
2.1. A Construtora/Gerenciadora deve exigir de seus fornecedores de minГ©rios
de areia, saibros, pedras e seus derivados (britas, paralelepГ­pedo e outros),
inclusive os decorativos, a apresentaГ§ГЈo da licenГ§a ambiental junto com a Nota
Fiscal.
2.2. Devem ser adquiridos somente produtos de empresas licenciadas pelos
ГіrgГЈos ambientais.
2.3. Devem ser utilizados, preferencialmente, materiais provenientes do
beneficiamento dos resГ­duos da construГ§ГЈo e de demoliГ§ГЈo.
3)
Madeiras:
3.1. A Construtora/Gerenciadora deve ter uma polГ­tica de compra de madeira,
por escrito, que especifique os tipos de madeira e as fontes de suprimento que
serГЈo utilizadas para abastecer o empreendimento.
3.2. Em todas as compras de materiais de madeira deve ser exigido o D.O.F Documento de Origem Florestal, aprovado pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais RenovГЎveis).
3.3. A Construtora/Gerenciadora deverГЎ assegurar que a nota fiscal
aquisiГ§ГЈo de madeiras seja emitida em nome do empreendimento (ou
ProprietГЎrio/Empreendedor/Incorporador) ou em seu prГіprio nome
necessariamente, deve conter em seu corpo o endereГ§o de entrega
empreendimento, de forma a claramente identificar a utilizaГ§ГЈo do produto
obra em questГЈo.
de
do
e,
do
na
3.4. Caso a Construtora/Gerenciadora adquira uma madeira nГЈo certificada,
deve verificar a legalidade de sua origem. Assim, caso a madeira nГЈo possua a
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certificaГ§ГЈo FSC (Forest Stewardship Council), por exemplo, a
Construtora/Gerenciadora deve tomar as providГЄncias para conhecer a origem
desta madeira, se ela possui alguma outra certificaГ§ГЈo reconhecida e, pelo
nome da madeira, verificar se esta nГЈo Г© uma madeira em extinГ§ГЈo/protegida.
Mais informaГ§Гµes podem ser obtidas no seguinte guia do Instituto de Pesquisas
Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. – IPT: “Madeira: Uso Sustentável na
Construção Civil”.
4) A Construtora/Gerenciadora tomando em conta aspectos de custo, qualidade e
disponibilidade deverГЎ, de modo preferencial, mas nГЈo obrigatГіrio, buscar atender
Г s seguintes diretrizes:
4.1. ConteГєdo Reciclado - A Construtora/Gerenciadora, preferencialmente,
adquirirГЎ materiais e produtos (que sejam incorporados ao empreendimento) de
forma a atender as especificaГ§Гµes de projeto e garantir que os materiais
tenham incorporado em sua composiГ§ГЈo, percentuais de conteГєdo reciclado. A
Construtora/Gerenciadora deve buscar atingir um mГ­nimo que 30% em massa
(do custo total) dos materiais e produtos tenham incorporados resГ­duos em sua
composiГ§ГЈo (prГ© ou pГіs-consumo);
4.2. Materiais
Regionais
A
Construtora/Gerenciadora
adquirirГЎ,
preferencialmente, materiais e produtos (que sejam incorporados ao
empreendimento) de forma a garantir que esses tenham sido extraГ­dos,
beneficiados e manufaturados num raio de 800 km do terreno do
empreendimento, reforГ§ando assim, o uso de recursos locais, estimulando o
desenvolvimento do Distrito Federal e circunvizinhanГ§as e reduzindo os
impactos ambientais resultantes de transporte. O objetivo Г© usar materiais de
fontes locais e identificar e estimular a cadeia da indГєstria de fornecedores da
construГ§ГЈo civil local que possam atingir esses objetivos. Deve-se buscar
atingir um mГ­nimo que 40% em massa (do custo total) dos materiais e produtos
sejam extraГ­dos, processos e manufaturados num raio de 800 km da
obra/empreendimento;
4.3. ReduГ§ГЈo de Embalagens - Na aquisiГ§ГЈo de produtos, preferir os que
utilizam pallets retornГЎveis e que os fabricantes/fornecedores recolham as
embalagens utilizadas. O ideal Г© que as embalagens sejam reduzidas e sejam
flexГ­veis, podendo ser compactadas e reaproveitadas;
4.4. Materiais de reuso – Sempre que possível, produtos duráveis, como
portas, mobiliГЎrio, vidros e metais sanitГЎrios devem ser recuperados para
reutilizaГ§ГЈo;
4.5. Deve-se priorizar a utilizaГ§ГЈo de materiais rapidamente renovГЎveis
(exemplo: bambu, eucalipto, linГіleo etc.);
4.6. Deve-se priorizar o uso de materiais que possuam maior durabilidade,
baixo desgaste ao longo do tempo e que necessitem de pouca ou nenhuma
manutenГ§ГЈo ou reaplicaГ§ГЈo;
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4.7. Nas ГЎreas internas dos edifГ­cios, deve-se priorizar o uso de materiais com
baixos índices de emissão de Compostos Orgânicos Voláteis (COV’s),
conforme informado na Tabela 7 (Vide Tabelas de ReferГЄncia) na seГ§ГЈo
Tabelas de ReferГЄncia deste documento;
4.8. Cimento – Deve-se priorizar o uso de cimento com alto teor de escória,
minimizando um alto consumo de energia em sua produГ§ГЈo e reduzindo
significativamente as emissГµes de diГіxido de carbono na atmosfera;
4.9. Materiais compГіsitos de madeira e compГіsitos de agrofibras - Para estes
materiais deve-se utilizar, sempre que possГ­vel, composiГ§Гµes isentas de
formaldeГ­do (exemplo: resina urГ©ia-formaldeГ­do);
4.10. Plásticos – Deve-se considerar o uso de materiais plásticos que
contenham material reciclado na composiГ§ГЈo e que sejam reciclГЎveis,
reduzindo o consumo de fontes nГЈo renovГЎveis de petrГіleo e gases naturais, e
o uso de substancias tГіxicas e potencialmente perigosas, em sua produГ§ГЈo;
4.11. Barreiras de contenção de poeira – Devem ser especificadas nos projetos
preferencialmente as barreiras de contenГ§ГЈo com grelha. Elas devem ser
previstas nos locais onde hГЎ passagem de pessoas da ГЎrea externa para a
ГЎrea interna dos empreendimentos para evitar a entrada de sujeira e
particulados;
4.12. LГўmpadas - Deve-se dar preferГЄncia ao uso de lГўmpadas que apresentem
baixo teor de mercГєrio;
4.13. Cobre – Deve ser analisada a viabilidade de a prumada de energia elétrica
poder ser substituГ­da por um Гєnico barramento em cobre, ao invГ©s de se utilizar
trГЄs ou quatro fios rГ­gidos nos shafts por apartamento para levar a energia a
cada unidade.
TEMA 8 – Conforto e Desempenho Energético
Nesta seГ§ГЈo sГЈo abordados os requisitos mГ­nimos para conforto ambiental dos
ocupantes e para o desempenho energГ©tico das edificaГ§Гµes.
Os projetos arquitetГґnicos e de climatizaГ§ГЈo devem priorizar a ventilaГ§ГЈo natural,
sendo a climatizaГ§ГЈo artificial (sistemas consumidores de energia e de fluidos
refrigerantes), apenas utilizada para manter o conforto tГ©rmico mГ­nimo, quando
necessГЎrio.
O tratamento arquitetГґnico das fachadas deverГЎ privilegiar o conforto tГ©rmico dos
futuros ocupantes e o desempenho energГ©tico da edificaГ§ГЈo sobre outros aspectos.
Os elementos vazados, nГЈo estruturais (como brises e outras proteГ§Гµes solares),
necessГЎrios para se obter os necessГЎrios conforto e desempenho energГ©tico nГЈo
serГЈo incluГ­dos no cГЎlculo de limites da edificaГ§ГЈo.
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Abaixo, seguem as diretrizes a serem observadas para conforto e desempenho
energГ©tico:
1) Diretrizes para os edifГ­cios residenciais;
2) Diretrizes para os edifГ­cios comerciais, pГєblicos e de serviГ§o;
3) Diretrizes para todas as edificaГ§Гµes do Setor Habitacional Nororeste.
