Février 1912 - Site en travaux, le week

K ° 5 ( ï c année). — Samedi 3 F é v r i e r 1 9 1 2
centimes
0
TÉLÉPHONE 8 6
POLITIQUE
ABONNEMENTS
Organe de concentration
AGEICOLE —
Rédacteur
:
1 An.
Q u i m p e r , F i n i s t è r e et d é p a r t e m e n t s l i m i t r o p h e s
Autres départements
Etranger
Les abonnements partent
{H
'ESTIONS
SCOL.
BUREAUX
6 Mois.
31.50
2 f.
4
2 50
6 50 4
du lfT ou du tô de charpie
DEUXIEME
F o r c e nous est donc de t r o u v e r
a u t r e chose et de d é c i d e r que l'enfant de la p r e m i è r e classe recevra
l ' i n s t r u c t i o n a g r i c o l e dans l'école
de la c o m m u n e ou du hameau c l
que c ' e s t son m a i t r e , l ' i n s t i t u t e u r ,
q u i la l u i d o n n e r a .
Je le suppose ci même d'en enseigner et v u l g a r i s e r les éléments
p r a t i q u e s . C o m m e n t s'y p r e n d r a t - i l p o u r r e m p l i r la mission q u i l u i
i n c o m b e "?
V a - t - i l se b o r n e r à a p p r e n d r e à
l ' e n f a n t des n o t i o n s t h é o r i q u e s ,
sèches et arides, sur la plante et
ses organes, sur la g e r m i n a t i o n des
graines, la m u l t i p l i c a t i o n des vég é t a u x , la n u t r i t i o n de la plante,
l ' a b s o r p t i o n de l'azote, la compos i t i o n du sol et sa f e r t i l i s a t i o n rat i o n n e l l e , la c u l t u r e des céréales,
les a r b r e s f o r e s t i e r s et f r u i t i e r s ?
L ' o b j e c t i f de l ' é d u c a t i o n cons i s t e - t - i l v r a i m e n t it r e m p l i r la tôle
de l ' e n f a n t de m o t s comme d ' a i r
un b a l l o n ? Que r e s t e r a - t - i l dans
un an ou deux de cette poussière
b r i l l a n t e des mots q u i sera vite
e m p o r t é e au souille de la vie coul'an te ï
P o u r faire v i v r e et d u r e r les connaissances et d i s t r i b u e r un enseig n e m e n t ayant prise s u r le cerveau
de l ' e n f a n t , i l est indispensable
de le c o n d u i r e sur le t e r r a i n . Ce
q u i m a n q u e à la t h é o r i e et aux
chef
: J.-D.
: 21, Rue du Sallé,
^
SUES c h a r m e . « L ' é d u c a t i o n de l ' h o m m e
ARTICLE
systèmes, c'esl la vie, et, s ' i l est
vi ai que le m e i l l e u r l i v r e est, après
l ' e x p é r i e n c e , la parole clu m a i t r e ,
il est bon, il est nécessaire même,
que c e l l e parole se fasse e n t e n d r e
au m i l i e u cles champs, cn p a r c o u rant les chemins et les sentiers,
en franchissant les baies cle chênes
c l cle p e u p l i e r s , e n s ' a r i étant clans
les landes, les bois et les guérets
ou en s ' a t t a r d a n t devant les logem c n l s des fermes où la vie agricole se manifeste et se d é r o u l e
dans son infinie variété.
Les e x p l i c a t i o n s ainsi données
p o r t e r o n t leurs f r u i t s , et rectifier o n t les idées naturelles, souvent
inexactes, que les enfants se font
cles choses.
I.es visites aux champs et clans
les fermes, les e x c u r s i o n s agricoles
dans les c o m m u n e s voisines où il
y a q u e l q u e i n n o v a t i o n à signaler,
une f e r m e modèle, une l a i t e r i e
m o d e r n e , une c i d r e r i e - t y p e à visiter, i m p r e s s i o n n e r o n t
agréablement et u t i l e m e n t l ' e s p r i t cle l'enfant q u i deviendra plus t a r d impatient de réaliser ce q u ' i l aura vu
et retenu.
A la faveur de cc contact avec
la n a t u r e et les c r é a t i o n s i n t e l l i gentes cles hommes et d ' u n enseignement où la vie des mots est
associée à la vue des choses, où
l o t i t cc q u i m é r i t e d ' ê t r e noté
sera p a t i e m m e n t c o m m e n t é par le
mait re. les connaissances p r a t i q u e s
se p r o f i l e n t n e t t e m e n t dans le
cerveau cle l ' e n f a n t , vivifié par les
cultures démonstratives
et
les
bons exemples et devenu un enreg i s t r e u r 11 un classeur m e r v e i l leux d'idées-images.
Là est la v e r t u magique cle l ' é d u c a t i o n nouvelle ! L ' a v e n i r est là.
«•
M a i n t e s fois, j ' a i rêvé cle réaliser
p r a t i q u e m e n t au bénéfice cles fils
de nos a g r i c u l t e u r s et de nos
marins, cles c o m m e r ç a n t s et cles
o u v r i e r s cle l ' i n d u s t r i e , cet enseignement p r a t i q u e . Depuis plusieurs années, avec un dévouement
inlassable, les maîtres et les maitresses si dévoués cles écoles pub l i q u e s clu c a n t o n cle PlogastelS a i n t - G e r m a i n s ' i n f l i g e n t un t r a v a i l
s u p p l é m e n t a i r e cn vue cle p r é p a r e r
les enfants q u i l e u r sont confiés à
cles c o n c o u r s pratiques d'enseignement a g r i c o l e et ménager q u i o n l
lieufinj u i l l e t au c h e f - l i e u
clu
canton, T a n d i s que, l e u r composition a c h e v é e , l e s j e u n e s c o n c u r r e n t s
et c o n c u r r e n t e s font h o n n e u r à la
c o l l a t i o n qui l e u r est servie, les
i n s t i t u t e u r s et i n s t i t u t r i c e s , les
délégués c a n t o n a u x et lous les
amis cle i'éeole laïque réunis à une
table c o m m u n e , c é l è b r e n t la fêle
annuelle de l'école dans un banq u e l f r a t e r n e l où, au m i l i e u cles
d r a p e a u x aux c o u l e u r s de la pai r i e , des fleurs et tle la v e r d u r e ,
une c o n v e r s a t i o n générale e l animée a v i t e fait cle r e n o u v e l e r
p é r i o d i q u e m e n t la p a r f a i t e entente
et l ' h a r m o n i e des e s p r i t s clans le
canlon.
Ces l'êtes agrandissent l'âme et
laissent d ' a g r é a b l e s souvenirs qui
se classent p a r m i les m e i l l e u r s cle
la Vie. Elles ont l e u r Vertu éducative. L ' é d u c a t i o n par les l'êtes !
M i c h e l e t en a célébré l ' u t i l i t é et le
se fera par les fêtes. La s o c i a b i l i t é
esl un sens éterwel qui se réveillera. »
A u c o m m e n c e m e n t de j a n v i e r ,
j ' a i eu l'occasion deux ou t r o i s
fois de me m e t t r e à la d i s p o s i t i o n
des enfants de l'école cle Plozévet.
Le d i r e c t e u r , M . K e r n é , mon ami,
a bien voulu me c o n d u i r e s e s é l è v e s .
Une fois, les pieds dans les sabots
e l la s e r p c t l e à la main, nous l e u r
avons donné une leçon de taille de
p o m m i e r s , au d é b u t de l ' h i v e r , au
m o m e n t de l ' a r r ê t de la sève.
Une a u t r e fois, nous avons p a r t i cipé à une p l a n t a t i o n cle p o m m i e r s
effectuée d ' u n e façon r a t i o n n e l l e ,
M . K e r n é avait r é u n i une v i n g t a i n e
d'élèves, tous (ils d ' a g r i c u l t e u r s
et élèves de la p r e m i è r e classe.
Les e n l a n t s s u i v i r e n t d ' a b o r d attent i v e m e n t toutes les o p é r a t i o n s de
l ' h a b i l l a g e et de la p l a n t a t i o n des
a r b r e s , et, quand ils e u r e n t parfaitement saisi le mécanisme de
l ' o p é r a t i o n , ils y p r o c é d è r e n t euxmêmes d ' u n e m a n i è r e p a r f a i t e sous
la d i r e c t i o n du m a î t r e .
E n regagnant le b o u r g , j e donnai
aux enfants quelques e x p l i c a l i o n s
sur les fossés, les douves et l e u r
l a r g e u r , sur les chemins v i c i n a u x ,
les chemins r u r a u x classés et non
classés, les c h e m i n s d ' e x p l o i t a tion.
Les enfants é t a i e n t ravis de leur
matinée. E t demain, clans v i n g t
fermes cle la c o m m u n e , s ' i l plaît
aux p a r e n t s de p r o c é d e r à une
p l a n t a t i o n de p o m m i e r s , les enfants
p o u r r o n t la c o n d u i r e et se faire
ainsi les é d u c a t e u r s cle leurs parents.
Le m a î t r e a depuis demandé aux
j e u n e s e x c u r s i o n n i s t e s de r a c o n t e r
dans u n d e v o i r les détails c l les
p é r i p é t i e s de l e u r matinée laborieuse.
J'ai sous les y e u x les devoirs
q u ' o n a bien v o u l u mc c o m m u niquer.
Chaque page, q u i est une œuvre
o r i g i n a l e et personnelle, ne cont i e n t que des idées saii.es et pratiques, et le style, souvent i m p a r fait, fleure bon quand même parce
q u ' i l se ressent de la vue et clu
c o n t a c t des choses et est t o u t
i m p r é g n é de la buée vaporeuse
q u i monte cle la t e r r e en t r a v a i l .
Je demande à mes l e c t e u r s la
p e r m i s s i o n cle r e p r o d u i r e quelquesunes cles r é f l e x i o n s que j e lis à la
fin des devoirs de ccs enfants.
L ' u n d i t : « Cette journée nous a
« été à la J'ois utile et agréable. »
U n a u t r e : « Cette, journée a été
u excellente et profitable, à tous et
« maintenant je me crois
capable
« de planter
des pommiers. » Un
t r o i s i è m e : « Je suis content de ma
« promenade.
Maintenant,
je
sais
« comment doivent
être J'aites la
« plantation
et la culture du pom« mier. » U n q u a t r i è m e : « Pendant cette journée mémorable,
j'ai
« eu beaucoup de plaisir et j'ai
pro« Jité le plus ijue j'ai
pu de ce que
« j'ai vu et entendu. »
le S
J
M
f
f
i
:
:
E
I
X
>
X
ANNONCES
QUIMPER
réponse.
l'orgueil
p a t e r n e l a accroché,
après l ' a v o i r fait e n c a d r e r chez le
m e n u i s i e r du coin, à la cimaise cle
la pièce d ' h o n n e u r de la maison.
Mais n o t r e b u t n'est pas cle f o r m e r
des m a n d a r i n s ni cles savants.
Nous v o u l o n s a v o i r des hommes
p r a t i q u e s e l combien plus haute
sera la fierté p a t e r n e l l e quand elle
p o u r r a a d m i r e r , dans le cadre
s o u r i a n t delà n a t u r e au p r i n t e m p s ,
le beau p o m m i e r c o u v e r t de fleurs
étoilées que la main i n t e l l i g e n t e
cle son fils aura planté clans ie
c o u r t i i voisin, ie Liorz dréon an (y.
S i v o u s le voulez bien, M . l'inspect e u r d ' A c a d é m i e , q u o i q u ' a y a n t des
y e u x , vous ne verrez pas t o u j o u r s et
les enfants de nos écoles c o n t i n u e r o n t , sous la s u r v e i l l a n c e é t r o i t e
et la d i r e c t i o n cles m a î t r e s , à se
f a m i l i a r i s e r avec cette s p é c i a l i s a t i o n d i s c r è t e dont vous avez parlé
un j o u r , avec beaucoup cle c h a r m e .
E t , tandis que les élèves c o n t i n u e r o n t la série de leurs o b s e r v a t i o n s i m p r é g n é e s de l ' o d e u r de l a
b o n n e t e r r e n o u r r i c i è r e , les maîtres c o n t i n u e r o n t à les p r o m e n e r
dans l'étable, la l a i t e r i e , la cour
et le c e l l i e r de l a f e r m e p a t e r nelle.
Georges L E B A I L ,
Député du
Finistère.
(A stiiore).
Médaille de 1870 7!
I.e ministre de la Guerre reçoit fréquemment des réclamations émanant
de postulants à la médaille de 1870-71
qui, ayant formulé leur demande depuis
quelque temps déjà, s'étonnent de n'avoir
pas encore reçu satislaction.
Or, il y a lieu de considérer que la loi
créantcette Médaille n'a été promulguée
que le 12 novembre 1011 et que le travail
utile d'examen des demandes n'a pu
commencer qu'à partir de cette date.
D'autre part, la constatation des droits
de plusieurs centaines de milliers de
candidats, l'établissement des brevets et
leur transmission demanderont un délai
assez long.
L ' A d m i n i s t r a t i o n fera toute diligenco
pour abréger les délais dans la mesure
du possible ; mais il importe, pour ne
pas créer de nouveaux retards, que les
candidats se conforment exactement,
pour l'établissement et la direction à
donner à leur demande, à l'instruction
du 2 novembre publiée deux fois par
semaine au Journal OJjiciel.
A n n o n c e s j u d i c i a i r e s cl, diverses (4 page)
Réclames (3° page)
'
Réclames (2e page)
C h r o n i q u e locale ou d é p a r t e m e n t a l e
Annonces payables
d'avance.
Prix à forfait pour les Annonces répétées et traités
Au large d'Ouessant, sur l'un des
écueils qui font à l'ile une redoutable
ceinture, un nouveau phare se dresse
désormais. C'est le phare de la Jument,
que le génie de l'homme a su ériger en
plein Océan, sur un fond presque inaccessible.
Depuis le 15 octobre, date à laquelle i l
est entré en service, ses feux vigilants
et sa sirène défendent les vaisseaux des
abords dangereux de la côte. Kt la mer
sauvage, en ses jours de colère, assaillera en vain de ses grilles géantes le
colosse de granit campé en face d'elle.
L'œuvre quasi-indestructible peut résister pendant des siècles à ses assauts
acharnés.
Suivant M. Ilibiére, directeur du service des Phares, le nombre des navires
passant en vue d'Ouessant est d'environ
24.000 par an. Par temps clair, les
amers, et surtout le phare électrique
d'Ouessant, permettent à ces navires de
reconnaître leur position facilement, et à
bonne distance. Par temps brumeux, la
règle absolue est de ne pas dépasseras
fonds de 100 métrés qui s'étendent jusqu'à 2 milles des dangers bordant 1 île.
Des sinistres assez récents ont montré
que ccs instructions n'étaient pas suffisantes pour prévenir tous les naufrages.
Kt la commission des Phares élabora i l
y a quelques années un programme de
balisage et d'éclairage complémentaire
de ces parages.
On s'est proposé de signaler ainsi les
écueils extrêmes de la Jument d'Ouessant, de Montensel, des Pierres-Vertes,
de I.eurvas, etc. Le phare de la Jument
est l ' u n de ccs travaux.
.Nous avons dit déjà (1) quel est l'agencement de cette construction magnifique,
que le legs d'un homme généreux, M.
Charles Potron, membre de la Société
Géographique de Paris, mort le 22 mars
1004, permit de doter d'un outillage perfectionné.
Ccux pour qui les choses de la mer ne
sont
point
familières,
peuvent-ils
concevoir les qualités admirables de
science, de courage opiniâtre du personnel sans cesse occupé, en mer, à
l'éclairage de nos côtes ? u Chaque jour
nous disait un ingénieur, nos baliseurs
accomplissent des prodiges. »
— I.a vague de froid qui a passé récemment sur l'Amérique du Nord semble avoir
une répercussion sur notre continent. A
Paris, JII signale un abaissement considérable de la température.
— La commission sénatoriale chargée
d'élaborer des modifications à la loi des
retraites, a accepté l'âge (!<• (!0 ans au lieu
de 05, et l'allocation de 100 IV. do l'Etat.
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Le phare de la Jesment. — Une Çrcix bien placée.
de l a
— A Pitris, un encaisseur, attaqué par un
malfaiteur qui lui jette du poivre dans les
youx, se voit enlever sa sacoche contenant
150.000 fr.
s
e
w
— On annonce le prochain retour à
Shanghaï de la mission Legendre, qu'on
crut un moment massacrée.
— Un mouvement gréviste s'est dessiné,
cette semaine, à Evora et it Lisbonne, en
Portugal.
— M. Guist'hau, ministre de l'Instruction
Publique, a reçu mercredi une délégation
du comité constitué à Paris pour célébrer
le deuxièmo centenaire de la naissance de
Jean-Jacques ltousseau.
— Les incidents successifs soulevés par
la saisie do navires français pnr la marine
J'ai é c r i t cet a r t i c l e après avoir de guerre italienne sout ciiiin terminés à
passé chez M . Delalain, é d i t e u r notre satisfaction. Les Turcs du « Croissant
où, p o u r la mociique somme de Rouge » «notés à bord du Manouba ont
0 fr. 40, j e me suis p r o c u r é le été remis A l'autorité française. Espérons
p r o g r a m m e sur Y Organisation
pé- que nos encombrants voisins observeront
désormais plus de prudence daus leurs
dagogique et le plan d'études des agissements.
écoles primaires
élémentaires cl je
m ' a p e r ç o i s que cc que nous avons
fait n'est pas r é g l e m e n t a i r e . Nous
sommes, mc s e m b l e - t - i l , bel et
bien cn c o n t r a v e n t i o n . Espérons
que nous n ' a u r o n s pas affaire à
cles chefs t r o p enragés sur l ' o b s e r v a t i o n servilo clu p r o g r a m m e . Le
c e r t i f i c a t d ' é t u d e s est une belle
chose et j e n ' e n t r e j a m a i s dans
une ferme sans saluer respectueusement le p r é c i e u x p a r c h e m i n que
TÉLÉPHONE 88
Paraissant
SABRIÉ
21 —
Les manuscrits ne sont pas rendus.
A toute demande de renseignements, joindre un timbre pour la
mois.
li
en
et Imprimerie
COMMERCIAL
a
Les Bureaux sont ouverts de 9 h. à Midi le matin et de 2 heures àfiheures le soir.
Adresser toutes communications concernant la Rédaction à
K a l x ' i r . et tout ce qui
concerne l'Administration ou l'Imprimerie a M. I*. Ouéjjiu-ii. administrateur-gérant.
L'Enseignement Agricole
N o u s avons d i t que le but de
l ' é d u c a t i o n de l'enfance d o i t ê t r e
la p r é p a r a t i o n à la vie.
L ' e n s e i g n e m e n t du m a i t r e dans
la c o m m u n e r u r a l e t e n d r a à former l ' é c o l i e r en vue de sa destinée paysanne.
La nécessité le pousse vers
l ' e x e r c i c e de la profession paternelle. Il est appelé à p r e n d r e sa
succession, à v i v r e et à d é v e l o p p e r
le contenu de sa loi dans le cadre
r u s t i q u e où ses aïeux ont t r a v a i l l é ,
l u t t é , peiné, souffert, en réalisant
un peu d'aisance parfois, au p r i x
de m i l l e efforts et d ' u n écrasant
labeur.
Il faut d ' a b o r d que mon petit
bre'.on, sans r e n i e r la langue de
ses o r i g i n e s c e l t i q u e s , sache parl e r et é c r i r e c o u r a m m e n t et j o l i m e n t la langue c l a i r e et h a r m o nieuse du pays tle F r a n c e .
Quand il sera p a r v e n u à cc degré
d ' i n s t r u c t i o n é l é m e n t a i r e , il sera
p r ê t à r e c e v o i r l'enseignement professionnel q u i est le b u t et le
t e r m e de son voyage à t r a v e r s
l'école.
V o y o n s les moyens :
L ' i n i t i a t i o n p r a t i q u e aux connaissances et au p r o g r è s agricoles
ne doit pas ê t r e le lot de quelques
p r i v i l é g i é s ; elle devra ê t r e mise
à la p o r t é e de tous.
L o r s q u e l'enfant est déjà en possession du c e r t i f i c a t d ' é t u d e s p r i maires, peu de p a r e n t s ont les
moyens de le faire placer dans une
école p r a t i q u e d ' a g r i c u l t u r e ou
dans une section a g r i c o l e d ' u n e
école p r i m a i r e s u p é r i e u r e , ou même
de l u i faire suivre en hiver, pendant 3 ou 4 mois, un c o u r s temporaire d'agriculture. Au surplus,
les établissements q u i d i s t r i b u e n t
cette coûteuse i n s t r u c t i o n sont
rares dans le pays et ne p o u r r a i e n t
h o s p i t a l i s e r chacun q u ' u n e poignée d'enfants.
MARITIME —
Républicaine
Le Pliure Je la " Jument "
C'est qu'en effet l'établissement d'une
simplo balise ou d'un feu est toujours
œuvre pleine de dangers. La vio est dure
pour ces pionniers et les accidents fréquents, malgré les précautions minutieuses prises pour les prévenir. Trop
heureux si le baliseur, surpris par la lame
sournoise, tic paie pas de sa vie son travail audacieux. « Les travailleurs de la
mer sont nombreux cn Bretagne, écrivait un de leurs chefs- qui les commit
bien ; mais la tàclio qui nous incombe
(1) Le Citoyen du 21 octobre 1911.
devient do plus en plus ardue, car nos
pères n'avaient pas à leur disposition
les moyens qui sont entre nos mains et
n'ont pas fait le plus difficile. »
Ces difficultés, les constructeurs hardis
du phare de la Jument les ont toutes
conjurées. On ne saurait trop le proclamer, au lendemain du jour où le gouvernement républicain, couronnant une
longue et glorieuse carrière, vient d'épijigler le ruban de la Légion d'Honneur
sur la poitrine de M. Heurté, conducteur
des Pontet-Chaussées qui avait la direction des travaux.
m
•
•
C'est le 18 novembre 1804 que fut
décidée l'érection d'un phare de 3G mètres de hauteur, à éclats rouges groupés
par trois, avec sirène à sons groupés
par trois, sur l'écueil formant l'extrémité
Sud de la chaussée qui entoure le promontoire sud d'Ouessant.
M. HEURTÉ
Conducteur principal des Ponts et Chaussées
qui dirigea les travaux.
Les travaux ont été commencés dès
l'année 1904. Une subdivision, confiée à
M. le Conducteur Heurté, fut créée à
Ouessant à cct effet. Elle disposait d'un
petit bateau à vapeur, la
Confiance,
d'une chaloupe, d'une embarcation do
sauvetage et de magasins établis sur. les
terre-pleins de Lampaul.
I l faudrait parcourir avec nous l'intéressant opuscule que M. l'ingénieur Ribière a consacré à la construction du
pharo do la Jument pour se rendre un
compte exact des difficultés de l'entreprise. A des heures déterminées par la
marée basse, au moment, par conséquent. des courants forts et dangereux,
i l fallait d'abord accoster l'écueil au
moyen de la chaloupe, s'aidant de remorques et d'aussières frappées sur trois
bouées fixes. Les risques étaient tels que
la baleinière de sauvetage devait se
tenir à proximité. Elle eut plusieurs fois
à intervenir, mais heureusement tout so
borna à des bains d'ailleurs dangereux,
dont le chef des travaux comme la plupart de ses auxiliaires ne furent pas indemnes.
Pendant la première campagne, qui
fut courte, on descendit 17 fois sur la
roche et l'on y resta 52 heures. Le travail consistait alors en déroctages et forages de trous de scellement.
La progression des travaux s'accuso
d'une manière curieuse, dans l'ouvrage
que nous avons sous les yeux. En 1005,
commence la construction des assises
de l'édifice. Sur le roc émergeant do
1 m. 50 à la basse mer, l'équipe
déploie une activité fiévreuse. On jugo
quel emploi judicieux du temps, quelle
prudence i l faut alors au chef d'entreprise pour affronter, même par temps
calme, les dangers do pareils travaux !
En 1906, le massif du soubassement
n'émerge pas encore, aux heures do
grande marée. Deux ans plus tard, la
base de la tour commence à apparaitro
et dès ce moment, les travaux vont ètro
plus rapides. Un chaland de 24 mètres
remplace la chaloupe primitive pour lo
transport des matériaux de construction,
U n treuil, actionné à son bord par uu
LE CITOYEN
générateur électrique, apporte sur le Pourquoi nos pécheurs ne l'adopteM. le Ministre de la Marine s'était « étaient frappés d'excommunication. pour relever ses casiers au largo, lorschantier un chariot rempli de piorro raient-ils pas ? Leurs embarcations de fait représenter au Congrès de Nantes « I l ajouta que laJ'oudre détruirait
tous qu'il constata qu'on avait, en son absence,
dure ou do ciment.
bord sont trop lourdes ; leur forte quête par M. le Sous-directeur dc la Marine « leurs biens.
soustrait uno certaine quantité de sprats,
Lo phare do la Jument a été, suivant d'étambot, leur grand tirant d'eau à marchande. Les oreilles ont dù lui tinter
« Ensuite, le recteur essaya de faire qui se trouvait dans un filet. Ses soupçons Etevision «les listes 9'lleetoraic*
le vœu du testateur, construit avec des l'arrière ne conviennent pas plus à l ' a c - quand les applaudissements
enthou- « signer uno pétition par tous les fer- se portèrent sur certaines personnes qui
L'opération de la revision des listes élecmatériaux de choix. I l n'en pouvait du costage des plages par ressac qu'au pas- siastes des congressistes ont salué les « miers ct cultivateurs do la commune, comparaissent aujourd'hui. Cc sont les
reste être autrement étant" donnée la sage des barres. En dehors de ccs consi- parolos des orateurs qui préconisaient « ajoutant que ceux qui ne signeraient nommés Yves-Marie Corre, Jean-Marie torales a cette année, par suite ci ;s élections
Conan, Jeannc-Marie-Joscphe Le Ga'.l, parLielles qui vont avoir lieu, comme du
violence do certaines tempêtes, durant dérations d'ordre technique, je vous sou- l'interdiction des sennes.
« pas seraient chassés de leurs fermes. la jeune Marie Brunou, Louis Ollivier et sa renouvellement des conseils municipaux,
parfois des semaines entières, dans ccs mots les idées suivantes : Dans les pays
I l a du lui apparaître clairement q u ' i l « M. Desroff, conseiller municipal, forparages dangereux, L a photographie Nord-Américain, il existe uno conserve s'agissait là d'uno nécossité absolue, et mier, a versé à l'instruction une lettre femme, liée Marie-Josephe Tanguy, Ils une importance considérable.
reconnaissent tous les faits de l'inculpation.
Nous prions 110s lecteurs de ne pas oublier
que nous publions, priso par temps tlo poisson appelée pemmican, ello so parco quo c'était uno question vitalo « de M. de Tonquedec, son propriétaire,
Les prévenus ont payé au plaignant le que les délais pour toute réclamation expiie
exceptionnellement calme, donno l ' i m - vend en boito de fer blanc ot n l'aspect pour los pôchours.
à minuit,
« dans laquelle i l lui est dit : « J'ap- montant du prix du sprat dérobé.Néanmoins, demain dimanche, 4 février,
pression d'un « édifico implanté dans dc la brandade. Ne pourrait-on pas esM. l'inspecteur général des pèches « prends que vous faites do la politique Bélour estime le préjudice qui lui a été dans toutes les mairies.
les eaux calmes d'un lac ». Mais l'Océan sayer do cc procédé ?
dont la fonction est d'observer, d'écou- « ct de la mauvaise politique. Vous êtes causé par la détérioration de ses filets à
a des réveils courroucés et terribles.
De plus, il cxislo à mon avis une ter, d'enquêter, do prendro en mains les M en retard pour votro fermage. Je sais une cinquantaine de francs. De plus, i l
COM MI SS' ON D É PARTE M ENTALE
Qu'on imagine l'horreur d'un assaut grando source do prolit : c'est l'engrais intérêts des pécheurs, a été amené à « co qu'il me reste à faire. »
réclame 30 l'r. pour la perte de son temps (?)
La commission départementale s'est réunie
grandiose de la mer brisant — on 1STC> — marin lubrique avec les immenses quan- conclure contre ces derniers.
— Vous vous montrez quelque pou exisamedi dernier, 27 janvier. Elle a notam« Un autre conseiller municipal, qui gent, observe M. le Président.
la lanterne du phare du Four, démolis- tités do poissons inutilisables que raC'est le monde renversé ot il est urgent « est,lui, propriétaire, M. Laurent Moal,
ment attribué les allocations suivantes :
Finalement,
le
tribunal
acquite
la
jeune
sant les maçonneries de fondation, les inasse le chalut.
quo le Département dc la Marine revienne « voulut, se confesser pour faire ses Marie-Josèphe Bruno qui, âgée de 10 ans,
Plobannalec, 400 l'r. pour réparation dc
nuits où la lame, en des convulsions de
En plus des charognards de mer, le à n no plus exacto compréhension des « Pàques. « Avant quo je le confesse, est considérée comme ayant agi sans discer- locaux à l'école du bourg • Plozévet, 200 fr.
chaos, vient frapper jusqu'à leur cime filet ramène un pour cent considérable
choses ct prenne des mesures en consé- « lui dit l'abbé Ilavas, il faudra que tu nement. Les autres inculpés sont condamnés appropriation des écoles ; Tréogat 100 fr.,
les robustes géants créés par la main do de soles, bars, etc..., en un mot d'espèréparation à l'école.
quence.
« signes pour mo donner lo presbytère. » à chacun 25 fr. d'amende.
l'homme pour guider la route du navi- ces comestibles, mais non susceptibles
« M. Moal s'en fut trouver le curé dc
Joan GOASRU.
BRIEC. —Le portemonnuie trouvé. —
gateur ct io mettre en garde contro les d'être séchées, salées ou l'umccs. PourLA CULTURE DU L I N
« Plouzévédé, M . Le Bail, qui ne luiLe 1"" janvier dernier, la nommée Mariedangers qui lo menacent !
quoi les rejeter à la mer sans en tirer
La prime a la culture du lin et du chanvre
« cacha pas quo l'abbé Ilavas n'avait Jeanne Caradec, femmo Prat, passant sur
Tel est le destin du phare puissant qui aucun prolit :' A la placo des pôchcurs.jo Réunion annuelle des Syndicats « pas le droit d'agir ainsi. M . Moal re- la place publique à Briec, fit ramasser par pour l'exercice 1011 est fixée à 00 fr. par
viont de s'allumer aux contins extrêmes ferais venir doux ou trois ouvriers boîdes Marins-pêcheurs sardiniers
« tourna aussitôt vers l'abbé pour se sa fillette un portemonnaic contenant 32 l'r., arrêté paru à \'Officiel du 0 janvier.
de notre vieux continent.
tiers pouvant les aider dans leur pêche
«
confesser, mais dès que le curé l'aper- appartenant à M. Dréau, auquel elle négligea
du Finistère.
île 1c rendre.
ct capables, avec un matériel sommaire,
« çut, i l lui tourna le dos.
CIDRES ET POIRÉS
Par malheur, elle fut aperçue par c.ueld'emplir do conserves dc soles, de bars
D'après la statistique du Ministère de
«
M.
Argouach,
un
autre
conseiller
ques
personnes.
20
jours
de
prison
sont
AVIS ISi: COXVOCATIOX
Et maintenant,en l'aco de l'œuvre hu- préparés à l'huile ou au vin blanc des
l'Agriculture, l'évaluation des cidres et
« municipal, est débitant. I l a déclaré infligés à la femme Prat.
maine si heureusement accomplie, nous boites préparées d'avance.
poirés fabriqués en 1011 dans le Finistère
« que le curé avait dit en chaire que son
QUIMPER. —Pour boire. — Une femme se monte à 302.880 hectolitres. Pendant
ne saurions trop fairo en disant quelI.a réunion syndicale annuelle aura
(à suirre.J
« café était un « antre d'enfer ».
Lévénès, domiciliéo rue Neuve 31, a dérobé l'année 1010, elle n'atteignait que 110.000
ques mots de son principal artisan. En
lieu "à Quimper, le Dimanche 11 Février,
—
Et
pourquoi
?
a
demandé
le
présiun
couvrc-pied appartenant à sa voisin;1, la liecto.
attribuant à M . Heurté la récompense
à 10 heures du matin.
«
dent
Massot.
femme
Diquélou, et l'a donné en gage dans
suprême réservée aux plus dignes cito
Pour les Côtes-du-Nord, l'évaluation en
Ordre du Jour :
1111 débit pour se faire donnerdu cidre et de io; 1 est de 2.500.000 hectos contre 1.200.000
—
Parce
que
j'avais
tenu
un
soir
mon
yens, le ministre des Travaux Publics a
1° Emploi do la/senne clans la pêche « débit ouvert après l'heure. Le curé, l'alcool. Cette allai re se déroule d'ailleurs
Pour tous vos Imprimés
en 1010 et pour le Morbihan, de 1.914.080
voulu marquer du signe île l'honneur, le
du maquereau ;
« pour cc motif, m'a fait dresser un dans un milieu très peu intéressant. Dix en 1011 contre 380.000 en 1010.
chef courageux ct prudent auquel tant acIreN.sez-voia** à l ' I m p r i m e r i e «lu
jours de prison.
2° Question des rogues : Primoà l'achat
Enfin pour la France entière, on évalue la
d'utiles travaux sont redevables. M. Citcycn, ÏO. r u e «Su S a l i r , à t t u ! m p e r ct à l'importation. — Cours des rogues " procès-verbal. »
— Témoin et plaignante dans 'a précé- production en cidres et poirés à 21.898.450
On
voit
que
les
curés,
s'ils
parlent
Heurté est né à Primelin, où sa famille
dente allai re, la femme Diquélou née Mar- hectolitres en 1011 contre 10.791.750 en
dc hareng ;
toujours de biens spirituels, savent emest bien conue, en 18G5.11 débuta lans
3° Suito donnée aux vœux formulés au ployer les grands arguments lorsqu'il blé, est à présent inculpée d'ivresse et de 1910.
bris de vitre, à la devanture d'un débit de
l'administration des Ponts-et -Chaussées
Congrès de Nantes (avril 1911) ;
s'agit de défendre... les autres!
vins. Huit jours de prison.
dans les bureaux de l'Ingénieur en chef,
4° Questions diverses.
EXPt)SITK >NS AGRICOLES
L
a
campagne
de
l'abbé
Ilavas
dut
à Quimper en qualité d'employé auxiDOUARNENEZ. - Exhibitionniste. —
l.o Conseil général des Bouches-duLe
concours
général agricole se tiendra
porter
ses
fruits,
car
un
beau
jour,
tout
liaire, puis de commis. Conducteur-ad- Ithônc vient d'émettre un vœu intéresJoseph Kerourédan, 12 ans, marin-pêcheur
lo conseil municipal de Trézélidé, terro- ii Douarnenez, est poursuivi pour s'être à Paris, au Grand Palais et à l'Esplanade
j o i n t en 18(J0, le titre do Conducteur sant relativement à la taxe automobile.
risé, envoyait sa démission collective à livré à des exhibitions d'une nature particu- des Invalides, du 12 au 21 février.
principal l u i est conféré en 1010, au
On sait qu'à l'hcuro actuelle,cette taxe
La Société hippique française a fixé les
la
sous-préfecture, sans la motiver. I l lière 'en -présence de fillettes. Les débats
moment où les gigantesques travaux qui est un impôt qui revient entièrement à
dates
des concours do chevaux de service
dc
fallut une enquête pour savoir le lin mot ont lieu à huit-clos. Après plaidoirie de
lui étaient confiés touchaient à leur tin. l'Etat, l.e Conseil général des Bouchesqu'elle tiendra en 1012 :
M"
Le
Bail
lils,
Kerourédan
est
condamné
des choses. C'est alors que lo sous-préLe concours régional aura lieu à Nantes,
Mais la liste est longue des ouvrages du-Hhôno demande que, pour partie,
à un mois de prison.
fot engagea les poursuites actuelles.
du 21 février au 3 mars.
l'impôt
aille
aux
départements
ct
aux
en mer auxquels i l a précédemment colPLOBANNALEC. — La main leste. Au cours dc l'interrogatoire qu'il faiLe concours central de Paris se tiendra
laboré ; i l faut citer parmi eux l'édifica- communes.
François Le Coz, 32 ans, se présentait il au Grand Palais des Champs-Elysées, du
sait
subir
au
recteur
de
Trézélidé,
M.
le
Voici co vœu :
tion de tourelles au large do Portsall, ù
H est mort !
y quelques jours au débit Quéré sous le 20 mars au 12 avril.
Président ne put s'empêcher de lui dire :
la Horaine de Bréhat (Côtes-du-Nord),
prétexte de demander de la monnaie. PenConsidérant que l'usure permanente des
Goyen alïectc des airs dc joie. Le parti
—
Je
tic
sais
pas,
M
.
l'abbé,
quelle
enfin ln construction du pliure de l'Ile routes par les automobiles aggrave considé- radical est mort, écrit-il, dans son cadant ()ue le débitant allait la cherelier, il
sera la décision du tribunal, mais s ' i l s'empara d'une bouteille d'eau-de-vie. Le
LES MARIAGES
Vierge, qu'il dirigea entièrement. I.a rablement les charges du service vicinal•
nard qui n'est guère en progrès d'esprit est vrai que vous avez fait peser la terDE PLOUGASTEL-DAOULAS
Coz, qui avoue les faits, reconnaît aussi
tour de ce phare est la plus haute du
Cons-'déran! que l'Etat seul perçoit les depuis quclquo temps.
leur sur la conscience de ccs pauvres qu'il était ivre. Le tribunal lui inllige huit
O11 sait que, suivant une immémoriale
monde. Elle atteint 75 mètres de hau- taxes établies sur ces véhicules, quoique le
Ces curés ne parlent quo d'enterrer gens, je vous dis que lo tribunal est una- jours de prison avec sursis et 5 fr. d'amende. coutume, les mariages ne se célèbrent
teur !
réseau vicinal soit autrement étendu en les gens. C'est que la mort, voyez-vous, nime pour vous exprimer son indignaà Plouga»tel-Daoulas, que deux fois l'an.
frap- C'est surtout après l'Epiphanie qu'ils ont
CONCARNEAU. — Arguments
En 1880, lo vénérable M . Lacroix, France que le réseau national ;
rapporte gros à cos Messieurs.
tion.
pants. — Alexandre Rochedreux, âgé de lieu, attirant chaque fois nombre d'étranConducteur principal des Ponts, reçut
Le Conseil général émet le vœu :
La parti radical prouvera à Goyen
Nous donnerons la suito donnée à 41 ans, marin-pêcheur, rue du Général
du gouvernement lu Légion d'Honneur,
gers, curieux d'assister à ces l'êtes qu'aniCite les départements ainsi que les com- qu'il n'a jamais été en meilleur santé. cette scandaleuse affaire, que le tribunal
Morvan, non content de ne pas payer sa ment la richesse ct l'originalité des costumes
à lu suite de l'exécution, particulière- munes reçoivent désormais une partie des Petit bonhomme v i t encore et on lo
propriétaire, la femme Guérinec, lui a du pays.
a mise en délibéré.
ment périlleuse, du soubassement du taxes qui frappent les automobiles.
verra bien.
encore porté des coups. 30 fr. d'amende.
Or, cette année, aucun mariages n'a eu
phare d'Armen. Les notes très intéresParmi les enterrés du mois dc janvier,
DOUARNENEZ. — Bataille rangée. - lieu en janvier ce qui, parait-il, 11e s'était
santes qu'il a laissées — et que nous
nous ne voyons guère que M. dc Cuver- Pour vos LETTRES de M * R I * Q E Dans la soirée du 15 octobre dernier, une
pas vu depuis la guerre de 1870. La céréavons sous les yeux — montrent quelles
ville. Faux Gérémio, Goyen avait prédit
rixe se produisait, vers 8 h. 1/2 du soir, à monie a été reportée au 13 février, date à
difficultés i l dut, lui aussi, surmon.er.
à
adressez-vous
son succès. Mais du moment qu'il s'en
la porte du débit Le Rouge-Pencalet. Des laquelle une trentaine de mariages auront
La nouvello distinction attribuée à un
mêlait, le sort de M. do Cuverville était l'Imprimerie Bretonne du Citoyen coups furent échangés entre deux bandes lieu.
membre du corps clcs Conducteurs est le employées pour la pôelie
ct, après enquête, les nommés Pierre Guilréglé d'avance. E t Saint-Michel luitémoignage de l'estime dans lequel sont
îles petils maquereaux. même n'a pu faire réussir son protégé.
let, 3! ans, demeurant à Paris, où il exerce
CERTIFICAT D'APTITUDE
tenus, en haut lieu,tous nos infatigables
la profession de courtier aux Halles, et
Pour un homme fort, assurément.
PÉDAGOGIQUE
Alain
Carnée,
20
ans,
marin-pêcheur,
son
travailleurs de la mer. L'éclat de l'étoile
(suite)
Goyen est un homme fort.
CENTRE
DE QUIMPER
beau-frère,
furent
poursuivis
pour
coups
aux
si justement accordée à M . Georges
\
La salle du Gymnase ne pouvant être
sieurs Pencalet et Amédée Vervennal.
Nous avons vu, dans lo dernier nul ue question.
Heurté rejaillit sur tous les collaborateurs
Un pétard
qui fait long feu
Cette affaire, peu grave en elle-même, mise cette année à la disposition de l'admisi modestes soient-ils,de 1 œuvre de soli- méro, quelles lurent à Concarneau en
Goyen et le Çuré de Botmeur.
détermine
un défilé copieux de témoins à nistration académique, l'épreuve écrite du
11)10
les
conséquences
désastreuses
de
darité humaine ct d'espoir accomplie en
Cette retentissante affaire des poudres,
charge
et
à
décharge, car les faits de la certificat d'aptitude pédagogigue aura lieu
I l parait que le curé dc Botmeur ne
l'emploi des sennes dans la baie d'Aucommun.
qui éclata d'une manière si inattendue cause sont diversement appréciés.
à Quimper à l'école publique des filles du
veut pas célébrer de mariages le mardi
dierno.
'
boulevard de l'Odet, le jeudi 15 février 1912,
en plein conseil général de notre déparJ.-I). SABRIÉ.
Après
réquisitoire
de
M.
lu
substitut
JacA Douarnoticz, en 1910 ot mémo en parce qu'on y consomme des tripes et tement, vient d'être solutionnée en Conquier et plaidoirie de M* Le Bail fils, le à 1 heure de l'après-midi.
1909, le contre-coup do ccs pèches anor- qu'il suppose que, pour êtro consom- seil des Ministres. Samedi, un décret a tribunal acquite Carnsc, et condamne Guilmales ct abusives sofitsentir de la mémo mées lo mardi, i l faut qu'elles soient été signé plaçant on non activité M M . lct à 25 fr. d'amende avec sursis.
POUR L'ÉDUCATION MUTUELLE
manière. Lo prix du poisson tombait do préparéos le dimanche, co qui constitue- Maissin et Louppe, ingénieurs en chefs
PLOGASTEL-ST-GERMAIN.
—
Pas
La
Société Nationale d'Encouragement et
rait
uno
odieuse
violation
du
repos
do17 l'r. à S, 5, -1 et 2 fr. le mille.
des poudres ct salpêtres.
galant. — Joseph Le Meur, le 11 janvier d'éducation à la Mutualité française en faminical.
I l arrive ou effet quo des usiniers prod'Afrique.
M. Louppe a annoncé son intention dernier, a porté un coup de pied à la femme veur des écoles laïques de France et d'AlM. lo Recteur dc Botmeur est-il
priétaires d'usines dans les localités où
d'élever une protestation contre cette Le Penn, née Marie-Françoise Nieoc en lui gérie vient d'ouvrir un concours entre
dans toutes les écoles laïques du gouvernement
Nos marins-péchcurs à Porl-Elieiine se pratique couramment la pèche à la abonné au Nouvelliste de Bretagne dont décision. I l allègue que le Conseil d'en- reprochant de lui avoir porté préjudice
0
seniio approvisionnent dc l'excédant Goyen est le rédacteur en chef ?
quête, présidé par le général Barrai, des circonstances récents. M Le Bail pré- de la République, écoles primaires, lycées
(Suite)
qu'ils ne peuvent utiliser là, leur succurS'il est abonné, i l le reçoit lo lundi avait à l'unanimité répondu oui à la sente la défense de Le Meur qui s'entire et collèges (garçons et filles).
sales des ports voisins. Les pêcheurs de comme les autres jours.