1) Diretrizes para os edifГ­cios residenciais:
As edificaГ§Гµes residenciais deverГЈo ser projetadas e construГ­das de modo a terem
desempenho tГ©rmico e energГ©tico eficientes. Os projetos dos edifГ­cios residenciais
deverГЈo, desde jГЎ, estar de acordo com o estabelecido na ABNT NBR 15.575:2008
onde indicado neste documento.
Futuramente, serГЎ obrigatГіria a obtenГ§ГЈo de classificaГ§ГЈo no mГ­nimo C para as
edificaГ§Гµes residenciais dentro do Regulamento TГ©cnico da Qualidade (RTQ) para
EficiГЄncia EnergГ©tica de EdifГ­cios Residenciais. Tal obrigaГ§ГЈo serГЎ aplicada aos
projetos submetidos para anГЎlise apГіs 30 dias da publicaГ§ГЈo dos critГ©rios e
metodologias de cГЎlculo, mesmo que voluntГЎrias, pelo Procel. Os projetos que
derem entrada para aprovaГ§ГЈo atГ© 30 dias apГіs da referida publicaГ§ГЈo e caГ­rem em
exigГЄncia serГЈo obrigados a comprovar, tambГ©m, que obtiveram a classificaГ§ГЈo no
mГ­nimo C do RTQ. Em caso de divergГЄncia entre as normas prevalecerГЎ o que vier a
ser estabelecido no RTQ.
Os resultados da avaliaГ§ГЈo (classificaГ§ГЈo de nГ­veis de eficiГЄncia energГ©tica) deverГЈo
constar dos materiais publicitГЎrios de venda e promoГ§ГЈo.
Os seguintes requisitos e critГ©rios devem ser obedecidos:
1.1. EnvoltГіria:
1.1.1. Aberturas:
As aberturas para ventilaГ§ГЈo em ambientes de longa permanГЄncia (salas,
cozinhas e dormitГіrios) devem seguir os requisitos e critГ©rios
estabelecidos pela NBR 15.575-4, obtendo nГ­vel de desempenho M
(mГ­nimo).
1.1.1.1. Sombreamento das aberturas:
O sombreamento das aberturas deve seguir o indicado na NBR
15.575-4, obtendo nГ­vel de desempenho M (mГ­nimo).
1.1.2. Coberturas/paredes externas:
As coberturas devem seguir os critГ©rios de transmitГўncia tГ©rmica e
absortГўncia Г radiaГ§ГЈo solar especificados na NBR 15.575-5, obtendo
nГ­vel de desempenho M (mГ­nimo).
As paredes externas devem seguir os critГ©rios de transmitГўncia tГ©rmica e
capacidade tГ©rmica especificados na NBR 15.575-4, obtendo nГ­vel de
desempenho M (mГ­nimo).
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1.1.3. IluminaГ§ГЈo:
Os seguintes ambientes: sala de estar, dormitГіrio, copa/cozinha, banheiro
e ГЎrea de serviГ§o, em edifГ­cios residenciais, devem atender aos requisitos
e critГ©rios de iluminaГ§ГЈo natural e artificial especificados na NBR 15.5751.
1.1.4. Sistemas de ГЎgua quente:
Dimensionar e instalar sistemas de aquecimento solar de ГЎgua (placas
coletoras) para atuar como componentes principais do sistema de
aquecimento de ГЎgua sendo complementados, de modo econГґmico, por
aquecedores a gГЎs.
2) Diretrizes para os edifГ­cios comerciais, pГєblicos e de serviГ§o:
A fim de reduzir o consumo energГ©tico do novo bairro e as emissГµes de gases de
efeito estufa, os projetos de arquitetura, iluminaГ§ГЈo e ar condicionado de edificaГ§Гµes
comerciais, de serviГ§os e pГєblicas para o Setor Habitacional Noroeste deverГЈo
passar por uma avaliaГ§ГЈo de eficiГЄncia energГ©tica de acordo com Regulamento
TГ©cnico da Qualidade (RTQ) para EficiГЄncia EnergГ©tica de EdifГ­cios Comerciais, de
ServiГ§os e PГєblicos (INMETRO, 2009), obtendo como mГ­nimo a classificaГ§ГЈo C.
Os resultados da avaliaГ§ГЈo (classificaГ§ГЈo de nГ­veis de eficiГЄncia energГ©tica) deverГЈo
constar dos materiais publicitГЎrios de venda e promoГ§ГЈo.
Abaixo seguem requisitos e critГ©rios a serem observados:
2.1. EnvoltГіria dos edifГ­cios:
2.1.1.
DefiniГ§Гµes gerais:
- Abertura: todas as ГЎreas da envoltГіria do edifГ­cio, com fechamento
translГєcido ou transparente (que permite a entrada da luz), incluindo
janelas, painГ©is transparentes, clarabГіias, portas de vidro (com mais da
metade da ГЎrea de vidro) e paredes de blocos de vidro. Excluem-se vГЈos
sem fechamentos e elementos vazados como cobogГіs.
- TransmitГўncia tГ©rmica (U): TransmitГўncia tГ©rmica [W/(mВІK)]:
transmissГЈo de calor em unidade de tempo e atravГ©s de uma ГЎrea unitГЎria
de um elemento ou componente construtivo, neste caso, de componentes
opacos das fachadas (paredes externas) ou coberturas, incluindo as
resistГЄncias superficiais interna e externa, induzida pela diferenГ§a de
temperatura entre dois ambientes. A transmitГўncia tГ©rmica deve ser
calculada utilizando o mГ©todo de cГЎlculo da NBR 15220-2 (ABNT, 2005)
ou determinada pelo mГ©todo da caixa quente protegida da NBR 6488
(ABNT, 1980).
- AbsortГўncia Г radiaГ§ГЈo solar: taxa de radiaГ§ГЈo solar absorvida por uma
superfГ­cie.
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- RefletГўncia Г radiaГ§ГЈo solar: quociente da taxa de radiaГ§ГЈo solar
refletida por uma superfГ­cie pela taxa de radiaГ§ГЈo solar incidente sobre
esta mesma superfГ­cie (ABNT NBR 15220-1, 2005).
- Emissividade: quociente da taxa de radiaГ§ГЈo emitida por uma superfГ­cie
pela taxa de radiaГ§ГЈo emitida por um corpo negro, Г mesma temperatura
(ABNT NBR 15220-1, 2005).
- Fator solar de elementos transparentes ou translГєcidos (FS): razГЈo
entre o ganho de calor que entra num ambiente atravГ©s de uma abertura e
a radiaГ§ГЈo solar incidente nesta mesma abertura. Inclui o calor radiante
transmitido pelo vidro e a radiaГ§ГЈo solar absorvida, que Г© re-irradiada ou
transmitida, por conduГ§ГЈo ou convecГ§ГЈo, ao ambiente. O fator solar
considerado serГЎ relativo a uma incidГЄncia de radiaГ§ГЈo solar ortogonal Г abertura. A ISO 15099: 2003 e a ISO 9050: 2003 apresentam
procedimentos de cГЎlculos normalizados para o FS e outros Г­ndices de
desempenho energГ©tico de vidros e janelas com panos envidraГ§ados
simples ou mГєltiplos e tambГ©m algumas tipologias de proteГ§Гµes solares
internas (ex. venezianas).
- Percentual de Abertura Zenital – PAZ (%): Percentual de área de
abertura zenital na cobertura. Refere-se exclusivamente a aberturas em
superfГ­cies com inclinaГ§ГЈo inferior a 60Вє em relaГ§ГЈo ao plano horizontal.
2.1.2.
Aberturas:
No caso de existГЄncia de aberturas zenitais, a edificaГ§ГЈo deve atender ao
fator solar (FS) mГЎximo do vidro ou do sistema de abertura para os
Percentuais de Aberturas Zenitais (PAZ) estabelecidos no Regulamento
TГ©cnico da Qualidade para EficiГЄncia EnergГ©tica de EdifГ­cios (RTQ).
Os projetos arquitetГґnicos e de climatizaГ§ГЈo de edificaГ§Гµes devem
priorizar a utilizaГ§ГЈo da ventilaГ§ГЈo natural, complementando-a, quando
necessГЎrio, com a climatizaГ§ГЈo artificial para se manter o conforto tГ©rmico
mГ­nimo.
As edificaГ§Гµes que forem projetadas para obter conforto tГ©rmico com base
na ventilaГ§ГЈo natural devem ter suas aberturas estudadas de forma a
privilegiar a direГ§ГЈo dos ventos predominantes, prevendo aberturas de
entrada e saГ­da de ar de forma a proporcionar ventilaГ§ГЈo cruzada. As
aberturas, no entanto, devem ser controlГЎveis, conforme previsto na NBR
15.220-3.
2.1.3.
Coberturas / Paredes externas:
A TransmitГўncia TГ©rmica (U) mГЎxima deve estar de acordo com o
estabelecido no Regulamento TГ©cnico da Qualidade para EficiГЄncia
EnergГ©tica de EdifГ­cios (RTQ), de modo a garantir ainda boas condiГ§Гµes
de conforto tГ©rmico e minimizar ou evitar o uso de ar condicionado.
2.1.4.
Cores e absortГўncia de superfГ­cies:
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A absortГўncia das superfГ­cies da envoltГіria (fachadas e cobertura) deve
estar de acordo com o estabelecido no Regulamento TГ©cnico da
Qualidade para EficiГЄncia EnergГ©tica de EdifГ­cios (RTQ), de modo a
garantir ainda boas condiГ§Гµes de conforto tГ©rmico e minimizar ou evitar o
uso de ar condicionado.
Na Tabela 8 (vide Tabelas de ReferГЄncia) sГЈo apresentados valores de
absortГўncia estabelecidos pela ABNT NBR 15220-2 (2005).
NOTA: A absortГўncia solar a ser considerada Г© a mГ©dia das absortГўncias
de cada parcela da fachada (ou cobertura) ponderadas pela ГЎrea que
ocupam.
2.2. IluminaГ§ГЈo:
DivisГЈo dos circuitos de iluminaГ§ГЈo: O nГєmero de dispositivos de controle para
o acionamento independente da iluminaГ§ГЈo interna de cada ambiente fechado
por paredes ou divisГіrias atГ© o teto deve estar de acordo com o estabelecido
no Regulamento TГ©cnico da Qualidade para EficiГЄncia EnergГ©tica de EdifГ­cios
Comerciais, de ServiГ§os e PГєblicos (RTQ). Cada controle manual deve ser
facilmente acessГ­vel e localizado de tal forma que o ocupante possa ver todo o
sistema de iluminaГ§ГЈo que estГЎ sendo controlado.
2.3. Sistema de condicionamento de ar:
2.3.1.
Dependendo da carga tГ©rmica do ambiente condicionado
(verificar RTQ) deve-se adotar um sistema de condicionamento de ar
central ou provar que sistemas individuais consomem menos energia para
as condiГ§Гµes de uso previstas para a edificaГ§ГЈo.
Na
pГЎgina
eletrГґnica
do
INMETRO
(http://www.inmetro.gov.br/consumidor/tabelas.asp) encontram-se tabelas
atualizadas com classes de eficiГЄncia energГ©tica com os requisitos
mГ­nimos de eficiГЄncia para cada categoria. Para uso nesta
regulamentaГ§ГЈo, deve-se considerar a Гєltima versГЈo publicada na pГЎgina
eletrГґnica do INMETRO.
2.3.2.
AutomaГ§ГЈo do sistema de condicionamento de ar:
Seguir as recomendaГ§Гµes do RTQ para os tipos de controle que devem
ser utilizados.
3)
Diretrizes vГЎlidas para todas as edificaГ§Гµes do Setor Habitacional Noroeste:
3.1. Equipamentos energeticamente eficientes:
3.1.1.
Devem ser utilizados produtos (tais como: coletores solares,
motores, lГўmpadas, equipamentos de ar condicionado, monitores de
computadores, eletrodomГ©sticos, reatores, dentre outros) que tenham o
Selo Procel ou outro selo internacional de eficiГЄncia energГ©tica (ex.:
Energy Star).
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3.1.2.
Em caso de existГЄncia de substitutos mais eficientes, deve ser
evitado o uso de equipamentos e sistemas que demandam grande carga,
como por exemplo, os chuveiros elГ©tricos.
3.1.3.
Se uma edificaГ§ГЈo possuir mais de um elevador, de mesma
finalidade, em um mesmo espaГ§o, deverГЎ utilizar controle inteligente de
trГЎfego.
3.1.4.
As bombas de ГЎgua centrГ­fugas, quando utilizadas, devem fazer
parte do PBE/INMETRO (Programa Brasileiro de Etiquetagem).
3.1.5.
Todos os motores acima de 1CV (elevadores, bombas e outros)
deverГЈo ser de alto rendimento, de acordo com o especificado pelo
INMETRO, conforme Tabelas 9.1; 9.2; 9.3 (Vide Tabelas de ReferГЄncia);
na inexistГЄncia de especificaГ§ГЈo nacional, seguir o especificado na
ASHRAE 90.1-2004.
3.2. AutomaГ§ГЈo da iluminaГ§ГЈo e iluminaГ§ГЈo eficiente:
3.2.1.
Devem ser previstos mecanismos de automaГ§ГЈo do sistema de
iluminaГ§ГЈo, de modo a tornar o sistema mais eficiente do ponto de vista
energГ©tico. Alguns exemplos desses mecanismos sГЈo: sensores de
presenГ§a e sensores de luz natural e sistemas de automaГ§ГЈo predial que
controlem as luminГЎrias de acordo com horГЎrios prГ©-determinados, dentre
outros.
3.2.2.
A iluminaГ§ГЈo natural deve ser a principal fonte de iluminaГ§ГЈo,
durante dias sem nuvens, em espaГ§os permanentemente ocupados,
sendo a iluminaГ§ГЈo artificial utilizada para complementar o conforto visual
ou produtividade individual.
3.2.3.
DeverГЎ ser estudada a possibilidade de utilizaГ§ГЈo de iluminaГ§ГЈo
natural em parte dos espaГ§os dos estacionamentos em subsolos.
3.2.4.
A IluminaГ§ГЈo para ГЎrea externa deve ter controle automГЎtico
capaz de desligar a iluminaГ§ГЈo externa quando houver luz natural
suficiente ou quando o uso da iluminaГ§ГЈo nГЈo for necessГЎrio durante a
noite.
3.2.5.
A iluminaГ§ГЈo que nГЈo for projetada para funcionar durante todo
o dia deverГЎ possuir uma programaГ§ГЈo de controle por horГЎrio ou possuir
um foto sensor. Os controladores devem ser capazes de reter a
programaГ§ГЈo e fazer ajustes de tempo durante a perda de potГЄncia para
perГ­odos de, no mГ­nimo, 10 horas. ExceГ§Гµes: luminГЎrias para
estacionamentos cobertos, entradas e saГ­das de estacionamentos que
requerem seguranГ§a ou necessitem ser vigiados.
3.2.6.
Todos os espaГ§os que nГЈo sГЈo ocupados regularmente devem
possuir sensores de presenГ§a como parte do sistema de iluminaГ§ГЈo.
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3.2.7.
Todas as luminГЎrias e lГўmpadas especificadas nos projetos de
luminotГ©cnica das ГЎreas internas (ГЎreas comuns) e externas dos edifГ­cios
devem ser eficientes. Alguns exemplos de lГўmpadas e fontes luminosas
eficientes sГЈo: vapor de sГіdio, fluorescente T5, LED (Diodo Emissor de
Luz),dentre outras.
3.2.8.
Deve-se respeitar o limite de potГЄncia de iluminaГ§ГЈo interna
para cada ambiente da edificaГ§ГЈo. O cГЎlculo para a determinaГ§ГЈo da
potГЄncia de iluminaГ§ГЈo de cada ambiente e os limites mГЎximos aceitГЎveis
de densidade de potГЄncia de iluminaГ§ГЈo para obtenГ§ГЈo de classificaГ§ГЈo
no mГ­nimo C encontram-se no Regulamento TГ©cnico da Qualidade para
EficiГЄncia EnergГ©tica de EdifГ­cios (RTQ).
3.2.9.
Prover iluminaГ§ГЈo das ГЎreas externas apenas nos locais que
exijam seguranГ§a e conforto. NГЈo exceder a 80% da densidade de
potГЄncia luminosa mГЎxima e 50% da densidade luminosa de fachadas,
conforme Tabela 10.