Le but de cette société est de répandre
question : « M . Maissin doit-il ètro finalement avec une amende de 30 fr.
Lo Malade.
ces ports trouvent en atterrissant les
M. lo curé de Botmeur pourrait-il nous révoqué » et non à la question : « M.
ROSPORDEN. — Un débiteur récalci- l'idée mutualiste dans les écoles.
Je n'ai aucun renseignement sur co usines encombrées do ce poisson,ct ne dire quel jour oo lui prépare les entrefiI.e p r o g r a m m e de son c o n c o u r s p o u r
trarit• — L e 7 j a n v i e r d e r n i e r , M . Y v e s
Louppe doit-il être révoqué ? »
genre de préparation qui n'est pas du peuvent vendre, ou ne so débarrassent lets cléricaux quo le facteur lui sert le
l'année 1012 est divisé en trois sections,
Querrien,
charron
à
Rosporden,
réclamait
La presse conservatrice parisienne a
goût des indigènes. Je n'en ai fait aucun dc leur péchc qu'à des prix dérisoires.
le paiement d'un travail qu'il avait fait pour correspondant à l'âge des enfants auxquels
lundi?
essayé,à propos do cetto déclaration, de
le sieur Alain-Pierre-Marie Quénéhervé. il s'adresse :
essai.
KISS-KISS.
En 1911, la pêche du maquereau
greffer un incident dont la gravité n'é- Pour toute réponse, le charron reçut quell'J Sec.ion• — Elèves de 14 à 10 ans. —
n'ayant pas été trop abondante, les
chappe à personno. Spus le titre : ques bourrades, ce pourquot Quénéher -é Sujet à traiter : En quoi les sociétés de seC o n s e r v a t i o n d a n * la glace.
sennes do la baie d'Audierno n'ont pu
« Un extraordinaire préfet » Y Echo de est condamné à 50 fr. d'amende avec cours mutuels ont-elles contribué à la loi
Elle est impossible à bord cle nos pe- nuire beaucoup à la pécho à la ligne.
Paris signalant la présence à Paris de su rsis.
sur les retraites ouvrières.
tits voiliers. Pour exploiter le poisson dc
Cependant, à un certain moment, lo
2" Section. — Elèves de 12 h 14 ans. —
M. Chaleil, préfet du Finistère, faisait
PLUGL'FFAN. - La chasse. - Les
24, rue du Parc, Quimper
cette façon. 11 laudrait disposer dc plu- maquereau venant d'Audierne à Douarparaître mercredi matin uno note accu- jeunes Tanneau, Jean-Louis, 10 ans et Sujet à traiter : La Mutualité est l'école de
sieurs bàteaux à vapeur faisant un ser- nenez par charretées fit baisser dans ••appelle aux Acl-eieuirm q u ' i l v e n d sant tout simplement. M. Chaleil d'avoir
la fraternité. (Faites-en la démonstration).
Lozachmour, 18 ans, ont chassé sans per3- S'.ction. — Elèves de 10 à 12 ans. —
vice régulier entre l'Europe et la cote de cette dernière villo les prix d'environ à Crédit pa;al>le p a r A-Compte» fomenté une campagne, d'accord avec mis lo 25 décembre dernier. Le premier
Mauritanie : ct eneore
Un chalutier 40 O 0 pendant plusieurs jours.
tous les moi.**.
M. Louppe, contro la décision du Prési- est acquitté comme ayant agi sans discer- Sujet à traiter : L'Union fait la force. (Dites
quelle applications en font les sociétés de
à vapeur met au moins huit jours pour
Pourquoi employer les sennes quand
dent du Conseil ! Accord touchant, la nement, mais son camarade esl condamné
secours mutuels).
rallier un port français. A huit tonnes les filets droits donnent do si bons réà
30
l'r.
d'amende.
Les
fusils
seront,
en
Libre Parole servait le même jour à ses
Les copies devront porter er. tête les noms
dc consommation journalière le charbon sultats? N'en fut-il pas ainsi en 1909 ct,
lecteurs, dont le palais est fait aux fortes outre, confisqués.
prénoms, date et lieu de naissance des
dc route au retour reviendra à lui seul à au début dc co mois do janvier 1912, no
épiccs, le même plat indigeste, accomLA !•'<>UKT-FOUESNANT. — La loi sur candidats ainsi que la désignation de l'école
près do :«XX) francs. La vente couvrira- prenait-on pas au filet droit jusqu'à 25 à
les débits. — Pour infraction à la loi sur les à laquelle ils appartiennent, le bureau de
modé à la sauce poivrade.
débits de boisson, la femme Le Bacon ré- poste desservant l'école, et le département.
t-ello les frais ? On a parlé do Dakar 30.000 sprats par bateau, quelques-uns Le curé de Trézélidé et son Conseil
Les démentis formels de MM. Chaleil,
colte une amende de 10 fr. et deux amendes
Les candidats devront employer, pour
comme débouché de poisson frais : on a mémo 40 et 00.000 ?
Plouzané
ct
Cloarec
mirent
fin
à
cette
municipal. — Pâme Justice
de 5 l'r.
leurs copies le papier ministre forma
proposé lo ravitaillement des nombreux
Jo dois signaler enfin que les sonnes
mauvaise plaisanterie.
entre en scène.
ERGUE-ARMEL. — Le cas du marié. (31 X 21), les copies devant être reliées ct
paquebots qui y relâchent.
qui revenaient au début à 2 ou 300 fr.
Est-cc uno simple coïncidence ? Le
—
Gaillard, Pierre-Joseph, 24 ans, se trou- conservées.
Lo transport du poisson en pays coûtent maintenant jusqu'à 1.000 et
Pour ceux qui doutent encoro des jour où M. Chaleil s'entretenait dans les vant dans le débit Doaré à l'Eau-Blanche,
L'envoi des compositions devra parvenir
chaucLcst chose aléatoire et en tous cas 1.200 fr. Leurs dimensions augmentent procédés employés par certains curés couloirs
do la Chambre avec les en Ergué-Armel, s'est amusé à revêtir l'uni- au siège social, 6, rue d'Arc, à Angoulème,
sans cesse. Nous verrons bientôt les campagnards pour contraindre leurs députés républicains du Finisièro, M .
l'offro"serait supérieure à la demande.
forme d'un do ses camarades, matelot de avant le 15 mars 1912, terme de rigueur.
En l'état actuel des choses et grâce à sennes do 3.000 à 4.000 fr. faire leur ap- ouailles à l'obéissance passive, l'his- Daniélou ne décolorait pas. I l allait, l'Etat. Il aurait, de plus, brisé un carreau
Il sera décerné des récompenses, au
l'organisation préparéo par M. Griivel, parition. U n ou deux do ccs engins toire suivante est édifiante.
venait, parraissait fort agité !
de vitre dans l'établissement. Uu détail : nombre de 4.500 environ, consistant en mégrâce à sa connaissance des lieux, à son pourront approvisionner une usine et co
L'autre jour, le tribunal dc Brost s'est
Faut-il voir uno relation entre ccs Gaillard, qui s'est marié le matin dc l'au- dailles d'or, d'argent et de bronze, livrets
aide et à sa direction, le succès dc la moyen de capture deviendra lo mono- occupé des faits ct gestes do l'abbé Jules deux articles et l'état d'énervement du dience, a dù quitter la noce pour se présen- de caisse d'épargne, volumes et diplômes.
0
Pour tous détails complémentaires, s'apremière campagne de pècho est pos- pole dos riches ou des usiniers urma- Ilavas, rcctcur dc Trézélidé, poursuivi député provisoire de la premièro cir- ter devant le tribunal. M Machenaud contenrs dc bateaux,
teste le bien-fondé de l'inculpation et le dresser à M. Emilien Jarton, président de
sible, probable mémo.
pour avoir injurié ct menacé dans son conscription dc Chàteaulin / Faut-il cliorla Société, l>, rue d'Arc, Angoulème. Joiu*
QuandUoules choses auront été mises
Il est fâcheux que l'administration, église lo maire, lus adjoints ot les con- chcr ailleurs la cause, cc qui 110 man- tribunal donnant raison ù la défense, acquitte
dre uu timoré pour réponse,
l'inculpé,
enlin
rendu
à
sesdevoirs
d'époux.
au point, je suis convaincu que nos mal renseignée, n'ait pas tenu compte seillers municipaux de la commune. M . querait pas d'être intéressant ?
pécheurs bretons tireront grand profit des délibérations des pêcheurs de Bre- Ilavas avait d'abord été déféré au tribuCONCARNEAU. — Le chalut. — PluQuoi qu'il en soit, lo pétard réactionTABLETTES ADMINISTRATIVES
des richesses des fonds Mauritaniens.
tagne et dc Vendée réunis en Congrès, nal do Morlaix, dont dépend Trézélidé. naire a fait long l'eu !
sieurs équipages de marins-pêcheurs comparaissent pour pêche au chalut dans la
A Quimper ct à Nantes, i l n ' y eutMais comme, au cours de l'instruction,
Ils ont à leur actif line science du
Postes
et Télégraphes. — Mme Le Coat,
baie de la Forêt. M u Le Bail lils les assiste receveuse à Ar/.ano, est nommée en la
poisson qui a jusqu'ici manqué aux in- qu'une voix parmi les pêcheurs pour tous les juges avaient connu do l'affaire,
à la barre.
même qualité au Guilvinec, en remplacedustriels qui se sont établis dans ces condamner les sennes. Seuls, les pé- cc 11 o - ci fut renvoyée à Brest.
TRIBUNAL
COIIKECTIOIEL
DE
QUIMPEIl
Des amendes, variant de 10 à 25 fr., sont ment de Mlle Nicole, appelée à Lesneven.
parages. Ils sont hardis et têtus. Ce cheurs do St-Guénolé-Pcnmarc'h résisVoici comment noire confrère Le
prononcées.
sont_dcux éléments do réussite : ils tèrent, après avoir accepté l'abandon de Temps, dont on connaît la modération
Douanes. — Par arrêté du 2G janvier
Audience
du
30
janvier
1912.
QUIMPER. — Procès de presse. — Au courant. M. Olivier, Léon, lieutenant de
arriveront sans doute à trouver un mode leurs engins contro uno juste ct préalable ct l'impartialité îaconte, dans son nuPONT-CROIX. - L'ivresse. - Jean début do l'audience, le tribunal a rendu son douanes t\ Landévennec, est nommé à Conde conservation du poisson. Mais i l fau- indemnité.
méro du 28 janvier, les faits qui ont
François
Lo Gall, garçon boucher, fut déjà jugement dans lo procès intenté par M. carneau, M. Salaun, René-Marie, lieutedra, à mon avis, qu'ils transforment en
On parlo sans cesse de progrès ct on a motivé la poursuite judiciairo :
condamné huit fois sous la prévention Chanteclair au Progrés du Finistère. Ce nant à Guérande est nommé à Laudévenncc.
grande partie leur armement cle pècho. raison. Mais i l y a aussi le problème
« Eu mars dernier, 1c presbytère allait
jugement déboute lo demandeur de l'action
Le dundee ne convient pas pour ces social qui consiste à l'aire vivre tout un « être mis en vento sur uno évaluation d'ivresse. Pour la neuvième fois, d s'entend qu'il a engagée contre le journal réaction*
condamner à 1111 mois de prison et à 100 l'r,
expéditions lointaines ; sitôt que son monde dc pêcheurs. E t i l est prouvé « do dotizo cents francs. L'abbé Ilavas
FOIRES DE LA SEMAINE
d'amende.
'
tonnage dépasse 80 ù 'JO tonneaux, la aussi bion pour le maquereau quo pour (t fit fairo do son côté urtet contro-ovaSamedi
3 février. — St-Renan, Crozon,
ELLIANT. — Mendiantes.
— Deux
manœuvre de la voilure en devient diffi- la sardine qu'il n'y n pus place dans nos « luation qui so monta à huit cent vingtPlouescat.
cile, Or i l faut augmenter le déplace- baies pour des mot/ens dc capture extra- « deux francs seizo ccutimos. Mais lo femmes, les veuves Le Bourhis et lvérisit
Lundi 5. — Briec, Brest, Plondiry, Brasonl été trouvées se livrant à lu mendicité
parts, Penné (en Taulé).
ment de cos bateaux.
ordinaires qui rompent aussitôt l'équi- « conseil municipal tint bon, ct l'abbé NU réunion sur le territoire de lu commune
Mardi 0. — St-Pierre-Quilbigïion, l.ocro'
Q
UIMF>ER
I l est un genre qui a fail ses preuves libre entre la production des bateaux ct « Ilavas, lo dimancho «uivant, so pla- d'Elliant, Lejugement esl remis à huitaine.
nan, Sl-'l'hégonnec, Arzano.
comme rapidité do marche, commo faci- los besoins tics usines, ct déterminent « çanl au pied de l'autol, pondant la
CONCARNEAU. - - La rapine. — Le 4'oiU|»Be<s veston» mode
Mercredi 7. — Daoulas, Lannilis.
lité dc nuiuœuvrc, comme rapidité à la uu effondrement des prix qui amène la « messo, déclara quo lo maire, l'adjoint
18. «3, 5SW IV. et au-dessus
11 décembre dernier, M. Bélour, patronJeudi 8.— Guipavas, Hûuvecj
ûier, c'est la goélette d'Islande,
gèno ct la miséro sur lo littoral,
« ot tous los conseillors municipaux pécheur, était allé u bord de son bateau
Vendredi 9. — NéftuU
I M M I L E S E ÉPÂRTEMEN TÀLES
MM. les Secrétaires de Mairies
Pour nos Routes
COUPS
G A R C E T T E
A PliOPOS DES POllUIHS
Sur la Côte Occidentale
LE \ M MARCHÉ
Ç * continu© !
m
son. i m m î
LE
CITOYEN
Société Rei ulilicainc d'Education Popu- dites nous, les boulangers ne voulant point des Sapeurs-pompiers d'avoir à réunir ses
laire..— M. Navaie, professeur à l'Ecole diminuer lo prix du pain, si le maire ne hommes pour lui permettre d'en passer
Nornalo d'Instituteurs, fera le samedi 3 fé- devrait pas, de sa propre autorité, impo- l'inspection. Malgré le peu de temps dont
On raconte à Douarnenez quo d'ac- vrier prochain à 8 heures 30 clu soir, dans ser une taxe raisonnable à la vente de co ils disposaient pour se préparer, nos sapeurs
cord avec des Conearnois, M . lo Bail, la salle du gymqfso municipal, sous les produit de première nécessité». Nous avons ont passé une revue très brillante et onl
député, aurait demandé qu'on rendit a auspices de la Société Républicaine d'Edu- tenu à citer cette fin d'article et nous la reçu, ainsi que leur chef, les félicitations
DÉVIATION LÊGERE
du commandant inspecteur.
des délinquants des engins prohibés cation Populaiie, uno conférence sur la soulignons à dessein.
Ce qui est vrai pour Carhaix l'est aussi
Corse avec projections lumineuses. I.es
confisqués (? ? '?)
I*lc»yl>eii
pour Concarneau. Le pain est très cher et
dames sonl admises.
DE LA TAILLE
KlCJI ll'CNt |tlll<V f a u x t
cependant,
depuis
lo
mois
d'octobre,
les
Un pendu-— Le nommé Joseph Lo Corre,
Mutuelle
des
employés
ct
comptables.
Ces propagateurs do fausses nouvelfarines ont diminué. Si donc les chiffres 32 ans, cantonnier au bourg de Pleyben, a
les, partisans des sennes et adversaires — La perception des cotisations aura lieu donnés par le correspondant carhaisicn du été trouvé pendu dans un champ, près du
demain
dimanche,
4
courant,
à
10
h.
30
du
politiques de M . Lo Bail, en seront pour
Ce cas est très fréquent;
Cri du Peuple sont exacts, le gain annuel village de Kerveloy. I,e désespéré était
matin, salle du Gymnase.
leurs frais ct nous les invitons à cesser
du patron boulanger s'est augmenté de 2 à alcoolique. On pense que c'est sous l'inpris à temps, il disparaît
— Le 3.000 fr. Nous serions très heureux de con- fluence dc la boisson qu'il a misfinà ses
uno fois pour toutes le petit jeu do ca- Consultation des Nourrisions.
assez facilement.
maire
de
Quimper
a
l'honneur
d'informer
naître à ce sujet l'avis des boulangers con- jours.
lomnies auquel ils se livrent.
ses administrés quo la consultation des
irnois.
Ils ne réussiront pas.à prendre M . Le nourrissons aura lieu jeudi 8 février courant
L'Enseignement Agricole et Ménager
Mais si les boulangers n'ont pas voulu et
Bail en défaut.
à la Mairie. Le matin à 10 heures pour les ne veulent point diminuer le prix du pain,
L'abondance des matières nous oblige, à
nourrissons des quai tiers dc Saint-Corentin pourquoi lo maire ou la municipalité socia- notre grand regret, à remettre au prochain
^
G , rairïAi
et Saint-Julien. Le soir à 3 heures pour liste concarnoise n'ont-ils lien fait pour numéro le compte rendu de la très intéresENSEIGNEMENT PRIMAIRE
ceux des quartieis de Saiut-Malhieu et Loc- imposer uno taxe raisonnable à la vente de sante réunion tenue dimanche dernier à
BANDAGISTE--ORTHOPÉWSTE, 16, rue Kéréon, QUIMPER
Les anciens instituteurs et institutrices maria.
co produit de première nécessité ? Le pain Pleyben pour la constitution d'une société
ci-après désignés sont nommés instituteurs
Etal-Civil du 20 Janvier au 1"' Février no serait-il donc pas cher à Concarneau ? en vue de l'organisation de l'enseignement
ot institutrices honoraires :
66
1912. — Naissance : Simone Péron, rue du Nous payons cependant 30 sous le pain de agricole el ménager dans le canton.
MM. Giloux, à Garlan ; Lamandour, il Sallé, 12.
10 livres, 22 sous celui de 0 livres. Eh bien,
Cast ; Le Ménès à Poullaouën ; Prigent, à
ouvriers et marins conearnois, n'est-ce pas
14 Naissances en 1912.
Rosporden ; MMmos Bergé à Pont-Àven ;
un prix trop élevé ? Calculez 1c bénéfice
11 Mariages.
QUIMPER - Place Saint-Corentin & 1, rue Kéréon - QUIMPER
Blanchard, à Pleyben.
Décès : Joséphine Réveillon, 85 ans, s. p. qu'aurait réalisé chaque famille ouvrière
Nécrologie. — Mardi malin, ont eu lieu
veuve Danty, rue de Brest, 10;— Le Quéau concarnoise si le maire, si les municipaux les obsèques de M. Paul Le Clac, premier
Voici la liste des instituteurs ct institutri- (enfant sans vie), rue de la Providence, 4 ; socios avaient eu plus do soucis do vos adjoint au maire de Morlaix, enlevé à l'affecces promus ou titularisés à partir du 1er — Pierre Elouot, 75 ans, tisserand, époux intérêts ! Le maire peut, en ell'et, taxer le tion des siens après une courte maladie.
janvier 1912 par arrêté préfectoral du 12Claquin, rue de l'Hospice ; — Mario Lu- prix du pain. Cela s'est fait ailleurs, notamLe défunt, qui laisse d'unanimes regrets
janvier.
cas, 09 ans, inéiiagèic, veuve Le Bars, ment à Quimperlé et à Chàteaulin où les dans tout le pays, était originaire de Ploumunicipalités, cependant, ne sont pas socia- jean. Ancien négociant, ancien juge ai: TriInstitulcifrs.
place St-Corentin, 8.
listes. I.a plupart des familles des marins bunal de Commerce et membre de la
A la lra classe.
30 Décès en 1912,
Laines
Filées
Choix.
dont 10 aux hôpitaux. et ouvriers conearnois consomment de 0 à Chambre de Commerce do notre ville, il
8 livres de pain par jour ; ce pain, elles le était en outre directeur de la Caisse d'EparMM. Joseph Andrioux, à Commana ;
Publications do Mariages :
PHIX M
O
D
É
R
É
S
Henri Lo Bris, à Elliant ; Pierre Coat, à
Jean Burel, cultiva.aur, à Plozévet et paient 22 et 29 sous. Si donc le maire, ou la gne ct faisait paitio ('es conseils d'admimunicipalité
socialiste
avaient
cherché
vos
Guimaëc ; Guillaume Corre, à Lampaul- tlcniiette Le Moal, servante à Quimper ;
nistration do l'Hospice et des Collèges.
Guimdiau ; Aimé Jean, à Moëlan ; Jean
" LE CITOYEN "
l.ouis Cosvas, matelot cuisinier breveté, intérêts, ils auraient to.xé ce pain à 19 et Nous offrons à sa famille en deuil nos
COMMUNE' D ' E R G U E - A R M E L
Jouve, il Plounéour-Trez ; Jean Kornéis, à dom. a Quimpcret Marie Huruguen, coutu- 25 sous (ce qui esl un prix raisonnable) ; il biens sincères condoléances.
est
composé
par
en serait résulté une économie journalière
St-Marc ; Bernard Kériel, à I.anrivoaré ; rière a Brest ;
Ile-cle-Bîat*:
des ouvriers syndiqués
CONSTRUCTION
Edmond Lécuyer, à Primelin ; Martial MiCoientin Hémery et Eugénie Le Grill, pour vos familles dc 3 à i sous soil au bout
de l'année une somme de 54 à 73 francs.
chel, à l'ounéour-Ménez ; Alain Le Page, à employés de commerce a Quimper ;
Descente de. justice. — Au mois dc mars
: P. GUEGUEN d'une Ei'o'c Communale de Filles au Bourg
Plonévez-du-Faou ; Jean-Louis Rolland, à
Voilà, prolétaires conearnois toul l'intê- de l'année dernière, une femme R... mariée L'Administrateur-Gérant
Joseph Le lier, valet de chambre et Marie
Rosnoën ; Jean Roudaut, à Penhars ; Guichaoua, cuisinière a Quimpor.
îèt que vous porte la municipalité socialiste à l'un des gardiens du phare de l'Ile-de-Hatz,
Henri Sévcn, à Scrignac ; Jean Toulgoat,
concarnoise. De leur faute si vous ne réali- l'ut trouvée noyée en mer. Ces temps derADJUDICATION
ie
4
à Ricc (Lothan) ; Pierre 'l'ydel, à Briec.
sez point sur le pain une économie annuelle niers, la police mobile, prévenue par la
A la 2' classe.
de 50 francs au moins. Demandez donc aux rumeur publique, suivant laquelle cette
Ancienneté.
municipaux socios pourquoi ils n'ont pas femme aurait-été assassinée par son mari, incendie et accidents, recherche
LE B&EM.l^C'IBEvl « BSIVIlIBIt
MM. Jean Lo Baut, à Plouider ; Yves
agi, pourquoi ils n'ont pas taxé le pain ?
a s a a n B2EH
prochain,
à 2 heures de l'aprèsse livra à line enquête.
agents actifs à Briec, Douarnenez,
Combot, à Poullaouën ; Edmond Le Dant,
Auraient-ils par hasard quelques uns de
Lundi, MM. Picard, procureur de la Répumidi, i l sera procédé en la M a i r i e
Fourrures
cfoosx
important
à Cléden-Poher ; Hippolyte Eliès, Locleurs amis parmi les boulangers ? ou bien blique, Clecli, juge d'instruction et Le Tous, Plogastel, Chàteaulin et cantons
d'Ergué-Armel, à l'Adjudication
Eguiner-Ploudiry ; \ugusto Galland, au
auraient-ils peur d'eux et craindraient-ils commis greffier, se sont rendus à leur tour environs. Nombreux assurés, bonen
U N S E U L LOT, sur soumission
Relecq-Kerhuon ; Henri Guélou, à Mordes représailles ?
à Batz pour procéder à l'exhumation du nes commissions. E c r i r e Le Goas- cachetée, des travaux à exécuter
D o u a i ' l l c I I O W.
laix (Poan-Ben) ; François Jézéquel, à PeuVoilà deux questions qu'il serait intéres- cadavre ct à son examen, fuit par M. le D r
ter, à Plonfragan par St-Brieuc pour la construction d'une Ecole
Attelage tamponné. — Lundi matin sant, quelque jour, d'approfondir !
merit ; Jean Kerloch, à l'Ile-Tudy ; Jean
Rolland, médecin légiste.
(Côtes-du-Nord).
Pérennès, à Lambézellec (Pilier-ltougo) ; l'express 029, qui arrive à Douarnenez i
communale de filles au bourg.
En attendant, ouvriers et marins conearPlusieurs témoins ont été ensuite enten9 li. 7 a tamponné au passage à niveau du nois, vous pouvez constater quo les socios dus. L'enquête judiciaire se poursuit.
Jean-Louis Quéré, à Kernilis.
M O N T A N T DU D E V I S : 35.000 fr.
Péuity, un attelage conduit par un cultiva
Choix.
ne cherchent pas l'intérêt des malheureux ;
1
me
(Bon compris les honoraires le l'ArcSIteciel
MM. Michel* Couchouron, à Brest (rue leur des environs.
ils ne pensent qu'à eux, vous le savez fort
C
A U T I O N N E M E N T : 1.200 fr.
l.e cheval, happé par la locomotive, a été bien. Us n'ont pas pensé à vous lorsqu'ils
Monge) ; François Gestin, à Pleyben ; Yves
Hémery, à Tréméoc ; Laurent Péion, à littéinlomonl broyé. Il n'y a ou heureuse- ont établi le tarif de l'octroi, lorsqu'ils
Chirurgiens-Dentistes
EXTRAIT DU CAHIER DES CHARGES
Lannédern : Hervé Quéau, à Brest (rue ment aucun accident de personnes.
ont imposé le lard, lu graisse, la cocose, les
GàTTIlVEIPER
Art.
— Les Soumissions devront être
Diplômés
de
l'Université
de
Paris
Vauban) ; Jean Quéméner, ii Saint-Méen ;
ils
n'ont
pas
pensé
à
vous
carsans
bougies;
.V ti d i e r i i o
déposées à la Mairie d'Ergué-Armel au
Yves Sévaër, à Brest (placo Sanquer) ; Micela ils seraient intervenus dans celle Pardessus mode. 48, 35. 2®fr.
1, rue Kéréon,
QUIMPER
moins deux jours avant l'adjudication, etc.
Nécrologie. — Nous avons appris avec « crise dc la vie chère qui éprouve si dureEn face la Cathédrale.
chel Thomas, à Loctudy (Saint-Guido).
Les plan, cahier des charges et détail estiun vil'regret la mort prématurée de Mmo ment le prolétariat » ils auraient taxé le
A la 30 classe
matif sont déposés à la Mairie d'Erguél
a
bouche
et
des
dents
Maladies
de
Strullu,
femme
de
M.
Slrullu
syndic
des
Ancienneté.
pain ! Ils ne l'ont pas fait, car ils se moArmel, où les Entrepreneurs peuvent en
MM. Pierre Le Borgne, ù Saint-Thurien ; gens de mer, à Audierne. Ses obsèques ont quent de vos intérêts les plus urgents.
Prothèse — Redressements
prendre connaissance, de 8 heures du matin
Yves Chossee, à St-Marc ; Louis Coatsa- eu lieu le 21 janvier à Douarnenez.
à i heures du soir.
Consultations tous les jours
le
En
cetle
douloureuse
circonstance,
liou, à Piougerneau ; Louis Cognée, à La
Les soumissions seront rédigées sur timCHATEAULIN
dc 8 h. du matin à 6 h . du soir.
Soins à d o n n e r e n h i v e r
bre à 0 fr. 00 dans les termes suivants :
Forèi-Fouesnant ; Clet Cozic, à Cléden- Citoyen prie M. Strullu do recevoir ses
Audience
correctionnelle
du
25
janvier.
aux a r b r e s f r u i t i e r s
P R I X MODÉRÉS
« Je soussigné (Nom et prénoms), EntreCap-Sizun ; Corentin Curun, à Crozon ; bien sincères condoléances.
Le Faou. — Vagabonds. — Les époux
« preneurs, demeurant à
,
René David, à Clohars-Fouesnant ; Yves
P o n t - l ' A b b é
La toilette des arbres fruitiers en hiver
Cabon, sans domicile fixe, ont été arrêtés
« après avoir pris connaissance des plan,
Le Gall, à Plovan ; Yves Le Griguer, ii
u devis ct cahier des charges des Travaux
M. Plouzané ù Pont-l'Abbé. — M. Plou- pour vagabondage au Faou. Le Tribunal comprend les opérations suivantes :
Audierne : Jean Guillou, à Trégunc ; Yves
Nettoyage du tronc et des grosses bran« à exécuter pour la Construction
d'une
Kerhoas, à Telgruc ; Corentin Kersalé, au zané, député, nous prie de dire qu'il recevra leur inflige à chacun 3 jours dc prison.
Quimper
« Ecole communale de Filles au bourg
ches en enlevant les écailles et en brûlant
et
demain
aujourd'hui
samedi
après-midi
Pleyben, — L'ivresse. — Pour ivresse eh les résidus recueillis.
Guilvinec ; Louis Kervarec, à Fouesnant
« d'Ergué-Armel. lesdits travaux évalués à
7y konfianz, ar guelac'h marc'h ad « la somme de 35 000 fr.. me soumets et
(Le Quinquis) ; Joseph Lacorne, il Pleyben dimanche dans la matinée, les personnes récidive, Jean-Noël Cozien, 53 ans, journades
parties
nettoyées
au
Badigeonnage
« m'engage à les exécuter en me conforlier, se voit infliger G jours de prison avec lait de chaux additionné d'argile et de deuz ar Finister.
(Quilliégou) ; Guillaume Lagadec, à Plouar- qui voudraient lui parler.
« niant aux prescriptions des dits plan, devis
sursis.
zel (Trézien) ; Jean Lesteven, à DouarnePlozévet
quelques grammes de sulfate de cuivre.
Epicier intelligent, fais un essai, « et cahier des charges et moyennant un
nez ; Victor Masseron, à Plonévez-du-Faou ;
Legs. — M. Fenigan, président honoEchenillage ou enlèvement des bourses, ct tu seras convaincu.
« rabais de (en toutes let'resj pour cent
Les ossements (les marins du vaisseau
Pierre Lo Meur, à Brest (Isle-de-Kerléau) ;
raire du Tribunal civil de Chàteaulin, décédé plaques, bagues, que l'on brûle ensuite.
« francs. »
les
«
Droits
de
l'Homme
».
—
La
munici
Je demande jeunes campaJacques Pennanéac'h, il Ploaré ; Henri
dernièrement, a laissé à la villo cle ChàteauDestruction du puceron lanigère par un
Chaque soumission sera placée dans une
Pichon, à St-Piefrc-Quilbignon ( i Moulins); palité s'est occupée d'extraire des dunes et lin 25.000 francs ; à l'Hospice, bureau de badigeonnage des parties attaquées avec gnards intelligents comme repré- enveloppe fermée, qui sera elle-même rende
recueillir
les
ossements
des
combatEugène Riou, à Douarnenez ; Jean Le Roy,
Bienfaisance, société de Secours Mutuels et line émulsion de pétrole obtenue en faisant sentants. Remisas exceptionnelles. fermée avec les certificats de capacité et
tants ct des naufragés du vnissenu k
à Scrignac ; Yves Saoutic, à Ploudiry
l'engagement de verser le cautionnement,
aux Ecoles laïques, 31.000 francs.
dissoudre 400 grammes de savon noir dans
Droits dc l'Homme. Malgré les mesures
dans
une première enveloppe également
Pierre Le Signor, à Pont-Croix.
Tout
est
vendu
au
prix
de
fabrique
1
litre
5
d'eau
bouillante
et
en
ajoutant
Pour l'Ecole. — La caisse des Ecoles
prises, les fortes marées favorisées par un
cachetée.
1
1
.
d'huile
de
pétrole
;
ou
dilue
ensuite
Choix.
publiques
de
Chàteaulin
vient
d'organiser
vent violent mettent à jour des ossements
Ergué-A. nel, le 15 janvier 1012.
une loterie, qui sera tirée vers la lin de dans trois ou quatre l'ois son volume d'eau ;
MM. Guillaume Le Guyader, à Quimper nouveaux.
Le Maire,
Etude
cle
M"
GAOUYER,
notaire
(rue du Lycée); Mathieu Julou, à Saint
La municipalité a pris des mesures pour février, au profit des œuvres scolaires ou traite lo puceron lanigère en automne et
A.
H INTKIA.
à Pont-l'Abbé.
en hiver.
Eloy ; François KerdoncufT, à Saint-Vou que les ossements soient recueillis au fur laïques.
Enlèvement du bois mort ou des branA la liste déjà nombreuses des lots offerts,
gav"; Corentin Mauguen, ii Quimper (rue et à mesure de leur découveitc. C'est
du Lycée) ; Louis Le Naour,a Quimper (rue ainsi quo plusieurs caisses onl déjà élé le Citoyen a été heureux de se faire ins- ches qui font confusion, pour permettre à
V E N T E MOBILIÈRE
crire pour deux abonnements gratuits d'un l'air, à la lumière, à la chaleur de pénétrer
Chaneau-Rouge) ; René Pilotais ii Saint- réunies.
I.e
lundi 5 février 1912, à 1 heure
Pierre-Quilbignon ( i Moulins) ; Pierre Le
Q U I M P E R
Il va~biontèt falloir s'occuper de donner à an qui ne manqueront pas d'échoir à de à l'intérieur de la couronne et d'obtenir
bons
amis
de
l'école.
ainsi
des
fruits
plus
gros,
mieux
formés
et
chez
M.
Alexis Le Lay, menuisier
Roux, à Plouguer ; François Thomas,
ces morts une sépulture digne d'eux et de
Vêtements
de sports
mieux colorés.
St-Thégonnec (Sic-Brigitte).
et marchand de meubles à Pontcommémorer ce magnifique épisode de nos
Une grave affaire. — I.e 22 janvier, un
A suivre.
Chasse,
Uniformes,
Livrées
guerres maritimes par un monument sim enfant de 8 ans 12, Ilans Otto, dont le père,
l'Abbé, rue V i c t o r - H u g o .
l ' u m u r e des a r b r e s f r u i t i e r s
pie, mais digne des héros qui sont morts de nationalité allemande, habite au château
On
vendra
;
7
établis,
un
outilLa fructification régulière des arbres fruipour la patrie.
de Toul-ar-C'hoat, et qui était en butte,
G U I M P E Î l
Nous apprenons que le peintre Jean-Ju- depuis quelque temps aux mauvais traite- tiers ne peut être obtenue que grâce à une lage complet de menuisier, des
Etude de M" CADIOU, Huissier
fumure rationnelle et complète. L'azote fa- lots cle bois, cles tables, cles glaces,
à Pleyben.
Révision de la liste électorale. — En lien Lemordani va reproduiio la scène si ments de plusieurs enfants, passait rue vorise la vie de l'arbre et donne une teinte
raison de l'expiration, le 4 février, clu délai pathétique du naufrage. Nul doute que cette Notre Dame, lorsqu'il fut frappé à la nuque verte aux feuilles. L'acide phosphorique divers meubles et literie.
de vingt jours accordé aux électeurs pour toile obtienne un grand succès, à cause de par le jeune Lagadec, âgé de 14 ans 1/2, favorise la floraison et la formation des
10 0 0 en sus.
Y
E
^
T
E
élever leurs réclamations contre les déci- l'épisode historique qu'elle rappellera et du apprenti boulanger.
Mercredi, une contracture du cou se fruits., La potasse donne une forte croissions de la commission administrative, le gitind lalent, si personnel et si admiré, de
p
a
r
s
u
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t
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«le
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l
l
i
te
auteur.
déclara et l'cnlant mourut dimanche, mal- sanco'et do la résistance contre les malabureau des élections sera ouvert toute ia
dies
et
les
insectes.
La
chaux
forme
le
bois
journée do dimanche prochain, sauf de
Les travaux de la ligne dc Pont-l'Abbé gré tous les soins qui lui avaient été prodi- et les noyaux. Dans les vergers el plantaLE P i m W H E 4 FÉVRIER 1912
midi à deux heures et de six heures à huit Audierne. — La garo dc Plozévet sur la gués.
tions d'ensemble, on donnera, par hectare,
Informé
de
ces
faits,
le
parquet
de
Chàci / heure du soir
heures, pour être réouvert jusqu'à minuit. ligne de Pont-l'Abbé à Audierne commence
800 kilos de scories mélangés à 500 kilos de
Verres
garantis
absolument
purs
teaulin
s'est
rendu
mardi
au
château
de
Nos compatriotes. — Nous apprenons à sortir de terre. La pose des rails est
M" C A D I O U vendra
Toul-ar-C'hoat, accompagné de MM. les kaïnitc et appliqués en automne ou en hiver.
avec le plus grand plaisir que M. Scignette, avancée et atteint presque le bourg.
S O I G N É E
D1" Lo Gall et Baley. Ces derniers ont pra- En février ou mars, on complétera par 150 E X É C U T I O N
TI K O I I U ; M < I . o i T i t E
lieutenant de vaisseau, vient d'être appelé
tiqué .l'autopsie du petit cadavre ot révéla kilos de sulfate d'ammoniaque ou de nitrate
FoUCMIlUIlt
des ordonnances
au domioila do M. VIGOUROUX, mécanicien
au commandement du sous-marin Mongolde
soude.
Il a parlé !—Tout vient à point a qui que la mort du malheureux enfant résulte
Jierde MM. les Oculistes
Pour les arbres isolés du jardin, on peut
les objets suivants :
bien d'un coup porté à la n u q u e pus très
Lo Mongoljicr, qui a pour port d attache sait attendre, l.e (i camarade » Masson
donner, par mètre carré occupé par le sysviolemment,
mais
lésant
néanmoins
la
Rochol'ort, a un déplacement de 398 ton-futur candidat du Cri du Pe.ule dans la
MEUBLES
tème radiculairc, qui est plus grand que
moelle épinière et déterminant l'asphyxie.
neaux, il a M m. 12 de longueur et un cfl'ec- ciironsciiptiou de Quimper, a enfin réussi
celui dc lu couronne, le mélange suivant :
tables, armoires, char-à-bancs, etc.
a faire ici sa conférence! l ui.' lieiitaino
?»» (lû/.ut
tif normal dc 2 officiers et 211 hommes.
100 grammes de scories et 00 grammes"de
B
A
R
O
M
È
T
R
E
S
d'auditeurs,
manifestement
hostiles
aux
Notre compatriote Quimpérois, M. SciOutillage dc Forge et d'Ajustage
Le crime, dc Peuril. — Une veuve Coenl, kaïuite. Cetto l'umure se donne en hiver ;
idées do l'orateur, ont pendant deux houres
gnette, est un ollicier plein d'avenir.
elle se complète en février-mars, par 25 gr.
rentière
à
Peuril,
en
Spézet,
ayant
été
trou1 tour parallèle, 1 machine à p e r Il s'était classé premier il y a trois ans écoulé sans sourciller los théories creuses
vée en juillet dernier assassinée en sa de- do sulfate d'ammoniaque ou 30 gr. de nicer, 1 soufflet à piston, essieux,
aux lancements de torpilles à cône do choc. qu'il essaya de leur servir.
trate.
meure, une descente de justice eut lieu ;
16, r
ue K
e
r
é
o
n
, Q U i m p E Rfer, acier doux, charbon, bois
Puis chacun s'en fut comme il était venu,
C'est lui qui a réalisé ILS installations dc téP. DUBOIS.
elle ne donna aucun résultat. La police
légraphie sans lil à Lorient el à Rochefort. tandis que l'ami de Goude recueillait les
d'œuvre, tronc d'arbres.
mobile de Nantes so rendit sur les lieux
applaudissements... d'un seul et unique
/ I la " Quimpéroise ". — Dimanche der- auditeur ! Voila une candidature qui s'un- sans rien découvrir. Cependant, patiemINSTRUMENTS ARATOIRES DE TOOTES SORTES
Le coin des chorcheurs.
nier 28 janvier, la Société de gymnastique nouco bien compromise a Fouesnant, sans ment, M. Dubois, juge d'instruction, recherEntendu
à
Qui
m
pce!
.1» Comptant.
chait l'assassin. Après audition de nomet de préparation militaire La Quimpéroise, parler d'ailleurs I
breux
témoins,
il
acquit
la
certitude
quo
a effectué sa 1" marcho de l'année, soit
R
É
B
U
S
Vous avez beau chercher, ce sera difficile
celui-ci était un sieur Nicolas Jacob, habi<l o i i e a i*n c a u
Etudes dc M° V i c t o r CROUAN,
13 kilomètres, sous la direction de M. RiD'avoir des Brodequins necraignanl pas l'usure
tant
un
village
voisin.
Jacob
a
été
arrêté.
pault, lo dévoué moniteur-chef, assisté de
avoué-licencié à Quimper, 12,
Féte Sportive. — La société La QuimA meilleur marché, au travers de la ville
ses adjoints MM. Grimaud et Riou.
Nous commençons aujourd'hui la publi- Coiiiino où flamboie l'enseigne :
péroise, donnera dimanche i février, une Malgré los charges très graves qui pèsent
quai cle l'Odet (successeur de M 8
Nos gymnastes au nombro de 97, défilant grande, séance de gymnastique et d'acro* sur lui, il n'a jusqu'ici fait aucun aveu. : cation d'une série de rébus qui ne manque[11,\I.1,KA I.A CilAUSSUKE
L E SCOUR) et de M* D A L I R O T ,
c r â n e m e n t aux sons des tambours ct clai- bâtie, à la Ville close.
ront pas dc susciter la curiosité des C'ost. la seule maison dans l'arrondissement
E'Ionôvoz-du-l'ttou
notaire à Quimper.
rons, sont rentrés en ville vers 11 heures.
Nul doute quo celle séance attirera une
amateurs de jeux d'esprit.
Où l'on trouve le choix, lo grand assortiment
Mouvement de la population. — Nais— Les jeunes gens désirant suivre les grande allluonce pour applaudir la souplesse
Ils trouveront la solution dans le numéro
Un vrai connaisseur.
sances en 1911, 104 ; Décès, 118; Mariages, suivant du Citoyen.
cours du brevet d'aptitude militaire sont des jeunes gymnastes.
Tous los jeudis, cccation ct solde.
00.
33;
Conscrits,
classo
1911,
instamment priés do se réunir dimanche
Prix d'entrée 25 centimes, 1/2 place pour
* L* H
L
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L
E ^ L* C
H
A
U
S
S
U
R
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à 10 heures au Gymnase municipal pour s'y les enfants.
I I I I C I H O U t
Sur baisse de Mise à Prix
faire inscrire et recevoir les premières ins1,
Place
Terre-au-Duc,
Quimper
lit le l ' a i n cïier î
Accident d'auto.—•Jean-Claude Korlizon,
En l'étude et par le ministère
tructions.
Dans le Cri du Peuple du 28 octobre 35 ans, journalier à Kervo en Huelgoat,
de M 0 DAL1BOT, notaire à Quimper
— La réunion générale de la Société de
dernier, sous la rubrique Carhaix, paraissait s'était endormi sur la route, à 2 kilomètres
gymnastique, aura lieu au Gymnase, le un article intitulé : « Mais le prix du pain de La Fouillée, vers 0 heures 1/2 du soir
Le Mercredi U février 1 fM 2
Tribunal dc Commerce de Quimper
samedi 10 février. Ordre du jour :
à 3 heures de l'après-midi
ne diminue pas ». Le correspondant carhai- lorsqu'un camion automobile, appartenant à
1° Renouvellement «lu bureau)
E N L A V I L L E D E . QUIMPER
sien du Cri du L'euple s'exprimait ainsi : M. Tréanton, commerçant à Landivisiau,
2° Distributions des médailles et diplô- (/ Lors de la hausse des farines, les boulati» conduit par M. Louis Castel, 25 ans, rou
Par jugement du 22 janvier 1912,
Hue «le l a P r o v i d e n c e . 4 1
mes accordés par le Ministre de la Guerre ; gers, d'un commun accord, s'empressèrent lant à une ulluro do 18 kilomètres, lui écrala dame Le Meur, débitante de
3° Questions diverses.
d'augmenter lo prix du pain, mais mainte- sant les jambes, en plusieurs endroits.
boissons, 10 avenue de In Gare, à
A cetto réunion, toutes les notabilités ci- nant, bien que la farine soit tombée à 30 l'r.
Quimper,
a été déclarée en état de
<^ui-liu i x
Viles et militaires sont convoqués.
Revenu annuel : environ 500 fr.
les 10(1 kg, ils ne parlent pasde le diminuer».
N
'
faillite
ouverte
provisoirement au
Inspection des Sapeurs-pompiers. —
Bal de la " Lyre ". — Nous apprenons D'après lui, le gain annuel d'un boulanger,
MISE £ PRIX : 3.000 Francs
12 décembre .1911,
quo la Société musicale la Lyrè Quimpé employant 3 sacs de farine pftr joui' cl Samedi â midi, M, C l c l i , lieutenant dc la
occupant un ouvrier, est do 1.092 francs. subdivision des sapeurs-pompiers de Carliaix
V i c t o r CROUAN,
L E B111AN,
roisC a décidé do donner son grand bal
L'article so terminait ainsi : (( Comparez, était prévenu à l'improviste par M. le eom«
Greffier.
annuel à la dato du 17 février. ProchaineAvoué-licencié,
braves ouvilyrs et petits cultivateurs, et mandunt Ayme, inspecteur départemental
ment de plus amples détails.
COMMERAGES
AU R O I G R A D L O N
MORLAÏX
BERGE O y - GA RMER
"VUsTS &
BON
C
MARCHE
AU no y MARCHE
S P I R I T U E U X
d'Assur ™
M ' & M ALLIER
Questions Agricoles
La Bouchonnerie Marseilaise
A U BON MARCHE
Lunettes et Pince nez
JUMELLES, THERMOMÈTRES
G. PEPIN, Opticien
VENTE PAR LÎCITAÏION
UNE
MAISON
L E CITOYEN
Pour
lous vos
imprimas
adressez-vous à
l'Imprimerie du Citoyen
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,n, — I 1
Etudes de M C J . SfÉNlÉ, Avoué-Licencié,
25, rue Laënnec, ù Quimper, et de M c
L E B I I I A N , Notaire à Plogastel-SaintGermain.
VENTE
PAR
LICITATION
A la M a i r i e de Plovan
et par le ministère de M 0 Le B i h a n ,
notaire à Plogastel-St-Gcrmain
LE MARDI
27
FEVRIER
!9I2
à 2 heures de l'après-midi.
â
Département
du Finistère.
—
Arrondissement de Quimper.
— Canton de
Plogastel-Saint-Germain.
En la Çommune de plovan
Premier lot.
Au
lieu
de
LANNOURIS
le FOEds, les Droits et Allrimils fonciers
JDDTJJSTJB
TZEUNTTTE
5° 101 « L u n e
Cour
au M i d i
de
A VENDRE
ladite maison.
Départements
Autres
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Cette propriété, d'un seul tenant,
RÉSIDU D E SOUDE
avec Accessoires
limitrophes
J ^ g
C t t O V e î l
départements
donne : clu Nord, sur le chemin
0 mois
l.in
^
«>•
6 mois
1 an
pour engrais.
.A. ^ T I E ï s r i D i R J B
vicinal, menant clu bourg de Plo2 fr.
3f. 50 Organe de Concentration Républicaine 2f.ô0 4fr.
S'adresser au Journal.
van à Jarnellou ; du Levant, sur S'adressera M. Schang, Pont-Croix
maison à M. Marzin ; du Midi, sur
I m
| rais acacia trèr< secs, touM
parcelle cle terre à M. Corenlin Etudes cle M° JONCOUR, avoué à
I I l E i l l U l l l U tes dimensions.
Goanec, et clu Couchant sur l'école
E M E N T
Quimper et de M o s M A U D U I T
S'adresser à M . L E R E S T E , Poulcommunale de Plovan ; ainsi queet GAOUYER, notaires à Pont- dreuzic.
ladite propriété se poursuit et
l'Abbé.
Je soussigné C5)
comporte, avec ses circonstances
p - P
et dépendances,
sans aucune
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a t) a
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exception ni léserve.
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VENTE
D'IMMEUBLE
t'S U7.S !2»
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Entrée en jouissance au jour de dépendant de liquidation judiciaire
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déclare souscrire pour un abonnement de
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l'adjudication.
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M m î' 5! Ps<f» S S
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SUR BAISSE DE MISE A P R I X
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à partir du.
au journalil
I.r Cîioyen
M I S E A P R I X fixée
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Quatre mille cinq
Pont-l'Abbé.
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cents francs, ci. . 4 . & G O I<V. I.B<: L l ^ I I » ! 9 2 I H V I U H I t
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Cette vente est poursuivie en
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à 2 heures de l'après-midi.
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SIGNATURE :
exécution d'un jugement eontraa O
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En la Ville de Pont-l'Abbé
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d i c l o i r c m e n t rendu par le T r i b u n a l
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(I) Nom,, pronoms, profession et adresse.
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civil de première instance de Quim_ - v
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per, le 4 Janvier 1912, enregistré,
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1° Pierre-Marie Raphalen, époux comprenant Maison cle commerce,
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cle Corenlin > L'Helgouàc'h, négo- Cour, A t e l i e r et Cabinets d'aiN o * !ll
Cfl — s ç a
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ciant en vins, demeurant au bourg sance.
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Usez et faites lire le « Citoyen ».
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cle Plovan ; 2° Sébastien Raphalen,
? 5 c Républicains,
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M/SE Â PRIX : 10.000
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55 C/i ° Q ri
époux cle Marie-Louise Lucas,
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Pour lous renseignements s'an c S
commerçant, demeurant au bourg
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cle Plonéour-Lanvern ; 3° Jean Ra- dresser à M° M A U D U I T , notaire à
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Pont-l'Abbé.
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phalen, époux de Marie-Josèphe
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Brigant. commerçant, demeurant
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Sur Si y natures à Ion y terme I l'an
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à Pont l ' A b b é ; demandeurs qui
Hude de M
COTTIN", notairo
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à Concarneau.
ont et continuent pour leur avoué
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Capital remboursable au yrë de
l'Emprunteur
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près le T r i b u n a l civil cle Quimper,
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M° J. SENIE, avec élection cle clo
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Adjudication Volontaire
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('Discrétion a b s o l u e ) , i l i e n à p a y e r (S'avance
cn
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micile en son Etude sise, 25, rue L e » f é v r i e r 1 9 1 2 . à 2 h e u r e s
C/l CD- -3
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F o r m a t i o n d e S o c i é t é s et
C o m m a n d i t e s .
Laennec, cn ladite ville ;
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E n la villo do C O N C A R N E A U
VI
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o
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quai d ' A i g u i l l o n et place d'Armes.
M° SÉNIÉ, avoué ;
dite « Lannouris-Crôis »
d'une contenance de neuf hectares
cinquante arcs environ, telle qu'elle
est actuellement j o t i i e à domaine
congéable, par M. Louis Kerouédan et dame Marie-Corentine Galès
son épouse, cultivateurs audit lieu,
aux termes d'une baillée reçue par
M° A u t r e t , notaire à Peumerit, le
2 mars 1904 ;
Tels que cc fonds et droits y
inhérents se poursuivent et coma
Ecrire à M. Isidor, -I I, rue Tiquctonne,
Paris.
n
ÇA
CD
portent avec leurs circonstances
IH :
L'immeuble dit le « Qrand Jlôfel »
et dépendances, sans aucune exepJean-Marie Le Pape, veuf cle
ayant 30 chambres et chambres de
tion ni réserve.
Marie-Corentine Raphalen, coin
domestiques.
Etant ici fait observer que, de merçant, demeurant au bourg de
Loué p o u r l l ù t e l . . . 4 . 0 0 0 f r a n c s
cette Tenue nc fuit plus partie et, Plovan, tant en son nom person- Mise à p r i x . . . . 5 5 . 0 0 0 f r a n c s
par suite, n'est pas comprise dans la nel, au besoin, qu'en sa qualité de
N O T A . — On p o u r r a i t peut-être traiQUIMPER
— 2 4 , Rue du P a r c , 2 4 — O U I M P E R
vente, la prairie dite « Focnnec-Pont- tuteur naturel et légal de 1° José- ter du fonds do commerce d ' H ô t e l cn
phine,
2°
Eugénie
et
3°
Marie
Le
Quideau », qui en a été distraite, et
môme temps.
S'adresser à i l / 0 Cottin ou ci Madame
Pape, mineures nées cle son ma
vendue depuis plusieurs années.
riage avcc ladite feue Marie-Coren- Lorentz.
G R A N D
M A G A S I N
D E C O N F E C T I O N S
P O U R
H O M M E S
Entrée
en jouissance
au 29
tine Raphalen, défendeur, qui a et
Mars 19P2.
J e x i n e s
G e n s
etK n f a n t s
i<
continue pour son avoué près le
M I S E A P R I X fixée
0
T r i b u n a l civil cle Quimper, M J.
AU
MENESTREL
par le T r i b u n a l :
SOUDRY, avcc élection cle domi- 18, Place Saint-Corentin,
S A I S O N
D'H I V E R
191 1-12
18
Vingt mille francs,
cile
en
son
Etude,
sise,19,
rue
Laén
o
ci. ' .
. . 2 0 . 0 0 » l-'r.
QUIM;PER
«o = I
fFVWHEgut
nec, en ladite ville ;
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Deuxième lot.
„<y O
PHONOGRAPHE PATHÉ
M° SOUDRY, avoué.
o
« • B 'E F
3 3
à l!> f r a n c s
A u b o u r g c o m m u n a l de P L O V A N
En conséquence, l'adjudication
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X
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sans pavillon et avec pavillon
des immeubles ci-dessus désignés
TA CL
r-v k<u
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UNE P R O P R I É T É
très*
N o n o r e
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aura lieu en deux lots composés
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E n F o n d s et E d i f i c e s
comme il est dit et sur les mises à «3a • <*
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:
ta o
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très beau modèle à 1 5 0 f r a n c s
cadastrée sous le numéro 243 p, prix sits-itidiquées, h la Mairie1 de
*
1
I 8) W
Grand choix do disques
de la section C, d'une contenance Plovan et par le ministère de M 'Le
S-S o —
n 5 O
Bihan,
notaire
à
Plogastel-Saint•g JS
de trois ares six centiares environ
I P I A J X T O S
3 N T E T J T S
c
° O ro
Germain, lie M a r d i ' è t f é v r i e r
c o
et composée :
tiu •Q
O .,
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à p a r t i r de
fraises.
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fl?>3«2,
à
2
heures
cle
l'après-midi,
g
o
1° I l ' u n e l i a i s o n ( l ' I i a y i i K i o n ,
E. § H
«> <y
couverte en ardoises, ayant un à éteinte de feux, au plus offrant
=îi
W
« g. h ^
o S? ^
c o r r i d o r et deux pièces au rez de- et dernier enchérisseur, aux claue ®h
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DEMANDES
D'
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MPLOIS
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ses
et
conditions
du
cahier
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chaussée, deux chambres et un
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J3charges,
dressé
par
ledit
Notaire
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cabinet à l'étage et grenier auPetites Annonces
Gratuites
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el déposé cn s j n Etude, où toute
dessus ;
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J E U N E H O M M E libéré du servico m i 24.PtUt
DU
QUmrL^
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2' D ' u n e l l a l s o n n e l t e de même personne peut en prendre cone
ex
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litaire,
demande
place
do
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clerc
ou
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o
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couverture, à son pignon Levant ; naissance , — et ce, en présence
autro
emploi.
—
S'adresser
au
bureau
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3° D ' u u D A l i m e n t de même de Jérôme Gentric, clerc de notaire,
du j o u r n a l .
couverture au M i d i , bout Levant demeurant au bourg de PlogastelJ E U N E S C U L T I V A T E U R S demande la maison, et au Levant de la Saint-Germain, subrogé-tuteur ad dent place de garçons d'écurie ou autres
F O T J B B T J R E S
cour, servant de décharge et de hoc des mineures Joséphine, Eugé- emplois. S'adresser au bureau du Citoyen.
nie
et
Marie
Le
Pape
sus-nommées,
remise et autrefois de maison à
ou lui dûment appelé à y assister. J E U N E H O M M E , 10ans, bonne instrucF J L J E I J D
j E S S T J S
four ;
t i o n , demande place do commis.
Rédige par l'Avoué poursuivant
4° D ' u n n u i r e I l i W i n i e n t de
S'adresser au bureau du j o u r n a l ,
même couverture ayant cheminée, soussigné.
x
d
e
J E U N E F 1 I . L E , 18 ans, connaissant m
er
adossé cn forme d'appentis â la Quimper, le 1 Février 1912.
cuisine, demande placo.
costiêre Midi, bout Couchant de la
Bonnes références.
.1.
NataiÉ,
S'adresser au j o u r n a l .
Rabais important sur Fourrures
maison d'habitation ;
Avoué-licencié.
>
PARC
VOYAGE
—• Je suis veuve, moi aussi.... « Par
conséquence », je sens mieux que les
autres de quoi i l retourne... et ça mo
navre.,. Oui, tu vas casser ton bonheur,,,
celui des tiens... et i l faudra des ans,
après, pour tout raccommoder..,
F E U I L L E T O N DU
CITOYEN
du 3 Février 1912.
L E
P T I T
M I T R O N
— V o i l à une chanson !...
—• Il cn est temps... Redeviens la Clara que tu étais avant d ' a v o i r rencontré,
Henri DEMESSE
là bas, cc sacré sergent-major... cause
des gabegies que tu prépares...
— I l n'y a p l u s rion à tirer dos ouvriers,
L a porteuse de pain avait parlé sans
a u j o u r d ' h u i . . . Personne n'est à son affaire... On veut gagner beaucoup, peu colère ; mais net.
Clara se drossa debout dans son comptravailler, nocer... Eichuoépoque !... E t
co temps !... Une pluie buttanto !... ça toir...
— Méle-toi do tes affairos, hein !... E t
vous esquinto !...
Elle v i t Julie i m m o b i l e , les bras bal- file... Ouste !... Du lost !..,
— On s'en va... On s'en va,.. Madame
lants...
— A l o r s , vou» n'avez plus rien ù fairo ? j ' O r d o n n e et pas commode !..,
Finissez votre besogne, à la cuisine...
— Plus vite que ça !.,.
— Oui, madame f... B a r a q u e ! . . . mur— T o u t de même... j ' a i dit co quo
m u r a la bonne cn s'en allant..,
j'avais à dire.,, el <;u m ' a .soulagée !..,
Clara c o m p t a i t la recette, faisait dos
V i r g i n i e reprit su» tailles, et alla rejoinrouleaux de sous et do pièces blanches...
dre J iiIio, à la cuisine...
V i r g i n i e , un m o m e n t , la regarda..,
Clara, tout en c o m p t a n t ses rouleaux,
Brusquement, elle m i t ses taillas sur
g
r
o
mmela :
une chaise... et, décidéo, elle s'appro— I l y a des minutes, dans la vio, où
cha du c o m p t o i r .
— J'étais ici du temps cle ton époux : il semble que tout dégringole autour de
feu Jean-Baptisto M o u t o n n e t . . . com- soi...
Mais elle cogna du poing sur lo marmonça-t-ello, sans autro préambule... Jo
te reste attachéo à co point que, quoi bre, cc qui lit vibrer les plateaux des
que tu mo fassos, jo no to quitterai pas... balances... et énergique, elle ajouta :
— I l faut so remonter !... J'en ai vu
Jo t ' a i vue à l'œuvre : femmo do tcHe,
courageuse — mèro pardessus tout !... d'autres.,. Jo m ' e n tirerai..,
Ello sortit d ' u n t i r o i r un livre do
Jo suis, comme q u i d i r a i t , do la famille.
comptes,
et s'absorba, en alignant des
J'ai donc le d r o i t de t'envoyor au nez
chiffres... à ce point qu'elle ne s'apertes vérité...
— Qu'cst-cc qui te prend '!... demanda çut pas de l'entrée de Léon, en tenue,
sans armes.,,
Clara, interloquée...
par
II
— Elle va redescendre...
— Elle est triste... hein '?,.,
I l fit quelques pas., s'arrêta.,, atten— U n peu !
dit...
— Beaucoup, c'cst sur !...
— Nc Vous dérangez pas
dit-il,
Léon éprouvait comme u n malaise : i l
enfin...
lui
semblait q u ' i l n ' é t a i t plus autant que
Clara leva la téte.,, so troubla à l'asnaguère chez l u i . . .
pect de son (Us...
T o u t à coup, Clara s'écria :
— C o m m e n t 7. . C'est toi ! '
—
A h ! vous voilà enfin !
— E t ! oui !
Alors... on no s'emLo m i t r o n attendu était entré...
brasse pas .'...
— Excusez-moi... fit-il... Jo n ' a i pu
— Si
venir
plus tôt : j ' a i été retenu plus que
— A la bonno houro ! Jo te trouvais
jo ne pensais, là-bas... E t puis, ia pluie...
froide, p l u t ô t . . .
C'était un garçon do v i n g t cinq ans,
Comme la mèro vonait à lui, pour
en
complot-veston gris, coill'o d ' u n canol'embrasser...
tier
en paille déformée ; i l s'efforça, t
— A t t e n t i o n ! . . . d i t L é o n . . . cn secouant son képi tout ruisselant... Jo gauchement, clo refermer son parapluie,
suis mouillé j u s q u ' a u x bretelles... Ça dont les baleines, tordues, résistaient d
lansquino dur !... Tous les tramways ses manœuvres...
Nous allons causer, hein ?..,
étaient complets,.. Jo suis venu « z'a
—
A vos ordres, patronne...
pattes », depuis la garo,.. M o n capiston,
— Venez,.,
un zig, m ' a offert uno permission de
Clara marcha vers la porto do la sallo
vingt-quatre heuros, tard, avant la soupe,
et tout de go, pour m'étre agréable.,. I l à manger,
— Un instant.., T u permets ?.., des'iiitéi'es.-îc à nous, depuis... le désastro !
J'ai accepté, tu penses '!... A u t r a i n , manda-t'ollo à L é o n .
— Va !...
illico... E t mo voilà I... Toujours mitant
Clara fit passer l ' h o m m o , lo suiv i t , et
de pris avant la prochaine libération...
forma la porto vitrée...
Vive la classo !...
L a porto le la cour s ' o u v r i t cn mémo
Le trouble de Clara s'était accru, cepentemps...
dant.
— Avcc ça, jo no t'offre rien... T u prenE t Joseph, lo m i t r o n do la boulangedrais peut-être quelquo clioso?..,
rie, parut, poussant u n do ces grands
paniers capitonnés, à roulettes, d o n t on
— Merci,,.
— T u devrais mottro dos habits secs.,, so sert pour transporter lo pain frais du
— Oh ! la pelure... co quo jo m ' e n f o u r n i l à la boutique...
surficho I.., Claire n'est pas là ?...
I l était en costume de travail : t r i c o t
do laine à barres bleues longitudinales,
—• Elle est montée à sa chambre..,
— A h !... Elle n'est pas si couchc-tèt laissant nus ses bras maigres; tablier en
grosse toile bise f o r m a n t jupe... et coilïé
d ' h a b i t u d e '/
d ' u n petit bonnet r o n d , blanc, drôlement posé sur sa tignasse enfarinée...
Sa l'ace, aux yeux malins, avait une
expression comique de g a m i n du pavé
des faubourgs parisiens.
— Tiens, Léon !... Bonsoir !... T u vas
bien ?...
— Très bien...
— E n permission
Oui...
— Par un fichu temps, ma vieille !...
— U n fichu temps, oui !... E h !...
mais... T u nous quittes donc?... I l me
semble que m a m a n embauche un autre
ouvrier...
— Ah
11 est là... lo nouveau "?
— Ils causent... dans la salle... mam a n ot l u i . . .
Joseph, alors, fout en t i r a n t de son
panier et en a l i g n a n t , sur les bas rayons
de l'éventaire au pain, des sacs de farine
ficelés, quo l ' o n vendait aux ménagères,
le m a t i n , dès.l'ouverture de la boutique.
— Je l u i en souhaite... à m o n remplaçant... d i t - i l , sans se faire prier pour
des confidences... Ce n'est plus tenablo,
ici !... J'ai eu de la patience... Mais, à
la longue, on'so lusse... L a patronne "?...
U n paquet d'aiguilles !... Ça piquo ferme... Plus la mémo femme... Moins
occupée de.toi, do sa boutique ; t a n t ô t
cn souci... t a n t ô t comme exaltée... I l so
passe quelque chose... Quoi "?... Est-ce
q u ' o n sait "?.,, Tiens... p o u r t a n t . . . on
m ' a p p r e n d r a i t qu'elle pense à se remarier...
qui était satisfait de pouvoir exposer ses
griefs, devant lui : le p a t r o n , après
tout !...
-— I l est temps que tu reviennes, m a
vieille... J ' e n f o u r n e r a i le p a i n chez vous
pour la dernière fois cette n u i t . . . Dommage !... L a maison était bonne... Je
m'y suis plu... T o u t a changé depuis
l'affaire de là-bas... la m o r t de ton oncle
et de ta tante Flcurv... E t , chaque j o u r ,
de m a l en pire !... Je p a r t i r a i d o m a i n . . .
Jo suis bien aise de t ' a v o i r , auparavant,
revu, serré la m a i n . . .
Son panier était vide, à présont...
I l se releva, se rapprocha de L é o n . . .
et dit plus confidentiellement encore :
Maison déblavée... du reste...
-Ah!...
— Oui... la bonno décanillera... aprèsdo-main... E t même m a t n ' z e l l o Claire...
— Claire...
— A h ! la pauvre mam'zelle ! Uno
jeunesse si gentille !... On ne sait ce
que sa tante a contre elle : Depuis uno
quinzaine, s u r t o u t , elle l u i cn a fait
voir..', Aussi, elle s'en va...
Léon rigola,
•— Se remarier ?.., M a m a n !... A l l o n s
donc !... Des potins bôtes !..,
Toutefois, L é o n écouta le camarade
— Quand
— Je ne pourrais l ' i n d i q u e r au juste J
mais bientôt, c'est probable... T a mère
nc te l ' a pas écrit ?... Elle f a i t ses coups
à la sourdine...
Joseph reprit soti papier...
— Jo m'esbigne... L a p a t r o n n e vu
revenir : T u c o m p r e n d s ? . . . On se regarde de travers...
I l serra la m a i n de L é o n .
— A la revoyure !...
— A u revoir !...
Quimper. — Imprimerie Bretonne du Cilogen, 31, rue du Sallé.
Certifié par le Gérant soussigné»
Quimper,
le
V u pour légalisation de la signature ci-contre»
Mairie
de Quimper,
le
hr. Maires
CA
suivre.)
I\'° 6 (,{e année). — Samedi i d Février 1912
numéro
i f i
f-v fi>.f>
M
centimes
TÉLÉPHONE 86
Organe
POLITIQUE —
fiBQÎiNEMEKTS
AGRICOLE —
partent
du lm
concentration
MARITIME —
Rédacteur
:
Quimper, Finistère ct départements limitrophes
Autres départements
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21'.
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BUREAUX
et
en chef
a
Républicaine
COMMERCIAL
: J.-D.
Imprimerie • 21, Rue du Sallé,
^
SABRIÉ
21 —
Les manuscrits
ne sont pas
rendus.
de renseignements,
joindre
un timbre pour
ANNONCES
réponse.
fait, ln question reste, depuis des an- expresse ol absolue que, dans les délais
nées, dans le domaine do la discussion indiqués à l ' A r t . 105, il fasse connnaitre
ct dos controverses.
n la Cie ses réclamations, en les motiK l pourtant, los tentatives so multi- vant, soit par acte d'huissier ou lettre
plient autour dc nous pour discréditer recommandée. S'il laisse passer les 3
ct abattre l'écolo publique. Et pourtant, jours sans réclamer ou si, réclamant
CE F U T CELLE P U m * R O Ç P O U R LES T R O U P E S C O L O N I A L E S
en Bretagne ot dans tout l'Ouest, une dans les 3 jours, il ne motive pas sa
concurrence effrénéo s'organise. On en réclamation, il csldéchii de tout recours,
connaît les moyens : accaparement des car lu Cie n'hésitera pas à invoquer
Dans son numéro du ii février, te jour- s ' a s s o c i e r , p a r clcs c i r c u l a i r e s e m - consciences, refus do sacrements, appels contre lui la prescription. Les deux
nal Le Matin a publié l'article
suivant,
aux intérêts. Tout cola s'étale au grand moyens do réclamation (acte d'huissier
preintes d'un parti-pris évident,
que nous sommes heureux dc mettre à
jour sous les yeux des républicains et lettre recommandée), sont aussi
le g é n é r a l m é t r o p o l i t a i n p l a c é p a r
notre tour sous les yeux de nos lecteurs.
désarmés !
efficaces l ' u n que l'autre. Lo 1 e r , plus
M . M e s s i m y à la t ê t e clu c o r p s
L'initiative do M. Brard apporte uno coûteux, présente, il est vrai, l'avantage
L ' e x p é d i t i o n d u M a r o c — on d ' a r m é e cles t r o u p e s c o l o n i a l e s .
nouvelle solution au problème scolaire. do constituer toujours par lui-même la
c o m m e n c e à le s a v o i r — a é t é p l u s
C e t t e c a m p a g n e est d ' a u t a n t p l u s Sa proposition tend à réglementer l'é- preuve que la réclamation a été faite.
/ meurtrière
qu'elle
n'aurait
d ù r e g r e t t a b l e q u ' e l l e est sans o b j e t ;
closion des écoles libres en subordonnant Le 2°, plus économique, a l'inconvénient
l ' ê t r e . L e s s t a t i s t i q u e s m é d i c a l e s o n ne p e u t , en e f f e t , d o n n e r le la fondation de celles-ci à l'autorisation de n'être une preuve qui si celui qui y a
é t a n t t e n u e s s o i g n e u s e m e n t s e c r è - c h a n g e ft l ' o p i n i o n : l ' œ u v r e ac- du pouvoir central.
eu recours a le soin de conserver lo reçu
tes, on ne c o n n a î t pas e n c o r e e x a c - c o m p l i e p a r n o t r e a r m é e c o l o n i a l e
Très éloquemment, lo jeune député do dc lu poste, constatant q u ' i l a présenté
t e m e n t les p e r t e s causées p a r la e'. s o n g l o r i e u x passé p l a i d e n t t r o p Pontivy a défendu .sa thèse à la tribune. sc.s réclamations à lu Cie, il aura sauvem a l a d i e d a n s nos t r o u p e s b l a n c h e s , f o r t e m e n t en sa f a v e u r p o u r q u ' e l l e « Si l'on n'y veillo pas a-t-il dit, la ta- gardé ses droits aussi bien que s'il avait
m a i s o n n ' i g n o r e p l u s q u ' e l l e s s o n t p u i s s e ê t r e a t t e i n t e p a r clcs c r i t i - che noire qui recouvrait toute la Bre- eu recours à un acte d'huissier. I.a réclamation étant établie, le destinataire
considérables.
On
sait
aussi q u e s d o n t il s e r a i t f a c i l e de dé- tagne, ct quo les républicains avaient
teintée de bleu, s'assombrira à nouveau. » doit, le plus tôt possible, adresser au
q u ' e l l e s s o n t d u e s à u n v i c e d ' o r - m a s q u e r le b u t i n t é r e s s é .
La proposition dc loi qu'il a présentée président du Tribunal de Commerce ou,
ganisation analogue à celui qui a
Il n ' e s t pas p o s s i b l e q u e la F r a n c e à l'approbation de la Chambre est ainsi à son défaut, au juge de paix, une rer e n d u t r i s t e m e n t c é l è b r e l ' e x p é d i - o u b l i e j a m a i s ce q u ' e l l e d o i t a u x
quête écrite sur papier timbré à 0 fr. (il),
conçue :
t i o n dc 1895 à M a d a g a s c a r .
à fin de nomination d'un expert pour
b r a v e s g e n s q u i l ' o n t c o n s o l é e des
Article
unique.
vérifier l'état des marchandises transQ u a n d s o n n e r a l ' h e u r e clc la d é s a s t r e s clc l ' A n n é e t e r r i b l e , en
Dans les communes de moins de 3000
recherche
cles
r e s p o n s a b i l i t é s , l u i r e n d a n t , p a r l e u r s e x p l o i t s et habitants oit tes établissements d'ensei- portées.
q u a n d i l ne s e r a p l u s p o s s i b l e cle l e u r s succès, la c o n f i a n c e en e l l e - gnement primaire publics sont suffisants
En employant cette procédure et en
c a c h e r la v é r i t é , le p a y s a p p r e n - m ê m e , en la d o t a n t de t e r r i t o i r e s pour recevoir toute la population
sco- s'y conformant exactement, le destinad r a avec s t u p e u r q u e les m ê m e s i m m e n s e s d o n t une p a r c e l l e c o n s - laire, il ne pourra être ouvert de nou- taire pourra se faire payer les indemnités
qu'après auxquelles i l a droit ; des frais en résulf a u t e s q u i a v a i e n t l i v r é sans dé- t i t u e a u j o u r d ' h u i le p r i x b i e n d o u - veaux établissements privés
du Ministre
de l'Instruc- tent, mais ils seront supportés par la
fense nos s o l d a t s a u x fièvres d e l o u r e u x d ' u n n o u v e l a c c r o i s s e m e n t autorisation
tion Publique, et à condition que leurs Cie, si la réclamation du destinataire
M a d a g a s c a r o n t é t é r e n o u v e l é e s de p u i s s a n c e ; e l l e ne p e u t o u b l i e r
directeurs responsables acceptent d'être est fondée.
au c o u r s cle l ' e x p é d i t i o n clu M a r o c q u e si e l l e possède a u j o u r d ' h u i le
placés sous le contrôle et la surveillance
I l semblerait plus simple, quand une
c t o u t e u p u urxé^u I ta t u n e e ffra y a n t e M a r o c , e l l e le d o i t ft ses s o l d a t s de l'Etat.
marchandise est en mauvais état, de
m o r t a l i t é , d u f a i t de le d y s e n t e r i e c o l o n i a u x q u i l u i o n t c o n q u i s l e
Elle a reçu le plus chaleureux accueil refuser d'en prendre livraison ct d'en
et de la f i è v r e t y p h o ï d e .
C o n g o ! M a i s q u e l ' o n songe à ct, il faut le dire bien haut, la majorité payer le transport ; mais au fond cc
I l e û t é t é p o s s i b l e d ' é v i t e r ces
"état d ' â m e cle c e u x d o n t on d i s - républicaine s'est trouvée unie étroite- moyen est dangereux, car la Cic met les
f a u t e s et l e u r s t r i s t e s c o n s é q u e n - c u t e la v a l e u r c t les s e r v i c e s , ft ment pour en approuver lo texte très marchandises en fourrière dans sesmagasins aux frais du destinataire ct se
ces en c o n f i a n t l ' o r g a n i s a t i o n et la l ' h e u r e m ê m e o ù ils s o n t c o n t i - catégorique.
fait
autoriser très rapidement ù les
c o n d u i t e cie l ' e x p é d i t i o n a u x c h e f s n u e l l e m e n t a t t e i n t s
L'idée laïque a refait, une fois do plus,
dans
leurs
vendre
; sur les prix dc vente, elle prédes t r o u p e s c o l o n i a l e s , q u i o n t f a i t c œ u r s ft la p e n s é e q u e les c o u l e u r s le bloc républicain et l'urgence sur la
lèvo les sommes nécessaires pour se
proposition
Brard
a
été
adoptée
par
la p r e u v e , en C h i n e , au D a h o m e y de l ' é t r a n g e r v o n t f l o t t e r s u r u n
rembourser les frais do magasinage, de
et n o t a m m e n t ft M a d a g a s c a r , où sol a r r o s é de l e u r s a n g ! Que l ' o n 401 voix contre 138.
procédure ct commo presque toujours
I l n'est pas inutilo d'indiquer ici
s e u l e s e l l e s o n t sauvé la s i t u a t i o n , c o m p r e n n e e n f i n q u ' i l est des l i m i en pareil cas, les marchandises sont
comment se sont répartis les votes en cc
de l e u r m a î t r i s e clans l ' e m p l o i cles tes ft l ' i n j u s ' i c e , et q u ' o n r i s q u e
vendues à vil prix, il en résulte que le
qui concerne les représentants do notre
t r o u p e s o u t r e m e r et clans l ' o r g a - cle
d é c o u r a g e r ft j a m a i s ,
en département : Tandis que MM. Cloarec, véritable lésé est le destinataire, à moins
n i s a t i o n clcs e x p é d i t i o n s .
m é c o n n a i s s a n t l e u r d é v o u e m e n t , Le Bail, Dubuisson, Goude, Le Louédec, q u ' i l n'ait un recours contre son expéOn n ' a p o i n t v o u l u f a i r e a p p e l ft cles h o m m e s q u i o n t a c q u i s cles Plouzané appuyaient do leur voix la diteur. Nous déconseillons donc cc
moyen. Ajoutons que le destinataire,
l e u r e x p é r i e n c e ; a u c u n e p a r t ne t i t r e s ft la r e c o n n a i s s a n c e cle l e u r motion do leur collègue, M M . Charles
tout en prenant livraison, fera bien,
l e u r a é t é f a i t e d a n s la d i r e c t i o n ; pays. Je c o n n a i s ces h o m m e s p o u r Daniélou, Villiers ct de Mun votaient avant, de consigner ses réclamations
e l l e s o n t d ù s u b i r des m é t h o d e s a v o i r é t é l e u r c o m p a g n o n d ' a r m e s , contre.
motivées sur le livre d'émargement ;
Par ailleurs, un unifié, M. Myrens, a mais qu'il n'oublie pas dc les formuler
m e u r t r i è r e s , é t a n t i m p u i s s a n t e s à j ' a i r e ç u l e u r s c o n f i d e n c e s ; j e sais
les r é f o r m e r .
j u s q u ' à q u e l p o i n t ils o n t été t o u - volé également contre et trois membres à nouveau clans le délai maximum dc
du mémo groupe co sont abstenus. Co 3 jours.
Les officiers c o l o n i a u x avaient chés par d ' i n j u s t e s c r i t i q u e s q u ' i l s
sont : M M . Bcdouco, Gabriel Ellcno
n
t
c
o
n
s
c
i
e
n
c
e
de
ne
pas
m
é
r
i
t
e
r
;
p r é v u les d é c h e t s q u i d e v a i e n t se
M® RENARD.
Prévot et Ringuicr.
p r o d u i r e au M a r o c d a n s les t r o u - j e d e m a n d e d o n c u n p e u de j u s J.-D. S...
pes b l a n c h e s et a v a i e n t i n d i q u é ft t i c e p o u r e u x .
l ' a v a n c e , c o m m e m o y e n cle les
Ne us continuerons dans notre prochain
La c r i s e q u e t r a v e r s e l ' a r m é e
é v i t e r , le r e c o u r s a u x
t r o u p e s c o l o n i a l e est la c o n s é q u e n c e clc numéro la série des articles de M. Georges
CORSE
n o i r e s , q u i , p l u s n o m b r e u s e s , a u - l ' i d é e p r é c o n ç u e d ' u n e f u s i o n avec Le Bail sur
Dimanche a eu lieu, dans l'arrondisr a i e n t p u s u f f i r e ft la t â c h e , d é p r i - l ' a r m é e m é t r o p o l i t a i n e , q u ' o n a
sement dc Sarlènc, une élection législam a n t e p o u r les s o l d a t s b l a n c s , des c r u f a c i l i t e r p a r le d é n i g r e m e n t c t
tive rendue nécessaire par l'invalidation
c o n v o i s et de la c o n s t r u c t i o n clcs p a r le m a l a i s e r é s u l t a n t
de M. Giordan, radical. Par 4.000 voix
d'une
r o u t e s c t cles c a m p s . Ce s e r a l e u r i n s u f f i s a n c e v o u l u e des c a d r e s . On
contre 3..ri(M) à deux autres candidats,
h o n n e u r d ' a v o i r s i g n a l é , sans se n ' a a b o u t i , en r é a l i t é , q u ' à d é c o u - POUR LES ROGUES ARTIFICIELLES M. Giordan s'est vu confirmer son manUne délégation de la commission do dat législutil.
l a s s e r , le v i c e d ' o r g a n i s a t i o n d o n t r a g e r les i n c o m p a r a b l e s t r o u p e s
lu marino composée do M M . Thomson,
leurs hommes étaient victimes.
GUADELOUPE
cle m é t i e r s o u m i s e s à ce r é g i m e ; Guernier, Armez, Cazauvielh, Le RouLe scrutin de ballottage a PU lieu
Mêlas ! c e u x q u i n ' o n t pas v o u l u i l s u f f i t q u e cc r é g i m e cesse p o u r
zic ot. Georges Le Bail a entretenu lo dimanche sans incident, M. Candace,
les é c o u t e r o n t a s s u m é cle g r a v e s q u e la c r i s e d i s p a r a i s s e .
ministre des finances de lu nécessité républicain socialiste a élé élu par
r e s p o n s a b i l i t é s d e v a n t le p a y s , c t
Je no d o u t e pas q u e le n o u v e a u d'accorder une primo aux marins aclio- 5.023 voix contre 5..449 à M. Gervillci l f a u d r a b i e n q u ' i l s en r e n d e n t m i n i s t r e cle la g u e r r e , m i e u x r e n - tcurs dc rogue artificielle.
Réachc, radical.
compte.
seigné que l'ancien, plus conscient
S EIX E -1N F É RIE U R E
A p r è s n ' a v o i r pas c r a i n t , clu h a u t aussi tle sa r e s p o n s a b i l i t é , ne c o n Dimanche également, a eu lieu dans
Questions da Droit.
de la t r i b u n e de la C h a m b r e , au s i d è r e c o m m e u n d e v o i r cle m e t t r e
la 3® circonscription dc Rouen (Elbcufc o u r s de la séance d u 5 d é c e m b r e fin sans d é l a i ft un é t a t cle choses
Quevilly), une élection législative pour
d e r n i e r , cle m e t t r e en d o u t e l ' e s - q u i n ' a q u e t r o p d u r é , et q u i r i s remplacer M. Mouchcl, décédé.
p r i t de d i s c i p l i n e cles t r o u p e s c o - q u e r a i t , en se p r o l o n g e a n t , n o n
En voici les résultats :
l o n i a l e s , M . M e s s i m y a s a i s i l ' o c - s e u l e m e n t cle c o m p r o m e t t r e l ' a r Inscrits 15.OU. Votants 12.243. M.
Peyroux, progressiste, 0329 voix, élu ;
c a s i o n d ' u n e r e q u ê t e q u i l u i é t a i t mée c o l o n i a l e de la F r a n c e , m a i s
Doit on prendre livraison d'une mara d r e s s é e p a r m o n h o n o r a b l e c o l - e n c o r e d ' a f f a i b l i r sa p u i s s a n c e m i - chandise avariée, nous demande-t on M. Poisson, socialiste unifié 5724.
l è g u e M . M a h i e u , en f a v e u r clcs l i t a i r e .
souvent ?
o f f i c i e r s c t s o l d a t s c o l o n i a u x enRappelons ù nouveau quo l ' A r t . 105
Ed. P L O U Z A N É , .
PENSÉES
v o y é s h o r s t o u r au M a r o c , p o u r
du Code do commerce, modifié par lu
député du
Finistère.
laisser e n t e n d r e que ccs t r o u p e s ,
loi du 11 avril 1888, établit quo le voiluCe que l'Ecole laïque veut tuer dans
q u i o n t c e p e n d a n t s u b i les c h o c s
ricr (on l'espèco, lo chemin clo fer) est l'âme des petits Français du vingtième
déchargé de touto responsabilité quand siècle, ce n'est pas la fol, c'est la lutine.
les p l u s r u d e s et p a y é le p l u s
le destinataire il pris livraison du colis Car à ses yeux, toute foi est respectable,
l a r g e t r i b u t ft la m a l a d i e , s ' é t a i e n t
et
payé les frais do transport si, dans toute haine esl mauvaise.
m o n t r é e s , au M a r o c ,
inférieures
les
3 jours, non compris los jours fériés,
Egalement fermée aux n deux fanatismes »
aux troupes métropolitaines.
Vendredi dernier, un débat d'une qui suivent la livraison et lo paiement dont parlait Jules Ferry, elle ne reconnaît
P u i s q u e le Matin
veut
b i e n grande portée s'est élevé à la Chambre, du prix de transport, lo destinataire n'a i) personne, sous prétexte de religion ou
m ' o u v r i r ses c o l o n n e s c t d o n n e r à nu sujet do lu proposition de notre ami pus notifié tï la Cie par acte d'huissier d'irréligion, le droit d'élever les enfants du
mes p a r o l e s le b é n é f i c e clc sa l a r g e M. Brard, député du Morbihan, relative ou par lettre recommandée, ses récla- pays dans des sentiments d'hostilité, d'intomations motivées.
lérance ou de mépris pour quiconque pense
p u b l i c i t é , j ' e n p r o f i t e p o u r a p p e - à la protection dc l'Ecole laïque.
Los gouvernnements se succèdent, et
Cet article est absolument formel ot il autrement qu'eux.
l e r l ' a t t e n t i o n s u r les g r a v e s c o n chacun d'eux, avec; uno bonno foi que esl défendu d'y conlrovonir par des
Ferdinand BV1SSCN.
s é q u e n c e s q u e p o u r r a i t a v o i r la
nous no cherchons pas ù contester, pro- conventions particulières sauf en co qui
p r o l o n g a t i o n clc la c a m p a g n e cle clame lu nécessité d'uno action efficace
concerne les transports internationaux ;
d é n i g r e m e n t d o n t les t r o u p e s co- contro l'assaut incessant des forces
RÉPUBLICAINS I
donc, colui qui reçoit, un colis peut
l o n i a l e s s o n t v i c t i m e s , c t ft l a q u e l l e réactionnaires, attachées à détruire l'accepter siins cruinto d'êtro déchu Abonnez-vous
au
CITOYEN
o n n ' a pas é t é p e u s u r p r i s de v o i r l'œuvre d'éducation républicaine. En d'un rocours contre la Cio, à condition
j u d i c i a i r e s c t d i v e r s e s (4 e page)
(3'-' page)
(2 e page)
locale ou départementale
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Adresser toutes communications concernant la Rédaction à M. S a b r i é , et tout.ee qui
concerne l'Administration ou l'Imprimerie à M. 1*. Guéguen, administrateur-gérant.
.4 toute demande
TÉLÉPHONE
ITI1
Une
institution
qui
fonctionne
m a l . — Les A d m i n i s t r a t e u r s
de l'Inscription m a r i t i m e
s'en
désintéressent.
Nous recevons d'un correspondant du
Sud-Ouest de la France l'article ci-après
contenant, contre l'inertie des Administrateurs de la marine,des critiques en grande
partie justifiées. lien est peu qui aient compris, ce nous semble, le rôle social qui leur
incombe vis-à-vis des pêcheurs.
Ayant d'examiner les améliorations à
apporter aux lois existantes à son sujet,
n'cst-il point utile d'abord d'examiner
pourquoi le Crédit maritime, créé en
1!KXÎ, ne fonctionne point encore six ans
après, en 1912, et s'il n'y aurait point
moyen en attendant leur amélioration
d'user utilement des lois et décrets en
vigueur ?
Ayant vu le jour le 23 avril 1906, régénéré par les lois des 18 j u i n 1909 et 25
mars 1910, l'enfant était né viable et
avec quelques soins et précautions, eût
pu devenir un sujet vigoureux et capable
de rendre une partie des services que
l'on attendait de lui.
Malheureusement à sa naissance présidait une mauvaise fée, dont la venue
du nouveau-né, si jamais i l se développait, allait troubler le farniente et contrebalancer la mauvaise influence.
Telle son aînée, dont Perrault dans
ses contes nous narre les méfaits, la
nôtre, aussi paresseuse qu'autoritaire et
néfaste, craignant pour son repos et son
autorité jusqu'alors incontestée, usa de
son pouvoir pourdéformer le Prince Charmant ct le transformer en être difforme
et inutile. Tous, dans ce portrait, vous
avez reconnu l'administration dc l'Inscription maritime.
Grâce à elle,les décrets dcs 4 novembre
1909 ct 3 avril 1910, qui devaient assurer
le fonctionnement des lois sur le Crédit
maritime,en devinrent l'obstacle contre
lequel se brisèrent tous les efforts, toutes
les bonnes volontés.
Avec ces décrets, dont le sens fut
trituré ct dénaturé par elle, elle put
fausser l'esprit des lois dc 1906, 1909 et
1910 ct en restreindre ct annihiler les
ell'cts de façon à les rendre inapplicables.