3.2.10. Todas as luminГЎrias especificadas em projeto devem apresentar
curvas fotomГ©tricas para que os projetistas possam analisar, ainda em
fase de projeto, o raio de alcance de cada uma delas nas ГЎreas externas
dentro do perГ­metro do terreno onde os edifГ­cios estГЈo localizados.
3.3. Placas coletoras de aquecimento solar:
3.3.1.
Devem ser adquiridos produtos e serviГ§os de empresas que
participem do programa QUALISOL BRASIL. Esse Programa de
QualificaГ§ГЈo de Fornecedores de Sistemas de Aquecimento Solar engloba
fabricantes, revendas e instaladoras e Г© fruto de um convГЄnio entre a
ABRAVA, o INMETRO e o PROCEL. O programa tem como objetivo
garantir e premiar o consumidor com a qualificaГ§ГЈo de fornecedores de
sistemas de aquecimento.
3.3.2.
Devem ser adquiridos produtos com o selo do INMETRO. O
Programa Brasileiro de Etiquetagem para Coletores Solares estabeleceu
critГ©rios para comparar os diferentes modelos de coletores disponГ­veis no
mercado nacional. Representa, pois, uma forma rГЎpida e segura para a
seleГ§ГЈo do coletor solar que melhor atenda Г s necessidades de ГЎgua
quente a custos compatГ­veis.
3.4. Equipamentos e sistemas mecГўnicos de climatizaГ§ГЈo:
3.4.1. Os equipamentos de ar condicionado devem possuir o Selo Procel
ou outro selo internacional de eficiГЄncia energГ©tica (ex.: Energy Star).
3.4.2. Os condicionadores de ar do tipo janela e condicionadores de ar
tipo Split deverГЈo ter eficiГЄncia avaliada pelo PBE/INMETRO.
3.4.3. Os condicionadores de ar do tipo de janela ou unidades
condensadoras de condicionadores do tipo Split devem estar sombreados
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permanentemente e com ventilaГ§ГЈo adequada para nГЈo interferir em sua
eficiГЄncia.
3.4.4. Os fornecedores de equipamentos e sistemas mecГўnicos de
climatizaГ§ГЈo devem possuir redes de instalaГ§ГЈo e de assistГЄncia tГ©cnica
cadastrados no IBAMA e participantes do Plano Nacional para EliminaГ§ГЈo
de CFCs.
3.4.5. Os equipamentos mecГўnicos que vierem a ser incorporados nas
edificaГ§Гµes devem atender as eficiГЄncias mГ­nimas especificadas contidas
no RTQ.
3.4.6. Os projetos dos sistemas de aquecimento e resfriamento de ar
devem estar de acordo com a norma ABNT NBR 16.401-1.
3.5. Sistemas de ГЎgua quente:
3.5.1.
Se houver demanda para uso de sistema de ГЎgua quente,
utilizar aquecimento solar de ГЎgua com coletor e reservatГіrio tГ©rmico (com
classificaГ§ГЈo A, segundo regulamento especГ­fico do Programa Brasileiro
de Etiquetagem – PBE/INMETRO), ou utilizar bomba de calor ou
aquecimento por reuso de calor ou, em Гєltima instГўncia, utilizar
aquecedores a gГЎs individuais (com classificaГ§ГЈo A, segundo regulamento
especГ­fico do PBE/INMETRO), caso as opГ§Гµes anteriores se mostrem
economicamente inviГЎveis sob o ponto de vista do utilizador.
3.5.2.
Devem ser utilizados sistemas domГ©sticos de aquecimento de
água de alta eficiência conforme a Portaria Interministerial nº 298 de 1010-2008 (Tabela 11 – Vide Tabelas de Referência)) e equipamentos com
etiqueta de eficiГЄncia energГ©tica CONPET (para aquecedores a gГЎs) ou
PROCEL (para aquecedores solares e boilers).
3.5.3.
Isolamento tГ©rmico:
Deve ser aplicado isolamento tГ©rmico, devidamente dimensionado, nas
tubulaГ§Гµes de ГЎgua quente a fim de diminuir as perdas tГ©rmicas e o
consumo de energia. As tubulaГ§Гµes de PPR (Polipropileno CopolГ­mero
Random Tipo 3) devem ser preferidas Г s de cobre. Os reservatГіrios
(boilers) tambГ©m deverГЈo ser isolados com eficiГЄncia segundo a Portaria
Interministerial nВє 298 de 10-10-2008.
TEMA 9 - Mobilidade
Os impactos ambientais causados pelo uso do automГіvel incluem as emissГµes de
gases que contribuem para a poluiГ§ГЈo do ar, assim como os impactos causados pela
extraГ§ГЈo e refino do petrГіleo. O incentivo ao uso do transporte pГєblico coletivo e do
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transporte alternativo contribuirГЎ para a melhoria da qualidade do ar, reduГ§ГЈo da
demanda por combustГ­veis e reduГ§ГЈo dos espaГ§os destinados aos estacionamentos.
A utilizaГ§ГЈo de automГіveis contribui significantemente para as mudanГ§as climГЎticas
atravГ©s das emissГµes de Gases do Efeito Estufa (GEE) e problemas relacionados Г qualidade do ar e outros poluentes gerados pelos motores de combustГЈo e
evaporaГ§ГЈo dos combustГ­veis. CombustГ­veis alternativos e veГ­culos com tecnologias
alternativas oferecem a possibilidade de reduГ§ГЈo da poluiГ§ГЈo do ar gerada pelo
trГЎfego de veГ­culos, assim como os impactos ambientais gerados pela indГєstria de
produГ§ГЈo de combustГ­veis fГіsseis.
Abaixo seguem algumas diretrizes para o projeto e implantaГ§ГЈo dos itens de
sustentabilidade relacionados a este tema:
1) O nГєmero mГ­nimo de cabides dos bicicletГЎrios de cada edificaГ§ГЈo deverГЎ
ser calculado de acordo com a Tabela 12 (vide Tabelas de referГЄncia).
2) Em todas as edificaГ§Гµes deverГЈo existir bicicletГЎrios que deverГЈo ser
cobertos. Nas edificaГ§Гµes comerciais os bicicletГЎrios de verГЈo estar localizados
prГіximos aos vestiГЎrios destinados aos ciclistas (atГ© 180 metros de distГўncia).
3) Nas edificaГ§Гµes comerciais deverГЎ ser previsto um vestiГЎrio destinados aos
ciclistas com um nГєmero mГ­nimo de chuveiros da seguinte maneira: 0,5% do
nГєmero total de ocupantes fixos do edifГ­cio, incluindo funcionГЎrios da
administraГ§ГЈo.
4) Todos os estacionamentos fora dos subsolos de edificaГ§Гµes residenciais
deverГЈo possuir vagas preferenciais destinadas aos veГ­culos de baixa emissГЈo
e/ou eficientes cuja quantidade deverГЎ ser calculada da seguinte maneira: 5%
do nГєmero total de vagas do estacionamento.
5) O nГєmero de vagas dos estacionamentos nГЈo deve exceder o mГ­nimo
exigido pela legislaГ§ГЈo local.
TEMA 10 – Proteção da Camada de Ozônio
Os fluГ­dos refrigerantes que sГЈo normalmente utilizados nos equipamentos de
climatizaГ§ГЈo mecГўnica sГЈo compostos quГ­micos estГЎveis que quando liberados no
meio ambiente, causam danos Г atmosfera:
-
Contribuem para a destruiГ§ГЈo da Camada de OzГґnio;
Contribuem para a emissГЈo de Gases do Efeito Estufa (GEE) e
consequentemente, para o aquecimento global.
Abaixo seguem algumas diretrizes para o projeto e implantaГ§ГЈo dos itens de
sustentabilidade relacionados a este tema:
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1) Os projetos arquitetГґnicos e de climatizaГ§ГЈo devem priorizar a utilizaГ§ГЈo da
ventilaГ§ГЈo natural ao mГЎximo e complementando com a climatizaГ§ГЈo artificial,
consumidora de energia e de fluidos refrigerantes, apenas para manter o
conforto tГ©rmico mГ­nimo.