Certes,tout n'était point parfait dans
ccs lois ct décrets, mais en attendant les
quelques retouches nécessaires, on pouvait en tirer de bons résultats.
Dans sa circulaire du sept avril 1910,
M. Chéron, alors sous-secrétaire d'Etat
à la marine, donnait des instructions
précises à MM. les Directeurs dc l'Inscription maritime.
Avec .sa grande largeur de vue, son
dévouement aux intérêts des' inscrits
maritimes, il indiquait aux Administrateurs cle la marine le beau ct noble rôle
qu'ils avaient à remplir, terminant ainsi
sa circulaire :
« Tous les Administrateurs de l'Inscription maritime comprendront, j ' e n
suis sùr, l'importance du njlc social
qu'ils sont appelés à jouer dans les conditions que je viens d'indiquer sommairement.
Vous voudrez bien me signaler ceux
qui se seront particulièrement distingués
par leur dévouement dans l'organisation clu Crédit maritime ; le département do la marine leur tiendra compte
du zèle dont ils auront fait preuve dans
cette couvre d'émancipation économique
ct de paix sociale. »
Ces fonctionnaires avaient en effet
une admirable tâche à remplir.
Mais les voit-on, ces Administrateurs,
restés les hommes du passé, en train de
favoriser la coopération, l'émancipation
économique ct sociale des Inscrits,
humblement courbés sous leur joug
jusqu'alors ?
Aussi lu trouvèrent-ils plus que mauvaise. Et reléguant circulaire, guide
pratique, lois et décrets au plus profond
de leurs tiroirs,ils se contentèrent d'affirmer leur loyalisme au chef gênant, dont
ils s'empressèrent de contrecarrer les
vues et les instructions.
Do Dunbcrque à Biarritz, je n'en vois
guère qui aient essayé dc créer quoi que
cc soit ct partout où l'on voulut faire
quelque chose, on dût se passer de leur
concours quand on n'eût point à combattre leur hostilité.
Depuis la situation n'a pas changé.
Nul no peut contester que c'est grâce à
la force d'inertie et même à l'opposition
de
publicité
ouverte du corps des Administrateurs de
l'Inscription maritime que les lois et
décrets sur le Crédit maritime sont
restés lettre morte au grand dommage
de tous les Inscrits marins-pêcheurs.
Et pourtanttel qu'il existe on pourrait
déjà en retirer de bons effets par le fonctionnement des Caisses Régionales et
des sociétés locales, consentant les prêts
à court terme ct pouvant obtenir des
avances directes pour les Coopératives.
Aussi est-il grand temps que se réunissant dans un effort commun et énergique,les Inscrits maritimes intéressés
adressent leurs doléances et leurs protestations au Ministre, chef suprême do
la marine, qui, avec ?on énergie et sa
loyauté bien connue, saura intervenir et
faire respecter par ses subordonnés les
décisions du Parlement.
I l faut donc que les Inscrits marchent
hardiment. Ils ne doivent point oublier
que le vieux proverbe : « Aide-toi, le
cicl t'aidera » est toujours vrai. Le Crédit maritime est enlisé dans la fange
des bureaux, à eux de l'en faire sortir
par leurs protestations énergiques et
réitérées.
TENAX.
Conseil des Ministres
Mardi matin, les ministres et SousSecrétaires d'Etat se sont réunis, sous
la présidence de M. Fallières.
La r é f o r m e électorale
Le Conseil a apppouvé définitivement
le sens des déclarations que MW,"'1
carré ct Steeg feront devant la commission de la Chambre, au sujet de la réforme électorale.
A l'Ouest-Etat
M. Klotz, ministre des Finances, et
Jean Dupuis, ministre des Travaux Publics, ont soumis à l'approbation du
Conseil un projet de loi qui va être déposé sur le bureau de la Chambre au
sujet d'une émission prochaine d'obligations pour l'Ouest-Etat.
C o n t r e les i n o n d a t i o n s
Le Conseil s'est ensuite entretenu des
mesures à prendre pour assurer la défense de Pans contre les inondations.
CRSSSë m L'Ain !
Cc n'est pas du fameux cri de ralliement des révolutionnaires antimilitaristes qu'il s'agit, mais bien du geste de
l'archevêque de Cambrai, brandissant
line fois de plus sa houletto pastorale
sur le chef de l'abbé Lemire.
Les sentiments de loyalisme républicain de ce dernier ont depuis longtemps
exaspéré lo parti ultramontain qu'incarnent nos évéques, eussent-ils reçu leur
mitre du gouvernement français, avant
la Séparation. Sous ce titre : « La situation politique dc l'abbé Lemire », la
Croix du Nord s'est fait dernièrement
l'écho de toutes ces rancunes ct de toules ces attaques en répandant le bruit de
sa démission de député et l'interdiction
à lui faite, par l'autorité épiscopalç, do
se représenter désormais devant ses
électeurs.
M. Lemire a dû protester contre ces
manoeuvres dont le but est de jeter lo
découragement parmi les partisans du
député catholique, jugé trop indépendant.
I l a fuit énergiquement entendre aux
inspirateurs de cette campagne que,
jouissant de la plénitude de ses droits
civiques, i l était et entendait rester électeur ct éligible.
Quand donc nosseigneurs les évéques
et leur presse cesseront-ils de ravaler
la religion qu'ils prétendent défendre
au niveau de leur mesquine passion de
domination à outrance "?
J.-D. S...
S. les Secrétaires de Mairies
P o u r tous v o s I m p r i m é s
adressez-vous à l ' I m p r i m e r i e
du
Citoyen, 91. r u e d u Sallé. à Q u i m p e r
Ce numéro
a un
Supplément
relatif
au Tableau
des
sommes
offertes pour les immeubles
expropriés pour la ligne de
Pont-l'Abbé
à
Audierne.
LE
M i e t t e s
de la
— Suivant un télégramme circonstancié,
de source turque, les troupes Italiennes
formant la garnison de Benghazi seraient
bloquées et en danger dnns cette placo.
— Ces jours derniers, le froid a sévi d'une
manièro rigoureuse sur l'Europe centrale.
A Rcmiremont, on signalait une température de 20 degiés au-dessous de zéro 1
— L'auteur d'un système do parachute
portatif s'est tué dimanche en se jetant,
muni do son appareil, du haut de la première
plate-forme de la tour EilTel.
— On annonce la mort de M. PerronuPradier, député et conseiller général de
l'Yonne à l'âge de 01 ans. M. PerreauPradior était inscrit au groupe de la gauche
radicale.
— En Allemagne, la chambre des Députés a discuté un projet d'impôt surlo revenu.
Peux propositions de loi
intéressantes
MM. Georgos Le Bail, Plouzané, Le
Louédec, Le Rouzic, Nail et Eveil, députés, ont fait distribuer, à la séanco du
26 janvier dernier de la Chambre, une
proposition de loi tendant à ouvrir, au
Ministre de l'Intérieur en addition aux
crédits provisoires ouvorts pour l'exercice 1912, un crédit extraordinaire de
1.000.000 de francs, pour venir en aide
aux ouvriers boîtiers, ouvrières et personnel employés dans les usines de
conserves alimentaires de poissons des
départements du Finistère, du Morbihan
et des Côtes-du-Nord.
Voici l'exposé des motifs de cette proposition qui a été renvoyéo à la commission du budget :
Messieurs,
Depuis dis ans, la pécho do la sardine a
généiolementdonné des résultats désastreux
su r i e littoral breton des départements du
Finistère, du Morbihan et des Côtes-duNord (région de Lanuion). L'année 1911 a
été mauvaise entre toutes.
11 n'est pns téméraire d'affirmer qu'en
19111e gain moyeu do l'ouvrier soudeur
boîtier n'a été que do 200 francs. Ceux-là
peuvent être considérés comme des privilégiés auxquels les gains cumulés de la campagne d'hiver de fabrication des boites et
la cnmpngne d'été de fermeture de ces boites, ont rapporté des sommes variant entre
300 et 100 francs.
L'n grand nombre d'usines n'ont pas
ouvert leurs poites. A Concarneau, sur
trente-trois usines, quatre seulement ont
travaillé le poisson, condamnant ainsi leur
personnel nu chômage.
Si les salaires des ouvriers boîtiers ont
été faibles, ceux du personnel de l'usine,
sardinières, manœuvres, employés divers
non paye» nu mois, ont été nuls ou dérisoires.
Aucune-'autre industrie n'a pu occuper
ces bras innetifs, ni procurer des salaires
de remplacement à un personnel qui no
trouve pas son emploi dans une région
exclusivement agricole et muritime.
Afin de remédier à ccs misères si nombreuses, nous avons l'honneur de déposer
la proposition de loi suivante :
« PROPOSITION DE LOI
« Article unique.
« Il est ouvert au Ministre de l'Intérieur
un crédit extraordinaire de 1.000.000 de
francs, pour venir en nide aux ouvriers, aux
ouvrières et au personnel employés dans
les usines de conserves do poissons des
départements du Finistère, du Morbihan et
des Côtes-du-Nord, »
•
•
•
Par ailleurs, M M . Georges Le Bail,
Plouzané et Le Louédec ont, au cours de
la même séance, déposé la proposition
de loi suivante, tendant à ouvrir au Ministre de la Marine, en addition aux
crédits provisoires ouverts sur l'exercice
1912, un crédit extraordinaire
do
1.000.000 do francs, pour vcnii en aide
aux victimes du manque do pêche, dans
le département du Finistère.
L'exposé des motifs de cetto seconde
proposition fait connaître
d'abord,
comme précédemment, la crise prolongée
subio par la pècho à la sardine et les
industries qui en vivent.
I l ajoute :
Parmi les autres pèches, colle du thon
notamment n'a pas donné de bons résultats,
à cause do ln chaleur excessive qui a gâté
le poisson à bord, et du calme plat persistant qui a empêché les bateaux de rallier à
temps los ports où les produits do la pècho
sont industrialisés.
Le remède à ces crises désastreuses reposo
sur une transformation de la pèche qui permettra d'aller chercher et cnpturerlo poisson
là où il e9t.
La pèche côtière doit évoluer et faire
place à une industrie nouvelle qui s'exercera
au loin ou au large.
Uno première campagne nfricaino vient
d'être entreprise par quelques bateaux pontés de Douarnenez, groupés eli société,
Aux bateaux thoniers il faudra donner des
moteurs, qui leur permettront do gagner
rapidement los lieux de pècho ou do rallier
Vite lo port, le voyage une fois accompli.
Celte transformation radicale des habitudes
séculaires de nos giarins, des moyens de
navigation et des procédés de capture du
poisson usités en Bretagne, ne so fera pas
subitement. Un enseignement nautique
adapté y devra préparer lus intelligences, tandis que l'intervention du crédit
maritime vulgarisé, simplifié et largement
doté, ouvrira à la pèche coopérative uno
carrière nouvelle ot meilleure.
Tant que le marin pécheur nc sora pas
mis directement en possession d'un instrument de travail et d'un crédit lui permettant
de so rendre indépendant du caprice des
influences atmosphériques, des variations et
des oscillations de la température des eaux
ou des courants mai tus qui distribuent à
proximité du littoral ou en éloignent les
bancs de poissons migrateurs, dont la capture périodique jissure sou existence et celle
do sa famille, l'humble travailleur de la nier
sera exposé à des chômages sans remède
et sera impuissant à secouer le joug de la
servitude ancienne.
Alin de remédier aux nombreuses misères
do nos marins pêcheurs du Finistère et dn
Morbihan, nous avons l'honneur de déposer
la proposition de loi suivnuto :
« PROPOSITION DE LOI
« Article unique.
« Il est ouvert nu Ministro do la Marine
un crédit extriumlinaiio do 1.000.000 do
francs pour venir en aide aux marins victimes du manque de pèche dans le départemont du Finistère. »
Les pêcheurs «Je Mauritanie
La Nouvelle-Bretagne
l.o 15 janvier dernier, on écrivait do
Port Etienne :
On pourra, jo pense, appeler co coin
de terre, d'ici deux ans au plus, la
Nonce lie lii• tayne. 1(! dundee nous sont
annoncés ici dont : S do Douarnenez
(Société do pèche coloniale), t de t'oncanicau et i de Croix et il cn aura certainement d'autres que je ne connais
pas encore.
11 y on a quatre qui travaillent ici au
chalut et font du poisson salé pour les
Canaries où il esl très bien vendu.
Pour la llélmdivitf des
IVnsiwis fit; demi-solde
Mercredi dernier, MM. Thomson,
Guernier, Armez, Cazauvielh, l.o Rouzic et Georges Le Bail, rapporteur du
projet de loi sur i unification
des pensions de demi-solde, ont été reçus par
M. le ministre des finances.
Il l'ont entretenu de la situation malheureuse et fort intéressante des vieux
demi-soldiers et ont vivement insisté
près de lui pour que la somme de un
million
huit cent mille francs, nécessaire à l'amélioration de la situation des
demi-soldiers antérieure à la loi du l t
Juillet 190S, -oit accordée par le ministre. M. Le B.ul a été chargé de préparer
line note et do la remettre au ministre.
B^nir lous vos I m p r i m é s
adressez-vous à
l'Imprimerie d u Citoijen
de
G^-RCETTB
Réponse au Cri du Peuple.
Impuissants & jaloux.
M. Le Bail, député, et plusieurs de ses
collègues ont déposé sur le bureau de la
Chambre deux propositions de loi tendant à accorder des secours aux marinspècheurs, aux ouvriers el ouvrières d'usines, victimes du manque de pèchc
dans les départements du Finistère, du
Morbihan et des Côtes-du-Nord.
Le Cri du Peuple s'élève contre ces
propositions auxquelles il roprocho do
se renouveler tous les doux ans à la voillo
des élections.
Une fois de plus le Cri du Peuple a
tourné lo dos à la vérité.
Depuis 1902, époque où M. I.e Bail
prit, en faveur des marins sardiniers et
du personnel des usines, l'initiative d'une
souscription publique qui rapporta près
do deux millions, M. Le Bail n'a pas
demandé de crédits à la Chambre.
C'est M. Chéron qui, il y a deux ans,
après son voyage à Douarnenez, prit
l'initiative d'un crédit de 500.1X30 francs
pour les marins seuls, alors que les ouvriers et ouvrières avaient les mêmes
besoins qu'eux et no reçurent pas un
rouge liard.
C'est dans un intérêt d'humanité que
M. Lo Bail intervient en faveur des victimes de la crise sardinière. Le Cri du
Peuple enrage à la pensée que cette initiative ne vient pas do lui ot il ne peut
se consoler de n'avoir pas ou cette idée,
lui qui en a tant !
A quoi bon donner du pain aux marins, aux ouvriers victimes du chômage
ou de la machine, et uux ouvrières réduites à se croiser les bras devant la
mer stérile*'/
N'ont-ils pas dans leur détresse la ressource do se nourrir do la pure doctrine
collectiviste et do so gargariser à l'aido
des grands mots que tous les socios prononcent dans les réunions publiques ou
qu'ils écrivent dans leurs journaux?
Puisque les socios nous provoquent,
nous montrerons prochainement cc quo
les républicains o n l fait pour les marins
et ce qu'ils rêvent do réaliser socialement pour eux. Nous dirons co qu'au
premier rang M. Le Bail a fait et proposé dans leur intérêt. Nous prouverons
aussi qu'il a toujours été un ardent défenseur des ouvriers.
Le Cri du Peuple no pourra aligner
devant ces prouves que dos mois sonores et des phrases creuses.
Nous collectionnons tous los pavés
que lo collectivisme jette dans notre jardin,
Nous espérons bien l'enterrer prochainement et lui bâtir un tombeau
avec tous ces cailloux.
Pour le tuer il n'y aura qu'à le dégonfler, el une épinglo suffira.
KISS-KISS.
A U BON M A R C H É
Vêtements
de
Chasso, Uniformes,
sports
Livrées
CITOYEN
rier et trésorier adjoint : Mme Peneau
et M. Lardic ; Secrétaire et secrétaireadjoint : M. Gcstin et M. Yves Douguet.
Une belle réunion à pleyben.
Lcj nouvelle société.
En dotant les écoles publiques du canton de Pleyben d'un enseignement complémentaire d'une telle utilité, nos amis
ont su faire œuvre laïque. Il convient do
les en féliciter. Nos romerciments iront,
cn particulier, à notro ami M. Oostin,
lo dévoué directeur do l'écolc do Pleyben, auquel est redevable, en grande
partie, l'iuiiiativo du mouvement généreux qui groupa spontanément tant de
bonnes volontés. Comme à Plogas'.elSaint-Gertnain, comme clans lo Morbihan, où M. Maulioti créa une organisation pareille, l'enseignement agricole et
ménager est appelé à rendre les plus
grands services dans le contre essentiellement agricole qu'est le canton de Pleyben.
I l élait juste de rendre un éclatant
hommage à ceux qui furent les premiers
ouvriers de cetto bienfaisante création.
—ir-r. • i n—
M. Georges Le Bail démontrait ici
mémo,ccs jours derniers, l'utilité d'orienter désormais ''éducation des enfants
do nos écoles vers los professions et
le* travaux qui doivent ètro ceux de
leur ,-igo d'hommo.
Cette préparation à la vie, lo dévoué
député de la l1'1' circonscription de
Ouimper, cn a fait une application des
plus intéressantes dans le canton de
Plogastcl-St-Gcrmain, oii il créa, il y a
déjà beau temps, des concours annuels
d'enseignement agricole et ménager pour
tous les enfants des écoles publiques.
Nous connaissons par là l'utilité pratique de telles créations dont les résultats
éminemment moralisateurs ne sauraient
être mis en doute.
Et voici que, dans lo canton de PleyCHRONIQUE ÉLECTORALE
ben, l'exemple a été suiv i. Le dimancho
2S janvier, une société a été fondée au
chef lieu de ce canton, qui a pris pour
litre : « Société d'encouragement à renseignement agricole c l ménager ».
I.e métier de candidat — de candidat
11 faut nous féliciter de cetto initiative
perpétuel surtout ! — n'est pas une synouvelle qui sera, pour lous nos cantons
nécuro.
finistériens si profondément attachés
L'autre jour à Fouesnant, où il disaux choses de la terre, d'un exemple
courut lamentablement devant une
fécond.
vingtaine d'auditeurs visiblement atC'est devant plus de 150 personnes, teints de brusque somnolence et de quelassemblées dans la grande salle de la ques douzaines de banquettes désespémairie, qu'eut lieu la réunion. Parmi meut vides, voici que le citoyen Masson
cotto nombreuse assistance, les notabi- a porté ses pas vers Concarneau.
lités ne manquaient pas. Nous remarSamedi soir, en effet, la trinilé Bresquons, entre autres; M M . Berthélémé,
toiso Guillou-Masson-Goudo a tenu un
conseiller général ; Botirlès, conseiller
grrrand meeting, salle Ncrzic. On avait
d arrondissement ; Lo Roux, maire de
l'ait appel, pour la circonstance, au citoPleyben ; Cariou, maire de Brasparts ;
yen Voilin, député de Paris et convoqué
Blanchard, lieutenant-colonel en rele ban et l'arrière-ban des « militants ».
traite ; Collet, jugo de paix, Kerloc'h,
I.a trinilé socio-municipale occupait le
agent-voyor ; Gestin,directeur de l'école
bureau : Ségalin, Campion, Duot.
publique ; Moussaron, receveur (l'enreTout do suite, le camarade Guillou
gistrement ; Battais, receveur des convint
à la tribune critiquer la demande
tributions indirectes ; Duchemin et Peneau, percepteurs et lous les instituteurs de 2 millions de crédits formulée par M.
du canton. De nombreuses dames ont I.e Bail à la Chambre et destinée à venir
aussi répondu à l'invitation qui leur eu aide aux marins, ouvriers et ouvrières
avait élé adressée. En plus des institu- d'usine victimes do la crise sardinière !
trices, sont présentes : MMmes Duche- 11 faut ètro unifié pour trouver ça.
Mais le citoyen Masson lui succède.
min, Kerloc'h, Peneau, Pércnnès, Le
Séac'h, Mlles Buors et Micliot. En I l est aussitôt question de la misère
vérité, toutes les communes du canton régnant sur les côtes bretonnes, des
même les plus éloignées, étaient là re- soudeurs, des machines... Par exemple,
présentées par leur maire, leurs conseil- le camarade Masson ne nous dit rien
lers municipaux ou des amis de l'écolo des fameuses machines linotypes qui
doivent imprimer la Bretaijne
Socialiste.
laïque.
(Vous savez bien, le journal « propre »
M. Le Roux, maire de Pleyben, pré- qui doit remplacer... un de ces jours le
side, ayant à ses côtés MM. Petit, ins- Cri du Peuple. Les socios eux-mêmes
pecteur et Soulière, professeur départe- ne cessent do nous dire que le besoin
mental d'agriculture.
s'en fait sentir.)
Tout d'abord, M. Petit donne lecture
Par ailleurs, le conférencier-candidat
de la lettre qu'il a reçue de M, Bernard,
a trouvé la cause de la crise sardinière.
inspecteur d'Académie qui, commo l'on
Ah ! quel homme ! « Cc sont les chasait, devait présider l'assemblée. M. Berlutiers des bourgeois, clame-t-il, qui
nard, dont les journaux nous ont appris
chassent la sardine, qui raflent tout. »
la récente nomination pour la I.oireVoilà qui est bien trouvé, n'est-ce pas,
Inféricurc, s'excuse de nc pouvoir tenir
marins concarnois '? Puis i l passe au
sôs engagements et termine cn souhaichapitre de la spéculation « bourgeoise »
tant bon succès à la jeune société en
(encore !) et prône la coopération et le
formation.
syndicalisme (atlrappe citoyen FranPuis, en quelques mots, M. Petit dit çois !) enfin les améliorations municile but cle cctto réunion. I l indique ce pales.
qui a été fait, dans cet ordro d'idées, à
On s'étonno que l'orateur ne dise pas
Plogastel-St-Germain et pense que cet
un mot dos droits d'octroi, œuvre de la
exemple doit être suivi.
municipalité socialiste concarnoise, ni
M. Soulière développe ensuite l'idée de son inertie bien singulière dans la
poursuivie par les promoteurs de cetto question du pain cher.
réunion. Dans tous les corps de métier,
• è*
d i t - i l en substance, on croit nécessaire
d'initier le jeune ouvrier aux secrets de
Voici le citoyen Goudo, et avec lui,
sa profession par un apprentissage do nous passons en revue tous les numéros
plusieurs années ; seul, l'ouvrier agri
du Cri du Peuple parus depuis 4 ou 5
colo nc reçoit que bien rarement les no
mois. Plus qu'un parti républicain,
lions indispensables à la pratiquo rai
clame Goude, c'cst le nôtre ! Quant au
sonnée do ses travaux.
parti radical, i l est mort — mais pas
Poursuivant son entretien, émaillé do enterré, remarque judicieusement un
remarques fort judicieuses, M. Soulière loustic.
montre aussi l'importance do l'enseigne
Le député do Brest vitupère conlrc
ment ménager pour la future mère de fa- 1' « assiette au beurre » et crie bien bien
mille. A son avis,si le paysan ou l'ouvrier, fort la répulsion qu'ello inspire au parti
quitte trop volontiers son logis pour socialiste concarnois. Désintéressement
passer de longues heures au cabaret, sur toute la ligne !! (N'est ce pas citoyen
c'est qu'il ne possède pas toujours un François, n'est-ce pascitoyen Lancien?)
intérieur agréable ou, tout au moins, Puis, il nous parle do l'école laïque metenu avec tout le soin désirable. U nacée. Ça, c'est bien ; mais ignore-t-il
n'est pas, ajoute-t-il, jusqu'aux repas donc quo ses amis concarnois s'en
apprêtés par des mains expertes et lia
moquent commo d'une guigne ? Que des
biles, qui no contribuent à retenir conseillers municipaux socialistes l'ont
l'homme à son loyer. Trop fréquemment élever leurs enfants dans des écoles
la ménagère s'en tient aux mois coin
privées ? Ou, s'il ne l'ignore pas, qui
m uns et grossiors, parco qu'ello no pos- donc comple-t-il aveugler '!
sède même pas les rudiments de l'art
Enfin, le député de Paris escalade la
culinaire. C'est donc pour répondre à tribune. I l est fatigué ; cola se voit du
des besoins réels, qu'il convie les per
resto. Son petit discours-programme,
sonnes présentes à unir leurs ofïorts à bourré do toutes les rodites clu réperceux des organisateurs do cotto réunion, toiro, n'intéresse du reste que médiocrepour constituer dans lo canton do Pley
mont l'auditoiro, Et la séanco prend
bon uno société d'encouragement à l'on
fin sur ccs déclarations qui sonnent
scignemcnt agricole ot ménager.
creux,
Le Meeting de Soîioarneau
Tout cela, M. Soulière lo d i l simple
mont, d'un accent convaincu et on nc
dédaignant pas d'y ajouter parfois des
à-propos pleins d'une vervo charmanto.
Aussi, à diverses reprises, l'auditoiro
applaudit chaleureusement,
Ou passo ensuite à l'examen des statuts qui sont discutés ot votés, sans
qu'une note discordanto ait été jetéo
dans lo débat,
I l est décidé quo l'association aura
un comité d'honneur composé clo M M .
l'Inspecteur d'Académie ; l'Inspecteur
Primaire ; lo Professeur départemental
d'Agriculture ; lo Conseiller général ; le
Conseiller d'arrondissement ot le Président du Comice agricole.
L'assemblée procède enfin à la nomi
nation d'un comité do 33 membres,
lequel doit, à son tour, élire le bureau
do l'association. Immédiatement après
la séance, le comité, réuni dans le mémo
local, désigne les membres du bureau,
ainsi qu'il suit :
Président; M. Petit; Vico-présidonts '.
M, l^o Roux et Mmo Pérennès j Tréso
Ou a écouté avcc indifférence tous ces
différents conférenciers qui ne savent
exprimer que des théories négativos.
Que rostora-t-il de leurs discours lorsque
nos amis viendront développer un programme très not do progrès social et
d'émancipation politique '!
m m
DWIAT1VE
PE CORNOUAILLES
Lo comité provisoire du Syndicat
d'Initiatiee
de Cornouailles, qui avait
été constitué par l'Assemblée générale
qui s'est réunie à Quimper, lo 25 novembre 1911, à l'initiativo de M. Le llars,
maire de cette villo, a, dans uno réunion
du 19 janvier 1912, décidé, sur la proposition de M. Dugoy, président du Syndicat des Hôteliers du Finistère, d 'étendre co Syndicat à tout lo département.
Voici, on effet, la rédaction de la proposition qui a était faito, à co aujot, par
M. Marcel Derrien, vice présidant du
Syndicat :
« Le Syndicat d'Initiative
de Coru nouaiU.es, réuni en Comité, propose à
« la prochaine Assemblée générale d'é« tendre le Syndicat à tout le Finistère
K ci de l'appeler « Syndicat
d'Initiatioe
« du Finistère
» et invite toutes les
« personnes intéressées à en faire par« lie, »
Commo suite à cotto proposition, le
Syndicat a fixé la date de cette assemblée générale constitutive au dimanche
11 février 1912, à 2 h. de l'après-midi,
dans une des salles du Gymnase municipal de la ville de Quimper.
Un pressant appel est fait à tous les
intéressés et particulièrement à ccux
du Nord-Finistère pour les engager à
faire partie do ce Syndicat.
C'est celte assemblée qui fixera définitivement la circonscription du Syndicat qui, actuellement, comprend la
Cornouailles et s'étendra au Léon, si
les adhésions sont nombreuses dans
celte région.
Des circulaires, avec des convocations
à adresser aux personnes que la création de cc Syndicat seraient susceptibles
d'intéresser, ont été transmises aux
Maires des principales communes du
département.
Le Comité espère que les adhésions
viendront nombreuses et ceux qui ne
seraient pas touchés par des convocations individuelles sont, priés d'assister
à celle réunion oit aucune bonne volonté nc sera refusée.
Les cotisations qui ont été fixées à
5 fr. ou à 10 fr. par an, suivant les catégories, permettent à toutes les bourses
d'adhérer à ce Syndicat.
On nous communique d'autre
part:
Le Comité du Syndicat d'Initiative,
qui a prévu une Assemblée générale
pour le 11 février 1912, à deux heures
de l'après-midi, salle du Gymnase municipal à Quimper, fait appel à toutes les
bonnes volontés pour assister à cette
réunion et faire partie du Syndicat.
Catherine Savina, mais lui accorde le sursis.
Défenseur M'-' Lo Diberder.
U'DIERNE. — Les vieilles rancunes.—
Depuis longtemps, Hémon, Jean et YvesMario Goyat, 47 ans, tous doux marinspècheurs à Audierne, nourrissent l'un envers
l'autre des sentiments peu cordiaux, el se
lo prouvent à l'occasion. Aujourd'hui, JeanMario Goyat comparait pour coups à son
camarade. Lo 21 janvier dernier, il aurait
frappé Hémon à coups de poings au visage.
Après plaidoirie de M' Le Bail fils, lo
tribunal condamne Goyat à 10 fr. d'amendo
et 5 fr. de dommages intérêts envers lo
plaignant, qui s'est porté partie civile parla
voix de M" Le Diberder.
PLOUHINEC. — Pas f/alant. — Jean
Louarn, 35 ans, s'est livré à des violences
envers uni; dame veuve Bourhis, de Plouhinec, 10 francs d'amende.
PLOGOFF. — Jeu de vilains! — Lo
nommé Yves Normand, 22 ans, est poursuivi pour avoir blessé d'un coup do pierre,
lancée à l'aide d'une fronde, son camarade
Jean-Louis Allain, qui se trouvait près do
l'étang, non loin de la baie des Trépassés.
Lo tribunal condamne Yves Normand à
>0 fr. d'amende avec sursis.
Défenseur M 0 Lo Bail.
I.E GUILVINEC. — Les violents. —
Louis-Marie Camus, 30 ans, marin-pécheur
au Guilvinec a ou dnns la soirée du 1er janvier une violente dispute avec sa voisine;, la
femme Joncour ot brisa un carreau de vitre
do la porte d'entrée do son appartement.
Lo lendemain, il portait des coups à son
mari. 10 francs d'amende avec sursis.
Défenseur M" Verchin.
— Le 22 du mémo mois, vers 10 h. 1/2 du
soir, Biger Corentin, marin-pêcheur, âgé
do 18 ans, du Guilvinec, a porté au nommé
Bataille un coup do pied au visage et distribué quelques coups do poings aux camarades
qui accompagnaient oo dernier. Après audition d'un certain nombre do témoins, le
tribunal condamne Biger à 50 fr. d'amende.
M" Verchin avocat.
PLOBANNALEC. - Au cours d'une
dispute entro doux bandes de jeunes gens
de Lesconil, Pierre Bargain, 10 ans, marinpêcheur, a distribué quelques horions à un
do ses camarades Yves Guiziou, âgé de
21 ans. 10 l'r. d'amende avec sursis après
plaidoirie do M" Louvière.
D'ores et déjà, les personnes qui vouPLONÉOUR-LANVERN. — Il s'agit
dront en faire partie peuvent s'adresser encoro do coups. M. Larzul, surveillant des
travaux du génie de Brest, ailirme avoir été
aux membres du bureau qui sont :
l'objet do violences do la part de MM. Lo
MM. Alavoine, Joseph, négociant à Pape, Hervé, bpulanger ot Ivernaflen, tous
Quimper, Président ; Le TheulT, Pierre, doux très honorablement connus dans un
débit du bourg de Plonéour. Kernallen,
hôtelier à Quimper, Vice-Président
Kerhucl, Alexandre, directeur d'assu- est acquitté. Quant à Le Pape, il est condamne à une amende de 10.J francs.
rances à Quimper, Secrétaire ; Garnier
Défenseur M® Lo lia 1 ! fils.
Octave, négociant à Quimper, Trésorier;
PENMARCH. — Les pilleurs
d'épaves.
ou aux différents syndics dans les loca- — Los nommés Cloarec, Yves, Lo Floch et
lités : M M . Damey, notaire à Douarne- plusieurs autres comparaissent pour s'être
nez ; Satre, maire de Pont-Aven ; Mau- approprié des épaves, qu'ils ont ensuite
bras, architecte à Pont-l'Abbé ; Rivière, vendues à vil pris au sieur Ronard, charpentier à Penmarch. Cc dernier est conindustriel à Quimperlé ; Le Rest, sculp- damné à 50 fr. d'amende. Quant aux glateur à Scaër ; Dugoy, hôtelier au Huel- neurs, ils s'en tirent avec 25 fr. d'amende
goat ; Benoist, banquier à Châteaulin ; et sursis. Défenseur M" Georges Le Bail
fils.
Derrien, propriétaire à Loetudy ; Le D
Lucas à Concarneau ; Mitoire, hôtelie
au Faouët ; Pechin, hôtelier à Morgat ;
Le D'' Le Coquil, à Châteauneuf-duFaou ; Dubois, armateur à Audierne
Maidon, hôtelier et Benac, propriétaire CHAMPIONNAT DE BASSE-BRETAGNE
à Bcg-Meil.
Le Stade Quimpérois (1) écrase le Sporting-Club-Armoricain
{.1) par 7 buts à 2.
— Sur lo terrain du Stade Quimpérois, se
du
AU noy
MARCHE jouait dimanche la poule retour
championnat do Basse-Bretagne (l1"* série)
Q U I M P E R
entre le S. Q. et le Sporting-Club-Armori• • a r i l c N M i i s m o d e . 3 % . 8 5 . S t t f r . ca i n.
On s'attendait à une partie très disputée;
Quimper, lors du match aller, avait eu en
effet, à s'employer à fond pour vaincre le
S. C. A. par 2 buts à 0. Il n'en fut pas de
même dimanche.
Audience du 0 février
1912.
Quimper, qui avait le choix du terrain et
PLOBANNALEC. — Des injures. — le vent dans le dos (et quel vent !) se porte
Une femme Clédou, Françoise, 35 ans, : dans le camp de S. C. A. qu'elle ne quitte
injurié le garde champêtre de la commune plus. Vingt minutes s'écoulent sans résul10 fr. d'amende avec sursis.
tat. Enfin, sur un shoot imparable repris en
QUIMPER. — Les suites d'une rixe. — vitesse, lo premier but est marqué par
Nous relatons d'autre part la rixe qui s'ost Gaonach. Quelques minutes après, Cariou
produite, dans la soirée de samedi, au débit place un shoot rasant que de Marqueissac
Bcrtliolom, rixo au cours do laquelle un no voit pas passer. Le Meudec, puis Rault,
rentrent deux autres buts avant la mi-temps.
soldat d'infanterie coloniale nommé Ros
A la reprise, malgré le vent debout,
pars fut frappé do deux coups de couteau à
Quimper continue à attaquer et Gaonach,
l'épaule droite et à la région lombaire.
L'auteur de ces coups, un matelot torpil Le Meudec et Ménardeau placent trois
leur de Brest, nommé Jean-Marie Stéphan autres touches. Do leur côté, les lorientais,
âgé de 21 ans, venu en permission de 24 marquent laborieusement deux points en
houres à Quimper, comparait aujourd'hui fin de partie.
devant lo tribunal correctionnel.
Au Stade, toute l'équipe a bien joué. Au
Il reconnaît les faits que l'inculpation lui S. C. A. nous avons eu un jeu décousu à
reproche et lo mct'sur los compte do l'ivresse ravir. (Ils n'étaient pas chez eux!)
JIM.
Au demeurant, Stéphan est un garçon de
bonne conduite habituelle et dont les regrets
— Demain dimancho à Poulguinan,match
sont évidemment sincères.
retour entro l'Union Sportive Concarnoise
Lo tribunal condamne Stéphan à 5 mois (2) et le Stade Quimpérois (3).
do prison avcc sursis, ot à 5 fr. d'amende
pour la contravention d'ivresse.
Défenseur M» Le Bail Mis.
POL'LDREL'ZIC. — La chasse. — Les
nommés Goascoz, Jean-Marie, 20 ans et
CONSEIL PE REVISION
l.o Borgne, Jean, 27 ans, sont poursuivis
Voici l'itinéraire du Conseil de Révision
pour avoir chassé sans permis sur lo terri- pour l'année 1912 :
toire de la commune. Le tribunal acquitte
Février.
Goascoz et prononce contre Le Borgne ia
Samedi
17,
Etrangers
à 2 h. ; Lundi 19,
peine de 10 fr. d'amende, ainsi que la confiscation du fusil. M" Le Bail fils,défenseur. Quimper 9 h. 30 ; Jeudi 22, Rosporden
2 h. ; Vendredi 23, Concarneau 1 h. 30 ;
AUDIERNE. — Acquitté. - Une sorte
Samedi 21, Fouesnant 2 h. ; Lundi 20,
de minus habens, nomme Guillaume Brunei, est prévenu d'avoir, le 4 décembre Briec 2 h. ; Mardi 27, Le Faou 1 h. 30.
Mars.
dernier, volé une somme de 05 fr. dans le
Samedi
2,
Pont-l'Abbé
1 h. ; Lundi 4,
K chupon » de co dernier. L'argent, à peu
do choses près, a été retrouvé par la suite. Plogastel 1 h. 30 ; Mardi 5, Douarnenez
Los laits relevés par le Ministère public 2 h. ; Mercredi 0, Pont-Croix 2 h. ; Jeudi
ne paraissent pas très clairement établis au 7, Quimporlé 2 h. ; Vendredi 8, Pont-Aven
tribunal qui, en considération de la faiblesse 10 b. 30 ; Samedi 9, Bannalec 2 h. ; Lundi
d'esprit du prévenu, confinant à l'irrespon- U, Arzano 1 h. 30; Mardi 12, Scaer 1 h. 45;
Mercredi 13, Daoulas 3 h. ; Jeudi 11, Plousabilité, prononce son acquittement.
DOUARNENEZ. — Entre voisins. — diry 10 h. ; Mardi 19, Carhaix 3 11. ; MercreCoûte, Jean-Michel, marin-pécheur, âgé do di 20, Châteauneuf 1 h. ; Jeudi 21, Huelgoat
51 ans, à Douarnenez, est affecté d'une 1 b. 30 ; Vendredi 22, St-Poi-de-Léon
grave infirmité. Il est sourd-inuel. 11 a ou le 9 h. 30 ; Samedi 23, Morlaix 9 h. ; Lundi 25,
tort do s'expliquer, il y a quelques, jours à Sizun 2 h. 15 ; Mardi 20, St-Thégonnec
coups de poing avec son voisin Eugène 1 h. 30 ; Mercredi 27, Lanmour 2 h ; Jeudi
Pencalet qui est en même temps lo fils de 28, Plouigneau 9 h. 30 ; Vendredi 29, Châteaulin 2 b. ; Samedi 30, Pleyben 1 h.
sa propriétaire.
Avril.
10 francs d'amende au brutal.
Défenseur M" Alizon,
Lundi 22, St-Renan 2 h. 30 ; Mardi 23,
MAllALON. — A coups de pierres. — Crozon 1 h. 30 ; Mercredi 24, PloudalméLe 10 janvier, la nommée Savina Catherine, zeau 1 h. 3!) ; Jeudi 25, Landorueau 1 h. 45;
22 ans, domestique chez lo nommé J.adais, Vendredi 20, Lannilis 10 h. 45 ; Samedi 27,
gardait ses vaches dans un pré lorsqu'une Plabennec 10 h. 15 ; Lundi 29, Landivisiau
fillette do 12 ans, Marie-Louise Donnait, 10 il. ; Mardi 30, Taulé 2 h.
voulut traverser eo dernier pour rejoindre
Mai.
son troupeau,Catherine Savina lui interdit ce
Mercredi l«r, Plouzévédé 1 h. ; Jeudi 2,
passage, mais la potito Donnait ayant con- Plouescat 1 h. 30; Lundi 13,Brest 1<" 2 h.30 }
tinué sa route, elle lui lança dos pierres Mardi 14, Brest 2° 9 h. 30; Mercredi 15,
et la blessa grièvement à la tête et à l'é- Brest 3° 10 h. ; Vendredi 17, Lesneven 1 h.30;
paule,
Samedi 18, Ouessant 10 h. ; Jeudi 30,
Lo tribunal inflige 25 fiaacs d'ameude à Quimper 3 h, cû (sjaace do clôture),
SPORTS
NOUVELLES DÉPARTEMENTALES
1
n v n i n s r i s T È i R / i E
I D E S
T Z E ^ _ ~ \ T . A _ T T : X :
P
U
B
L
I
C
S
Département du Finistère, — Arrondissement de Quimper
dos sommes ofleiles pour loules indemnités aux propriétaires el autres intéressés, pour Ses immeubles expropriée suivant juiiement «Su Tribunal Civil de
Quimper, en date (Su quatre Octobre mil neuf m i l onze, pour l''établissement «Su Chemin «ie È'er de È^ont-S'Abbé à Audierne, sur le territoire «les communes «le Pont-l'Abbé, Ploncour-Lan vern, Trémeoe, Treogal, Plovan, PouMreuzie, Plozévet, Plouhinee et Pont-Croix, en conformité «le l'arrêté
préfectoral «lu 5 février B9I2.
DÉSIGNATION
DES
IMMEUBLES
A
ce
ACQUÉRIR
DÉSIGNATION
N
CADASTRE
o s
du plan
du
chemin
de 1er
cles p r o p r i é t a i r e s i n s c r i t s à la m a t r i c e
NATURE
M
c
—j
u
u
des rôles, actuels ou présumés tels,
des
LIEUX-DITS
Numéros
propriétés
clcs f e r m i e r s , locataires, etc., etc.
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Sommes
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indemnités
parcelle
conte.
nance
c
•Si
PARCELLES
pouvant ê t r e acquises en v e r t u
de l ' a r t i c l e 50
m
OBSERVATIONS
•oiâiiimiie de
Propriétaires
243 p
Etang de Pont-l'Abbé
clan»
Le Minor, René, époux Bion, Jeanne, rue
Victor Hugo, 10, à Pont-l'Abbé.
21 a 77
40
1
1
Valeur vénale.
Privation de servitude.
Diminution dn J'orne, motrice.
Privation dc courries.
Offre faite éventuellement pour tous
les terrains compris au-dessus des
hautes marées cl'écjuinoxe et sous
réserve de la justification des
droits.
43 f.
o
B
non cadastré
Etang de Pont-l'Abbé
étang
j Etat pur l'Administration cles Domaines |
24 a S.")
B
242 P
Stcrven
terre
Veuve Voquer, \ u g u s k ' , née Viers. Josépliine , à Pont-l'Abbé.
14 i 1)5
242 P
243 1>
3
B
192 p
B r i n gall Huella
I
7
B
192 p
10
B
228 p
1
i
Offre faite éventuellement pour tous
les terrains compris au-dessus des
hautes marées u'équinoxe et sous
réserve de la justification des
droits.
11 i 83
20 i 78
7
j
!
lande
Chauvel, Arthur-Timothée-Jean-Baptiste,
à Paris.
2 a 82
12 f. 70
lande
Guennec, Louis, veuf de Nédellec, Catherine, à Bringali Huella, domanicr
2 a 82
1 f. 40
Veuve Mazéas, Corenlin-Marie, née Fresne,
Marie-Louise, à Stervaden, en Pontl'Abbé.
0 a 45
(58 f 80
I
Bringali Huella
5 390 f. 80
Stur vaden
Fermiers
2
B
242 p
3
B
242 p
Stencil
terre
KervicI, Jean, époux, Le Lee, Marianne,
1(5, rue Neuve, à Pont-l'Abbé.
243 p
8
B
189 p
Manoir de Pors Moro
pre
Stéphan, Pierre, époux Le Pape, MarieJeanne, à Pors Moro.
14 a 95
11 a 83
20 f.
31 a 98
838 f. 50
-Lan vern
J
Propriétaires
935
G bis
112
113
115
II
G
1433 a
(555
GG7
Brcnnlcnocz
l'réordo-Izella
pre
Rouan du Chef du Ros, ITcnri-Erançois-Josepli, époux
Anne-MarieJeanne clu C a r g o u c t , au V a l Rouan,
en Plouguénaocl (Côtes-du-Nord).
la n de
bois
0 a 17
5
(57
S
95
2
49
17 a 28
112
11
1433
113
115
G
655
GG7
—
Trcordo-I/.ella
—
Tréordo Huella
la nclc
Daniel, L a u r e n t , ft T r é o r d o ,
domanicr.
—
bois
•
•
— .