2) Г‰ proibida a utilizaГ§ГЈo de produtos ou equipamentos que ainda contenham
e/ou utilizem as substГўncias nocivas (SDOs - SubstГўncias Destruidoras da
Camada de Ozônio) à Camada de Ozônio, principalmente os CFCs –
Clorofluorcarbonos. Deve-se selecionar fluГ­dos refrigerantes que minimizam ou
eliminam a emissГЈo de compostos que contribuem para a destruiГ§ГЈo da
Camada de OzГґnio e conseqГјente aquecimento global. De acordo com o
Protocolo de Montreal, todos os refrigerantes clorados incluindo CFCs e HCFCs
serГЈo suprimidos gradativamente atГ© 2030.
3) Deve-se selecionar equipamentos eficientes em relaГ§ГЈo Г carga de
resfriamento (Rc = lb / TR), conforme especificado na Tabela 13 (Vide Tabelas
de ReferГЄncia). Essa eficiГЄncia Г© a proporГ§ГЈo de fluГ­do refrigerante (lbs*)
necessГЎria em relaГ§ГЈo Г capacidade de resfriamento fornecida (TR) para um
determinado equipamento de climatizaГ§ГЈo. Equipamentos que utilizam o fluГ­do
refrigerante de maneira eficiente e dessa maneira possuem baixa carga de
resfriamento, tГЄm um baixo potencial para danificar a atmosfera.
4) Quando economicamente viГЎvel, dar preferГЄncia para a utilizaГ§ГЈo de fluГ­dos
naturais (NH3, CO2, ГЃgua e Hidrocarbonetos), que nГЈo destroem a camada de
ozГґnio e tГЄm potencial de aquecimento global quase nulo.
5) Os extintores de incГЄndio nГЈo devem conter substГўncias nocivas Г Camada
de OzГґnio (CFCs, HCFCs e Halons).
6) Selecionar fluídos refrigerantes com baixo ODP – Ozone Depleting Potential
(Potencial de DestruiГ§ГЈo de OzГґnio).
7) Selecionar fluГ­dos refrigerantes com baixo Potencial de Aquecimento Global
(PWG), conforme Tabela 14 (Vide Tabelas de ReferГЄncia):
TEMA 11 – Medição individual de consumos (água, gás e eletricidade)
Deve ser implantado sistema de mediГ§ГЈo individualizada de ГЎgua, gГЎs e eletricidade
como forma de estimular a reduГ§ГЈo do consumo atravГ©s da mediГ§ГЈo do consumo de
cada unidade autГґnoma em todos os tipos de condomГ­nio (apartamentos, salas
comerciais e residГЄncias).
Deve ser estudada a viabilidade de instalaГ§ГЈo de equipamentos e sistemas
inteligentes de mediГ§ГЈo individualizada do consumo de ГЎgua, gГЎs e de energia, de
modo a garantir que a mediГ§ГЈo seja feita corretamente e, tambГ©m, detectar
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eventuais falhas de conexГЈo e outros problemas, o que tambГ©m proporciona
agilidade na resoluГ§ГЈo de eventuais falhas. O sistema deve alertar possГ­veis
vazamentos e fazer o bloqueio eletrГґnico individual, automaticamente, protegendo
moradores e prГ©dios contra desperdГ­cios ou inundaГ§Гµes.
MediГ§ГЈo de circuito elГ©trico:
Todos os edifГ­cios comerciais, de serviГ§os e pГєblicos deverГЈo possuir circuito
elГ©trico com possibilidade de mediГ§ГЈo centralizada por uso final: iluminaГ§ГЈo,
sistema de condicionamento de ar, e outros. ExceГ§Гµes: hotГ©is, desde que
possuam desligamento automГЎtico para os quartos; edificaГ§Гµes com mГєltiplas
unidades autГґnomas de consumo.
TEMA 12 – Responsabilidade socioambiental
Abaixo seguem diretrizes de responsabilidade socioambiental que deverГЈo ser
observadas relativas Г seguranГ§a, saГєde, higiene, educaГ§ГЈo, participaГ§ГЈo e
integraГ§ГЈo social, educaГ§ГЈo, atendimento a procedimentos e preservaГ§ГЈo ambiental.
Diretrizes para sub-contrataГ§ГЈo:
1) O Construtor/Gerenciador deverГЎ avaliar as prГЎticas de toda empresa
instaladora ou fornecedora de mГЈo-de-obra quanto Г sua sustentabilidade. Deve
verificar, por exemplo, se ela tem todos seus trabalhadores com carteira assinada,
se paga em dia e corretamente seus funcionГЎrios e as obrigaГ§Гµes trabalhistas, se dГЎ
treinamento sobre seguranГ§a, meio ambiente e saГєde no trabalho, se fornece
equipamento de proteГ§ГЈo individual e tem polГ­tica de nГЈo emprego de menores de
idade, obedecendo, ainda, o estabelecido na Portaria NВє20, de 13 de setembro de
2001 e na Portaria Nº88, de 28 de abril de 2009 – Secretaria de Inspeção do
Trabalho – Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, e na Convenção
Coletiva de Trabalho – SINDUSCON-DF.
2) O Construtor/Gerenciador deve possuir uma polГ­tica formal para a observГўncia
de aspectos legais na contrataГ§ГЈo de mГЈo-de-obra terceirizada acompanhada por
indicadores de qualidade especГ­ficos da atividade.
Diretrizes para polГ­tica de compras:
3) Em relaГ§ГЈo Г polГ­tica de compras, o Construtor/Gerenciador deve ter como
norma verificar a procedГЄncia do material com o objetivo de evitar a utilizaГ§ГЈo de
insumos provenientes de exploraГ§ГЈo ilegal de recursos naturais, fruto de
contrabando, e outras prГЎticas ilegais.
4) O Construtor/Gerenciador deve possuir uma polГ­tica de compras que privilegie
fornecedores participantes dos respectivos PSQ do PBQP-H ou outros de Гўmbito
local.
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Diretriz para a contrataГ§ГЈo de pessoal:
5) O Construtor/Gerenciador deverГЎ priorizar, em condiГ§Гµes equivalentes, a
contrataГ§ГЈo de mГЈo-de-obra residente o mais prГіximo possГ­vel do local da obra,
estimulando sempre que possГ­vel e seguro, o deslocamento por bicicleta.
6) O Construtor/Gerenciador deve cumprir a legislaГ§ГЈo relativa a empregabilidade
de pessoas portadoras de deficiГЄncias em seu quadro de funcionГЎrios.
7) O Construtor/Gerenciador deve possuir programa de auxГ­lio aos exempregados que nГЈo conseguiram recolocaГ§ГЈo para voltar a sua regiГЈo de origem
se o desejarem, apГіs o tГ©rmino da obra, caso nГЈo tenha sido dispensado por justa
causa.
Diretrizes para gestГЈo de pessoal:
8) O Construtor/Gerenciador deve possuir polГ­tica explГ­cita de nГЈo discriminaГ§ГЈo
contribuindo assim para a diversidade de gГЄnero, raГ§a e idade principalmente para
cargos de nГ­vel superior e para a inserГ§ГЈo de mulheres em todas as atividades,
inclusive na produГ§ГЈo em canteiro de obras.
9) O Construtor/Gerenciador deve possuir programas para estimular e reconhecer
sugestГµes de seus empregados para melhoria (produtividade, qualidade e
sustentabilidade) de seus processos internos voltados para o pessoal de escritГіrio e
obra.
10) O Construtor/Gerenciador deverГЎ zelar para que os trabalhadores da
construГ§ГЈo portem sempre equipamentos de seguranГ§a individual, que variam
conforme a funГ§ГЈo, como capacetes, botas e luvas. Г‰ fundamental garantir a
seguranГ§a daqueles que trabalham nas alturas, com a instalaГ§ГЈo de redes e guardacorpos, por exemplo.
11) O Construtor/Gerenciador deve orientar os seus funcionГЎrios em relaГ§ГЈo Г s
Normas Regulamentadoras – NR Nº18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho
na IndГєstria da ConstruГ§ГЈo.
12) O Construtor/Gerenciador deve oferecer acompanhamento psicolГіgico em
casos de acidente de trabalho e em problemas de ameaГ§as e desavenГ§as entre
funcionГЎrios.
Diretrizes para aГ§Гµes de cidadania:
13) O Construtor/Gerenciador deve possuir programa de conscientizaГ§ГЈo dos
empregados sobre a questГЈo do alcoolismo.
14) O Construtor/Gerenciador deve promover campanhas de conscientizaГ§ГЈo e
educação sobre a questão das DST’s, HIV/AIDS, higiene envolvendo inclusive a
famГ­lia dos funcionГЎrios.
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15) O Construtor/Gerenciador deve oferecer cursos de alfabetizaГ§ГЈo e/ou
qualificaГ§ГЈo dos trabalhadores em suas obras, individualmente ou em forma
associativa com outras empresas.
Diretrizes para o canteiro de obra:
16) O Construtor/Gerenciador deve possuir programa de conscientizaГ§ГЈo sobre
higiene (geral) nos canteiros de obras.
17) A obra deve dispor de sanitГЎrios, chuveiros, vestiГЎrios adequados e higiГЄnicos e
um lugar para que os funcionГЎrios realizem suas refeiГ§Гµes de forma digna.
Diretrizes para relacionamento com a comunidade do entorno:
18) O Construtor/Gerenciador deve possuir um processo formal de consulta e
diГЎlogo com a comunidade do entorno sobre os possГ­veis impactos socioambientais
relativos Г obra antes do inГ­cio das atividades com o objetivo de corrigir ou minimizar
esses impactos por meio de alteraГ§ГЈo do projeto em concordГўncia/entendimentos
com o contratante/empreendedor.
19) O Construtor/Gerenciador deve possuir um processo formal de anГЎlise de
possГ­veis impactos sociais decorrentes de suas atividades.
Diretriz para a comercializaГ§ГЈo limpa:
20) O Incorporador/Empreendedor/ProprietГЎrio deve buscar alternativas de
promoГ§ГЈo de vendas dos imГіveis que substituam a utilizaГ§ГЈo de placas de
divulgaГ§ГЈo em calГ§adas e distribuiГ§ГЈo de folhetos em farГіis, contribuindo para
minimizar riscos de acidentes com pedestres, poluiГ§ГЈo visual e sujeira das vias
pГєblicas.
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TABELAS DE REFERГЉNCIA
TABELA 1 – Acompanhamento da destinação dos resíduos de obra:
RELATГ“RIO MENSAL DE GESTГѓO DE RESГЌDUOS
OBRA:
ResponsГЎvel pelas informaГ§Гµes:
MATERIAIS ENCAMINHADOS ГЂ RECICLAGEM
ResГ­duo
1
2
3
4
5
6
7
ago/08
set/08
out/08
nov/08
dez/08
jan/09
fev/09
mar/09
abr/09
mai/09
Total
Alvenaria, argamassa, concreto e gesso liso
Madeira
Papel
Papel, PlГЎstico, Vidro, Borracha, papelГЈo
Gesso acartonado
Metal
Outros
Total Geral
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
A
MATERIAIS ENCAMINHADOS AO BOTA-FORA
ResГ­duo
1
2
3
4
5
6
7
ago/08
set/08
out/08
nov/08
dez/08
jan/09
fev/09
mar/09
abr/09
mai/09
Tijolos, blocos, cerГўmicas, argamassa
Demais itens
Total
0,00
Total Geral
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
TOTAL
B
A/(A+B)
Fonte: “Orientações Técnicas de Sustentabilidade Ambiental para a elaboração do Edital de Contratação de
Construtoras”. SustentaX Engenharia de Sustentabilidade.
TABELA 2 – Requisitos máximos de vazão:
Válvula para vasos sanitários – Duplo fluxo
Descarga sГіlidos
6,8 l/descarga
Descarga lГ­quidos
4,0 l/descarga
Bacia com caixa acoplada – Duplo fluxo
Descarga sГіlidos
6,2 l/descarga
Descarga lГ­quidos
4,0 l/descarga
VГЎlvula para mictГіrios
0,8 l/descarga
Chuveiros
8,0 l/minuto
Torneiras com arejador / sem temporizador
6,0 l/minuto
Torneiras com temporizador
0,8 l/acionamento
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TABELA 3 - Principais plantas invasoras de pastagem nos Cerrados:
NOME POPULAR
NOME CIENTГЌFICO
acuri, bacuri
Attalea (Scheelea) phalerata (Mart) Bur
Amarelinho
Tecoma stans (L) Juss ex Kunth
amendoim-bravo (1)
Pterogyne nitens Tul
Angiquinho
Calliandra parviflora Benth
aromita, espinilho (1)
Acacia farnesiana Willd
arranha-gato, espinheiro (1)
Acacia plumosa Lowe
ata-brava
Duguetia furfuracea (A St-Hil) Benth
BabaГ§u
Attalea speciosa Mart ex Spreng
barreiro-preto
Prosopis rubriflora Hassl
CamboatГЎ
Matayba guianensis Aubl
camboatГЎ (fruto-de-pombo) (1)
Tapirira guianensis Aubl
cansanГ§ГЈo, urtigГЈo (1)
Cnidoscolus urens (L) Arthur
CapitГЈo
Terminalia argentea Mart & Zucc
caruru-de-espinho (1, 2)
Amaranthus spinosus L
Casadinha
Eupatorium squalidum DC
ciganinha (1)
Memora peregrina (Miers) Sandwith
cipГі-cambira (1)
Pyrostegia dichotoma Miers
cipГі-de-sГЈo-joГЈo (1)
Pyrostegia venusta (Ker) Miers
cipГі-prata, corona (2)
Mascagnia pubiflora (Juss) Griseb
cipГі-prata, tingui (2)
Mascagnia sepium (A Juss) Griseb
cipГі-prata, tingui (2)
Mascagnia rigida (Juss.) Griseb
cipГі-una
Arrabidaea brachypoda (DC) Bur
coerana (2)
Cestrum laevigatum Schlecht
coraГ§ГЈo-de-negro, cibipiruna
Caesalpinia pluviosa DC
dorme-dorme (1)
Mimosa invisa Mart
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espinho-agulha (1)
Barnadesia rosea
esporГЈo-de-galo (1)
Celtis pubescens HBK
falsa-ciganinha (2)
Riedeliella graciliflora Harms
falso-cipГі-prata (2)
Trigonia nivea Cambess
Goiabeira
Psidium guajava L
leiteiro (1)
Peschieria fuchsiaefolia (A DC) Miers
mama-de-cadela
Brosimum gaudichaudii Trec
mamica-de-porca, maminha-preta (1)
Fagara rhoifolia (Lam) Engl
marolo-de-folha-larga
Annona coriacea Mart
mata-barata-rasteiro
Andira humilis Mart
Mercurinho
Sebastiania bidentata (Mart) Pax
Muricizinho
Byrsonima sericea DC
pГ©-de-boi, pata-de-vaca (1)
Bauhinia rufa (Bong) Steud
roseta, veludo-de-espinho
Randia armata (Sw) DC
Samambaia (1, 2)
Pteridium aquilinum (L) Kunth
Sapuva
Machaerium acutifolium Vog
tarumГЈ, caroba-branca
Sparattosperma leucanthum (Vell) K Schum
tingui, cutobea (2)
Coutoubea ramosa Aubl
(1) Planta para as quais hГЎ registro de herbicidas efetivos recomendados.
(2) Planta tГіxica para bovinos.
Fonte: Pott & Pott (2000).
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TABELA 4 – Telhados:
OPÇÃO 1: No mínimo, 75% da área do telhado deve possuir material IRS de acordo com a
TABELA 5 abaixo.
OU
OPÇÃO 2: 50% da área das coberturas deve possuir telhados verdes.
OU
OPÇÃO 3: Utilizar a seguinte combinação de telhados verdes e de materiais com IRS de
acordo com a TABELA 5.
(ГЃrea com IRS / 0,75) + (ГЃrea de telhados verdes / 0,5) > ou = ГЃrea total das coberturas.
Fonte: LEED for New Construction Reference Guide v.2.2.
TABELA 5 – IRS:
InclinaГ§ГЈo do telhado menor ou igual a 16,7% ou 9,5Вє пѓ IRS igual ou maior que 78.
InclinaГ§ГЈo do telhado maior ou igual a 16,7% ou 9,5Вє пѓ IRS igual ou maior que 29.
Fonte: LEED for New Construction Reference Guide v.2.2.