146 f. G5
5 a 67
8
95
2
49
17 a 11
50
52
55
56
57
C
,
—
—
390
Trélcnn
390
212
243
245
p re
Veuve V o q u e r , A u g u s t e , négociant
à P o n t - l ' A b b é , née Joséphine V i e r s .
bois et lande
t e r r e et lande
pré
bois
5 a 58
5
80
12
89
G 02
22
32
52 a 61
50
52
55
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57
—
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_
—
—
390
390
242
243
245
Trélcnn
——
—
—
pré
bois et lande
t e r r e et lande
pre
landO
Le Berre, Noël, à T r é l c n n , d o m a n i c r
—
—
— •
1 a 7G
Excédent
à droite
17 f. 60
1 a 7G
Excédent
ft d r o i t e
2 f. 50
4 a 88
Excédent
ft d r o i t e
97 t. (50
93G f. 15
5 a 58
5
80
12
89
G 02
00
33
52 a Gl
109
114
II
G
1435
051
Kerlivert
—
1 erre
la ndo
Veuve Denain, A n t o i n e , ft Paris
—
5 a 7G
G 65
12 a 41
310 f. 10
A ACQUÉRIR j
DÉSIGNATION
d u plan
du
chemin
de f e r
Sections
N
CADASTRE
os
N A T U%
RE
LIEUX-DITS
des p r o p r i é t a i r e s i n s c r i t s à la m a t r i c e
des rôles, actuels ou présumés tels,
des
N u m é i os
des f e r m i e r s , locataires, etc., e t c .
p ropriétés
l
58
C
Le H c l l è s
81
83
t e r r e et lande
Riou, Jean-Louis, i n s t i t u t e u r à Tananarive.
Riou, P i e r r e , au H e l l e n ,
Riou, A l a i n , au H e l l e n ,
Riou, M a r i e , épouse Canévet, à K e r malcc,
Riou, J u s l i n i c n , à P o n - a r - R h u n , en
Ploba n nalec,
Riou, Jean-Marie
Riou, G u i l l a u m e
J
Riou, Jean-Louis
mineurs
Riou, M a r i e Jeanne ^
Riou, Vvcs
Riou. M a r i e - I . o u ' s \ à Pon-ar-Rhun,
en Plobannalec.
3 a 83
5 69
10 72
terre
lande
20 a 15
PARCELLES
pouvant ê t r e acquises en v e r t u
do l ' a r t i c l e 50
contenance
causes
Sommes
des
à offrir par
indemnités
parcelle
0 a 87
0 34
Excédent
à gauche
0 a 25
4 82
4
12
3
57
Excédent
à droite
10 f. 40
515 f. 90
69 p
72 p
72 p
72 p
07
66 b i s
66
62
63
10 p
52
47
48
31
31
oo
1
1
1
1
II
1
1
II !
1
1
1
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
/1
78
80
82
83
84
85
86
1
66
i
1
1
n
61
G2
327
par parcelle
DES IMMEUBLES
SOMMES A OFFRIR
DÉSIGNATION
du Samedi 10 Février 1.912
expropriées
Supplément au Citoyen
CONTENANCES S
2
Kcrbilaét
pré
Cariou, François, à K c r b i l a é t ,
en P l o n é o u r
3 a IG
3 27
0 91
1
33
0 07
1 37
2 45
1 05
2
33
3 03
1 10
2 65
1
55
4 01
1 48
4
17
3 42
2
23
3 52
la iule
pré
lande
terre
21
4
3
12 a 76
4 i a 40
• 254 f. 80
Excédent
à gauche
2282 f. 15
Fermiers
G bis
109
114
C
II
oa:»
1435
654
—
Brcnntcnoez
Kcrlivcrt
—
Sébastien Quenct, époux M a r i e Jeanne A n d r o , à B r c n n t c n o e z
pre
L a r n i c o l , Jean-Marie, époux Bourdou.x, C o r e i t i n e , à K e r l i v e r ,
en Plonéour
terre
lande
1 f. 10
0 a 17
5 a 70
G 05
—
12 a 41
113 f. 85
4 a 3G
8 f'. 70
4 a SS
Excédent
à droite
45 f. 75
4 a 84
Excédent
à gauche
9 f. 70
0 a 03
0 a 38
Excédent
a droite
0 a 38
Excédent
ft d r o i t e
Propriétaire
4G1 bis
Moulin-Neuf
Gustave-Louis, H e n n i n , E t i e n n e de
Grandsaignes d ' H a u t e r i v e s , époux
M a r i e - A n n e - Joséphine - C h a r l o t t e ,
T r é o u n e r dc K e r s t r a t , au S a l e r er,
Loctudy.
marais
Commune de Tréogat
Propriétaires
10
11
12
13
li
15
17
24
A
175
17G
177
178
179
181
194
3 3
—
_
—
Kcrycré
—
—
—
—
— —
Veuve Jean-Auguste, V o q u e r ,
Joséphinc-M a r i e - B e r n a r d i n e , \
ft P o n t - l ' A b b é .
pâture
1 a 99
1 a 79
3
15
1
31 •
5
30
8
07
1
29
14
7
—
terre
lande
terre
lande et t e r r e
terre
—
Z
—
Léziric
1779 f. 90
30 a 04
|
L e B r u n P i e r r e , au b o u r g .
20
A
30G
Kergamet
terre
23
A
319 p
Quélcrné
terre
Jacques Jules I l a l n a d u Eretay, au
château de H u e l f a u t , en Elven
(Morbihan).
298
Quélern
terre
Hélias, Jean, époux M a r i e
au b o u r g de T r é o g a t ,
19 p
|
Goanvic.
2 a 25
28 a 42
0 a 3G
8 f r . 5C
|
132 f. G0 J
750 f. 35
18 f.
Fermier
Lézîl'ic
terre
Bolzer,
P i e r r e , époux
Henriette
D r o a l , à MirVCn, en T r é o g a t .
7 a 11
64 f. 25
Commune de Plovan
Domaniers
3
B
71
4
B
70
Keryano-Izellrt
terre
Lautridou, Daniel, époux Le Berre, Marianne, h Keryano-Izella,
8 a 33
7 n 30
lande
15 a 99
202
204
203
Pencleuziou
pré
pré'
terre
Le lîerre, Hervé, Veuf de Loussouarn,
Françoise à Peliclt'uzidu
242 f. G0
2 a 21
1 il 30
1
91
Ô a 42
115 f. 30
3 f. 40
OBSERVATIONS
3 Supplément au Citoyen du Samedi 10 Février 1.912
DÉSIGNATION
DES
IMMEUBLES
A
ACQUÉRIR
DESIGNATION
I
CADASTRE
cles p r o p r i é t a i r e s i n s c r i t s ii la m a t r i c e
y,
<;
cles
cles rôles, acluels ou présumés tels,
u
H
propriétés
clcs f e r m i e r s , locataires, etc., etc.
NATURE
clu plan
C5
/
C
clu
L I E U X DITS
o
chemin
Nu meros
u
i>
clc fer
T.
w
CJ
o
•u
a;
O
o
<
S.
£
PARCELLES
pouvant ê t r e acquises en v e r t u
cle l ' a r t i c l e 50
Ë
S
t
S)
Sommes
clcs
à o f f r i r par
indemnités
parcelle
0 n 28
Excédent
à gauche
7 f.
0 a 90
Excédent
ù gauche
22 f 50
conte-
u
W
X
causes
r:
V
nance
O
o
7J
OBSERVATIONS
Propriétaires
9/
N
1691
C
Le Sent
1689
1685 p
1047
4
8
16
terre
I l é l o u , A l a i n , sous la t u t e l l e de son
père, au Sent, eu Pouldreuzic.
1 a 18
2
0
3
lande
03
22
33
473 f. 80
0 a 70
17
C
1037
Kcrgoay
pré
40
A
841
Bourg
terre
Le Rcsle, A l a i n , au bourg, de Pould rcuzic.
2 a 46
0 a 77
207 f. 50
3 a 23
bourg
1565
c:
28 bis
p ré
B r i g a n t , P i e r r e , époux Goyat, M a r i e ,
au b o u r g cle Poudreuzic.
1567
1506
29
30
c
1502
Pendreff
pré
Guichaoua, A n a t o l e , époux I.e B e r r e .
M a r i e - A n n e , au b o u r g cle Pould reuzic.
1 a 31
0 a 89
1 a 39
1561
1500
33
34
501 f. 20
5 a 29
«
32
0 a 02
3 a 19
2 a 08
334
3 a 59
02
|
A
j
934
Kerboullé
pré
| Madame P e l l i e t , à Crozon (les HMers Je) |
931
Kerboullé
pré
j Bilien, Jean, à K e r n é g u c z , d o m a n i c r |
1 a 09
1 a 69
02
A
109
A
22 ï p
Kervorden
jardin
B u r e l , Jacques, époux K e r v e i l l a n t .
Jeanne, K e r v e i l l a n t , Joachim, époux
K e r v c c , M a r i e , à C r é m u n , en Pouldreuzic.
3 a 09
73
74
75
A
972
971
970
Kercurer
terre
Plouhinec, Daniel, à K e r v r i e c .
2 a 08
1
90
2
94
|
|
f.
115 f. 90
30 f. 70
252 f. 20
|
|
0 a 57
1
1
1
1
22 f. 80
Excédent
à droite
-
7 a 52
110
A
I
258 a
Kcrdcllec
p r é ct lande
Le B e r r e , F r a n ç o i s , époux Quéré
Jeanne à K e r a d e l l e c , en P o u l d r e u zic, d o m a n i c r .
10 a 05
502
f.
355 f. 50
Plozévet
Commune
Propriétaires
B
939
8
B
919
7
R
920
39
40
795
797
—
Kervinou
Kervinou
Kervinou
—
—
pré
pré et lande
lande
terre
—
L'Helguen, André, époux Gouill, AnneMarie, à K e r v i n o u
Veuve Tan non, .Michel,née Kerlouédan,
Hélène, domanière
Gentric, Sébastien, veuf de Thomas,
Anne, à K e r v i n o u , d o m a n i c r
—
—
0 a 33
9 f. 90
Sous réserve cle la justification
des droits
2 a 12
20 f. 10
Sous réserve de la justification
des droits
11
102
1708
105
1706
1705
100
Kerguénec
)ande
L u d o v i c , Alexandre, époux Vicloire-M k ',
Tarot, à Ploujean, quai cle Tréguier
pré
pré
F
1708
Kerguénec
Gentric, Yves, époux Jeanne Kerloch,
domanière
pré
pré
1706
1705
105
106
lande
F
180
119
F
838
135
146
173
111
F
791
732
152 p
719 h
A
F
Kerzévet
terre
143
136
172
F
732 a
750
79(1
152 n
Excédent
à gauche
(
i
'
Excédent
à droite
/
48 f. 60
101 f. 70
2 a 27
Sous réserve de la justification
des droits
4 f. 85
0 a 10
Excédent
à gauche
)
4 a 11
366 f. 05
Sous réserve de la justification
des droits
0 a 08
23 f. 80
Sous réserve de la justification
des droits
Goyat, Pierre, époux Claquin,
Catherine, à Kerzévet
Lesplozévet
pâture
terre
lande
pâture
Le Corre, Vincent, à Lesplozévet
terre et pàltia'
terre
lande
16
Le Guellec, René, à Pellaé,
eu Guiler»
terre
terre
92
0
Sous réserve cle la justification
des droits
Excédent
à droite
71 f. 25
Kerzévet
lesplozévet
2 a 2/
92
Le Moal, Michel, époux Quéré, MarieAnne à Lesplozévet
0 n 37
1 n 01
0
02
0
89
1
55
-1
115
150 f. 30
2 a 88
1
71
1
33
5
115
67
2 a 88
1
71
1
33
5
102
Sous réserve de la justification
des droits
n a 06
20
-1
2
41
07
0
1
00
Sous réserve dc la justification
des droits
70 f. 90
Excédent
à gauche
1-17 f. 45
1 a 82
0 f 08 2
00
53
T
0
85
5
45
27
Excédent
i\ droite
— •
•1
1
243 f, 05
93
10
Sous réserve de la justification
des droits
Excédent
A droite
—
— •
199 f. 25
442 Supplément au Citoyen du Samedi
DESIGNATION
DES
IMMEUBLES
A
ACQUERIR
DÉSIGNATION
NATURE
clu p l a n
m
c
o
clu
chemin
L I E U X - D I T S
de f e r
-
X
des
propriétés
des f e r m i e r s , l o c a t a i r e s , e t c . , e t c .
N u m e r os
u
u
OT
<
des p r o p r i é t a i r e s i n s c r i t s à la m a t r i c e
des r ô l e s , a c t u e l s o u p r é s u m é s t e l s ,
S
cc
y.
Ld
U
l
y. -<Ï>
CADASTRE
N" s
f:
5
u
10 Février 1.912
CL
o
2
PARCELLES
p o u v a n t ê t r e a c q u i s e en v e r t u
l ' a r t i c l e 50
<
-
û
Z
5
a
conte-
caus.-s
Sommes
des
nance
à offrir
indemnités
F
152
F
735 p
710 p
.-.
117
148
Lesplozévet
terre
Bosser, Jacques, à Lesplozévet
.esplozével
terre
Q u é r é , G u i l l a u m e et C a b i l l i c , C h r i s t o p h e , à Lesplozévet
j
733 a
733 h
1 a 20
1 ! 04
0
27
0
20
1
167
152 n
A
177
Lesplozévet et Kerzévet
lande
K e r l o c h , P i e r r e , v e u v e de B o u r d o n ,
Marie, à Lesplozévet
152 p d
A
A
152 p ni
Losplozével et Kerzévet
lerre
;
A
Lesplozévet el Kerzévet
lerre
Le Pape à Lesplozévet
! A
152 p j
Lesplozévet et Kerzévet
lerre
137
155
A
F
152 p e
757
G
Kerzévet
Kerzévet
Lesplozézet
117 f. 95
Sous réserve cle la j u s t i f i c a t i o n
des d r o i t s
0 a 51
Excédent
à droite
15 f. 30
Sous réserve de la j u s t i f i c a t i o n
des d r o i t s
-
69 f. 30
21 f. 60
1 a 04
62 f. 40
1 a 0(5
(53 f. 60
cles droits
1 a 26
75 f. 60
Sous réserve de la j u s t i f i c a t i o n
des d r o i t s
des droits
I
Sous réserve de la j u s t i f i c a t i o n
Sléphan, Jean, époux Marie-Jeanne
Le Gall, à Lesplozévet
176
Excédent
à gauche
Bourdon, François, époux Jeanne
1
171
3 a 37
Sous réserve de la justification
Marie-Jeanne, à Lesplozévet
152 p k
72
Sous réserve de la j u s t i f i c a t i o n
des d r o i t s
Le Boux, Jacques, époux Moreau,
1
170
8 1 f. »»
0 a 69
0
03
0
1(58
51
par
parcelle
OT
151
lande
1
Le GotV, Pierre, époux Bolzcr,
lerre
OBSERVATIONS
à Lesplozévet
0 a 10
Bosser, Jacques à Lesplozévet
1 a 43
0
22
Sous, réserve cle la j u s t i f i c a t i o n
6 f. »»
des droits
Sous réserve de la j u s t i f i c a t i o n
des droits
•
1
163
165
175
F
F
A
1 p k
1 p 0
152 p f
Lesplozévet
Lesplozévet et Kerzével
terre
Le Berre, Yves, époux Anne Bosser,
à Lesplozévet
lande
F
1 1p 1
169
A
152 p 1
Lesplozévet et Kerzévet
terre cl lande
Le Moal, Michel, époux Jeanne Le Pape,
à Lesplozévet
lande
149
735 a
F
731
Lesplozévet
Lesplozévet
terre
60
1 a 23
36 f. 90
Sous réserve de la j u s t i f i c a t i o n
des droits
350 f. 10
Sous réserve de la j u s t i f i c a t i o n
cles droits
92
343 f. 20
Le Goff, Pierre, époux Lagadec,
à Lesplozévet
0 a (35
45 f. 40
Le Gofl', Jean, à Lesplozévet
0 a 51
35 f- 70
terre
Excédent
à droite
2 a 83
2
09
4
150
107 f. 80
2 a 21
3
19
0
21)
5
164
(55
Sous réserve de la j u s t i f i c a t i o n
des droits
Sous réserve de la justification
cles droits
CIC
Propriétaires
7 bis
8
9
10
14
14 b i s
20
I)
~~~
856
857
858
859
861
917
923
Gorré
lande
Veuve
Gouzien, Jean-Marie, à Gorré.
terre
lande
pâture
3 a 71
3
68
3
53
0
94
4
77
0
80
0
36
17 a 79
13
I)
15
21
865
Lespernou
terre
Kersual,
Jean, à L e s p e r n o u ,
Plaquin, Marie.
époux
lande
911
944
24 f. 15
Lesvoalic
terre
J c a n n i c , H e n r i e t t e , épouse L e G u i l l o u ,
François, â Lesvoalic
0 a 69
26
31
36
38
39
44
52
60
64
I)
1422
1420
1407
1474
1466
1478
1500
1506
1524
Lesvoalic
terre
C o g a n t , Jean, à L e s v o a i i c .
1 a SI
1
56
1
98
0
91
0
67
0
29
1
61
0
62
0
88
10 a 03
33
41
M
49
50
59
62
69
92
C
1428
1164
1510
1482
1483
1505
1508
1555
492
I.csvoalic
terre
L e P l o m b , L o u i s , v e u f de L e Galice.
Catherine, à Lesvoalic.
«oa
JUS
•USi
45
0 a 36
349 f. 40
1421
1423
2
l
0 a 25
Excédent d droite
Excédent d drolie
0 a 59
2
84
1
45
0
03
2
70
0
413 f. 40
42 bis
51
06
71
I)
1427
117(5
1184
1525
1557
Lesvoalic!
#
pâture
L e G o l f , Yves, é p o u x L e M o a l ,
â Lesvoalic.
tori'd
OJU
Anna,
Excédent d droite
Excédent d gauclic
Excédent d drolie
8 a 24
2
239 f. 60
Excédent d p r i i e
86
160 f. 65
689 f. 45
01
41
43
73
1 a 38
Excédent d j a u n e
0 a 47
Excédent d gauche
Sous réserve de la j u s t i f i c a t i o n
des d r o i t s de p r o p r i é t é
1 a 85
3 a 32
Sous réserve de la j u s t i f i c a t i o n
des d r o i t s cle p r o p r i é t é
63
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0
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• 0
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1
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Sous réserve de la j u s t i f i c a t i o n
des d r o i t s do p r o p r i é t é
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0
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0
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3
51
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3 f. 60
Sous r é s e r v e de la j u s t i f i c a t i o n
des d r o i t s de p r o p r i é t é
4 a 93
32
23 f. 10
Sous réserve de la j u s t i f i c a t i o n
cles d r o i t s de p r o p r i é t é
5 a 90
D
1)
45
Sous réserve de la j u s t i f i c a t i o n
des d r o i t s de p r o p r i é t é .
413 f. 65
78
84
25
27
0
ExcÉdeni à gaucûe
0 a 28
1
3
pâture
lerre
0 a 33
0
81
0
86
169 f, 35
50 t'. 95
LE
Tanniou, à Ponnrrch ; Lucien Vellv, à
ILE MÉRITE B R I C O L E
Briec ; Ernest Vigneron, à L'Hêpital-CamV Officiel v i e i\J. de publier lu liste annuel- frout.
le (les promotions et nominations dans
(à suivre.J
l'ordre national du Mérite Agricole.
Nous y relevons les noms suivants :
Officiers• — MM. Cabillic, agriculteur à
Plo/.évct, l.ouis Nau, vice-président du
Conseil de Préfecture à Quimpor.
Chevaliers. — MM. Barazer, marchand
de blé ii t.andeleau ; Ban-an, dieMle cul- Fourrures
choix
important
ture à Lnmbé/.ellec ; Pierre Eellec, cultivateur à Commana ; Brôlivet, cultivateur,
conseiller municipal à Logonna-Quimer'h ;
Cudennec, cultivateur k Plozévet ; René
Déniel, cultivateur il ln Roehe-Maurico ;
Société Républicaine, d'Education
PoPierre Lnmurc, adjudant principal, hôpital
maritime de Brest ; Laurent, l.avnnant, cul- pulaire, — Samedi dernier 3 février, sous
la présidence de M. Orseri, M. Navarre, un
tivateur à Chàteauneuf-du-Faou ; Yves l.e
des professeurs les plus obligeants et les
lier, cultivateuT à (St-Cadou) en Sizun ; I.e
plus réputés de celte laborieuse pépinière
Cloch à Carhaix ; I.e Delliou, cultivateur à de nos futurs éducateurs bretons qu'est
Clohars-CarnoCt ; I.e Naour, agriculteur à l'Ecole Normale, a bien voulu nous convier
Ni'/.on ; I.e Roux, cultivateur à Tréllévéïie/. ; à faire, sous su conduite une excursion au
Le Roux,cultivateur à Ou imperlé; I.ezoualch, pays du maquis el delà vendetta, en Corse.
propriétaire-cultivateur à (Pouldavid) en Notre désir do nous instruire, joint à uno
Pouldergat ; Jean Melon, agriculteur à curiosité très naturelle, nous a incités à
Quimperlé ; Albert Petitgars, constructeur nous joindre à ses nombreux compagnons
de machines agricoles à Morlaix ; Yves de voyage.
Pont, jardinier à Brest ; Pouliquen, cultiDes projections lumineuses, conduites
vateur à Sizun ; Jean-Marie Quolen, cultitrès habilement par M. l'Ingénieur l.e
vateur à Huelgoat.
Merre, dont les amabilités pour notre
l.ouis Scnvennec, cultivateur à Quim- société ne so comptent plus, nous ont perperlé ; Louis Stéphan, cultivateur à Tré- mis de suivre par lu pensée le disert conféméoc ; François Toulgoat, apiculteur et rencier qui a obtenu le plus vif succès.
agriculteur à Quimperlé ; Toulliou, propriéLes chœurs chantés avec brio par les
taire, conseiller municipal à Quimperlé ; Elèves des Ecoles normales ont contribué
Victor Vincent, directeur de la station agro- aussi à égayer lu conférence donnée par
nomique de Quimper ; Abel Wargnier, M. Navarre.
commissaire central de police, i» Brest.
lial à grand orchestre. — I.a société
A tous les nouveaux promus nous adresmusicale la Lyre Quimpéroise a définitivesons nos sincères félicitations.
ment fixé la date de son grand bal annuel
au
Samedi 17 février.
ASSISES D r FINISTÈRE
La direction est heureuse d'annoncer
La date d'ouverture de la 2° session des
que M. Autrou a bien voulu accorder à cet
Assises du Finistère est fixée au lt! avril
ell'et sa nouvelle salie, quatre fois plus spaprochain. La session sera présidée par
cieuse que l'ancienne. Les danseurs quelle
M. Dancre, conseiller à la Cour d'Appel,
soit ratlluence pourront donc évoluer
ayant comme assesseurs MM. Frélaut- sans la moindre gène.
Ducours président et Jarno, juge à Quimper.
Les spectateurs sont également assurés
de trouver tout le confort désirable au
salon et il lu galerie. Ces heureuses inovaCON F ÉRF.NC ES A C. RI CO LES
tions
permettront aux danseurs d'utiliser
M. Cornic, vétérinaire départemental fera
des conférences lo dimanche U février: complètement lu salle en laissant aux specPlugulïan, salle de la mairie il 0 heures du tateur* un magnifique coup d'oeil sur l'enmatin ; Penhars, salle de la mairie à 2 heures semble du bal.
Ajoutons que la salle sera splendidement
du soir.
décorée
et que rien ne sera négligé pour
Sujet : Maladies contagieuses•
donner à cette soirée d'inauguration un
éclat sans précédent.
NOTARIAT
Ouverture du bal par toute la Lyre.—
M. Rospabé est nommé notaire à Plozévet, Programme : Lucette, l'olUa de Sellenick ;
Gentil Minois, Valse de Romain ; Conjien remplacement de M. Le Nir.
dcnccs, Mazurka de Romain, etc.
l.e bal comuienceiu ù 0 heures. Polka
NOUVELLES MILITAIRES
finale à 3 heures environ. Prix d'entrée
u
M. le Général, commandant le l l Corps 1 fr. par personne.
d'armée a fixé ainsi qu'il suit l'appel du
On peut se procurer des cartes chez:
80* territorial, en 1!)12.
MM. Lefèvre, placo Terre-au-Duc ; Centur,
tr
l Bataillon : du 27 mars au 1 aviil (813 17, rue Kéréon ; Pépin, 10, rue Kéréon et
hommes) ;
Bataillon: du 10 avril au 18 auprès de tous les musiciens de la Lyre.
avril (830 hommes) ; 3* Bataillon : du 24
Concours et examens. — Le Journal
avril au 2 mai (83!) hommes). L'appel supplémentaire defind'année aura lieu : 1° poul- Officiel, du 25 janvier 1012, a publié la liste
ie 1er appel (23 jours) du i au 20 novembre ; de classement des emplois civils réservés
2° pour le 3* appel (1) jourj) du 18 au 20 aux militaires.
Nous y relevons en ce qui concerne
novembre.
Quimper: M.Le Gars,adjudant au 118°, classé
En outre un exercice d'ensemble de 2 jours pour l'emploi d'expéditionnaire à la Prépour les gardes des points importants du fecture do la Seine ; M. Labrousse, sergent
littoial aura lieu en Juin ou Juillet 1912.
au 118e, classé pour l'emploi de l'acteur de
BON
MARCHÉ
époux Berrïc, rue l'Hospice. — Jeanne
Marion, 79 ans, cuisinière, célibataire, rue
St-Mathieu, 29.
50 Décès en 1912,
dont 22 aux hôpitaux.
Publications de Mariages :
'"'Jeun Moulloc, employé d'octroi et Yvonne
Ilémon, couturière, dom. ù Quimper.
Pierre QueU'élee, jardinier ù Quimpor et
Jeanne Jézéquel, cuisinière, dom. à Kerfeunteun.
Pierre Fléouter. journalier et Marie Lozach, cuisiniêie. dem. k Quimper.
Gilles Favrel, employé de compagnie et
Catherine Ludevissy, .tailleusc, dom. à
Quimper.
B"oiii b a r n
Mort sur la route. — Dimanche matin,
vers 0 heures, on a trouvé au Merdv, on
Penhars, étendu sur le bord de lu route, en
l'ace de chez lui, le nommé Lévénès, excantonnier, âgé .le 57 ans environ. Celle
mort est due à une congestion occasionnée
par l'alcool et le l'ioid. Lévénès était un
ami incorrigible de la dive bouteille.
ville dans la Loire-Inférieure.
FOIRES DE LA SEMAINE
Samedi 10 février. — Landudec, Carhaix,
Morlaix.
Lundi 12. — Concarneau, Port-I.aunay,
Guielan, Kernével.
Mardi 13. — Pionéour-Lanvern, Lambézellec, Plabennec, La Feuillée.
Mercredi l t . — Melgven.
Jeudi 15. — Pont-Croix, Rosporden, Plouguerneau, Huelgoat, Sizun, ScaCr.
Vendredi 10. — Néant.
Le couteau. — Samedi soir, vers huit
heures, une rixe a éclaté dans le débit
Bertholom entre plusieurs soldats et matelots.
Au cours de la mêlée, le nommé JeanMarie Stéphan, âgé de 20 ans, torpilleur
breveté, u porté deux coups de couteau au
noinmé Guillaume ltospars, 28 ans, soldat
colonial en congé libérable. Stéphan, qui
était venu à Quimper en permission de
21 heures, a été arrêté aussitôt et écroué
après interrogatoire. L'état du blessé n'est
pas très grave.
CITOYEN
ENSEIGNEMENT PRIMAIRE
Agression nocturne. — Lundi" soir, M.
Voici la liste des instituteurs et institutrices promus ou titularisés à partir du l o r Pierre Kermoa, I l uns, menuisier, domijanvier 1012 par arrêté préfectoral du 12cilié 21 rue de Pont-l'Abbé regagnait son
domicile revenant de Plomelin, où il avait
janvier.
été panain dans un baptême, lorsque, pas(suite )
sant placo Terre-au-Duc, il s'arrêta daus
.-1 la t" classe.
un débit do boissons. Là, il paya à boire k
Ancienneté.
diverses personnes, puis sortit vers minuit.
MM. Jean-Marie Autret, à Plogonnec Se sentant suivi de près par deux individus
(Saint- Mbin) ; Noël Berrivin, à Morlaix avec qui il venait de consommer, il pressa
(Saint-Martin) ; Pierre Bideau, à Plougar ; le pas. Les deux noctambules prirent alors
Jean-Noël Le Bousse, k Plabennec ; Yves le pas de course et le rejoignirent venelle
Derrien, à Quimperlé ; François Galiot, h de lu prison où l'un d'eux le frappa, le jeta
Quimper (rue du Lycée) ; Michel Goënvec, k terro et, ayant fouillé ses poches, lui en
à Landeleau : Hyacinthe I.e Goff, k Concar- leva un quarantaine de sous qu'y s'y trou
neau ; Jean Guédès, au Faou ; Jean Guya- vaient.
der, à Lannilis ; Alain Kerhornou, à RosA ce moment, les cris de M. Kermoa
coff (Santec) ; Auguste Kéricl.àChàteaulin ;
Samson Mahé, à Moëlan (Snint-Thaniec) ; furent entendus par l'agent Brélivet, qui
Simon Perrot, à Tréboul : Joseph Quiniou, passait rue Chapeau-Rouge. Ce dernier
à Brasparts ; Prosper Tocqucr, à Plouider. accourut et reçut de la victime de cetle
agression des renseignements sur ses auChoix.
teurs. Dès le lendemain mutin, une rapide
MM. Albert Besançon, à Telgruc ; Fran- enquête de M. Biberon, commissaire de
çois Beullier, à Penmarch (Kérity) ; Alain police, permit de retrouver les auteurs (h
Briand, à Quéménéven ; Ollivier Dagorne, ia scène et de les arrêter. C'étaient les
à Lanriec (Le Passage) ; Jean-Louis Le nommés Moalie Jean-Marie, 21 ans, maçon
Lay, à Pont-l'Abbé ; Joseph Ollivier ù demeurant 10, rue du Chapeau-Rouge el
Guengat ; Jean-LouisTavennec, à Collorec ; Gouimelen, Pierro Marie 37 ans, couvreur,
Etienne Torillec, à Plougourvest ; Jean- rue du Guéodel.
Paul Verdier, à Plogastol-Saint-Goimain.
l.e premier a passé des aveux complets
A la 5" classe.
et a été mis k lu disposition de lu justice.
Titularisation.
Quant ù Gourmelon, dont la complicité
MM. Joseph Barguil, à Scrignac ; Ar- n'est jusqu'ici pas établie, i l a été laissé en
mand Lo Berre, au Guilvinec ; Pierre Ber- liberté provisoire.
thou, k Pont-Aven ; Louis Bourlès, à ChàObjet trouvé. — H a été trouvé la se
teaulin ; Céleslin Chardonnal, à Plozévet ;
Jean Cognnrd, à Plogastel-Saint-Germain ; manie dernière, place La lour d'Auvergne,
Joseph Colléter.à Henvic ; Albert Le Corre, un ouvrage brodé. Le réclamer 33, rue
à Lambézellec (Bergot) ; Jean Cosquéric, à Bourg-les-Bourgs.
Fouesnant; Louis Delorier, à Chàteauneuf ;
Etat-Civil du 2 uu S Février 1012.
Emile Derlot, à Saint-Martin-des-CImmps ;
Naissances
: Mario Cariou, ruo Pon-arRaphaël Dcschennes, à Saint-Tliurien ;
Pierre Dirou, à Trégourez ; Jules Lo Dis- Staug. — Jeun Quélen, nie Ste-Thérèse,
cord, ii Saint-Thonnn ; Eugène Doaré, à 10. — Marcel Le Bras, rue du Sallé, 0. —
Brasparts ; François Douguet, k Ergué-Ga- Germaine Nihouarn, rue Douarnenez.
béric ; Marcel Fossier, à Beuzec-Cap-Si- Encline Lu Grand, rue St-François, l i .
zur. ; François Fichez, k Mespaul ; Albert Lucienne Roux, rue des Halles, 8. — Marie
Fouillard, à Cléder ; Paul Griffon k Pley- Jaouen, rue des Douves, 33.
i't Naissances en 1012.
ben ; Louis Le Guiner, k Rosnoën ; Jean
12 Mariages.
Hamon, au Faou ; François Hascoët, k Clohars-Carnoët ; Yves Hélou, ù Scaër ; EmDécès : Dilosquet (enfant sans vie), chemanuel Herry, à l'Ile-de-Batz ; Auguste min cles Justices. — François Kcrhoas, 58
Jézéquel, k Huelgoat; Jean-I.ouisJézéquel, ans, journalier, époux Marzin, rue l'Hosh Quimerch ; Herlé Joncourt, k Plouhinec ; pice. — Marie Nédélec, 21 ans, s. p. céliPaul Kervistin, à Lannilis ; François I.a- bataire, rue Si-Mathieu, 35. — Louis Némandé, (i Saint-Méen ; Louis Letellier, ù délec, 27 uns, marin-pêcheur, célibataire,
Tréméoc ; Hervé 1,'Hours, àEdern ; Joseph rue l'Hospice. — Marguerite Sanséau, 00
Masson, à l'Ile-Molène ; Jean Millour, à uns, ménagère, veuve Donard, rue SaintBeuzec-Conq (Lo Lin) ; Henri Monfort, k Mathieu, 32. — JCUTI l.e Floch, 81 ans, rePorspoder ; Pierre l'iouët, fi Gouesnou ; traitai veuf Le Person. rue l'Hospice, —
Léopold Poullaou^c, k Plounéour-Trez ; Augustin Le Saint, i l ans, s. p., célibataire
François Quéré,à Brasparts : Laurent Quin- rue l'Hospice. — Pierre Hasuoët, 12 uns,
tin, à Coray ; l.ouis Raoul, à Plouescat ; militaire retraité, époux Quintin, rue DouarS'ves Rivoal, k Carhaix ; François Rolland, nenez, 20. — Alexandrine Lamy, 80 ans,
à Taulé ; Mathieu Sévellec, ù Saint-Pré- s. p.' veuve l.epoitzé, rue Moscloaguen, 0.
{jnnt ; Guillaume Lo Stum, k Irvillac j Pierro —• Louis Beuufréio, i l ans, agent technique
gare figure un superbe atelier moderne
construit en fer destiné aux ouvriers du
dépôt.
Espérons quecetto ligne, appelée Jirendre
dc grands services, sera livrée très prochainement.
Mariages. — Il y a actuellemeni une
épidémie de mariages ii Chàteauneuf : lu
semaine dernière il y avait quinze publications au nombre desquelles celle de M.
LouisSerrusior, l'artiste peintre bien connu,
qui épouse à Paris Mlle Gabriel-Claude,
professeur de dessin.
Comité républicain de gauche. — Le
comité des républicains dc gauche se réunira demain dimanche, en assemblée générale il 9 h. 1[2 du malin (Salle cle Venise).
P o n t - C r o i x
Vin d'honneur.— Le dimanche t février,
le comité républicain de Pont-Croix offrait
un vin d'honneur ù M. Fenoux, élu sénateur.
Plus de 80 personnes étaient réunies
dans une des salles du cal'é.Gadonna.
En termes heureux et avec uno émotion
sincère, M. Keisaudy, maire de Pont-Croix
et président du comité républicain, a levé
son verre en l'honneur de l'ami et de sa
belle élection. Puis, MM. Chaleil, préfet,
Plouzané et Le Bail, députés, Soulière,
professeur départemental d'agriculture,
invités, ont prononcé des discours soulignés
ii maintes reprises par les applaudissements
de l'assistance.
M. Fenoux, qui a pris le dernier la parole, n remercié ses amis du témoignage de
sympathie qu'ils lui donnaient et leur a
exprimé toute son amitié et sa reconnaissance. Les membres du comité ont accompagné leurs invités au train de 0 heures.
Bonne journée ct jolie fête intime.
1*0 u
Dès le jeune âge
chercher
à redresser
«
l'enfant avec le
Corset ci=contre
Ecole supérieure de filles. — Un arrêté
ministériel en date du 20 janvier 1912 vient
d'approuver en principe lu création d'une
écolo supéricuié de filles de plein exercice.
Cette école comprendrait une directrice et
trois professeurs dont un de lettres el deux
de sciences.
C»Nt
Trouvé pendu.—
Le Bras, François,
52 ans, propriétaire à Rocquinach, en StRivoal, s'est pendu il une solive de son
grenier. On ignore la cause de ce suicide.
l l o n i l l r l i i ' p i i h l i i - a l i i «lia C o m m e r c e .
«I, r i i i M l i i N i i ' i r t ' t d c IMxricgiMua-e.
Le Comité Républicain du Commerce, de
l'Industrie ct de l'Agriculture (section de
Brest) a décidé d'inviter pour le dimanche
24 mars prochain son président, M. Mascuraud, à venir assister à l'Assemblée générale de la section.
Le Président général ayant accepté l'invitation, il a été en principe arrêté qu'un
déjeuner, présidé par M. Mascuraud, sui
vrait l'Assemblée et la conférence qui
auront lieu dans la matinée du 21 mars.
Les autorités locales, les représentants
républicains du Finistère au Sénat et à la
Chambre, ainsi que certaines personnalités
d'autres départements, seront conviés, avec
tous nos amis, à assister à ce banquet.
Nous ferons connaître ultérieurement les
détails de cette manifestation commerciale
et républicaine, qui est assurée dès maintenant d'un vif succès.
I.uinhc/.clluv
Rétablissement des foires.— Pur arrêté
du 2 février, sur rapport de M. René Le
Fur, vétérinaire sanitaire à Brest, M. le
Préfet du Finistère déclare levée la surveillance prescrite par son précédent arrêté du
6 janvier 1912, plaçant sous la surveillance
d'un vétérinaire sanitaire les animaux
reconnus atteints de fièvre aphteuse,dans la
commune de Lambézellec. La foire dite des
Gras se tiendra à Lambézellec mardi pro
chain 13. Cette foire est la plus importante
de l'année.
Bandagiste-Orthopédiste, QUIMPER
DE
MINISTERE
Département
Canton
STA N D
clu F i n i s t è r e
I D E
du
4. OIRMIIIIEIC d ' I > s ; u c - , t r n i c l
NOTIFICATION ^OFFRES LEGALES
(Art.
23 dc la loi du 3 Mai 1841)
S ' A t t l . l l A I d e s s o m m e * o f f e r t e s p o u r t o u t e s , i n d e m n i t é s au p r o priétaire des immeubles expropriés suivant jugement d u T r i b u n a l
C i v i l de Q u i m p e r en d a t e d u 19 o c t o b r e 1911 p o u r l ' é t a b l i s s e m e n t d u
S t a n d clc 200 m è t r e s , n" 1, s u r la c o m m u n e d ' E r g u é - A r m e l , en c o n f o r m i t é de l ' a r r ê t é p r é f e c t o r a l en d a t e clu G f é v r i e r 1912.
DESIGNATION
dc«s
immeubles expropriés.
Désignation
du propriétaire
inscrit
Nature
à la matrice
des prodes rôles
priétés.
Cadastre.
Lieux dits
Parc-OllierPella.
M. Coubé,
Henri,
/ancien notaire
Lando.
à Quimper,
5, rue
•Saint- François.
id.
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2 20 { =
33 37
735 f .
55 f.
[ 1025 fr
25 f 834 f. 25
tion, composée d ' u n rez-de-chaussée, deux étages et mansardes,
i« procurer des fonds pour commerce, industrie, exploitation agricole, acquisiUon d'Immeubles, remboursement d'hypothéqués antérieures, constitution de dot, etc.
m
Q U I M P E R
dit
ffîise à prix : 6.000 francs.
Tout propriétaire d'immeubles peut, «n
contractant un emprunt hypothécaire an
Han
GUERRE
D'ERGUÉ-ARMEL
Amortissables à long terme
R É B U S
LA
A R R O N D I S S E M E N T
Le coin des chercheurs.
Iirùlée. — Le 2 février dernier, la nommée Jeanne Le Gall, femme Briec, commerçante au bourg de Poullan, était assise
auprès de son feu, chauffant son jeune
enfant lorsque, prise d'un étourdissement
elle tomba dans le foyer.
M. Guéguen, employé chez Mme Lo
Floch, k Douarnenez, qui lui apportait à co
moment des marchandises, la releva et
appela M. le D r Damey, de Douarnenez,qui
lui a prodigué les premiers soins. Mme
Briec a eu le bras droit et l'épaule profondément brûlés et son envoi à l'hôpital a été
jugé nécessaire. Par un hasard fort heureux,
l'enfant n'a eu aucun mal.
P e u
H-®-.
C n i ' h n ix
Disparu. — Le nommé Pierre Bernard,
âgé de 55 ans, demeurant à Tiriguen-Vian
en Cast, u disparu de son domicile depuis
le 15 janvier. Il était allé ce jour-là faire
Douiirnvucz
des invitations de noces.
Société des Courtes. — Lu Société des
Son chapeau et sa canne ont été trouvés
Courses de Douurnenez a décidé, dans sa ù Guily-Glao, dan» lo canal,et tout donne à
séance du 20 janvier dernier, de fixer lu supposer que trompé par l'obscurité, Berdate des courses do cette année au dimanche nard est tombé dans lo canal et s'est noyé.
21 juillet, il I heure do l'après-midi, sur
ItraNp a rts
l'hippodrome du Ris.
Bateaux perdus en mer.
Voici la liste des bateaux qui se sont perdus dans la baie de Douarnenez pondant
l'année 1911 : n" 1789d'Audierne, Mère du
Bel Amour, coulé par suito d'abordage,
I homme perdu ; n° 599 de Douarnenez,
St-Augustin coulé par suite d'abordage ;
ir 389 de Groix, Petit Nicolas un dundee
jeté à la cote ; n* 1002 de Douarnenez,
Marie-Anne chaviré par gros temps ; n' 983
de Douarnenez, Le Iloche sombré par gros
temps ; n' 1217 de Douarne-iiez, liochambeau chaviré pur gros temps ; i r 801 de
Douurnenez, [.'Union Républicaine jeté ù
lu cote il Morgat pur gros temps.
Outre ces bateaux il y en a un certain
nombre dont le port d'attache est Douarnenez qui se sont perdus corps et biens dans
la Manche et dans l'Océan.
(CYPHOSE)
eSÉDIT F01CIE1 i i FUME, li, rua dit C^cioit, Pirii
Et à M. BERNARD, 21, rue d'Aiguillon, il Brest, directeur de lu succursale
du Crédit Foncier dc France, pour le
département du Finistère.
Entendu
à
Quimper1I
Cinquième lot.
Bine d e D o i i n n i e i i e z . n " C>.»
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comprenant une maison d'habitation, cour, bûchers, cabinets d'aisances et j a r d i n s .
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comprenant une maison d ' h a b i t a tion, cuisine en appentis, courette,
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Comme où tlumboie l'enseigne :
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C'est la seule maison dans l'arrondissement
25, nie Laënnec, à Quimper, et de M 0
Où l'on trouve le choix, le grund assortiment.
L E B I H A * , Notaire à Plogastel-SaintUn vrai connaisseur.
Germain.
Tous les jeudis, occasion et solde.
Un roz dc marée. —- Dans la nuit de
SOLUTION
dimanche à lundi, la marée très forte a
du
rébus
de
la semaine précédente :
causé beaucoup de dégâts sur le littoral.
Il ne faut jamais faire de jugement téA Keritv, le bateau Notre-Dame de Penhors, n' 3151, patron Pichavant, a élé jeté k méraire.
la cote et a eu sa quille complètement brisée. A Saint-Pierre, le bateau Jean-Bart a
été lancé contre lu cale, où il s'est démoli.
Le mur de défense de Kérity a été endom£L
&H
f
t
L
L
E & L* C
H
A
U
S
S
U
R
E
magé d'imo manière sérieuse sur une lon1, Place Terre-au-Duc,
Quimper
gueur de 50 mètres environ. La mer il
PÉSINfEÇTSON P E 5 PUIT5
A la Mairie de Plovan
envahi les marais du x Ster jusqu'au Guilvict
par
le
ministère dc M e Le Bihan,
nec. On signale, dans les environs, de
0 k. 025 Etude de M° JAOUEN. notaire
Permanganate de potasse. . . .
notaire ù Plogastel-St-Germain
nombreuses avaries u des canots ou ii des
Sulfate d'alumine
(I
250 à Quimper, rue cles Reguaires,
plates que la mer a jetés ii ln cote.