TABELA 6 – Planilha de utilização de conteúdo reciclado na composição de ruas e
acessos de asfalto, concreto, calГ§ada e guias:
Ruas asfaltadas
DescriГ§ГЈo de
Volume total
Volume total de conteГєdo
utilizado [m3]
reciclado [m3]
DescriГ§ГЈo dos
Volume total
Volume total de conteГєdo
materiais
utilizado [m3]
reciclado [m3]
DescriГ§ГЈo dos
Volume total
Volume total de conteГєdo
materiais
utilizado [m3]
reciclado [m3]
todos os materiais
utilizados
Percentual de utilizaГ§ГЈo
de conteГєdo reciclado
[%]
Ruas de concreto
Percentual de utilizaГ§ГЈo
de conteГєdo reciclado
[%]
CalГ§adas
Percentual de utilizaГ§ГЈo
de conteГєdo reciclado
[%]
Fonte: “Orientações Técnicas de Sustentabilidade Ambiental para a elaboração do Edital de Contratação de
Construtoras”. SustentaX Engenharia de Sustentabilidade.
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TABELA 7 - LIMITES DE COV – Compostos Orgânicos Voláteis:
PRODUTOS
Limites de VOC
(g/l menos ГЎgua)
ADESIVOS
AplicaГ§ГЈo
Adesivo para carpete
50
Adesivo para piso de madeira
100
Adesivo para piso de borracha
60
Adesivo para subsolo
50
Adesivo para telhas cerГўmicas
65
Adesivo para pisos vinГ­licos e asfГЎlticos
50
Adesivo para drywall (gesso acartonado) e painГ©is
50
Adesivo para instalaГ§ГЈo de rodapГ©
50
Adesivo para aplicaГ§Гµes gerais em construГ§ГЈo
70
Adesivo para molduras locadas no exterior de prГ©dios (molduras de vidro, cerГўmica,
metal, pedra, painГ©is de compГіsitos)
100
Substratos especГ­ficos
Adesivo para aderir duas superfГ­cies metГЎlicas
30
Adesivo para espumas plГЎsticas
50
Adesivo para materiais porosos (exceto madeira)
50
Adesivo para madeira
30
Adesivo para fibra de vidro
80
AplicaГ§Гµes especiais
Adesivo tipo solda para PVC
510
Adesivo tipo solda para CPVC
490
Adesivo tipo solda para ABS
325
Adesivos plГЎsticos (formulados a partir de resinas e solventes e que possuem a
propriedade de "dissolver" a superfГ­cie de plГЎsticos, exceto PVC, CPVC, ABS, e entГЈo
250
formar uma ligaГ§ГЈo entre duas superfГ­cies plГЎsticas)
Adesivo tipo primer para plГЎstico
550
Adesivo de contato (aplicados em duas superfГ­cies separadas, e que tem capacidade
de unir estas superfГ­cies apГіs cura)
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80
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Adesivo de contato especial (aplicado para unir metal, vinil, teflon, HDPE, borracha, e
madeira Г superfГ­cies porosas e nГЈo-porosas)
250
Adesivo para colar componentes estruturais / juntas de madeira
140
Adesivos para aplicaГ§ГЈo de pisos de borracha em superfГ­cies plГЎsticas ou de metal.
850
Adesivos para acabamentos
250
SELANTES
Selantes arquitetГґnicos
250
Selantes utilizados na instalaГ§ГЈo ou reparo de pisos asfГЎlticos (Ex: mantas asfГЎlticas e
impermeabilizantes)
300
Selantes aplicados em ruas pГєblicas, estradas, superfГ­cies de estacionamentos
250
Single-ply roof membrane
450
Outros selantes
420
SELANTES TIPO PRIMER (antecedem a aplicaГ§ГЈo do selante)
Selantes arquitetГґnicos para superfГ­cies nГЈo porosas
250
Selantes arquitetГґnicos para superfГ­cies porosas
775
Outros selantes tipo primer
750
TINTAS
Para aplicaГ§ГЈo em paredes interiores e tetos
Fosca
50
Com brilho
150
250
Anti-corrosiva e anti-ferrugem
Tintas para madeira, piso, resinas laca
Tinta para acabamento em madeira: verniz
350
Tinta para acabamento em madeira: laca
550
Revestimento para piso
100
Resina laca sem pigmento
730
Resina laca pigmentada
550
Selante tipo impermeabilizante
250
TABELA 8 – Absortância (A) para radiação solar (ondas curtas):
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Tipo de superfГ­cie
п‚µ
Chapa de alumГ­nio (nova e brilhante)
0,05
Chapa de alumГ­nio (oxidada)
0,15
Chapa de aГ§o galvanizada (nova e brilhante)
0,25
CaiaГ§ГЈo nova
0,12/0,15
Concreto aparente
0,65/0,80
Telha de barro
0,75/0,80
Tijolo aparente
0,65/0,80
Reboco claro
0,30/0,50
Revestimento asfГЎltico
0,85/0,98
Vidro incolor
0,06/0,25
Vidro colorido
0,40/0,80
Vidro metalizado
0,35/0,80
Pintura branca
0,20
Pintura amarela
0,30
Pintura verde clara
0,40
“Alumínio”
0,40
Pintura verde escura
0,70
Vermelha
0,74
Preta
0,97
TABELA 9.1 – Motores de alto rendimento:
Fonte: INMETRO.
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TABELA 9.2 – Motores de alto rendimento:
Fonte: INMETRO.
TABELA 9.3 – Motores de alto rendimento:
Fonte: INMETRO.
TABELA 10 – Densidade luminosa máxima – Áreas externas:
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Estacionamentos descobertos:
1,614 W/mВІ
ГЃreas do tГ©rreo:
CalГ§adas de atГ© 3 metros de largura
3,28 W/m linear
CalГ§adas com 3 metros de largura ou mais
2,15 W/mВІ
PraГ§as
ГЃreas com caracterГ­sticas especiais
Escadas
10,76 W/mВІ
Entradas e saГ­das dos edifГ­cios:
Entradas principais
Outras entradas
Toldos, tendas, coberturas e lajes em
balanГ§o:
98,43 W/ m linear da largura da porta de
entrada
65,62 W/m linear da largura da porta de
entrada
13,46 W/mВІ
ГЃreas externas de vendas:
ГЃreas abertas
Fachada frontal dos lotes de ГЎreas de vendas
5,38 W/mВІ
65,62 W/m linear
2,15 W/mВІ para cada superfГ­cie ou parede
iluminada
Fachadas dos edifГ­cios:
OU
16,4 W/m linear do comprimento de cada
superfГ­cie ou parede iluminada
270 W por ambiente, mais
Caixas eletrГґnicos:
90 W para cada caixa eletrГґnico dentro do
ambiente
Entradas e ГЎreas de inspeГ§ГЈo em locais
com seguranГ§a:
13,46 W/mВІ
ГЃreas destinadas aos veГ­culos de
5,38 W/mВІ
emergГЄncia (bombeiro, ambulГўncia, etc.):
ГЃrea de atendimento de passagem de
veГ­culo:
Estacionamento prГіximo a entradas de
lojas de varejo abertas 24 horas:
400 W por passagem
800 W por entrada principal
Fonte: SeГ§ГЈo 9 da ASHRAE 90.1-2004.
TABELA 11 – Níveis mínimos de eficiência para sistemas de água quente:
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72% para aquecedores instantâneos (≤ 5 l/min) e para aquecedores de acumulação
74% demais aquecedores instantГўneos
TABELA 12 - BicicletГЎrio
15% do nГєmero total de vagas de automГіveis destinadas aos ocupantes do edifГ­cio
OU*
5% do nГєmero total de ocupantes do edifГ­cio, medido em horГЎrio de pico, somando a
ocupaГ§ГЈo fixa e a ocupaГ§ГЈo flutuante (funcionГЎrios e visitantes)
* Considerar o que resultar no valor mais elevado.
Fonte: LEED for New Construction Reference Guide v.2.2 e LEED for Neighborhood Development –
VersГЈo Piloto.
TABELA 13 – Valores máximos de Rc (lb/TR) para equipamentos de climatização:
FluГ­dos
Vida Гљtil
Vida Гљtil
Vida Гљtil
Vida Гљtil
Refrigerantes
10 anos
15 anos
20 anos
23 anos
Ar
Ar
Compressores
condicionado
condicionado
recГ­procos e
de janela
tipo split
chillers
R-22
0,57
0,64
0,69
0,71
R-123
1,60
1,80
1,92
1,97
R-134a
2,52
2,80
3,03
3,10
R-245fa
3,26
3,60
3,92
4,02
R-407c
1,95
2,20
2,35
2,41
R-410a
1,76
1,98
2,11
2,17
Fonte: LEED for New Construction Reference Guide v.2.2
Chillers de
absorГ§ГЈo, de
parafuso e
centrГ­fugos
.