Kaolin lavé
0
LE MARDI 27 FÉVRIER
1912
n° 21.
I . C N C O I I i1
ù
2
heures
de
l'après-midi.
Total
1 k. 000
Descente dc justice. — Le bruit ayant
Employer cette poudre à raison d'un k i
DESIGNATION :
couru qu'un jeune écolier, nommé Le Fur, logratnme pour désinfecter 5 mètres cubei PAR A D J U D I C A T I O N V O L O N T A I R E
âgée de huit ans, avait succombé ces jours- d'eau.
0
En
la
commune
de PLOVAN.
—
En l'Etude du dit M JAOUÊN
ci aux suites d'un coup de pierre que lui
On mesure le volume d'eau du puits pour
Canton
de
Plogastel-Saint-GerB.e M e r c r e d i
C» I f l a r *
§?»!£
avait lancé un de ses petits camarades, le déterminer la quantité de poudre il cmplo
main.
parquet de Quimper s'est transporté le 2 ver. On délaie cetto dernière dans un seau
« 2 h. de l'après-midi.
Premier Lot.
courant à Lesconil.
qu'on élève el qu'on abaisse alternative
E N LA V I L L E D E Q U I M P E R
L'autopsie du cadavre n révélé que l'en- mont pendant 3 ou i minutes.
Au
llesi
«le L A W O I R I S
Premier lot.
fant esl mort d'une méningite et non d'un
Le fonds, les droits ef attributs
l i u r S n l i i l - M i t t i i i e i i . n ° 15
coup reçu dans les conditions que nous
venons de relater.
fonciers d'une tenue dite :
T
J
H
W
E
L MAISON
Questions Agricoles
Concarncaii
A fortement-— Nous avons parlé d'une
affaire d'uvortoment il la suite do laquelle
in mère coupable, une veuve Le Bihan, néo
Pciiglftuii, lui arrêtée ainsi que sou amant
Billion et son uinie la veuve Jeannès.
M. l.e Coz, commissaire de police vient
de procéder ii une quatrième arrestation :
c'est celle de la femme Lo Saux, demeurant à la ville close 22 rue Vauban.
Lunettes et Pince nez
Verres garantis i bsolumeiit purs
E X É C U T I O N
S O I G N É E
des ordonnances
do MM. les Oculistes
JUMELLES, THERMOMÈTRES
BAROMÈTRES
Putronage laïque. — Nous apprenons
avec plaisir la création à Chàteaulin d'un
Patronage laïque de jeunes filles dont l'ob
jet est de perpétuer,au sortir de l'école, les
bonnes relations des anciennes élèves
Nous ne pouvons qu'applaudir à cette for
mntion et nous souhaitons vivement que lo
but si éleVé qu'elle so propose soit compris
et quo son exemple soit imité.
( . I i i \ t e u i i i i o n f - d t i •< t 1 n o n
Chemin de fer. — L'achèvement do la
ligne de chemins do fer i l " Plouescat
Rosporden se poursuit activement ; à Chàteauneuf tout esl prosquo entièrement tor
miné | parmi les bâtiments do la nouvelle
G. PEPIN, Opticien
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Deuxième lot.
Deuxième L o t .
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invités fi se rendre au Tribunal de commerce de Quimper, h» IG février 1012, «
Quatrième lot.
10 heures, pour délibérer sur un conH u e {U- I.-i r r « M
!t
cordut.
TJUNTE
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Quatre
mille
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L'Avoué
cinq
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poursuivant,
J. SÉNIÉ.
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LE
iwl^ISrôt
" LE CITOYEN "
est compose par
des ouvriers syndiqués
L'Administrateur-Gérant
Four vos LETTRES de
adressez-vous a
l'Imprimerie Bretonne du
Citoyen
: 1'. GUKGL'KN
C O M M U N E \)E P L O U D I R Y
LES
MARCHES
QUIMPER. — Marché du 3 Févrior. Farine, premièro qualité, les 100 kilos, 33
à 30 ; farine, deuxièmo qualité, 33 à 3i.»)>;
froment, 2i à 25.»»; seigle, 20 fi 20.50; sarrasin, 20 à 27.»» ; avoine, 10.50 à 20.»)) ; orgo,
20 à 20.50;son, 13à 14.»»; pommos de terre,
0.»» à 7 ; foin, les 500 kilos, 50à 55; paille,
à 32; bœuf, lo kilo sur pied, 0.70 à 0.75; vache, 0.00 à 0.05; veau, 0.75 à 0.80; mouton,
0.80 à 0.85; porc, 1.»»à 1.10; bourre, le kilo
en gros, 2.80 à 2.90, et en détail, 3.»» à 3.20 ;
œufs, la douzaino, 1.35 à 1,40; poulets, la
couple, 3.50 à 4.50; cidro, la barrique, 32 à
35 fr.
CHATEAULIN — Marché du l u r février
— Froment, prix moyen, los lOOkilogs, 24.75;
seigle, 18.50 ; orge, 19.50; sarrasin, 21.75;
avoine, 20.50 ; pommes de torro, 7.25; foin,
les 500 kilos, 50 à 55; paille, 35 à 40; beurre,
le kilo, 2.90 i\ 2.95 ; œufs, la douzaine, 1.30 à
1.40; cidro. la barrique, 30 à 35 fr.
MORLAIX. — Marché du 0 février. —
Farine, première qualité, les 100 kilos,
31.»» à 34.50; farine, deuxièmo qualité, 32.»»
à 32.50 ; froment, 24 à 24.50 ; seigle, 18.»» à
»».»»; sarrasin, 21.»» à 22.»» ; avoine, 18.»»
à 18.50; orge, 18.»» à »».»» ; son, 17.50 à
18.»» ; pommes de terre, 7.50 à ».»)); foin,
los 500 kilos, 50.»» à 00.»» ; paille, 35.»» à
40.»»; bœuf, le kilo sur pied, 0.80 à 0.90;
vache, 0.00 à 0.05; veau, 0.75 à 0.80; mouton, 0.80; porc, 1.10 à 1.20 ; beurre, lo kilo
en gros,3.10 ù ».»»toutesles qualités, et cn détail, 3.»» à 3.30 ; œufs, la douzaino, 1.10 à
1.25; cidre la barrique, 35 à 40; asperges,
la botte, 0.40 à 0.00 ; salades la douzaine de
tètes, 0.40 à 0.50 ; artichauts, la douzaine
1.»» à 1.25.
DOUARNENEZ. — Marché du lundi 5
février — Farine, première qualité, les
100 kilos, 35.25 ; farine, deuxième qualité,
33.25; froment, 24.»» à 24.50; seigle, 19.25;
sarrasin, 23.50 à 24.50 ; avoine, 18.50à 19.»» ;
pommes de terre,les 100k.,8.50; foin,los500
kilos, »» à 55 ; paille, 40.»» il 45 ; beurre, lo
kilo, 3.40 ; œufs, la douzaine, 1.00 à 1.70;
poulets, la couple, 3.50à5.»» ; cidre, la barrique, 30 francs.
AgMiiiiissempiil de, l'Ecole <ic garçons
CITOYEN
La Bouchonnerie Marseillaise
COM M U N E D ' E R GUE-A RM E l
Quimper
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Ty konfsanz, ar guolac'h
m arc'h ad
deuz ar Finisier.
E p i c i e r i n t e l l i g e n t , f a i s u n essai,
et t u seras c o n v a i n c u .
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Toul est vendu au prix de fabrique
L E 1 " M A 3 5 S j Q S M S , à deux
heures de l'après-midi,
i l sera p r o « <
c é d é à la m a i r i e de P l o u d i r y à l ' a d j u d i c a t i o n c n u n s e u l l o t , s u r sou18
m i s s i o n c a c h e t é e , des t r a v a u x à 18,Place Saint-Corentin,
e x é c u t e r p o u r l ' a g r a n d i s s e m e n t tle
Q UIMPER
l ' é c o l e de g a r ç o n s .
PATHÉ
M o n t a n t d u d e v i s £1.328 f r . 80 P H O N O G R A P H E
?
»
<i!l
(Vnnctt
non c o m p r i s les imprévus e t les
sans p a v i l l o n e t avec p a v i l l o n
h o n o r a i r e s de l ' a r c h i t e c t e .
(rén
sono»"©
C a u t i o n n e m e n t 1/20 d u m o n t a n t
m a « m ym. rt»n « s> n »raH «b» T'e^T 'jks
du devis.
très beau modèle à B50 f r a n c s
Le
Maire,
AU MENESTREL "
EiB.&YBBI.
M' & Mme ALLIER
t liinirgit'iis-îlfiilisli.'s
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En face la Cathédrale.
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Consultations tous les jours
de 8 h. du matin à G h. du soir.
P R I X MODÉRÉS
E t u d e de M 0 P i e r r e J A C Q , n o t a i r e
à Quimper.
H.a<: W.aSfl'BSS'.flÊBW ÏE.fcBS* S?»3 2
en
l'Etude,
D'UNE
CONCARNEAU. — Marché du 5 février. — Farine 1'° qualité, los 100 kilos,
34 i\ 35 ; farine, 2* qualité, 33 à 34 ; froment,
24 à 25 ; seigle, »» à 20 ; sarrasin, 20 i\ 27 ;
avoine, 20 à 2! ; orge, 19.50 à 20; son, 13.»»
à 14.»» ; pommes de terre, 8 à 10 fr., les 100
kilos ; foin, les 500 kilos, 50 à 55 ; paille, 30
à 32; bœuf, lo kilo sur pied, 0 70 à 0.75;
vacho, 0.00 à 0.05; veau, 0.80 i\ » ; mouton,
0.80 à 0.85 ; porc, 1.10a 1.20 ; beurre, lo kilo
en gros, 3 à 3.10 ; cn détail, » à 3.25 ; œufs,
la douzaine, 1.20 ; poulets, la couple, 1 à
5.»»; lièvres, la pièce, 5.»» à 0 ; perdrix,
1.05 à » ; cidro, la barrique, 32 ù 35 ; lapins
ae garenne, «.»» à 2.25 ; oignons, le kilo nu
détail, 0.35 ; fagots, le cent, 10 fr. ; au détail,
0.20 le fagot.
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à 2 heures de
l'aprèsIta'oelaah).
midi, i l sera p r o c é d é en l a M a i r i e
d'Ergué-Armel. à l'Adjudication
en U N S E U L L O T , s u r s o u m i s s i o n
c a c h e t é e , des t r a v a u x à e x é c u t e r
p o u r la c o n s t r u c t i o n d ' u n e E c o l e
c o m m u n a l e de filles au b o u r g .
M O N T A N T D U D E V I S : 35.000 fr.
' m compris les Honoraires île l'Architecte).
C A U T I O N N E M E N T : 1.200 lr.
EXTRAIT DU CAHIER DES CHARGES
Art. 4. — Les Soumissions devront être
déposées à la Mairie d'Ergué-Armel au
moins deux jours avant L'adjudication,etc.
Los plan, cahier dos charges et détail estimatif sont déposés à la Mairie d'ErguéArmel, où les Entrepreneurs peuvent en
prendre connaissance, de 8 heures du matin
Grand choix do disques
à 4 heures du soir.
soumissions seront rédigées sur timI P I - A - U N T O S H S r i E T X I F S breLes
à 0 l'r. 00 dans los termes suivants :
à p a r t i r do JOSS f r a n c N .
« Jo soussigné (Nom.el prénoms), Entre« preneurs, demeurant à
,
« après avoir pris connaissance dos plan,
« devis et cahier des charges dos Travaux
E t u d e s d e M 0 V i c t o r C R O U A N , « à exécuter pour la Construction d'une
« Ecole communale de Filles au bourg
a v o u é - l i c e n c i é à Q u i m p e r , 12, « d'Ergué-Armel. lesdits travaux évalués à
q u a i de l ' O d e t ( s u c c e s s e u r de M " « la somme do 35.000 fr., me soumets ot
L E S C O U R ) et de M * D A L I B O T , « m'engago à les exécuter en mo confor« maritaux proscriptions des dits plan, devis
notaire à Quimper.
« et cahier des charges ot moyennant un
« rabais do (en toutes let'rcs) pour cent
« francs. »
Chaquo soumission sera placée dans une
enveloppe formée, qui sera elle-même ronformée avoc los certificats do capacité et
l'engagement do verser lo cautionnement,
Sur baisse de illise à Prix
dans uno première enveloppe également
En l'étude ot par lo ministère
cachetée.
do M u DAI.IHOT, notaire à Quimper
Ergué-Armel, le 15 janvier 1912.
L o llcrei'cdi 04 février
flîJflîS
Le Maire,
A. n : i \ T i i i \ .
à 3 heures de l'après-midi
EN L A V I L L E D E QUIMPER
I!
K i i c (9c Sa l ' r w v i t l c i i c c , .fil
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PE T
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à O é d â t payable p a r A-Comptes
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500 fr.
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— A demain '?... Vers cctto heure-ci ?
— C'est dit, patronne... Comptez sur
moi... Bonno nuit !
Bonne nuit !...
I.e mitron, à la porte, déplia, non
sans peine, son rillard...
— Quel temps !,.. A demain...
Il sortit...
Clara vint so rasseoir à son comptoir,
où elle feignit de s'occuper à classer dos
papiers...
— Eh ! oui !... Elle a cherché uuo
— Mais, tout de même, ello n'a que
place — sans m'en parler : Je n'ai plus nous !... Cela m'attristo de penser
sa confiance
Elle a trouvé à se caser qu'elle s'en va.
comme sous-mtiltresso chez une institu— C'ost elle qui l'a voulu...
trice qui dirige un cours, à Passy... Ello
— Elle vivra isolée, chez des étransera nourrie, logée, et recevra quarante- gers...
cinq francs par mois... Je me doutais
— J'ai passé par là !..,
qu'ello mijotait un coup... Elle m'a tout
— Tu aurais été bien aise que des
par
dégoisé co matin seulement... et m'a parents aimants te soutiennent...
H e n r i
D E M E S S E
annoncé son départ pour cc soir... On
— Ça ne fait de mal à personne... au
no se gène guère avoc nous : Nous som- contraire... do manger du pain dur, et
mes si godiches !... Après la mort si de peiner pour le gagner...
Joseph s'éloigna, cn poussant son
III
triste de ma pauvre Rose et do mon
panier, et en chantant un refrain popu— Permets-moi de lui parler ?
— Saqué, lo Joseph !... Impossible do beau-frère... jo l ' a i recueillie ; j ' a i été — A quoi bon ?...
laire...
l'avoir ù l'heure... Commo i l était sans bonno pour elle... Je no regrette rien...
Cependant Julie parut...
— Jo la retiendrai chez nous... Nous
— M'sieu Léon !... Le petit patron !.. cesse aux trousses do touto l a jupaillo Jo n'ai fait quo mon devoir... Ello est avons des devoirs... remplissons-les : t u
du quartier, i l m'arrivait toujours vanné mal éduquée, toujours perdue on des verras, ça nous contentera... Et puis...
bonsoir !... Ça va bien ?...
et sabotait son travail deux jours sur rêvasseries!,.. Elle s'en va '?... Libro à
Léon s'interrompit.
Ello r i t , bétassement... etreprit, cor- trois,., J'ai perdu, depuis deux mois, elle,.. Jo no veux pas la retenir do forco
Claire
et Julie étaient entrées... chardiale :
plus de dix vieux clients... J'aurai, chez moi, n'est-ce pas ?.,. Ello a logées d'une petito malle, d'un sac, de
— On est contento do vous voir !.,.
demain, un « gindre » rangé, marié, i l temps d'en rabattre... Qu'ello se déElle 1e connaissait peu ; mais i l avait vient de Versailles : on m'a fourni sur brouille !... Jo mc suis débrouillée... deux cartons...
été toujours doux, avec ello... quand i l lui de bons renseignements... Tu l'as Chacun son tour !..,
IV
passait un jour à Paris, on permission.
vu '!... Tu approuves '/..,
L'orpheline
apparut
à Léon triste —
Léon hocha la tète...
— Bonsoir... sourire d'avril !... Vous
— Tu sai." ce quo tu fais !...
— Je ne m'attendais pas it tomber ici, fine, sous sa petite robe de deuil...
allez vous coucher?... Déjà?... Vous
— Le Joseph jubotait avec toi, tout t't co soir, eu pleine criso... Nous y som— Clairette !... dit-il, charmé...
avez fini votro besogne ?...
l'heure'/.,. i l so plaignait de moi, sans mes
11 l'embrassa..,
Du resto, jo l'avais senti dès
— Non... Je monte au sixième : i l doute
mon arrivée...
Clara dit à Julio, sècliemont :
faut que j'aide mam'zclle Clairo à des— Est-ce ([uo jo no te donnerais pas
— Pas ma l'auto !...
— Allez, chercher uno voiture !...
cendre sa malle !...
— Pauvre Clairo !...
raison devant les étrangers, mémo si
Tout de suite... Grouillez-vous, voyons.
Elle sortit sans s'expliquer davantage. j'étais certain que tu as tort ?..,
— Tu to mots do son côté ?... On
La bonne fila, daro daro...
— Alors... c'ost vrai ?... l i t Léon,
dovait lo prévoir... I l no manquait quo
— Je n'ai pas tort !...
Clara empoigna la malle, lo sac, les
ébaubi... Clairo s'en va d'ici ?... Oit ?...
— Soit I... L a bonno aussi a sonça I...
cartons quo Claire avait déposés sur lo
Pourquoi !... C'est fort !.,.
— Ello est malheureuse !
compte, A co q u ' i l parait ?...
soi...
Oh ! sa joie do venir A Paris, co soir— Dommage quo tu aies eu cctto
—• Et jo nc la regretterai pas, cello— Bion la poino do so mottro à deux
là !... I l avait lo cœur commo pris dans là !.,,
permission : J'aurais réglé l'affairo,.. pour porter ça !.,,
uno tenaille, maintenant !
— Assez là-dossits I... Ce ne sont que seule — dans notre intérêt.,..
Ello déposa le tout près du seuil...
Un bruit do voix retentit..,
— Pas dans celui do Claire,.. Ello a
de* sujets do relative importance... A
— Oui... causo !... se ilit-ello, au guet,
L a porto de la sallo à manger s'était l'égard de Clairo, c'est différent... Ello des torts, puisque tu te plains d'elle...
en mémo temps, sur la rue ot sur Léon
ouvorto...
— Sûr !...
nous quitto, donc ?...
et Claire... Roucoule !... Ta pigeonne
Clara reparut, avec le mitron.
Q u i m p e r . — I m p r i m e r i e B r e t o n n e d u Citoijen,
ON
Laines
Un grand Magasin
Quimper, le.
,/.9
Itétarlici* re b u l l r ^ n c i l ' a d r e s s e r à Tî. t'. U t i r s i i r n .
.tdinliil.sh'ntciir-gérniil «lu " Lidoyrn ". î l . Mie «Ici KaSlc. Q u i m p e r
DEMANDES D'EMPLOIS
soussigné
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à long terme.
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•• H.e C i t o y e n
(1) Nom, prénoms, profossion et adresse.
A LOUER
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m
V D I I M M I tes dimensions.
S'adresser à M . L E RESTE, Pouldreuzic.
se procurer des fonds pour commerce,
industrie, exploitation agricole, acquisiQUIMPERLÉ— Marché du vendredi 2
février — Farine, première qualité, les
tion d'immeubles, remboursement d'hyPetites Annonces
Gratuites
100 kilos, 34.»» à »».»» ; farine, deuxième
pothèques antérieures, constitution de
qualité, 32.»»; froment, 24.75 à »».»»; seigle,
dot, etc.
21.»» ; sarrasin, 27.»» à 28 ; avoine, 19.»» à JEUNE H O M M E , 1G ans, connaissant
Le capital n'est jamais exigible. I l
les
écritures,
demande
placo.
19.50; orge, 18.»»; son, 17. » ; pommes de
s'amortit dans un délai de 10 à 75 ans,
S'adresser au bureau du journal.
terre, 9.»» à 10.»» ; foin, les 500 kilos, 70.»»
à 75.»» ; veau, 1.»» à 1.10; mouton, 0.95; JEUNE H O M M E , IS ans, au courant do mais l'emprunteur peut, à son gré, remporc, 1.30 à 1.35 ; beurre, le kilo en gros,
la procédure, demande place étude bourser tout ou partie du prêt, en pro2.00, et en détail, 3.»» à ».»»; œufs, la doudéjà effectué.
d'huissier ou d'avoué ou dans mai- fitant de l'amortissement
zaine, 1.50; poulets, la couple, 3.»» ù 7.»»;
G milliards de prêts réalisés actuelleson
de
commerce.
—
S'adresser
au
cidre, la barrique, 20 francs.
ment.
bureau du Journal.
JEUNE H O M M E libéré du service mi- L E C R É D I T FONCIER DE FRANCE
Etude de Me G A O U Y E R , notaire
litaire, demande placo de 2e clerc ou consent aussi des prêts aux départeà Pont-l'Abbé.
autro emp'oi. — S'adresser au bureau ments, communes, chambres de commerce, hospices, bureaux de bienfaidu journal.
sance, et autres établissements
publics
JEUNES C U L T I V A T E U R S demanpour toute durée à des conditions très
dent place de garçons d'écurie ou autres
A LA C
A
L
E DE G
U
L
V
1
\
E
Cem plois. S'adresserau bureau du Citoyen. avantageuses et sans aucune commission. 4 milliards de prêts réalisés.
JEUNE H O M M E , 19 ans, bonne instruc
POUR TOUS nENSEIG !S EM F.NT9 S'ADRESSER :
tion, demando placo de commis.
A M . BERNARD, à Brest, 2-4, rue
S'adresser au bureau du journal.
avec a p p a r t e m e n t , p o u r l a m a r é e
d'Aiguillon, directeur de l a succursale
ou t o u t a u t r e c o m m e r c e .
JEUNE F I L L E , 18 ans, connaissant du Crédit Foncier pour le département
cuisine, demande placo,
S ' a d r e s s e r i\ M 0 G A O U Y E R . n o
du Finistère.
Bonnes références.
Envoi d'une notice sur demande.
t a i r e o u i\ M l l e L e B i h a n , au G u i l
S'adresser au journal.
RENSEIGNEMENTS GRATUITS
vinec.
FEUILLETON DU
CITOYEN
du 10 Février 1912.
un abonnement
.le.
I
mis
pour
H u e
MESSIEURS
K é r é o n ,
ET G A R Ç O N N E T S
& —
Q
U
I
M
P
E
R
— Allons... portez la malle... reprit
va décaniller... Ouste !... I l n'était que
Clara, Sud ressaut à Julie, qui restait,
temps !...
sur le pas de la porte, attendrie... Qu'estLéon avait pris Claire par la taille...
I l faut tout
— Pourquoi t'en vas-tu ?... demanda- ce quo vous attendez
vous indiquer, mafille! . . .
t-il, gentiment...
La bonne, effarée, porta les bagages,
— Afin do n'ètro pas à charge à ma
de la boutique à la voiture, et dans une
tante...
— I l y a des charges qu'on porte avec telle bousculade qu'elle laissa choir la
malle sur le troittoir... puis les cartons
joie...
en voulant ramasser la malle....
— Je travaillerai... Cela vaut mieux.
— Quelle gourde !... s'écria Clara...
— Est-co bien décidé que t u nous
Claire s'approcha d'elle...
quittes .'... Maman est vive... bonne, au
A cette minute, son souvenir reconfond... Entro vous, i l n'y eut que des
malentendus... Si j'avais été là !... naissant s'exalta eu elle jusqu'à l u i
Laisse-moi tout arranger ?... C'est facile. faire oublier ses griefs...
Reste chez nous "?...
Un seul mot tendre de Clara l'eût
retenue, alors, près des siens...
— On m'attend où jo vais...
— Veux-tu me permettre de t'embras— On t'attendra...
ser, ma tante ?...
— Je suis engagée...
Clara hésita...
— On peut toujours se dégager...
Elle allait s'écrier :
— Impossible... jo to dis...
— Reste !
Léon soupira...
Léon devina cc qui se passait en elle...
— Tu ne pars pas sans regrets, au
11 l i t un geste comme d'exortation...
moins '.'... Tu nous aimes toujours
Mais son intervention, " loin de servir
— Certainement !...
son vœu, rompit le charme d'émotion...
— On se reverra ?...
Clara embrassa sa nièce etfilleule—
— Oui !
qui -e sentit glacée sous ce baiser, com— Souvent ?
mo d'étrangère.... et, même, d'ennemie.
— Je serai très occupée, là-bas !...
— On ne s'entend pas... on n'en est
Léon comprit qu'il n'y avait rien à
tenter de plus, pour lo moment, en vue pas moins parents, ma fillo... On se
sépare, rien de mieux, puisque cela t'a
d'un arrangement quelconque...
— A h I ton asile était ici !... J'ai le plu : J'aime qu'on agisse à son gré...
Pas de contrainte... Liberté pour tous...
cœur gros cle te voir t'éloigner !.,.
On perçut lo roulement d'une voiture, On se reverra... T u ne t'en vas pas au
qui stoppa, en arrêt brusque, devant la bout du monde...
— Merci... pour tout cc que tu as lait
boulangerie...
— Le sapin, Claire... annonça Clara. pour moi L .
La jeune fille se dégagea des bras do
fA
suicre.J
Léon.,.
21, r u e d u S a l l é .
V u p o u r l é g a l i s a t i o n d e Ui s i g n a t u r e
Mairie
de Quimper,
le
Le Mair»,
ci-contre.
445 Supplément au Citoyen du Samedi 10 Février 1.912
DÉSIGNATION
DES
IMMEUBLES
A
CC
ACQUÉRIR
du plan
du
c
chemin
o
o
C/)
LIEUX-DITS
de f e r
M
u
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DÉSIGNATION
CADASTRE
N 0<
»—<
m
NATURE
des p r o p r i é t a i r e s i n s c r i t s à ia m a t r i c e
dès
des rôles, actuels ou présumés tels,
propriétés
des f e r m i e r s , locataires, etc., etc.
m
N u m é i os
o
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PARCELLES
pouvant ê t r e acquises en v e r t u
de l ' a r t i c l e 50
ITi
H
x
o
contere
O.
nance
causes
Sommes
des
à o f f r i r pair
indemnités
parcelle
OBSERVATIONS
i
Report.
1442
1412
1441
1 1 11
244
245
246
254
1 1
«
240
240
241
1437
1439
1136
925
Leseongard
M i l i n ar vencc
pré
lande
terre
lande
terre
pré
pré
pré
.
.
43 a 54
Nouët, Louis-Hippolyte, à Lescongar.
2 a 48
2
21
7
92
2
n
0
03
2
25
5
37
1
11
3 a 78
Excédent â pclie
07 a 02
247
B
1131
248
250
1432
911
251
931
M i l i n r-.r venec
pâture
Sergent, Jean-François,
à M i l i n ar venec.
j
15
926
M i l i n ar venec
lande
Veuve Gourmelin, à Landédui.
. |
3 a 47
07 f. 70
Excédent
à gauche
2 a 89
21 a 07
253
0
77
2 a 99
2078 f. 35
1 a 08
2
22
2
64
11
23
3
90
bois
terre
put tire
Sou« réserve de la justification
des droits de prepriété.
Sous réserve de k justification
des droits de propriété.
28 f. 90
1037 f. 30
|
108 f. 50
|
I
A
Propriétaires
B
742
B
744
709
709
737
503
500
505
539
552
d<-2
540
539
539
535
534
533
474
475
476
477
484
485
486
489
Lanviscar
pre
12 a 37
1
28
o
83
0
20
0
72
4
03
1
96
0
70
20
0
1
07
5
21
2
03
1
54
1
.15
52
0
0
63
2
20
1
78
24
8
6
05
2
81
10
03
5
20
71
5
3
70
Pont-Croix.
o
7
8
15
18
19
21
22
23
2i
25
20
27
28
29
30
30 bis
31
32
34
35
30
40
terre
p
p
—
—
pâture
—
—
terre
p
p
p
—
—
—
Tréfrest
allée
terre
—
—
p
p
p
p
—
—
—
—
—
—
p
p
p
p
bois
pré
—
—
—
Pont-Croix
bois
terre
—
—
—
p
p
p
—
« —
—
90 a 82
2
10
B
12
17
B
742
734
558 p
Lanviscar
507
Lanviscar
pre
terre
lande
terre
9
13
B
16
37
B
43
Lanviscar
B
D
terre
lande
5>4
Lanviscar
terre
487 p
Ponl-Croix
terre
487 p
487 p
39
41
45
736
558 p
12
15 p
768 f. 20
M o r e a u , G u i l l a u m e , époux F r i a n s ,
à T o u l g u e n , en P o n t - C r o i x
5 a 32
V e u v e Castrée, née M a r i e - C a t h e r i n e
G u i l l o u , à L a n v i s c a r , et ses enfants
C o r e n t i n e Castrée, G a b r i e l Caslrcc,
M a r i e - A n n e Castrée, épouse L o u i s
G o i i r r e t , ti K e r d r u , en P l o u h i n e c .
H e n r i Castrée.
P i e r r e Castrée.
î
Kcrsaudy, Arsène, à Lanviscar
La Croix
jardin
O l i e r , P i e r r e , époux Le Losque,
c h a r r e t i e r i\ P o n t - C r o i x
108 f. »»
1
i
......
.
|
0 a 55
|
42 f. »»
|
1
1
1
6 a 69
2
00
0
03
8 a 72
591 f. 30
0 a 72
07 f. 20
1
Gargadennec, Noël, époux Simon,
rue cle la Prison, 6 P o n l - C r o i x
1
1
Excédent
à gauche
3 a 60
f. »»
12 a 48
Veuve Alavoine, Adolphe,
à Pont-Croix
terre
198 f. 60
5 a 5i
6
94
vague
Pont C r o i x
92 f. 60
4-288 f. 60
V e u v e A n s q u e r , N o ë l , née M a r g u e r i t e A n s q u e r , et ses enfants JeanM a r i e A n s q u e r , Louise A n s q u e r ,
Yves A n s q u e r , l o u s à L a n v i s c a r .
/
Excèdest
à gauche
Excédent
a droite
4 a 42
0
21
!
3 a 57
1
714 f. »»
ijf
•
^
M
, ARQUE| K ^ S W I O
Q u i m p e r , I m p r i m e r i e du C i l a t j j i , 21, du Salle.
1
1
SOBS iés&rn il laftstlflcaUonîles droits k pnprlÉie.
5 Supplément au
DESIGNATION
DES
IMMEUBLES
A
du Samedi 10 Février 1.912
Citoyen
ACQUÉRIR
m
W
DESIGNATION
CADASTRE
Nos
NATURE
d u plan
du
chemin
de fer
a
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«J
o
a;
des p r o p r i é t a i r e s i n s c r i t s à la m a t r i c e
des
des rôles, actuels ou présumés tels,
propriétés
des fermiers, locataires, etc., etc.
LIEUX-DITS
Numéros
CC
tn
o
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U
<<
t,
PARCELLES
pouvant ê t r e acquises en v e r t u
«le l ' a r t i c l e 50
o
—,
"j
o
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V)
tu
tu
£ £
u
c
Cu
ï_
c
contenance
u
O
causes
Sommes
des
à o f f r i r par
indemnités
parcelle
OBSERVATIONS
(/)
33 bis
34
42 t e r
48
72
75
80
82
87
100
100
D
1429
C
C
E
1430
1463
1509
1551
1558
1571
1573
508
483
219
Lesvoalic
l
rre
G u i l l o u , A l a i n , époux Guellec, Jeanne.
à Léahomel.
«
Léahomel
Lesvoalic
Lcsvencz
lande
pAlti re
terre
lande
D
1465
Lesvoalic
terre
D i é c ' h , François, époux C a b i l l i c ,
Jeanne, à Lesvoalic.
1501
1556
1550
54
68
74
221 f. 15
0 a 69
0
77
1
32
0
10
1
33
3
30
()•
21
3
02
Sous réserve de la j u s t i f i c a t i o n
des d r o i t s de p r o p r i é t é .
Excédent
à gauche
0 r, 22
9 a 22
•
40
0 a 86
C
05
0
02
0
64
0
41
0
38
1
55
1
89
1
24
0
10
1
48
Excédent
à d r o i Le
8 a 14
159 f.
Excédent
à gauche
0 a 87
30 f. 45
Sous réserve de la justification
des droits de propriété.
177 f. 45
2 a 88
i
43
D
56
67
1477
Lesvoalic
terre
Hénaff, J e a n - P i e r r e , ancien
à Pont-Croix.
notaire,
1503
1015
2 a 14
57
70
. 8S
91
63
79
D
D
C
C
D
1)
1504
1557
506
490
1523
1561
1572
1576
SI
84
Lesvoalic
terre
A n s q u e r , Vvcs, à K e r h u c
Lesvoalic
Léahomel
terre
terre
K e r n o a , Thomas, époux
à Kerdréal.
Scudeller.
55
83
80
97
98
I)
C
1163
1502
1571
507
485
484
Lesvoalic
Léahomel
Lesvoalic
Excédent
à gauche
Excédent
à droite
2 a 58
4 a 04
0 a 76
202 f. 50
0 a 08-
2 f. 70
Sous réserve de la justification
des droits de propriété.
7 a 38
162 f. 30
1
Sous réserve de la justification
des droits de propriété.
1
Fatou. l.ouis-Eugène, époux Rivet.
M a r i e - A p o l l i n e , rue du Quai,
à Quimper.
terre
ptllure
terre
25 f. 90
92 f. 05
G a 47
0 a 72
3 a 51
2 a 51
6 a 74
42
Excédent
à droite
0 a 74
0 a 21
0 a 96
3
14
2
16
la nde
terre
Lesvoalic
Sous réserve de la justification
des droits de propriété.
0 a 25
0 a 49
1 a 40
Cogant, Yves, veuf de Colin, Henriette,
it Lesvoalic.
lande
0 a 03
Sous réserve de la justification
des droits de propriété.
Excédent
à gauche
218 f. 30
1 f. 05
1
Sous réserve de la justification
des droits de propriété
0 a 29
0
66
0
95
2
23
2
80
-1 a 93
0 a 30
11 a 86
452 f. 40
1 a 02
10 f. 20
Excédent â drolie
1 f. 50
•
112
E
190 a
Lesvenez
lande
Sergent, Jean, époux Pochic,
à Lesvenez.
79
I)
1501
Lesvoalic
terre
Guillou, A l a i n , époux Le Guellec,
à Léahomel, donianier.
1572
1576
81
8-1
Léahomel
pâture
•
181
C
1011
Keroudennec
1171
1132
201
217
terre
Dréau, Alain,
bourg, époux Trévidic, Marie-Anne, à Keradenncc et
Bosser, A l a i n , époux Le Dréau,
Marguerite, à Paris (indivis,)
lande
0 a 72
3
51
2
51
6 a 74
157
C
—
C
B
236
242
243
237
238
239
—
Lambabu
1176
Qilérifiliil
1474
222
252
204
Le bourg
non cadastré
220
221
133
131
n
B
928
1-140
1110
1438
chemin
1145
1111
terre
Lest'ongur
eu
—
terre
La Commune de Plouhinec
Ancien chemin
Guillou, François, pour Son épouse
Sergent, Marguerite, à Plouhinec el
Comme tuteur «le Sergent, Yves.
Guillou, Jean-Marie, pour son épouse
Sergent, Jeanne et connue luleur de
Sergent, Azeline, domestique, rue
de Varenne, à St-Maur (Seine).
Le Corre, J.-René, pour son épouse
Sergent, Anna, à Plouhinec.
pré
lande
M i l i n ar venec
I.e Dréau, Alain, au bourg
—
lande
boid
I.e Bihan, Henri, à Landédui,
eu Mahalon.
Nouët,
Loiiis-Ilippolylo, à Lescougar
lerre
chemin
lerre
A
reporter,
0 it 03
Excédent
à gauche
0 f. 10
Sous réserve de la justification
des droits de propriété
30 f. 80
Sous réserve de la justification
des droits de propriété
4 a 02
2
11
3
28
10 a 01
142
113
Sous réserve de la justification
des droits de propriété
0 a -10
Excédent a Gauche
14 f.
201 f. 90
1 a 73
3
00
Sous réserve de la j u s t i f i c a t i o n
des droits de propriété
4 a 73
216 f. 90
0 a 65
6 f. 50
Sous réserve de la justification
des droits de propriété.
0 it 23
1 a 53
0
38
2 a 14
42 f, 35
3 a 13
86 f, 50
24 a 29
10
43
6
18
0
58
1
10
0
66
43 a 51
Sous réserve de la justification
des droits de propriété.
3 a 19
0
59
3 a 78
excédent à drolie
Sous réserve tic la justification
des droits de' propriété,
!*° 7 (1° année). — Samedi 17 Février 1912
le numéro
5
centimes
&
TÉUPHÛNt 80
POLITIQUE
ABONNEMENTS
Organe de concentration
AGRICOLE — MARITIME — COMMERCIAL
Rédacteur
:
t An.
Q u i m p e r . F i n i s t è r e et d é p a r t e m e n t s l i m i t r o p h e s
Autres départements
Etranger
Les abonnements partent
Républicaine
G Mois.
31.50 2 f.
4
2 50
e 50 4
du /l'r ou du 15 de chaque
mois.
BUREAUX
en chef
ct Imprimerie
: J.-D.
: 21, Rue du Sallé,
0
^
T É L É P H O N E SS
Paraissant le SJSLMEIIM
SABRIÉ
21 —
ANNONCES
QUIMPEIl
Les Bureaux sont ouverts de 9 h. à Midi le matin et de 2 heures à (î heures le soir.
Adresser toutes communications concernant la Rédaction à M. S a b r i é , et tout ce qui
concerne l'Administration ou l'Imprimerie à M. I». G i i é g u e i i . administrateur-gérant.
Les manuscrits ne sont pas rendus.
A toute demande de renseignements, joindre un timbre pour la réponse.
les c o n d u i r a j u s q u ' à la p r a i r i e où
l'eau, c a p t i v e encore, va s ' é l a n c e r
tout à l ' h e u r e clans les rigoles au
Samedi matin, les ministres se sont
lit p r o f o n d e t a u x ' f i n e s d é c o u p u r e s
creusées clans le tapis d u p r éréunis en Conseil, ù l'Elysée, sous lu
présidence de M. Fallières. Ils .se sont
renaissant semé d ' u n e m u l t i t u d e clc occupés d'abord des affaires extérieures
pâquerettes.
Puis, on les fera et, en particulier, des négociations
assister aux t r a v a u x d ' u n drainage franco-espagnoles, au sujet desquelles
dans un t e r r a i n marécageux ; tan- M. l'oincaré a donné des détails à ses
collègues.
t ô t , il sera a c c o m p l i d ' u n e façon
I,o Conseil s'est ensuite entretenu des
r a t i o n n e l l e c t selon cles c o n d u i t s discussions parlementaires et, notamen grès ou en c i m e n t . ; t a n t ô t ment, de celle de la réforme électorale,
ce sera le drainage économique, en cours devant la Chambre, ct des d i à p i e r r e s perdues, g r o s s i è r e m e n t verses questions soumises à la commission d'assurance et de prévoyance soconcassées et jetées dans clcs tran- ciales de la Chambre.
Conseil des Ministres
A n n o n c e s j u d i c i a i r e s et diverses (4° page)
Réclames (3e page)
Réclames (2e page)
C h r o n i q u e locale ou d é p a r t e m e n t a l e
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LES
la ligne
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formulé en sa présence le vœu que, dès
le commencement dc 1911, la disparition des sennes soit résolue ».
M. Fsbre-Domergue a donné son avis
au ministre de la Marine sur cetre question si importante. E t M. Rivoal a le
regret de constater que cet avis diffère
Dimanche matin, a eu lieu, à l'hôtel cle celui qui fut émis par vingt et u n
Le m o m e n t est venn d ' a j u s t e r
de la Préfecture, la réunion annuelle du syndicats de marins-pêcheurs. L'insl ' é c o l e au m i l i e u a g r i c o l e , mariSyndicat des marins-pécheurs du Finis- pecteur général des pèches a déclaré en
Les l e c t e u r s de ce j o u r n a l mc
time ou i n d u s t r i e l et de p r é p a r e r
tère. l ' n grand nombre de groupes lo- effet qu'il ne croyait pas que l'emploi
p a r d o n n e r o n t les c i t a t i o n s que j e
et d ' a d a p t e r les enfants aux concaux étaient représentés.
de la senne eut une répercussion aussi
viens cle faire. Les idées q u ' e l l e s
d i t i o n s nouvelles dc la l u t t e éconoA dix heures, la séance est ouverte par sensible qu'on l'a dit sur la situation des
c o n t i e n n e n t s'adaptent si bien à
m i q u e dans laquelle ils se t r o u v e M. Rivoal, Secrétaire-général dc la Fé- pêcheurs sardiniers. Dès que ce rapport
la c o n c e p t i o n que j e me fais cle
r o n t engagés, q u a n d i l s seront
dération, désigné par l'assemblée pour lui fut connu, M . Rivoal ajoute q u ' i l
cet enseignement nouveau !
devenus des hommes.
chées de f o r t u n e .
I.e Gouvernement a décidé, sur la présider la réunion avec, comme assesécrivit au ministre de la- Marine pour
J ' a j o u t e que, clans mon e s p r i t ,
Enfin, clans la c o m m u n e , où une proposition de M. Poincaré, président seurs, M M . Caradec, dc Concarneau et
J'ai sous les yeux une c i r c u l a i r e
protester, au nom des Syndicats, contre
renseignement agricole théorique
du Conseil, et de M. Millerand, minisc a r t e a g r o n o m i q u e aura été dresde M . B l a n g u e r n o n ,
inspecteur
tre de la Guerre, qu'à propos de la revue Le Pape. M M . Le Hars, maire de Quim- •ses conclusions.
donné pendant la classe clu matin,
d ' A c a d é m i e de la H a u t e - M a r n e , aux
sée, on enseignera a u x enfants du printemps, une féte militaire aurait per et trésorier de la Caisse régionale de
L'orateur d i t qu'en n'écoutant pas
devrait ê t r e la p r é p a r a t i o n à la
i n s t i t u t e u r s et i n s t i t u t r i c e s dc son
l ' e m p l o i cles engrais j u d i c i e u s e - lieu à Yinccnncs, un des premiers di- Crédit Maritime, assiste à la réunion
cette protestation, ie gouvernement a
classe-promenade
clc l ' a p r è s - m i d i .
manches
cle
mars,
sous
la
présidence
du
d é p a r t e m e n t . Elle a p o u r sujet
ment composés p o u r les besoins
ainsi que M. Ilammond, Secrétaire gé- manqué à son devoir de protection enJe p r e n d s un exemple.
Président de la République.
la diffusion
des notions
pratiques
spéciaux cles t e r r e s dc la r é g i o n et
Je
m
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n
t
r
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à
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n
l
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dc
cours
Aujourd'hui samedi, le Président de néral de la Préfecture qui, au nom de vers toute une population intéressante.
ménagères et agricoles.
on les c o n d u i r a p é r i o d i q u e m e n t la République visitera le concours géné- M. le Préfet,absent, assure les marinsIl lui était facile de l u i donner satiss u p é r i e u r (de 11 à 13 ans) ce
devant la p a r c e l l e chargée clu soin ral agricole.
Le chef r a p p e l l e à ses collaborapécheurs de toute sa sollicitude.
faction en prenant la mesure demandée.
qu'est la carte d ' é t a t - m a j o r et ce
t e u r s la fin cle l'école p r i m a i r e , t e l l e
cle la d é m o n s t r a t i o n .
M. Rivoal prend ensuite la parole. U Quant à la question dc l'indemnité,
que soi t le plan du cadastre et la
que la définissent cles i n s t r u c t i o n s
Victor
On l u i r é p é t e r a avec
donne lecture d' une lettre de M. Geor- elle se rapportait à quelques pécheurs
m a t r i c e q u i y c o r r e s p o n d . Quelle
v i e i l l e s cle t r e n t e ans, mais dont
B o r i e que, p o u r faire cle bonne
ge.- Le Bail, retenu à Paris par la dis- peu nombreux et entraînait, p o u r l ' E t a t ,
la sagesse n'est pas p é i i m é e : intéressante leçon cle géographie a g r i c u l t u r e et r e c u e i l l i r cles p r o cussion du programme naval à la Cham- une dépense insignifiante.
de l a
« elle ne donne q u ' u n n o m b r e l i m i t é locale ! La l e c t u r e cle la c a r t e l u i d u i t s nels, « le sol f e r t i l e , les bras
bre et la préparation de son projet de
M. Nicolas, de Concarneau, dit qu'en
cle connaissances, mais ces con- a p p r e n d r a j u s q u ' a u nom clu m o i n - c o u r a g e u x et le soleil bienfaisant
loi
sur le recrutement de 1 armée de mer, novembre 1910, le syndicat de Concard
r
e
village
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l
lui
p
r
é
c
i
s
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a
la
ponaissances sont choisies cle telle
ne suffisent pas ; q u ' i l faut aussi
appelé à rendre de si grands services à neau a fait appel aux autres groupes o r t e q u e n o n seulement elles s i t i o n exacte cles communes, cles l ' a i d e puissante du c a p i t a l » ; que
nos
populations du littoral.
—
Le
général
Langlois,
sénateur
de
ments pour élever une protestation. Cet
assurent à l ' e n f a n t tout le savoir bourgs.des chefs-lieux cle c a n t o n s , si l'assurance m u t u e l l e
c o n t r e Meurthe-et-Moselle et Membre de l'AcadéCes
préoccupations d'ordre supérieur appel est resté sans effet. M . Nicolas,
d
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a
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ou
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pratique dont i l aura besoin dans
la m o r t a l i t é clu b é t a i l p e r m e t de mie Française est mort mardi matin au ont empêché M. Le Bail d'assister à la
d'Audierne, constate qu'en 1911, M ,
la vie, mais encore elles agissent ment où i l est appelé â se r e n d r e un p a r e r les coups cle la mauvaise Val de Grâce. Il était ;\gé dc 73 ans.
— Les obsèques du disciplinaire Aërnould réunion d'aujourd'hui. I l a tenu cepen- Chéron, alors sous-secrétaire d Etat à
^ s u r ses facultés, f o r m e n t son es- j o u r p o u r c o m m e r c e r clans les f o r t u n e , l ' a f f i l i a t i o n à une caisse
ont donné lieu, à Paris, à des manifesta- dant à" faire connaître aux congressistes la Marine, envoya dans la baie un bap r i t , lé' ' c u l t i v e n t , ~ T é t e n d e n t et l o i r e s e t lesmarchés ou p o u r se dis- locale de c r é d i t a g r i c o l e p e r m e t tions organisées parles groupes antimilitales sentiments que lui inspirent leurs jus- teau pour faire respecter les règlements.
c o n s t i t u e n t v r a i m e n t une éduca- t r a i r e , o u p o u r a c c o m p l i r les a c t e s seule au gros a g r i c u l t e u r comme ristes et anarchistes. Une trentaine d'arrestes revendications. Aujourd'hui comme Son intervention fut sans effet.
divers
cle
la
vie
j
u
d
i
c
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a
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r
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,
a
d
m
i
tion. »
au p e t i t e x p l o i t a n t d ' o b t e n i r les tations ont été opérées.
hier, i l s'emploiera, de toute son énerM. Nicolas, de Concarneau, après
n i s t r a t i v e ct p o l i t i q u e .
— Les négociations avec l'Espagne, relaa v a n c e s à c o u r t t e r m e qui d o u b l e n t
Et i l ajoute :
gie,
à faire aboutir leurs vœux.
tivement au Maroc, sont dc nouveau arrêtées
avoir montré.combien, dans ce port, est
Cette l e c t u r e cle la c a r t e lui sera
par l'attitude intransigeante du cabinet de
« Je v o u d r a i s insister a u j o u r - précieuse, si, comme cavalier, i l le revenu de la t e r r e .
M. Rivoal, après avoir expliqué le but préjudiciable la concurrence effrénée des
L'agriculture
s'est
i n d u s t r i a - Madrid.
d ' h u i s u r l'adaptation
des pro-est appelé à faire plus t a r d cles
dc la réunion, d i t que la question qui sonneurs, dit que nous allons vers l'emblèmes, d o n t i l y a lieu d ' e m p r u n - reconnaissances en temps de paix lisée, e t , comme l ' i n d u s t r i e et le — M. Loubet, ancien président de la doit primer aujourd'hui est celle de ploi do sennes de plus en plus grosses.
c o m m e r c e , elle a besoin du c r é d i t , République, a présidé ces jours derniers l'emploi des sennes. I l prie l'assemblée
t e r le p l u s possible les données ou en temps clc g u e r r e .
Bientôt, ce sera un engin formidable
cet i n s t r u m e n t m u l t i p l i c a t e u r cles l'assemblée générale de la Société nationale de la discuter avec tout le calme nécesaux productions,
aux transactions
d'encouragement à l'Agriculture.
dont pourront exclusivement se servir
P a r t i cle l'école p o u r a c c o m p l i r
réelles, aux habitudes
économiques sous la c o n d u i t e du m a i t r e la p r o - revenus privés et cle la richesse
saire, malgré son caractère un peu irri- les bateaux bourgeois dont les propriédu pays. L ' é d u c a t i o n générale y menade de l ' a p r è s - m i d i , i l consul- pu b l i q u e .
tant.
taires ne sont pas incrits maritimes.
Il est possible cle placer dans u n
est intéressée a u t a n t que la for- tera la c a r t e tout en c h e m i n a n t
M. Gloaguen, de Douarnenez, trouve
L
a
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u
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s
t
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d
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»
s
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n
n
e
s
m a t i o n p r a t i q u e . E t p o u r t a n t q u ' y posément à t r a v e r s les champs, coin de la classe un petit plan en
q u ' i l y une corélation entre la tolérance
M. Plouzané, député du Finistère, vient
figurant
la d i s p o s i t i o n la
M. Rivoal dit que, lors de la dernière
a - t - i l de plus loin, d ' o r d i n a i r e , cle j u s q u ' à ce q u ' i l a i t a t t e i n t le but r e l i e f
de recevoir la lettre suivante de M. le Mi- réunion, M. Sébastien Riou fit un exposé des sennes et la suppression de la turm
e
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l
l
e
u
r
e
des
édifices
cle
la
f
e
r
m
e
,
la v i e réelle que nos p r o b l è m e s dc l ' e x c u r s i o n .
lutte. Cette dernière mesure incite le
nistre de la Guerre.
maison p r i n c i p a l e et annexes.
très clair de la situation au point dc vue
s c o l a i r e s ? On les p r e n d , l o u t faits,
petit pêcheur à se servir de la senne.
A l o r s le m a i t r e se fera c o m m u Le schéma cle cette c o n s t r u c t i o n ,
Paris, le ô février
l'J12.
de l'emploi des sennes. « Vous avez
aux manuels, aux p u b l i c a t i o n s pé- n i q u e r par le p r o p r i é t a i r e cle la
Un autre délégué de Douarnenez
q
u
i
sera
le
plus
souvent
l
'
œ
u
v
r
e
Monsieur le Député et cher Collègue, tous pensé, ajoute-t-il, que l'emploi de demande la suppression pure et simple
dagogiques. I l semble que les don- ferme, qui sera souvent le père
nées i m p o r t e n t peu, et q u ' e l l e s d ' u n élève, le plan c a d a s t r a l cle la personnelle clu m a i t r e , se gravera
Vous avez bien voulu appeler mon at- cet engin était désastreux pour la masse des sennes. Les sennes pour petit maclans
l
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s
p
r
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t
cle
l
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f
a
n
t
q
u
i
rebâtention
sur les soldats mariés des troupes des pêcheurs, qu'il était une cause dc quereau servent, dit-il, fort bien à capne soient q u ' u n p r é t e x t e à opéra- p r o p r i é t é et i l e x p l i q u e r a aux écotira
p
e
u
t
ê
t
r
e
un
j
o
u
r
la
ferme
coloniales,
en vue, notamment, do leur ruine ». C'est alors que fut voté 1111 vœu
t i o n s ; tandis que l ' e n f a n t d e v r a i t liers groupés a u t o u r cle l u i la si
I l donne
admission au bénéfice de l'indemnité de tendant à la suppression de la senne et, ter la sardine (Assentiment).
c o m b i n e r , p r e s q u e e x c l u s i v e m e n t , g n i f i c a l i o n cles signes convention- p a t e r n e l l e d ' a p r è s les données cle
lecture
d'un
vœu
que
M.
Rivoal
propose
logement et cle leur affiliation aux œuvres
pour ôter tout caractère vexatoire à
des éléments p r i s a u t o u r cle lui, et nels q i n i l l u s t r e n t le plan trans- sa jeunesse.
de
mutualité.
d'adopter
avec
une
adjonction
de M .
*
• •
ê t r e r e n d u a t t e n t i f et sensible au parent, t r a i t s noirs, bleus c t r o u J'ai l'honneur cle vous faire connaître cetto mesure, l'attribution d'une indem- Nicolas, de Concarneau, comprenant la
nité aux pécheurs de quelques localités
c o n t e n u r é e l et vivant des élé- ges, lignes sinueuses cles c o u r s
.... V o i c i le déclin clu j o u r , .c'est que ces questions vont être très attentisuppression des filets tournants.
qui en font usage.
ments q u ' i l c o m b i n e . Quel gain ce d'eau, p o i n t i l l é s doubles ou sim- l ' h e u r e clu r e t o u r . Le soleil i l l u - vement examinées.
U n membre de la coopérative do
Aussitôt qu'il me sera possible, je me
M. Nicolas, d'Audierne,dit que la pré- Douarnenez proteste contre le cas fait
serait p o u r l ' é d u c a t i o n clu raison- ples, flèches, chemins r u r a u x ou mine cle ses d e r n i e r s rayons la
ferai un plaisir de vous éclairer sur la
nement : N e vous ôtes-vous pas d ' e x p l o i t a t i o n avec leurs lais e t plaine et la montagne. A l ' h o r i z o n , solution pratique qui aura été envisagée vision d'une indemnité fut le principal par le Gouvernement des décisions des
obstacle à la réalisation du vœu. I l fait congrès de Nantes et de Quimper. En ce
étonnés p a r f o i s d ' e r r e u r s de calcul leurs relais, l e u r assiette i r r é g u - la mer est dc feu. La t e r r e r o u - pour chacune d'elles.
Agréez, Monsieur le Député et cher le procès de l'administration de la Marine
monstrueuses, cle réponses absur- lière et blanche, d é p o u r v u e de nu- geoie et s ' e m p o u r p r e d ' u n e l u e u r
qui concerne les mesures prises, i l semCollègue, l'assurance de ma haute con- qui, d i t - i l , n'applique pas les règlements
des faites avec une c a n d e u r q u i méros.
ble, dit-il qu'on n'ait eu vue que l'apcle passion devant les pas clusidération.
déjà existants ct demande qu'aucun vœu provisionnement abondant des matières
désarme, par clcs écoliers é t o u r Pour le Ministre ct par ordre :
Puis, la d é m o n s t r a t i o n c o m - m a î t r e et clcs disciples en m a r c h e
11e soit émis par aucun syndicat avant premières aux usines.
dis t M a i s c'est que l ' é t o u r d i n'a
Le Chef de Cabinet.
mence ; le c h o i x cles sujets varie vers le couchant doré.
que la question des sennes ne soit solur i e n souvent qui le r e t i e n n e , dans
Une motion, tendant à l'envoi de délé»
On d i r a i t que la t e r r e m a t e r n e l l e
à l ' i n f i n i . T a n t ô t , i l s'agit d ' u n e
tionnée.
cles données é t r a n g è r e s à la réagués au Ministère delà Marine, est rejeté
p l a n t a t i o n dc p o m m i e r s , cle l e u r et n o u r r i c i è r e aime ses lils c t
l i t é locale. D e s données vraies
M. Le Pape estime qu'on n'aura rien après discussion,
taille, cles soins q u ' o n l e u r doit, que c e l t e grande chose inanimée
sont une g a r a n t i e d u bon sens ;
fait
tant que certains pêcheurs pourront
cle la c u e i l l e t t e cles f r u i t s et cle possède une âme.
C
.I M vieux antérieurs
elles s o u l i g n e n t l ' é t o u r d e r i e , l'abfaire
usage de la senne. I l constate que
Ça
y
est.
Les
cléricaux
vont
avoir
gain
l e u r c o n s e r v a t i o n , d u lavage clu
Mais l ' a g r i c u l t e u r aussi, son fils clo cause.
surdité. »
l'emploi de cet engin n'est même pas
Un délégué s'étonne qu'aucun des
p r e s s o i r et des fûts, cle la f a b r i - l é g i t i m e , aime la t e r r e consacrée
Par 1111 communiqué que publie la profitable à ceux qui s'en servent. L a
vœux
émis par les marins-pêcheurs, tou«
C'est i c i que les p r o b l è m e s c a t i o n clu c i d r e et cle son s o u t i r a g e . a u t r e f o i s à Cérès, la déesse cles Semaine Religieuse, organe officiel clc
preuve
en
est
dans
la
misère
actuelle
des
chant
notamment les travaux de balisage
ont l e u r r ô l e . Sans f o r c e r la méAima
Gérés, Mgr de Cambrai, I' « autorité opiscoT a n t ô t aussi, le m a i t r e e x p l i q u e moissons blondes,
marins du Guilvinec et dc Penmarc'h des côtes, n'ait eu aucune suite, alors
la
situation
palo
»
nous
fait
connaître
m o i r e cles élèves, sans s u r c h a r g e sur le t e r r a i n ce q u ' e s t une source comme disait V i r g i l e , le pocte cles
canonique du prêtre député. Elle sti- (Applaudissements).
qu'on vient de donner satisfaction à
p o u r les leçons scolaires, i l s peu- et les d r o i t s clu p r o p r i é t a i r e clc poètes.
pule que le coadjuteur de Cambrai,
M.
Le
Pape
fait,
en
termes
frappants,
une demande n'émanant pas des pêv e n t e n r i c h i r , par la r é p é t i t i o n de la source j u s q u ' a u m o m e n t où elle
C'est l ' h e u r e
clc p a r l e r a u x « usant des pouvoirs à lui donnés par
le
tableau
cle
la
situation
navrante
dans
cheurs et relative au balisage dc la
données bien choisies, la ména- devient un c o u r s d'eau. C'est le enfants clcs aïeux obscurs q u i ont les lois de I Eglise sur les prêtres du diolaquelle
se
trouvent
les
pêcheurs-sardipointe du G ad or, où nul danger n'existe.
les
fonctions
publiques,
cèse
briguant
gère, l ' a g r i c u l t e u r f u t u r s , de no- m o m e n t o ù les r i v e r a i n s en o n ll'if i 11 a t e r re à t ra ve rs I es s i è c 1 es, I ' o 111
lui interdisait à l'avenir toute candida- niers. 11 est malheureux dit-il, qu'on
M. Rivoal tient à s'expliquer sur cetto
tions u t i l i t a i r e s , et m i e u x , cle v é r i - l'usage, q u i v a r i e suivant que le fécondée cle leurs sueurs et défen- ture élective, de quelque nature qu'elle
soit
obligé
dc
demander
pour
nous
un
question
des vœux. Tous ceux qui ont
tables directions
pratiques.
C'est fond est c o n t i g i i au ruisseau d ' u n due de l e u r sang, c o n t r e les soit, et cela en vue du bien spirituel des
secours
de
deux
millions,
alors
que
nous
été
votés
par les différents congrès ont
ainsi que n o t r e p e t i t c a m p a g n a r d seul côté ou q u ' i l l'est p a r leslégions romaines, c o n t r e l ' A n g l a i s âmes à lui confiées »,
voulons vivre de notre travail ( ViJ's ap- été transmis par lui au Ministère, suiL
'
«
autorité
diocésaine
»
n'y
va
pas
a p p r e n d r a i t l'usage des engrais, deux rives à la fois.
et c o n t r e le Saxon ; c'est le m o m e n t
L'orateur fait cette vant l'ordre d'importance qui leur avait
de main morte. Mais le député d'Haze- plaudissements).
les règles cle l e u r dosage, l e u r s
Les m e u n i e r s ont sur les eaux p o u r le m a î t r e d ' é v o q u e r devant brouck 11'a pas dit encore sont dernier constatation que là où les sonneurs soi. t
été donnée par les intéressés. En ce qui
associations possibies. Les mélan- des d r o i t s parallèles à ceux cles les élèves, dc sa voix grave, dans
mot. Si nous en croyons le Temps, i l
ges p o u r p r a i r i e s , les r a t i o n s ali- p r o p r i é t a i r e s r i v e r a i n s . L'usage en l'apaisement clu soir, la belle apos- est disposé à élever une protestation passés, i l n'y a plus possibilité dc trou- concerne les vœux émanant du Morver une sardine.
bihan, la Loire-Inférieure et la Vendée,
m e n t a i r e s d u b é t a i l , avec l e u r est r é p a r t i par des r è g l e m e n t s par- t r o p h e d ' A n a t o l e E rance.
énergique contre la lagon dont notifica11 faut quo le gouvernement sache les dossiers l u i sont revenus par les
tion lui a été faite de cette interdiction
équivalences
nutrives,
peuvent t i c u l i e r s et l o c a u x , et, en cas cle
« Sois p i e u x , enfant, vénère la
enfin le préjudice ainsi causé aux marins Prélectures respectives de ces départed o n n e r lieu à q u a n t i t é d ' o p é r a - c o n f l i t , i l a p p a r t i e n t aux t r i b u n a u x t e r r e cle la p a t r i e . N'en p r e n d s motivée.
Et voilà un nouveau conflit en pers- du littoral breton,
ments avec indication de la suite q u i
t i o n s , etc. »
d ' e n o p é r e r le partage.
j a m a i s une poignée dans ta m a i n pective qui contribucruànous révélerles
Cetto intervention d'un homme dont leur a été donnée. Tous n'ont pas reçu
dessous édifiants cle la politique dc
C'est
l e professeur départe- Rien n'est plus utile que d ' e x p l i - sans penser q u ' e l l e est sacrée, n
chacun connaît l'esprit de droiture et satisfaction, mais i l a eu la preuve quo
Romo.
m e n t a l d ' a g r i c u l t u r e , devenu le q u e r aussi la nécessité et les forGeorges L E B A I L ,
de
modération produit une grande im- chaque affaire avait été examinée. A
Catholiquo orthodoxe, personne ne
c o l l a b o r a t e u r cle l ' i n s p e c t e u r d'a- malités d ' u n bornage, les d r o i t s c l
Député du
Finistère. peut reprocher à l'abbé Lemire de ne pression.
Belle-Ile, des ingénieurs ont été envoyés
c a d é m i e , q u i f o u r n i t aux m a i t r e s les devoirs respectifs clcs c o - p r o pas l'être. Mais i l échappe à la cumuM, Rivoal rappelle qu'au dernier con- pour étudier sur place un projet émaet aux élèves dans le Bulletin
les p r i é t a i r c s d ' u n c h e m i n d ' c x p l o i t a rillu cléricale qui prétend faire servir
la religion du Christ à ses appétits et à grès de .Nantes, M . Fabre-Domergue, nant des pécheurs.
é l é m e n t s cle ces m i l l e p r o b l è m e s tation.
inspecteur général des pèches maritiEn ce qui concerne le Finistère, aucun
ses rancunes.
p r a t i q u e s e t de ces d i r e c t i o n s au
A l ' é p o q u e favorable, 011 fera as- Abonnez-vous
au CITOYEN
C'est pourquoi i l sera biiso,
mes, assista à la discussion des marins» renseignement 11e lui a été transmis.
torieées.
J sister les élèves à une i r r i g a t i o n . On et faites abonner
vos amis«
J.-D. S...
pécheurs. « Nous avons, continue-t-il,
Aous savons cependant, de soi"-"-
juhl
c l a s s e :
jsust
a c t i o n
P o u r les Coloniaux
Restera4-il_ député ?
RÉPUBLICAINS I
III
clu Finistère
LE CITOYEN
autorisée, que satisfaction sera incessamment donnéo aux intéressés.
M. Nicolas, d'Audierne, signalo qu'un
vœu déposé par la station cle Poulgoazec
pour l'amélioration de lu passe scmblo
avoir été pris cn considération. U n
fonctionnaire dos Ponts - ot-Chaussées
vient eu effet d'ètro chargé d'une étudo
sur les travaux qu'il rendra nécessaire.
Les Blogue*
auxquels vendeurs et acheteurs trouvent économique, .le veux donner sa part à secours faites par L" Bail en faveur exactement observées, au pied d'un mur
leur compto ;
des marins et des ouvriers I Le Bail, lui, long comme un jour sans pain. Tous ccs
la politique d'expansion qui s'est répan
2" Les milliers de marins qui font la duo dans lo monde avec honneur, qui a ne pourra pas voter contre... pour une gens se sont couchés la veille l'estomac
pècho clu maquereau, à la ligne ou au promené son drapeau aux applaudisse- l'ois.
creux. Une immense pitié secoue et
filet droit, vendent leur poisson, par ments des populations.
Enfourchant
le pas à Goyen, il
soulève les cœurs à la vue d'une telle
annéo do moyenne abondance, à raison
accuse Le Bail d'avoir ses responsabiI.:i vi-aJc r e v a n c h e .
Un banquet à Landerneau
détresse.
do 15 fr. onviron lo mille ; à la condition
lités dans la calc&trop/ic d" la Liberté.
Dans
sa
pensée
on
ne
pouvait
pas
Rien
no
peut
dépeindre
les
contours
toutefois quo ces nombreux marins ne
Dimanche, avait lieu un banquet orgaGoyen et Goudo no font qu'un, comme
linéaires de ces personnages étudiés et nisé d'un commun accord par les Bleus
soient pas concurrencés par25ou ISOsen- concevoir un plus grand éloge; cet lo c... et la chemise.
neurs, dont la puissance do production éloge, je l'ai accepté pour mon pays ;
— Le Bail est contre
l'Inscription exprimés à fond et qui paraissent comme de Bretagne et le Comité radical-radicalest prodigieuse. S'ils ont à subir cetto j ' a i considéré quo nous avions, certes, Maritime...
alors qu'en réalité le projet rendus dans un violent effort de pein- socialiste de Landerneau, en l'honneur
redoutable concurrence, les prix du conservé notro audace — nous en voyons do loi sur le Recrutement de l'armée de ture révolutionnaire, brutale comme une de M. Collomby, nouvellement nommé
maquereau tombent vite il 5 fr., 3 fr., tous les jours des exemples donnés par mer, dont il est le rapporteur, va la sau- volée de coups de poing.
officier d'Académie.
ccs jeunes gens qui so précipitent lors- ver à tout jamais.
M. Nicolas, do Concarneau, traite 2 fr. ot jusqu'à O fr. 75 le mille.
Cette réunion, devait, dans le prinI.e relief du bronze apparaît dans les
ensuito la question dos primes accordées
Il >o pro luit alors un fuit économique qu'un aviateur vient à périr dans un do
Kl, en terminant, cc socio, capitaliste têtes et dans les torses do ces ébauches cipe, être présidée par M. Julien Sauve,
à l'achat des rogues françaises. I l so lamentable : les acheteurs et les quel- ces épouvantables accidents que vous à 41 francs par jour, quigagne en quatro
sous-préfet de Brest. M. Chaleil, préfet
plaint do lu lenteur et surtout des com- ques sonneurs vivent dans lajoie, tandis savez, et que dix, vingt so présentent jours ce qu'un marin ou un ouvrier superbes représentant toutes les diffor- du Finistère, voulut' faire une agréable
plications inutiles suscitées par l'admi- quo des milliers de marins sont, encoro pour recommencer et retournor au plus soudeur gagne en douze mois, s'écrie : mités physiques et toutes les déchéances surprise aux républicains présents cn
haut du ciel pour faire j a i l l i r l'éclair de « Chassez la vermine
peut-être imméritées des damnés de assistant à ces agapes où la présidence
capitaliste.
nistration pour lo paiement de cos pri- un coup, replongés clans la misère.
l'audace française. Mais s'il vient à cela;
l'enfer social. Tous ces gueux sont-ils lui fut offerte avcc joie.
M
.
le
Ministre,
la
pénible
Et
pas
un
de
ces
marins
pour
lesquels
Tello
est,
mes, qui' s'élèvent, on lo sait à
fr.
s'ajouter la maîtrise do soi, la domina- Le Bail a tant bourlingué depuis vingt résignés, dans les conversations qui les
M. le Préfet, dans une courte mais
situation
faite
à
une
nombreuse'populapar cent kilos. 11 estimo que, tout cn
tion do ses nerfs, cetto vertu de compoprenant toutes les garanties nécessaires, tion do travailleurs parquelques sonneurs sition, de volonté froide et tranquille, ans, pas un do ces ouvriers-boîtiers partagent en groupes sombres ? Ou bien éloquente improvisation, d i t d'abord
qui, l'an dernier, acceptèrent spontanépour lesquels Lo Bail s'est tant démené une colère sourde gonflée de rêves de tout le plaisir qu'il éprouve en assistant
l ' E t a t pourrait simplifier les formalités,
ment au congrès de Quimpor, le princi- alors nous avons la revanche, la vraie, depuis trente ans, no s'est levé pour lui barricades gronde-t-elle dans ces dos à cette fête. Aussi bien, tenait-il à s'asdo façon à faire bénéficier rapidement
socier à l'hommage rendu à l'un des
pe do la suppression de leurs engins celle contre laquelle il n'y a pas do vic- cracher son indignation à la faco.
voûtés, dans ces poitrines cassées cn
toire possible, celle cle l'hommo reconsles syndicats du montant des primes et moyennant une équitable indemnité.
plus sincères et des plus vaillants répuEh bien si, on a crié tout de même
titué, celle de l'homme d'énergie, do vo- vive Le Bail ! Le mépris a fait le reste. deux, derrière ccs masques énigmatiques blicains de cette commune, depuis quafaciliter ainsi leurs opérations finan
Pour la dernière fois, M. le Ministre,
lonté, qui sait se discipliner, qui sait so
cières.
rante ans sur la brèche, et qui a mérité
les soussignés vous demandent respecA la porto toutefois un apprenti a et troublants comme l'avenir ?
soumettre à une loi librement acceptée
l.o public défile et admire.
si hautement la distinction dont i l est
crié : Via l'coco, il est frais,
tandis
M. Rivoal dit qu'en cctto matièro le tueusement d'avoir la bonté de défendre
et qui est prêt n -c sacrifier pour son
La caravane des descendants heureux l'objet.
mieux est de s'en référer à l'administra- l'intérêt général de leur misérable cor- pays. On peut dire du mal de la patrie ; qu'un marin trouvait que cc raseur ne
de
Scm et le Japhet passe indifférente
poration
et
v o u s prient de réaliser enfin
valait
pas
uuo
chique.
Mais la présence de M . Chaleil à
des douanes.
des rhétoricicns, des malheureux, qui
co vœu qu'ils vous soumettent chaquo
S'il y avait une échelle de pénalités devant la rade maudite des fils de Cham. Landerneau a un autre objet, u Je suis
11 est d'avis quo les syndicats devraient
nc comprennent pas le sens des paroles
année depuis l'.KMi :
pour les menteurs petits et grands, I.e bonheur circule devant le malheur, venu, dit-il, parce que je savais que c'édemander l'attribution d'uno primo sur
qu'ils prononcent, peuvent médire de la
Goude serait condamné à avoir la tète les joies de la vie devant les souffrances tait aujourd'hui la fête de l'union et de
« Que l'emploi
des sennes et Jilcts
mèro, de la vraie mère, celle pour lales rogues de harengs qui tendent, de
tranchée.
l'entente fraternelle entre tous les répu« tournants soit formellement
interdit
des bas-fonds de la société.
quelle ils Ont droit au respect de tous,
plus er. plus à entrer dans le commerce. « dans la pèche du maqwreau,
blicains de cette ville, que je tenais à les
de la
Et tous ces mensonges ont été ima— Plus loin, des marins de Saint
mais si jamais le jour vient ou il faudra
féliciter et à les assurer de ma vive
« sardine et du petit prêtre. »
ginés pour paver le chemin qui doit
marcher, ces sans-patrie viendront vous
I.e prochain i ouvres.
Guénolé, au nombre de trois s'avancent sympathie pour leur belle attitude ».
Les présidents des syndicats :
conduire Masson à la Chambre des
demander un fusil...
superbes, poitrine cn avant, tète droite
/•'. Férec, Michel Bernard,
Jaffry,
Députés.
C'est cette union et cette entente qui
I.'ordrc du jour appelle ensuito la
et haute, dans le sable de la dune. Ces sont plus que jamais nécessaires. OuColin,
Le
Brun,
Le
l'ape,
/'.
Stéphan,
Allons,
citoyens,
tirez
le
rideau,
la
fixation de la localité où so tiendra le
personnages ont plus quo lour taille. bliant les nuances qui peuvent séparer
farce est jouée !
prochain congrès, ainsi que celle de sa Caradcc.
On dirait des hommes de l'âge de la ses membres, la grande famille répuMasson
ne
sera
pas
député.
date.
pierre polie ou du bronze couverts de la blicaine, aujourd'hui comme hier, doit
M. Rolland, do Douarnenez, voudrait
JAN TAPEDL'R.
POUR LES C H A U F F E U R S
bure grossière des gueux de mer d'au- se trouver réunie dans l'expression d'une
de
quo lo "congrès se tint aux Sables
même volonté : la défense de l'école
jourd'hui. Des peaux de bêtes leur con
PE
LA
FLOTTE
d'Olonne. On pourrait ainsi étudier sur
laïque. « Je .suis persuadé ajoute l'oraviendraient mieux comme vêtements.
place la cause des incidents qui y ont eu
teur, que cette partie de la Bretagne,
— Mais voici une autre toile qui réNous avons protesté contro la situalieu.
où la richesse publique se développe si
tion faite aux Chauffeurs de la Hotte qui
Dimanche après-midi, une centaine présente des femmes bigouden marchant rapidement, ne restera pas en arrière au
Cette proposition est combattue par
de personnes assistaient à la salle du dans le vent de la dune. Personne n'a point de vue politique. Je suis persuadé
sont les parents pauvres de la Marine.
plusieurs délégués, qui font notamment
gymnase municipal, àQtiimpcr, à la réu- compris comme I.emordant la poésie du quelle deviendra bientôt une des assises
Nous avons critiqué une organisation
ressortir la longueur du voyage et la
nion organisée par le syndicat d'initia- vent de ce pays, la symphonie de ces les plus solides de la République ».
L'un... Goyen I
qui ne permettait à nos chauffeurs, pour
dépenso qu'il entraîne. On so met finative île Cornouailles.
superbes rafales, la démence de ces
la plupart bretons, d'arriver au grade clo
C'est à cet avenir prochain que M .
Quand je lis un article de Goyen, jo
lement d'accord en choisissant Nantes
11 s'agissait, on s'en souvient, d'étutempêtes qui souillent cn ouragan et Chaleil, en terminant, lève son verre.
quartier maitre qu'à l'àgo de 32 ans. pense à cette tapisserie du moyen-àgo,
comme lieu du congrès, sauf avis condier la question de fusion du syndicat
M. Nicol, à son tour, porte un toast
D'autre part »i clans la spécialité des telle, qu'on ne sait pas si ce sont les nouvellement formé avcc les éléments rebroussent en même temps que les
traire des autres départements.
mécaniciens i l y a un ollicier marinier bonshommes qui se promènent dans la du Nord-Finistère. M. Alavoine présidait, plumes cles goélands suspendus sur vibrant aux prochaines \ictoires des
Le dimanche et le lundi de Pâques, T
pour 3 hommes dans celle des chauffeurs villo ou si c'est la ville qui se promèno assisté de MM. Alexis Rolland, prési- l'abîme, les rubans et les colifichets, les républicains à Landerneau.
et 8 avril prochains, sont ensuite choisis
Puis, MM. Natalini, Belhommet et
il y en a seulement un pour 42 hommes. dans les bonshommes. I l en est ainsi de dent cle la Chambre de Commerce de tabliers de soie et les jupes pesantes des
commo date du.congrès.
Salahun
ont ensuite, cn termes excelGoyen
quand
on
le
lit.
On
no
sait
pas
si
Brest ; Le Hars, maire de Quimper ; corps massifs de ces femmes entortillées
Cette situation va changer. Dès quelo
M. Rivoal invite tous los syndicats à
sa plume court dans le mensonge ou si Marcel Derrien, Garnier, Le Theulf et dans leurs ornements et comme soule- lents, remercié MM. le Préfet et le Sousbudget va ètro voté, on créera 2'i maîtres
préfet de leur presence cordiale.
étudier les questions qu'ils se proposent
c'est le mensonge qui se pavane dans sa Kerhuel.
vées de terre par le soufllc d'ensemble
et le grade de premier maître chauffeur
Ces souhaits d'union, précurseur de
plume.
de soumettre au congrès et de les résuM. Alavoine, après avoir remercié les d'une batterie de vingt canons qui exva être créé par décret.
succès pour les républicains, ont été
L'ours vit de sa graisse l'hiver et la assistants de leurs présences si nommer de la manière la plus clairo et la
ploseraient à dix mètres en arrière accueillis par les applaudissements de
plume de Goyen, durant les frimas, vit breuses, indique cn quelques mots le but
plus succintc afin d'en faciliter la disd'elles.
tous les assistants. Disons à ce propos
de la vendange des mensonges amasses de ia réunion et ouvre la discussion.
cussion. I l demande en outre à chaquo
que, sur les 150 convives présents, nomUnis
1
Dans
lo
pinceau
de
Lcmordant,
i
l
y
a
et
pressurés
à
l'automne.
M. Le D " Bagot, président du syndisecrétaire do groupement do lui faire
Ce banqueroutier de la vérité sera cat d'initiative de Roscolf, se déclare du Courbet, du Daumier, clu Goyaet je breux étaient les délégués des comités
adressez-vous à
connaître a v ant le 10 mars le nom des
républicains de Daoulas, Lesneven,
condamné un jour à déposer le bilan do partisan de deux syndicat, l ' u n pour le ne sais quoi encore.
délégués de sa sertion, afin do faire des
Ploudiry, Sizun, Landivisiau, etc.
ses blasphèmes. Plus do deux cents sud, l'autre pour le nord du Finistère.
Mais voici que sa palette encadrée
demandes pour obtenir le demi-tarif sur
En résumé, belle et bonne journée ou
marins do France dorment dans les
Une fédération serait ensuite formée d'immortelles rouges va se barbouiller
l'Orléans.
s'est affirmé l'esprit de cohésion des
cimetières de notre littoral ou dans les qui réunirait les deux associations en ce
de tricolore.
républicains.
profondeurs des eaux latines, \ictimc.4 qui touche à leurs intérêts communs,
A midi, la séance est levée.
Lemordant va bientôt nous représenter
Tous nos amis en ressentiront l ' i m des erreurs de nos savants ou des prati-i M. de Plœuc exprime le même avis. M .
Séance de
l'après-midi.
ques d'une administration cles poudres! Rolland, au contraire, au nom cles 614 le naufrage du vaisseau les Droits de pression réconfortante au moment où,
L'ne deuxième séanco a été tenue à
de tous côtés, va se déchaîner la lutte
qui so croyait infaillible commo Iq commerçants brestois qu'il représente, l'Homme en 1797.
Le long et passionnant débat auquel a
politique dans notre département.
C'est
l'horreur
du
sauve-qui-peut.
Le
2 heures de l'après-midi.
Pape ou comme Goyen.
dit qu'il importo de grouper toutes les
donné lieu la conclusion do l'accord
En ouvrant la séance, le président franco-allemand est enfin terminé.
Et lo folliculaire enjuponné, chauve- ressources et qu'on diviserait les efforts combat n'était rien avec ses risques et
ses morts. La lutte contre les éléments
donne la parole à M. Gautier, inventeur
Par 222 voix contre 48, le traité a été souris du crépuscule de l'Apocalypse, en créant deux syndicats.
d'une roguo artificielle, qui, dans un approuvé. C'est la consécration do la no craint pas cle soupçonner, d'accuser
I l n'est pas douteux ajoute-t-il, qu'un dans un vaisseau crevé sur des roches,
exposé très clair, fait ressortir les avan- politique marocaine suivie par la France do participation à ce crime un député qui syndicat général clu Finistère aura en est pire. L a carcasse du navire barre
tages qu'il y aurait pour lo marin-pé- depuis tant d'années, et l'affirmation de a fait plus que son devoir à l'époque où bien cles cas plus de poids auprès des l'horizon. Sur le pont, le seul tronçon
du Phare
Le Mystère
il siégeait dans une commission.
pouvoirs publics quo deux groupements. d'un màt cle trois mètres reste debout
cheur à employer de bonnes rogues arti- l'entente nationale devant la solution
r
Devant
de
telles
excentricités
de
Nous avons déjà entretenu nos lecTour à tour, M M . le D Bagot, Le après i.8 heures de bataille et brandit
ficielles.
La sienne, qui est, dit-il, du problème qui so posait.
Avec son éloquence claire et précise, plume d'asilo d'aliénés, ou a parfois la Hars, Dugoy, lo D1' Damey prennent la encore une loque de drapeau tricolore teurs de l'accusation portée ces temps
composée de plankton et do végétaux
M. Poincaré sut indiquer les nombreux joie amère de sortir cle sa torpeur indif- parole. Puis on passo au vote sur l'obderniers contre un gardien clu phare de
mangé par les boulets.
marins, possède la même densité que la
avantages quo notre pays doit retirer de férente pour donner sur lo casaquin à jet cle cet importante réunion.
l'Ile de Batz, nommé Riou, d'avoir a u
En défilant devant lo tableau, les
rogue do Bergen et a un pouvoir cet accord. I l réfuta une à uno les objec- cet homme et lo fairo une fois de plus
Avant le scrutin, M. Alexis Ralland,
mois de mars cle l'année dernière, prépéchant que tous les syndicats de la tions des orateurs qui, le précédant à la repic et capot.
au nom de la délégation brestoise, tient tambours et les clairons pourront battre cipité sa femme à la mer après l'avoir
Jo reconnais à un prêtre le droit de à adresser aux Quimpérois ses félicita- et sonner aux champs.
Fédération des sardiniers de France tribune, avaient attaqué l'œuvre du miassommée.
manier comme un autro cc vieil engin tions pour leur intéressante initiative et
pourront expérimenter gratuitement.
nistère Caillaux.
Ce sera beau !
C'est une lettre anonyme adressée à
G. L . B. M. le Procureur cle la République de
M. Rivoal félicite et remercie M. GauL'accord franco-allemand, constate français, la fronde. Je ne lui reconnais à les assurer du concours absolu cle ses
thier, puis donne la parolo à M . Leavoc raison notre confrère le Radical, pas le droit de prostituer sa plume dans, compatriotes. Cette déclaration est viveMorlaix, q u i motiva la descente de jusl'imposture.
ment applaudie.
tice dont nous avons parlé. Après l'enPope, président clu syndicat de Guilvi- ne vaudra quo par son application. H
On interdit l'abbé Claraz, vicaire à
A la majorité, le syndicat unique est
quête tle M. Glabecke, commissaire de
nec, qui traite en pécheur expérimenté produira, dit-il. co quo nous saurons cn
Saint-Germain l'Auxerrois, parce qu'ilj approuvé. I l comprendra tout le départirer.
police mobile, de Rennes, MM. Picart,
la question clo la limitation du nombre
I l est de toute justice de signaler la a écrit un livre admirable sur le ma-: tement du Finistère, plus les cantons de
procureur tle la République et Le Clech,
des
des filets dans les pèches de dérive.
belle, la réconfortante intervention dans riage des prêtres. On le chasse du près-; Gourin et du Faouet, dans le Morbihan.
juge d'instruction, entreprirent une inLe président met ensuite aux voix un ces graves débats cle M . Georges Clé-- bytère qui a abrité la franchise d'une!
La discussion clos statuts a lieu enformation q u i est loin d'avoir l'ait la
pure conscience et la charité d'un Saint
Le congrès des fabricants dc'conserves
vœu du syndicat do l'Ile-de-Sein con- monceau.
suite et l'on décide que le bureau actuel,
lumière sur ce drame mystérieux.
cernant une bouée lumineuso ; i l est
Dans une pensée qui ne fut point cello Vincent de Paul, ltaca !
pendant cette. année, restera cn fonc- de sardines vient cle se réunir à Nantes.
Mme Riou lut-elle victime d'un acciLes propriétaires de 107 usines étaient
On censure la belle histoire de l'Eglise] tions.
adopté à l'unanimité.
clo la majorité du Sénat, mais qui valu à
dent ou d'un c r i m e ? A l'heure actuelle,
!
présents
ou
représentés.
de Mgr Duchcsne parco qu'au lieu de
Le président lève la séanco à 4 h. 1/4, l'orateur des applaudissement presqu'uil est impossible de se prononcer sur
M. A. Benoit, de Nantes, présidait.
larder la vérité, elle la proclame. I l
nunimes,
l'ancien
président
du
Conseil
les circonstances de sa mort.
après avoir mis aux voix la résolution
Les fabricants ont renouvelé pour une
SILHOUETTES P A R T I T E S
sut, merveilleusement, évoquer l'esprit faut plaire à l'Egliso dans le déguiseSuivant M . Riou, la malheureuse
suivante :
nouvelle annéo la convention conclue
national, ses réserves d'énergie et son ment et le mensonge. Ilaea!
femme
s'était levée pendant la n u i t d u
« Les délégués présents, au nom de
dans les congrès précédents de se soliOn va interdire à l'abbé I.emire engénie.
30
au
31
mars pour relever des filets
leurs syndicats
respectifs,
déclarent
dariser avec ceux d'entre eux qui seraient
Il faudrait — et la placo nous est me- tréo des assemblées politiques parco
qu'ils n'assisteront
pas au prochain surée— citer tout au long co discours qu'il est catholiquo sans ètro catholiquo
inquiétés par leur personnel ou les pê- posés dans la journée par son m a r i ;
cheurs au sujet de l'introduction ou de trompée par l'obscurité, elle avait d ù
congrès de Nantes si l'emploi (les sen- au travers duquel courait coninio un jésuito. Les vrais disciplos do Jésus
Je viens île parcourir au Grand Palais
tomber dans une crique el s'était noyée.
républicain sont clo trop dans l'Eglise l'exposition dos peintres, anciens bour- l'emploi de machines à sertir.
nes à maquereau n'est pas interdit. »
frisson d'épopée.
Il huit dire qu'à celte époque, les consAprès avoir retracé les horreurs clu romaine. I l n'y a plus de placo dans son siers clo voyage.
Les vœux suivants ont été émis :
ultions de M. le médecin de la Marine
lue lettre à .11. le Ministre
lendemain de l'annéo terriblo, lo réveil giron pour les hommos de bonne volonté.
Le
Borgne, q u i examina le cadavre de
Au
premier
rang
so
détache
la
fino
1°
Que
soit
promptement
votée
la
propo(le la llarine.
lent de la force vitale du pays, l'orateur Raca !
sition de loi récemment déposée et tendant la noyée, ne révélèrent aucune trace de
silhouette
do
Lcmordant,
peintro
de
L'Egliso se gardera bion clo brider la
Voici le texte d'une lettre quo les montra l'œuvro régénératrice clu parti
St-Guénolé-Penmarc'h et autres lieux. à étendre à toutes les conserves de poisson coups. Des ecchymoses, des contusions
syndicats ont adressée au Ministre de la républicain. L'œuvro no bt'illo pas en- verve mensongère de cet histrion do
les prescriptions do la loi de 190(5, (loi Le se remarquaient sur le visage. Laéause
C'est le peintre clos gueux ; gueux do Bail sur los conserves de sardines).
coro, ello est, dit-il, sans panacho ello lettres, qui est à son servico cn qualité
Marine.
en parut naturelle, puisque le cadavre
est lente....
mer qui tondent lours filets dans les
cle bonne à tout faire.
2° Que los pécheurs soient, à titre d'es- avait été roulé sur les rochers.
Monsieur lo Ministro,
lames glaugues ou qui ramassent lo sai, autorisés dans certaines régions à déMais, ajoute-t-il, 1e plus beau no so
O n a cherché, dans l'attitude de M .