ObservaГ§ГЈo: 2,2 libras (lb) = 1kg.
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TABELA 14 – Fluídos Refrigerantes (valores para 100 anos):
FluГ­dos Refrigerantes
ODP
PWG
AplicaГ§ГЈo usual
CFC-11
1,0
4.680
Chillers centrГ­fugos
CFC-12
1,0
10.720
Chillers, refrigeradores
CFC-114
0,94
9.800
Chillers centrГ­fugos
CFC-500
0,605
7.900
Chillers centrГ­fugos,
Clorofluorcarbonos
umidificadores
CFC-502
0,221
4.600
RefrigeraГ§ГЈo de baixa
temperatura
Hidroclorofluorcarbonos
HCFC-22
0,04
1.780
Ar condicionado, chillers
HCFC-123
0,02
76
SubstituiГ§ГЈo do CFC-11
~0
12.240
RefrigeraГ§ГЈo de baixa
Hidrofluorcarbonos
HFC-23
temperatura
HFC-134a
~0
1.320
SubstituiГ§ГЈo do CFC-12 ou do
HCFC-22
HFC-245fa
~0
1.020
Agente de isolamento, chillers
centrГ­fugos
HFC-404A
~0
3.900
RefrigeraГ§ГЈo de baixa
temperatura
HFC-407C
~0
1.700
SubstituiГ§ГЈo do HCFC-22
HFC-410A
~0
1.890
Ar condicionado
HFC-507A
~0
3.900
RefrigeraГ§ГЈo de baixa
temperatura
FluГ­dos refrigerantes naturais
Carbon Dioxide (CO2)
0
1.0
Ammonia (NH3)
0
0
Propane
0
3
Fonte: LEED for New Construction Reference Guide v.2.2.
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11. Referencial BibliogrГЎfico
11.1. Referente ao PGAI
BRASIL. Lei nВє 9.985, de 18 de julho de 2000.
BRASIL. ResoluГ§ГЈo Conama nВє 371, de 5 de abril de 2006.
BRASIL. ResoluГ§ГЈo Conama nВє 307, de 5 de Julho de 2002.
GDF, BrasГ­lia. Decreto nВє 14.783, de 17 de junho de 1993.
GDF, BrasГ­lia. Decreto nВє 23.510, de 31 de dezembro de 2002.
IBAMA, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais RenovГЎveis,
Superintendência no Distrito Federal. Parecer Técnico nº 036/2008 –
NLA/DITEC/IBAMA-DF. BrasГ­lia, jun. 2008.
PROGEA Engenharia e Estudos Ambientais. Plano de GestГЈo Ambiental de
Implantação – PGAI – Parque Tecnológico Capital Digital. Companhia Imobiliária
de BrasГ­lia. BrasГ­lia, ago. 2008.
PROGEA Engenharia e Estudos Ambientais. Estudo de Levantamento
ArqueolГіgico para o Parcelamento de Solo Denominado Setor Habitacional
Noroeste – Produto 1. Companhia Imobiliária de Brasília. Brasília, nov. 2008.
SLU, ServiГ§o de Limpeza Urbana do Distrito Federal. O Plano Integrado de
Gerenciamento dos ResГ­duos da ConstruГ§ГЈo Civil no Distrito Federal. BrasГ­lia,
set. 2008.
TERRACAP, Companhia ImobiliГЎria de BrasГ­lia. Estudo Complementar de Fauna
da ГЃrea de ExpansГЈo Urbana Noroeste. BrasГ­lia, fev. 2008.
TOPOCART. InventГЎrio FlorГ­stico do Setor Habitacional Noroeste. BrasГ­lia:
companhia Imobiliária de Brasília – Terracap, out. 2007.
11.2. Referente ao Manual de Sustentabilidade
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 15575 Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho . 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 15220 Desempenho térmico de edificações. 2005.
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 15220-1
Desempenho tГ©rmico de edificaГ§Гµes. DefiniГ§Гµes, sГ­mbolos e unidades. Rio de
Janeiro, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9050 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6488 Componentes de construção - Determinação da condutância e da transmitância
tГ©rmica - MГ©todo da caixa quente protegida. 1980.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 16401-1 Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários - Parte 1: Projetos das
instalaГ§Гµes. 2008.
Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO). Regulamento TГ©cnico da Qualidade
para EficiГЄncia EnergГ©tica de EdifГ­cios Comerciais, PГєblicos e de ServiГ§os. Rio de
Janeiro, 2009.
Pott & Pott (2000) - POTT, A.; POTT, V. J. “Lista preliminar de plantas invasoras
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Cartilha: Acessibilidade em Projetos Urbanos. VersГЈo preliminar de 30/04/2009.
Comissão Permanente de Acessibilidade – Subsecretaria de Controle Urbano –
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - Governo do
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SustentaX Engenharia de Sustentabilidade – “Guia SustentaX de Otimização
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SustentaX Engenharia de Sustentabilidade – “Orientações Técnicas de
Sustentabilidade Ambiental para a elaboraГ§ГЈo do Edital de ContrataГ§ГЈo de
Construtoras”. Revisão 00 – março 2009.
SustentaX Engenharia de Sustentabilidade – “Subsídios para Compras Sustentáveis
em Processos de Certificação de Edificações”.
SustentaX Engenharia de Sustentabilidade – “Relatório de Acompanhamento do
Processo de Certificação LEED-NC”.
SustentaX Engenharia de Sustentabilidade – “Ata Semanal de Acompanhamento da
Construção”.
SustentaX Engenharia de Sustentabilidade –
Responsabilidades para Certificação LEED-NC”.
“Caderno
de
Atividades
e
LEED NC Reference Guide (Leadership in Energy and Environmental Design – New
Construction) – V.2.2.
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TERRACAP - Companhia ImobiliГЎria de BrasГ­lia
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Portaria Interministerial NВ° 298, de 10/10/2008, que aprova a RegulamentaГ§ГЈo
Específica de Aquecedores de Água a Gás – MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA.
DisponГ­vel em:
http://www.mme.gov.br/site/legislation/detail.do?viewPublicationId=16856&queryUrl=
http%3A%2F%2Fwww.mme.gov.br%2Fsite%2Fsearch.do%3Fquery%3D298
Portaria Nº 163, de 08 de junho de 2009 – Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) – Ministério do Desenvolvimento,
IndГєstria e ComГ©rcio Exterior.
DisponГ­vel em:
http:// www.inmetro.gov.br/legislacao/detalhe.asp?seq_classe=1&seq_ato=1462
Portaria Nº20, de 13 de setembro de 2001 / Portaria Nº88, de 28 de abril de 2009 –
Secretaria de Inspeção do Trabalho – Departamento de Segurança e Saúde no
Trabalho.
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DisponГ­vel em: http://www.mte.gov.br/legislacao/portarias/2001/p_20010913_20.pdf
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http://www.eletrobras.com/elb/main.asp?TeamID={A8468F2A-5813-4D4B-953A1F2A5DAC9B55}
Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat – PBQP-H
http://www2.cidades.gov.br/pbqp-h/
Projeto de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em Canteiro de Obras – Programa
de GestГЈo de Materiais. Universidade de BrasГ­lia, ComissГЈo de Materiais e
Tecnologia (COMAT) / CГўmara Brasileira da IndГєstria da ConstruГ§ГЈo (CBIC),
COMAT / Sindicato da IndГєstria da ConstruГ§ГЈo Civil do Distrito Federal
(SINDUSCON-DF).
DisponГ­vel em: http://www.sinduscondf.org.br/
Protocolo de Montreal
http://www.protocolodemontreal.org.br/
Resolução Federal nº 307/2002 do CONAMA – Conselho Nacional do Meio
Ambiente
DisponГ­vel em: http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res02/res30702.html
Selo CONPET
http://www.conpet.gov.br/projetos/selo_01.php?segmento=corporativo
Selo Procel
http://www.eletrobras.gov.br/ELB/procel/main.asp
Selo SustentaX – “Catálogo de Materiais, Produtos e Equipamentos –
Sustentabilidade com Qualidade”.
DisponГ­vel em: http://www.selosustentax.com.br/Produtos/home.php
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