Les soussignés, présidents des syndi- voit pas. Le plus beau, c'ost la jeunesse
L'autre... Goude.
goémon dans le tonnerre sourd des va- terminer, à so servir pour la pèche à la Riou. cles présomptions de culpabilité.
sardine dos tilots dont l'essai avait été précats de marins-pècheurs de Camaret, ardente à to ites les œuvres do la pensée
C'était l'autre jour à Conearnoau. gues du rivage ; gueux des faubourgs ot conisé par la commission d'enquête nommée On a dit et répété que la mort de sa
Douarnenez, Tréboul, Audierno, Poul- désintéressée, cetto jeunesse dans le
Goude parlait, et sa langue pataugeait, des baraques foraines !
femme avait paru ne l u i causer qu'une
on l'.'Oli par lo ministre do la Marine ;
goazec, l'Ile-Tudy, Lesconil, Guilvinec, cœur «le qui germent dus espoirs dont
empêtrée dans un affreux galimatias de
émotion bien légère. On a relevé aussi
Nous
connaissions
do
lui
d'admira1
1
°
Quo
les
syndicats
intéressés
soient
Kérity-Penmarch et Concarneau, réunis jo ne verrai pas la réalisation, — jo
mots délayés dans des phrases pares- bles dessins exposés il y quelques années prévenus en temps utile des adjudications — à un an de distance! — certaines
à Ouimper, Hôtel do la Préfecture, sous mourrai cependant avcc l'idée quo tout
seuses, lentes à venir. Cet hoinnio, qui et lqs fresques do l ' H ô t e l de l'Epée à du ministère de la Guerre, de la Marino et contradictions entre sos déclarations et
la présidenco clo M. Rivoal, secrétaire de même j ' y suis pour une modeste part
n'a rien fait pour les marins-pècheurs! Quimper, qui racontent la vio labo- des Colonies ; •
celles de son beau-père.
général cle la Fédération dos pécheurs — cctto jeunesse en qui nous avons mis
•4° Que des noms de fantaisie propres à
ni pour les ouvriers et les ouvrières
Il est de notoriété publique que le
rieuse des goémonniers clo la Torche,
sardiniers do France, ont l'honneur de nos espoirs, qui sera comme nous, qui
créer une confusion dnns l'esprit de l'ached'usine, accusait Le Bail, coupable clo
ménage
Riou n'était pas exempt de
vous montionner respectueusement ce se trompera... Nous avons fait des cho— Lcmordant est un voyant et i l ex- teur sur la nature véritable du produit, et
s'être décarcassé pour eux jusqu'à la
nuages.
Et,
dès lors, i l est difficile de
considérés comme repréhensibles par la diqui suit :
ses bonnes, utiles, grandes, nous nous
prime admirablement la nature.
gauche !
l'aire
un
grief
au gardien de phare de
rection
de
la
répression
des
fraudes,
no
L'arrêté ministériel du 20 novembre sommes trompés cent fois, l'esprit pu
Dans des fresques d'uno inspiration soient pas employés dans los cahiers des n avoir pas donné le spectacle d'une
Ecoutez le pur collectiviste couvort do
1911, en tolérant l'usage de la senne blic s'est trompé, et à un moment donné la poau clu républicain. Il a coté pour dantesque alluméo par lo démon de la
charges dans les administrations et que douleur inconsolable lorsqu'il apprit la
dans la pèchc clu petit maquereau, lèse il a voulu retourner au vomissement du Hémon.., Est-ce bien vrai ? Dans le
soit exigé, au contraire, pour la désigna- mort de sa femme. D'autre part, i l répointure,
i
l
nous
conduit
au
pays
de
gravement les intérêts cles marins pé- césarismo. Nous avons commis des fau seul espoir alors, après l'avoir enterré
misère.Les personnages nés do la fougue tion dos produits, l'emploi de leurs noms sulte cle lous les témoignages que j a cheurs du Finistère,dont le sort est pour- te-- ; nos gouvernements, nos parlements comme député, do lui donner Masson
véritables.
mais Riou n'a élé surpris en llagrant
do son pinceau sont fièrement campés
ont souvent manqué de caractère, de
tant bien misérablecomme
successour.
délit
de mauvais traitements envers sa
Lo
congrès
a
décidé
en
outre
d'appuyer
clans des attitudes d'hébétude, de prosAucun marin-pécheur, M, le Ministre, volonté. Notre peuple, qui est bon et exAu troisième tour de scrutin, sa disci- tration ot clo souffrance qui provoquent la le vœu do la Société pour la défense du compagne.
cellent,
croit,
trop
souvent,
que
la
vio
h0 peut contester, s'il est de bonne foi,
L'origine de la dénonciation dont
pline républicaine avait vécu; elle était pitié et excitent la colèro.
commerce des huiles d'olive de Nice,
ces deux vérités qui sont commo des lence pourra lui donner la victoire à
nous
parlons plus haut est. parailleurs,
en
fuite
vers
Brost.
Goudo,
et
Masson
et
(pie les droits sur 1e fer blanc employé
laquelle il aspire.
axiomes professionnels :
Nous voilà clans un faubourg. Sur le
Phiiippot so sont bien gardés de rester
pour la fabrication des boites, soieni assez étrange, (".'est au moment où l'on
1° La pèche ii la ligne et au filet droit
trottoir, pululle la foulo dos miséroux
Oui, nous nous sommes trompés, uous voter pour Fenoux.
remboursés au moment de l'exploitation apprit que M. Riou allait se remarier
suffit amplement, étant donné lo très nous tromperons peut-être encore. Mais
— Le Bail est l'ami du requin Chail- loqueteux et grelottants.
de celles-ci, à condition que les mesures avec une jeune veuve, Mme .laddé, née
grand nombre clo bateaux qui la prati- malgré tout, nous avons entrepris, sur ley ! Les radicaux qui ont un caillou à
Leur alignement se dessine et so pro- nécessaires soient prises pour empêcher Le Gonidec, dont la très honorable
quent, à alimenter l'industrie de la des bases nouvelles, de fairo uno Franco la place du cœur coteront comme un longe à l ' i n f i n i , dans des conditions do
famille habite Douarnenez, que f u t
les fraudes.
conserve et lo mareyago à des prix nouvollo qui a déjà reconstitué sa forco seul homme contre la proposition de perspective et do dégradation aérienne
portée contre l u i l'accusation de « s'être
3
COUPS
GARCETTE
Leurs
Pour
Syndicat d'initiative du Finistère
Figures
vos Imprimés
l'Imprimerie du Citoijen
La
A l ' I l e de B a t z
Le Congrès
fabricants de conserves
LE tmm LEHORDANT
LE CITOYEN
Di
fait veuf », suivant l'expression d'une co département l'initiative des nouvelles
méthodes éducatives à l'école primaire et a
personne du pays.
Il convient, dans une affaire aussi publié (1rs oi i on In i rus si intéressantes sur la
grave, de laisser à la justice le soin diffusion des notions pratiques ménagères
d'accomplir son œuvre. Disons toute et agricoles. Mais le département de la
Haute-Marne tient à garder son inspecteur
fois que le passé de Riou esl tout à son auquel le conseil général assure uno indemhonneur.
nité personnelle de 2.000 fr. Pendant ce
Louis Riou es't né à Poullan, près de temps, le dépuilt ment du Finistère accorde
Douarnenez. Il esl âgé de 45 ans. Il a à l'inspecteur d'Académie 500 l'r., sans oser
servi dans la marine de guerre pendant dire que c'est à titre d'indemnité person115 ans el a quitté le service comme nelle. Le dépailement de la Haute-Marne
quartier-maitre de 1"' classe, à la suite compte 200.000 habitants, et le Finistère
d'un léger défaut d'ouïe U possède la 800.000.
dc Chine, q u ' i l fit à bord du Vauban.
Depuis onze ans, il esl gardien de feu à
l'Ile de Batz.
Tels sont les laits de celle aflairo
mystérieuse cpii passionne en ce tnc>nu-nl tout le nord Finistère.
Ils nous imposent le devoir d'attendre
avant de formuler une opinion, qu'un
fait précis — jusqu'ici inexistant— vint
confirmer une culpabilité contre laquelle protestent et les antécédents de
l'inculpé et son habituelle conduite.
U n Acquittement
Nous avons révélé, clans un précédent
numéro, les actes incroyables d'autoritarisme commis par M. l'abbé Ilavas,
cura do Trézélidé, et dit la poursuite
dont il était l'objet devant le tribunal
correctionnel dc Brest.
A u grand jour de l'audience, tous les
faits do pression exercés par l'abbé Ilavas ont été confirmés par des témoignages irrécusables et M. Poulie, procureur
do la République, a conclu à une condamnation exemplaire du prévenu.
M c T r é m i n t i n , du barreau de Quimper,
qui présentait la défense ''u recteur, ne
put lui-même approuver tous les agissements de son client.
Or, après huit jours do réflexion, lo
tribunal a acquitté l'abbé 'lavas, le l'ait
d'outrages envers le maire de Trézélidé
n'étant pas assez précis. Fn ce qui concerne les outrages envers l'adjoint, an
maire ct les conseillers municipaux, il a
prononcé son incompétence.
C'est, en fait, l'absolution complète
accordée au curé de Trézélidé. Nos
cléricaux ne manqueront pas d'en tirer
vanité et profit.
Notre excellent confrère, lo Populaire
de Brest, dont un rédacteur a suivi ces
débats édifiants, commente ainsi la décision du tribunal correctionnel.
« Le jugement aété muet sur les déplorables agissements de l'abbé Ilavas. 11
y a lieu de le regretter.
« Et voilà comment, grâce à l'ambiguïté de nos lois, à l'imprécision de
leurs textes, l'acquittement scandaleux
qu'on vient de lire a pu être prononcé.
« Quel déplorable effet la décision clu
tribunal cle Brest va produire dans nos
campagnes et surtout à Trézélidé ct
autres communes environnantes. »
Nous apprenons que le choix du Ministre s'est arrêté sur M. Duval, inspecteur
d'académie successivement dans les départements des Hautes-Alpes et dc l'Aude.
Dans les postes qu'il a occupés,on a apprécié la droiture dc caractère, l'esprit de justice et de bonté, en inèmc temps que la
grande valeur professionnelle do ce fonctionnaire qui appartient à l'élite universitaire.'
ELECTION LÉGISLATIVE
Un décrèt vient de fixer au dimancho
10 mars les élections législatives dans la
3° circonscription de Brest, pour pouvoir au
remplacement dc M. l'abbé Gayraud,
député.
EXERCICE DE RAVITAILLEMENT.
Il doit ètro procédé, lo jeudi 7 mars
prochain, à Quimperlé à un exercice de
ravitaillement. Il comportera la réunion en
cetto localité de 500 quintaux métriques de
blé d de 200 quintaux d'avoine. Ces denrées
seront achetées directement aux cultivateurs
et pavées immédiatement au comptant. Los
prix d'achat seront légèrement supérieurs
aux prix courants actuels.
Nous ne pouvons qu'engager vivement
les cultivateurs de la région intéressée à
prendre part i\ cet exercice de ravitaillement
et nous ferons connaître, dans un prochain numéro, lescondilions de livraisons ct
les prix.
CHEZ LES S A PEURS-POMPIERS
Par arrêté ministériel du 3 février 1912,
les collèges électoraux des Sapeurs-Pompiers sont convoqués pour le 3 mars prochain, à l'effet de procéder à l'élection des
Membres du Conseil Supérieurdes SapeursPompiers.
QUIMPER
Nécrologie. —-Nous avons appris avec un
vif regret la mort de M. le D' HénalV, médecin principal de première classo du cadre
de réserve des troupes coloniales, ancien
directeur du service de santé de la Cocliinehine, ollicier de la Légion d'Honneur.
Le D'' llénalï était né à Quimpor où sa
famille a de nombreuses attaches, en 1856.
11 passait, à juste titre, depuis de nombreuses
années,pour un des cliniciens les plus autorisés du corps des troupes coloniales.Sa réputation d'opérateur, notamment dans les cas
nécessités par les abcès du foie et les affections d'origine paludique s'étendait à toutes
nos colonies d'Extrême-Orient. Co fut lui
qui soigna le prince Henri d'Oiléans, au
retour de son exploration on Indo-Chine.
La mort le surprit, à l'âge de 50 ans, au
moment, où il rentrait en France, vers le
15 janvier dernier, entre Colombo et Saigon
et sou corps, malgré le vœu légitime des
;
siens, dut être immergé.
Nous nous inclinons devant ce cercueil
d'un compatriote qui porta sur les terres
nouvellement acquises ù notre inlluence le
française et prions
A la demande d'un groupe de chas- bon renom de la science
r
seurs, nous publions les renseignements lu famille de M. le D Hénall' de recevoirsuivants, extraits de l'arrêté préfectoral nos bien vives condoléances pour la porte
qu'elle vient d'éprouver.
visant la clôture de la chasse qui a eu
A la (( Quimpéroise ». — L'Assemblée
lieu, clans le Finistère, le 28 janvier dergénérale annuelle de la Quimpéroise a ou
nier, ainsi que la police dc la chasse :
lieu samedi dernier à 8 h. 12 clu soir au
Art. l* r . — La chasse à courre, à cors et Gymnase municipal.
cris est autorisée jusqu'au 31 mars.
M. Le Hars,maire de Quimper, présidait,
Art. 2. — La chasse est interdite en temps avant à ses cotés M M..le commandant Vade neige. Il n'est fait exception à cette règle chette, représentant M. le général commanqu'en cc qui concerne la chasse (ht gibier dant la brigade, et Parent président de la
d'eau et la destruction des animaux nui- Quimpéroise.
sibles.
M. l.e Hars, prenant le premier la parole,
Art. 3. — La chasse it tir du gibier d'eau, exprima ù la vaillante société toute sa symy compris les pluviers et les vanneaux est pathie. M. Parent le remercia au nom de
permise, même en temps de neige, de l'ou- tous ct donna le compte-rendu moral et
verture à la clôture générale de la chasse financier cle la Société. La situation de la
à tir.
.Quimpéroise est excellente. Durant l'année
En temps dc neige, le gibier d'eau ne 1911, elle a vu notamment le nombre de ses
pourra être chassé qu'en bateaux ou sur les gymnastes passer dc 00 à 102.
bords des fleuves, rivières, canaux, lacs,
I.a distribution des prix a eu lieu ensuite,
étangs, marais non désséchés, sans que le Trois premiers prix cx-iequo sont attribués
chasseur puisse s'écaitcr à plus de 30 mè- ù MM. Ch. Roncl, lîollé et Friant. Le pretres des rives.
mier reçoit une médaille de vermeil et les
Art. i . — La chasse des oiseaux dc mer autres gymnastes chacun une plaquette en
pourra avoir lieu toute l'année, mais seule- argent : Sont ensuite appelés : MM. Louis
ment à tir sur le rivage de la mer et sur Chicard, Doaré, Francis Yan, Corentin
ceux des rivières que le Ilot couvre et dé- Lo Page, l.ouis Van, Yves Chicard.
couvre à chaque marée.
Les récompenses suivantes sonl attribuées
Il est absolument interdit dc chasser la pour la section des pupilles : l' T Hervé Le
mouette et le goéland dans toute l'étendue Roux ; 2" Pierre Peiinancc'li ; 3' Adolphe
du départementLe Guyader. Prix d'instruction militaire :
Art. (i. — I.a chasse des oiseaux de pas- M. Poulmureh,
sage n'est permise dans le dépuricuicni que
Enfin, eut lieu le renouvellement partiel
pendant le temps lixé chaque année pour la du bureau. 11 s'agissait de procédera l'élecchasse du gibier ordinaire.
tion de quutro membres : MM. Cosléou,
Le Besque, ltiolay ct Riou ont été désignés
par l'assemblée.
LA p a y e s
0)1
L A GH A S S E
AU no Y
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Q U I M P E R
I*ai'<k*WNii* m o d e .
<S5. %1HV.
M I L L E S DÉPARTEMENTALES
Bal de la " Croix-lïouge ". — Samedi a
eu heu, salle Rieux, lu bal annuel organisé
par la Croix-Rouge au bénéfice de l'hôpital mixte 202. L'n publie choisi y assistait et
la soirée fut très brillante. Il y a cependant
lieu de regretter l'absence presque complète des olliciers à cetto l'été d'un caractère à la fois M patriotique et si humanitaire.
Chorale quimpéroise. — Le grand concert organisé pour demain dimancho 18 février, à 8 h. 1 2 du soir par la » Chorale
Seus continuons ;) recevoir de nombreuses quimpéroise » s'annonce comme une manicommunications émanant de correspondants, festation vraiment artistique.
Dans lo programme attrayant do cette
dans l'après-midi du jeudi.
Le tirage du journal ayant lieu le VEN«< soirée, nous relevons la scène de la bénédiction des poignards, des Huguenots ct
DREDf MA TIN, il nous est impossible, dans
tin ensemble de Guillaume Tell. Co sera
la plupart des cas, d'insérer ccs informa- la première l'ois qu'aura lieu, sur la scène
liens tardives.
quimpéroise, uno audition des chœurs
Nous insistons vivement auprès dc nos mixtes, composés de la chorale des jeunes
omis, correspondants allilrés ou collabora- filles, dirigée par Mlle Piriou, professeur
teurs, pour qu'ils nous adressent leurs arti- diplômé d'harmonie et de la « chorale »
cles dès le lundi si possible, cl dans tous les elle-même, que nous aimons tant entendre.
L'orchestre qui l'accompagnera dans ces
cas. assez tîl pour qu'il nous parviennent
cluviirs, qui sont des chefs d'œuvros de
par le premier courrier du jeudi.
maîtres, exécutera aussi d'autres morceaux,
dont un tout nouveau, le Cœur de Floria,
de Georges Meunier.
Notre Inspecteur d'académie.
I.'interprétcntntion des rôles de solistes
M. lo Ministre de l'Instruction publique est confié à clcs ni listes de talent. Citons :
avait songé pour lu département du Finis- Mlle Piriou, MM. Alghin, ténor, Gurdiu,
tère à M. Blangueriion, inspecteur d'aca- baryton de l'opéra de Nice, Laniouchc-Rey
démie de la lluute-Marne, qui a pris dutis et de Perrin, basses.
?l N 0 5
CORRESPONDANTS
La partie instrumentale sera tenue par
M. I.ambotte, pianiste virtuose, élève de
Vincent d'Indy et par M. Y. Laot, le distingué violoniste quimpérois.
I.e choix des morceaux exécutés ne laisse
par ailleurs, aucun doute sur le succès de
cette soirée d'un charme si grand pour
tous.
Rappelons que le prix des places est ainsi
fixé : fauteuils d'orchestre, 3 fr. 50; fauteuils de parpuet, 2 fr. 50 ; fauteuils de balcon, 2 fr. ; banquettes de parterre, 1 fr. 75 ;
banquettes de balcon do l'ace, 1 fr. 25 ; autres places, 0 fr. 75
Le bureau de location est ouvert aujourd'hui samedi de 10 h. du matin jusqu'à 5 h.
du soir et dimanche dc 9 h. à 2 heures.
Une bonne prise. — Dimanche matin,
M. Jacob, propriétaire du Bon Marché, sur
le Parc, s'apercevait qu'un panneau horizontal servant de base à la devanture de son
magasin avait été fracturée au cours de la
nuit précédente.
Un rapide examen le convainquit qu'un
vol avait été commis, l'iès do l'entrée du
magasin, un cet tain nombre de cache-cols,
des complets, des pantalons de chasse en
velours et les vêtements de travail avaient
été enlevés. La caisse, cependant, n'avait,
pas été touchée.
M. Biberon, commissaire do police, immédiatement avisé, ouvrit une enquête qui
ne tarda pas a aboutir. Dans la soirée, il
mettait en état d'arrestation deux individus
René Guéguen, 21 ans, colporteur, ct Guillaume Le Mat, même âge. Chez ce dernier
un grand nombre d'objets provenant du vol
du Bon Marché furent en ell'et dééouverts,
cachés sous de vieux vêtements ou entassés
dans uno marmotte dont il se sert parfois
pour aller vendra à la campagne. Quant à
Guéguen, il l'ut trouvé en possession d'une
bicyclette démontée qui, bien que repeinte,
a été reconnue par M. Sol'ier, marchand de
cycles, au préjudice de qui elle fut volée il
y a quoique temps.
Lo Mal et Guéguen ont été arrêtés et mis
à la disposition du juge d'instruction qui va
s'efforcer de tirer au clair cette affaire.
Etat Civil du 9 au lô Février 1912. —
Naissances: Michel Gentric, rue St-Joseph,
M. — Yves I.e Donge, rue de Douarnenez,
20. — Nicolas Caradec, rue Neuve, 41.—
Louise Charpentier, rue Froide, i.
25 Naissances en 1012.
16 Mariages.
Décès : Henri l'ilvin, 59 ans, s. p., célibataire, rue de l'Hospice. — Catherine Le
Dréau, 00 ans, ménagère, épouse Hcntric, à
Goarem-dro. — René Hervé, 1 an, rue
Kéréon, 13.— Marie-Louise LeMuo,70 ans,
cuisinière, célibataire, rue Astor, 10. —
Louis Le Bris, 07 ans, ancienclerde notaire,
veuf Le Page, nie Royale, 22.— Marie
drivait de Kcrstrut, 39 ans, s. p., célibataire,
Quai de l'Odet,72. — Emile Gasnicr, 10 ans,
Imp'-du-Quai.
58 Décès en 1912,
dont 21 aux hôpitaux.
Publications de Mariages :
François Corbin, comptable, à Quimper
et E'.iza Aguillard, s. p., à Brest.
Michel Perron, adjoint, aux affaires
Indigènes à Brest ct Hélène Gautier, s. p.,
à Quimpor.
Hervé Le Gall, maçon, à Ergué-Armel et
Marie Le Poupon, cuisinière à Quimper.
Louis Fustec, agent-voyer, à Quimper et
Léandre Le Faou, s. p., à Lannion.
Joseph Guillou, soldat au 118° de ligne, il
Quimper et Félice Ballet, à Bannalec.
MALADIES DES YEUX
Nez, Corge, Oreilles
DocreuR
H A R D O U I N
do h Faculté do Paris.
Spécialiste p o u r les maladies des
Y e u x , de la Gorge et des O r e i l l e s .
i\ rue des Gentilshommes,
à Quimper
l'enharM
Obsèi/ues. — Samedi matin, à 10 heures,
ont eu lieu à Penhars, les obsèques do
Mme Vigouroux, propriétaire à Kerven, en
la dite commune. Une foulo nombreuse de
parents et d'amis suivaient le cercueil. La
défunte était Agée de 42 ans.
Une conférence intéressante. — A l'école
des garçons, dimanche, a2 heures de l'aprèsmidi, M. Cornic, vétérinaire à Quimper, a
l'ait une conférence très docunientéo sur
los maladies contagieuses. Le conférencier,
pendant 2 heures de temps, a vivement intéressé son nombreux autitoirc. Aussi, les
applaudissements ne lui ont pas manqué.
Itouai'iiviicz
Carnet de Mariage — Lundi dernier a
eu lieu le mariage civil de M. Ambroise
Bazin, retraité de la inuiine, et Mlle Marie
Auffret, les témoins pourle marié étaient M.
Yves Kervroédan, négociant, et Mlle Billou,
commerçante; pour la mariée M. Auguste
Auffret, propriétaire, son oncle,et M. Edgard
Migné, propriétaire de l'hôtel de l'Europe,
son cousin, l.e lendemain, à 11 heures la
bénédiction nuptiale fut donnée en l'église
du Sacré-Cœur.
Lo garçon d'honneur était M. Guillaume
Rivier, et la demoisc'lo d'honneur Mlle
Marie-Hélène Doaré.
A midi un lunch et lo soir un grand dîner
étaient offerts par los mariés à lours invités
à l'hôtel do l'Europe, le menu des pi us
soigné l'ait honneur a M. Migné, propriétaire du dit hôtel.
Nous offrons nos vœux do bonheur aux
nouveaux époux,
A t i «lier ne
Un départ,
Los habitants d'Audierne!
ont été vivement affectés en apprenant que
Mlle Cornic, leur directrice d'école, officier
de l'Instruction publique, sollieitml sa mise
à lit retraite. Celte institutrice a su, pendant
seize années, avec un zèle et un dévouement inlassable, placer son écolo au premier rang parmi les meilleures écoles de la
région. Un grand nombre do jeunes filles,
aujourd'hui fonctionnaires de diveises administrations, lut doivent leur situation. A de
graiidosquulités professionnelles, Mlle Cornic joignait une exquise bonté ; elle était
pitoyable à toutes los misères des marins
qu'ello soulageait avec tact et discrétion.
Aussi son départ laissera-t-il un grand vide
à Audierne où elle était aimée et respectée.
Rlellar*»
Les cléricaux s'agitent ! — On nous
éci lt :
Depuis lu démission dc l'honorable M,
Bariou, ancien maire de Meilars, les cléricaux de la commune se démènent comme
des diables dans un bénitier. A les entendre,
aux élections prochaines, ils vont prendre
la mairie d'assaut, en chasser le secrétaire
et faire révoquer le cantonnier, tous deux
trop amis dc M. Le Bail.
M. Savina, do Kerverzit, rayonne de joie,
rien qu'à l'idée d'être maire. Il se; voit déjà
à la mairie, ceint d'une écluirpe toute neuve,
portant lévite et chapeau haut ct recevant la
sainte bénédiction do son An aotrou Persôn.
Allons! Allons! doucement, doucement,
Messieurs les cléricaux. Un bon conseil.
Ne vendez pas la peau de l'ours, avant de'
l'avoir tué.
N'oubliez pas qu'il y il Meilars, un adjoint au maire, un bon républicain qui ne
se YCIUI pas, un homme aimé de tous, et
avec qui, le jour venu, il faudra compter.
L'ancien Maire ct lui, le jour de la bataille,
sauront faire leur devoir et tenir haut et
ferme lo diapeau du paiti républicain. Et
nous, électeurs de Meilars, nous irons tous
aux urnes comme un seul homme, aux cris
de : Vive Bariou et vive l'udjoint-maire !
Remisez votre échnrpe ; elle ne vous fera
jamais pas mal aux reins.
Un groupe d'électeurs
républicains.
P l o g a s t e l - S t - G e r m a i n
Arrestation.
— La gendarmerie vient
d'arrêter le nommé Yves Jasmin, garçon
bouclier à Douarnenez, inculpé de vol d'une
montre et d'une chainc en argent au préjudice de Manuel, cultivateur, au village du
Rheun.
P l o v a n
Acte de probité. — Samedi dernier, le
jeune Louis Marzin, élève do l'école de
Plovan, déposait surlo bureau de son maitre une pièce blanche qu'il venait de trouver sur la grande route.
Quelques minutes plus tard, une fillette
toul éploréc, fille d'une malheureuse veuve,
faisait demander dans les classes, si aucun
enfant n'en avait eu connaissance. Il serait
dillicile de dépeindre la joie qu'éprouva
celle déshéritée de la fortune, lorsqu'on
lui remit dans la'main, la pièce en question.
Toute nos félicitations au jeune Louis
Marzin.
L'honnêteté n'est pas encore bannie de
l'école laïque malgré tout le tapage que
font certain, au sujets de Gauthiers-Deschamps.
P o n t - l ' A b b é
Ce Corset orthopédique
produit de très - bons
résultats.
BANDAGISTE-ORTHOPÉDISTE
16, rue Kéréon, QUIMPER
Le Congrès Socialiste ! — Le Cri du
Peuple de cette semaine bat en vain la
grosse caisse autour du congrès tenu le
samedi 3 février à Concarneau par ses amis.
« Accueil enthousiaste » écrit-il sans broncher.
La vérité est plus dure.
Le matin, quelques délégués dc quelques
sections socialistes, sont reçus par quelques
membres (oh ! pas tous) dc la section concarnoise. Au premier plan, le citoyen Voilin, député de Paris et la trinité brestoise :.
Goude-Masson-Guillou.
En plage pour le défilé ! Un cortège de
40 personnes — quel succès ! — descend
l'avenue de la gare et se rend à la Mairie
au milieu de l'indifférence de la population,
'nis,c'est la réunion du Congrès, dans une
salle systématiquement refusée à toutes les
associations locales, mais largement ouverte
aux camarades ct amis unifiés.
58 mandats sur 72 sont représentés. C'est
maigre. Certains délégués doivent représenter plusieurs sections. Si l'on se rapporte en ell'et à l'un des votes, on trouve
les chiffres de 19 pour et (i contre, soil 25
votants.
Le voilà bien, le grrand congrès !.... la
section socialiste concarnoise est-elle même
fort clairsemée.
Au banquet 50 convives à peine. C'est
toujours le même « enthousiasme » ! Et la
parlotte reprend, dans l'après-midi. On discute dc tactique électorale, de franc-maconnerie, et même de laïcité. Diable ! que vont
dire nos socios municipaux dont les enfants
vont dans les écoles privées ? Ils ne disent
rien car la question — la question épineuse
— est bien vite enterrée.
Et voilà. Départ pour la gare. Accueil toujours aussi follement chaleureux de la population. Il pleut. Voilà nos socios partis.
Ils doivent avoir gardé, de leur voyage à
Concert. — I.'" Union Musicale" donnera un concert demain dimanche, 18 fé- Concarneau, l'impression d'une douche
vrier, place Gambetta, de 3 à i h. ou sous glacée !
F o u c « n a n t
les halles, en cas de mauvais temps.
En voici le programme :
Nécrologie. — Nous apprenons avec une
1. La Marche de Paris
F. Popv.
bien grande tristesse la mon de M. Yves
2. Carnaval parisien
(polka
Goas, directeur do l'Ecole communale de
burlesque)
F. Popv.
Fouesnant, survenue à l'âge de 44 ans. M.
3. Le grand Mogol (Fantaisie), E. Muïlot. Goas fut un de nos amis dc la première
•i. Panache et Pompon. (Ma/..). F.Andrieu heure, un ferme et bon républicain dont la
5. Lèvres roses (Valse)
F. And rieu disparition sera vivement ressentie.
0. En liesse (pas redoublé). . . V. T urine.
Citoyen irréprochable, fonctionnaire zélé,
Le chef de musique,
il assumait les charges fort lourdes de la
L. AMEL1NE.
direction de l'école publique ct du secrétariat dc la Mairie. Les fatigues de ces foncP l o m e u r
tions délicates avaient, ces temps derniers
Obsèques. — Samedi 3 février, ont eu influé d'une manière sensible sur. son état
lieu les obsèques de Jean-Marie Kerliom, de sanlé.
canonnicr au 51° régiment d'artillerie à
Nous prions sa famillede recevoir, en cette
Nantes, tué le mardi précédent au cours cruelle circonstance, l'assurance de nos
d'une manœuvre.
sentiments de vive sympathie.
I.e deuil était conduit parle père, la mère,
P l o n é v e z - P o r z a y
les frères et les tantes du défunt. Une délégation des sapeurs-pompiers, sous les orTentative de viol. — Une tentative de
dres du lieutenant Qucrné, ainsi qu'une viol a été commise sur la personne de la
délégation de son régiment ont accompagné jeune Marie-Hélène Le Borgne, âgée de
le cercueil au cimetière. Quatre couronnes, l i ans, du village du Quinquis, en Plonévezoffertes par les hommes de sa batterie, les Porzay. Un soupçonne d'être l'auteur de
gradés, les ofliciers ct les amis du défunt cet attentat un nomme S... du même lieu,
précédaient le char.
actuellement ouvrier dans les environs de
Au cimetière, M. le Maire de Plomeur a Paris.
I^a F e u i l i é e
adressé en termes émus un dernier adieu
au jeune soldai, tombé dans l'accomplisseTrouvé mort. — Un nommé Laurent
ment de son devoir envers la patrie.
Thomas, 47 ans, journalier au bourg de la
Fouillée, étant ivre, s'est couché surin route
Nt-Jean-Ti'oliinon
on l'a trouvé mort le lendemain malin d'une
Nos sapeurs-pompiers. — Les sapeurs- congestion causé par l'alcool ct le froid.
pompiers de la subdivision de Plomeur-StL a i l d o 1 e a ta
Jean-Trolimon so sont réunis le 4 février en
Mérite
agricole.
— Au nombre des
un banqeut que leur offraient les municipanouveaux décorés nous sommes très heulités des deux communes. MM^vles maires
reux de relever le nom dc notre ami Frande Plomeur ct de Saint-Jean présidaient, çois Baïazer, négociant en grains ct engrais.
ayant a leurs côtés MM. Querné, lieutenant
C'est une distinction bien méritée, bien
et Le Garo, sous-lieutenant dc la subdivi- gagnée, et nous tenons à féliciter tout partision.
culièrement le nouveau promu de la disAu dessert, M. Chardon, maire de Plo- t i n c t i o n qui vient de lui être accordée par
meur, dit tout le plaisir qu'il éprouvait à se le gouvernement de la République.
trouver à cette fêle et se félicita delà bonne
P l e y l>eis
harmonie qui règne dans le corps. RappeRendons
ù
César. .— Notre excellent
lant les brillants succès obtenus par la subami M. Gestin, directeur d'école à Pleyben,
division au concours de Chàleaulm, il renous écrit pour protester contre la fin de
mcrcio les chefs, et surtout M. le lieutenant notre article de la sema.no dernière, lui
Querné de l'énergie ci de la ténacité grâce attribuant la plus grande part du mérite de
auxquelles un si brillant résultat fut obtenu. l'organisation de la Société d'enseignement
M. le Maire de Saint-Jean et M. Querné agricole et ménager.
ont ensuite pris la parole.
L'initiative do cette œuvre revient, nous
dit-il, à M. Petit, inspecteur primaire à
ItoMpoeden
Chàteaulin.
Punch d'honneur. — Un punch d'honNous nous faisons un disvoir d'enregistrer
neur réunissait ces jours derniers les amis cette rectification ct profitons de la circonsde M. Le Blanche, agent-voyer à Rospor- tance pour adresser à M. l'Inspecteur priden, à l'occasion dc sa nomination au titre maire de Chàteaulin nos meilleures félicitad'Ollieier d'Académie. M. Quéméré, maire, tions pour l'œuvre qu'il a entreprise. Mais
qu'il nous soit permis d'ajouter que, collaOllicier d'Académie lui-même, adressa ses
borateur dc la première heure, M. Gestin,
félicitations au nouveau dignitaire qui, comme tant d'autres bons amis de l'école
commo délégué cantonal, a toujours été un laïque, a le droit d'être compris dans les
bon défenseur de l'école laïque et, comme éloges quo nous avons décernés aux créaagent-voyer, a rendu tant do services dans teurs de ce mouvement si fécond.
le canton.
l.e
HiicI^OAt
M. Le Blanche a, en termes empreints de
la cordialité lu plus grande, remercié les
Les fêtes. — A l'occasion du carnaval, de
amis venus si nombreux lui donné un
superbes l'êtes sont organisées au Huelgoat.
moignago de sympathie. La soiréo s'est Elles commenceront demain dimanche 18
terminée galment et c'est au chant de la février ct continueront les mardi 20 et merMarseillaise, entonnée par M. Quéméré, credi 21.
qu'elle a pris lin.
Voici un aperçu du programme ;
Dimanche 18, il sera lu par les hérauts
C o n c a r n e a u
d'armes une proclamation dc la Reine, inPrimes ù l'achat de rogues françaises
— Nous appienotis quo la société coopéra
vitant lotis les habitants de sa bonne ville à
tlvo des patrons-pêcheurs do Concarneau pavoiser ct à so réjouir avec elle.
vient de loucher, par application de la loi
A 9 heures du soir, dans l'immense salle
du 20 février 1911, une première prime de dc l'hôtel d'Angleterre, grand bal travesti;
12.700 l'r. i t pour l'achat de rognes Iran
à l'issue du bal, concert, distribution de
çaises, achat effectué en 1911. Sous peu,
ladite coopérative louchera une deuxième chocolat par les membies du Comité.
Mardi 20, une cavalcade historique où fiprimo de 1.130 fr. 85 ; co qui portera à
13.891 fr. 29 la somme qu'aura versée le gureront de nombreux chars décorés se déministère au commerce ti cette société pouf roulera par les lues de lu ville. Grand conl'achat des rogues françaises,
cert sur la placo, chants, photographie du
cortège ; distribution dc confettis ct de
fleurs. Lo soir, bal champêtre. Eclairage de
la place à la lumière électrique, retraite aux
flambeaux.
A propos do la cavalcade, qui promet
d'être des plus brillantes, disons que la
décoration des chars a été l'objet des soins
les plus méticuleux. L'un portera la Reine,
entourée de ses demoiselles d'honneur ct
dc ses nombreuses amies. Un autre sera
occupé par les jeunes gens, avec la musique
de Bidau. Dans un troisième char, on verra
le Bœuf Gras, qu'il convient de ne pas confondre avec la vache maigre que le gros et
célèbre conseiller municipal du haut de la
rue des Cieux s'étaitcngagéàengraisser...
Bref, lout le monde.' promet de s'amuser et
il faut féliciter la jeunesse du Huelgoat
d'avoir pris l'initiative d'une pareille fête.
Une chose est à désirer: c'est que les
commissaires interdisent de faire, sur la
place, des danses tournantes. La gavotte
seule doit être la danse et la seule danse
bretonne admise, ce jour, à cause des jeunes
gens de la campagne qu'on empêche de
danser parce qu'ils ne connaissent que la
gavotte.
Mercredi 21, traditionnel convoi, oraison
funèbre.
Tréi'Iévénez-Ploudiry.
A propos d'une nomination. — On nous
prie d'insérer la note suivante :
C'est avec plaisir que lés cultivateurs de
la région ont appris qu'un des leurs, Henri
Le Roux, agriculteur à Tréllévénez, vient
d'être promu Chevalier du mérite agricole.
Il non: est particulièrement agréable d'aJi esse l à notre ami, nos sincères félicitations
et de le rassurer une nouvelle fois, que nous
continuerons à le seconder de toutes nos
forces dans la lutte souide que lui engage
uue camarilla de la région. Hardi, Le Roux,
démasquez les fourbes !
Un groupe de cultivateurs.
—
KJ
Kl
Kl
sa
Dernière Heure Ë
ON P R O T E S T E
La loi de dix heures
pour les adultes
La Chambre des députés est saisie d'un
projet dc Ici tendant à limiter la durée du
travail pour les adultes ù ic heures par
jour.
La durée d'une prolongation du travail
jusqu'ù 12 heures n'est admise qu'à concurrence dc 6c jours par an.
Des protestations ont été formulées près
de la C o m m i s s i o n du t r a v a i l «le l a
C h a m b r e des députés par deux délégations, l'une composée dc fabricants, l'autre
des délégués en ce moment à Paris, MM.
Hermès et Chanleloup.de la Fédération des
soudeurs-boîtiers dc France.
Prière aux syndicats dc marins, soudeursboîtiers cl femmes d'usine d'adresser leurs
protestations au Ministre du Travail, au
Président de la commission du travail, au
rapporteur M. Godard, cl à leurs Députés.
Lunettes et Pince nez
Verres garantis absolument purs
E X É C U T I O N
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des ordonnances
de MM. les Oculistes
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V o i r le Supplément
LE CITOYEN
Four vos L E T T O S de MAR3AQE dice des époux Poupon, vol d'un poulet nom do Sergent, tandis que M" Lo Diberder t-il si; passer à la reprise puisqu'il n'y a
h o u r a b l e d i t Tarassic,
donnant
PREMIER LOT
encore rien do marqué.
1"
E.e
CCinasagi
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à
Jean
Le
Pemp,
adressez-vous à
Nombreuses sont les descentes des « blanca u x héritiers de
a-aSiSc» a p p e l é l'arc- Vennec, avec clu c o u c h a n t
rouge » ut les arrières Quimpérois travaill'Imprimerie Creîonr.e du Citoyen
d u midi à
lent, ils n'empêchent pas cependant Briec éd i lice m i d i s u r la r o u t e , d o n n a n t G u i l l a u m e B a r g a i n ,
DOUARNENEZ. — Au clair de la lune. de marquer successivement, deux buts pour d u l e v a n t s u r t e r r e à L o u i s L ^ P i e r r e R i o u e t d u l e v a n t s u r t e r r e
— Doux jeunes lilles do Douarnonoz, qui Pont-l'Abbé. Les Sladistes tentent quelques P e m p , «lu c o u c h a n t a u x h é r i t i e r s à M a r c Q u é n e t , c o n t e n a n t e n v i r o n
I^n M a r ( y r c
rentraient à uno heure assez tardive chez échappées qui sont vitos arrêtées, par la
de C o r e n l i n T a n n e a u et d u n o r d à quatre ares cinquante
quaLa folie de l'alcool. — Dimancho derlour parent, dans la soirée du 25 décembre, défense Pont-l'Abbiste, Ménardeau aura
nier, un jeuno homme des environs du
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4 a 54
tre
centiares,
ont porté plainte contro trois jeunes gens travaillé beaucoup mais sans résultat apprébourg vint faire sa provision de tabac poine
n
v
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n
huit
ares
dix-sept
centiares,
2° Le Cleamp de Terqui les auraient, sur la route ...chilïonnéos ciable. Sur uno série de passes qui provota semaine.
que l'enthousiasme des spectateurs Maiseau ci
8 a 17 re labourable a p p e l é
avec une audace non exempte de rudesse.
Il rencontra nu débit tk tabacs un groupe
rentre un troisième but et peu après Korlen
Parc-Lennon,
avec é d i f i 2° L e H * r é d i t
Ar-Prat,
Cos adolesconts, Guillaume-Marie Le
de camarades en riboto, on fit forco rasades
en marque aussi un. Los Quimpérois ne
et, nu moment de so séparer, notre jeune
Coz, 18 ans, Jean-René Jeannic, même Age, désespèrent pas, cependant, ils tentent de a y a n t t u r o n n o r d p a r l i e
ces a u c e r n e , s a u f a u
homme gagea qu'il boirait d'un seul liait
lous deux domestiques de forme, et Alain fougueuses descentes mais Autret est là c o u c h a n t m i t o y e n
m i d i sur t e r r e à Pierreavec
nn demi-litre d'oau-do-vio.
Plouhinec, 17 ans, apprenti, exoipont do bien secondé par Kcrveillant et l'entêtement L o u i s Le P e m p ; d o n n a n t
Jean L e P e m p , d o n n a n t
llvidn la bouteille, comme il élait convenu,
leurs intentions, qui n'avait rien dodoshon- des Stadistes à marquer vaut que Pont- d u n o r d p a r t i e l e v a n t s u r
d
u couchant s u r lerre à
mais chancela aussitôt ot tomba inorlo sur
l'Abbé,par ses passes en douceur,rentre un
nèles.
l
'
ancienne fabrique de
t
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à
Jean
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p
,
le sol.
Le tribunal, après plaidoirie de M* Lo cinquième but par E. Caubet, jusqu'à la fin
Au bout d'uno demi-heure d'atroces soufP
lomeur, d u nord s u r
d
u
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h
a
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à
C
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i
n
Bail fils, se montre indulgent et frappe los los Pont-l'Abbistes ne cessèrent do dominer
frances, il rendit le dernier soupir sans avoir
et c'cst ainsi que les Stadistes no purent C a r i o u , d u m i d i s u r l ' a r t i t e r r e de K e r v è n e e t d u
QUIMPER. — Quimper la nuit. — I.e trois jeunes inculpés chacun d'une amende
pu proférer un seul mot.
même pas sauver l'honneur. La fin estc l e s u i v a n t e t d u l e v a n t
levant s u r chemin, connommé Joseph Oonlic, 21 ans, est col indi- do 10 fr. avec sursis.
silllce ; joueurs el spectateurs se retirent los
t e n a n t e n v i r o n cin'i
ares
s
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a
u
x
h
é
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s
vidu qui dans la soirée du 10 février, ayant
Le chasse. — Lo tribunal s'occupe en- uns enchantés los autres plutôt honteux
quatre vingts centiares, c i .
5 a 80
de
Guillaume
Bargain,
suivi M. Pierre Kornao, menuisier, nu mo- suito do plusieurs affaires de chasse. Le de leur défaite.
ment où il l'ont i ait chez lui ruo do Pont- nommé Jean-Mario Galion, 22 uns, scieur
c o n t e n a n t e n v i r o n un are
Le score est Quimper 0, Pont-l'Abbé 5.
Contenance totale de
l'Abbé, l'assaillit près de la place Saint- do long à Guongat, à chassé sans permis
Remarqué au S. Q. Ménardeau qui aurait soixante-dix
cet.tiares,
c i . 1 a 70
21, r u e du P a r c , Q u i m p e r
ce
l o t : dix ares
trente
Milbieu et, après lui avoir porté des coups, lo 24 décembro. 30 fr. d'amende et confis- mieux fait s'il n'avait ou un « blanc-rouge »
3" 3.a [partie nord «lu
l a p p f l l e aux A c H e i r u r s «|ii'il vend
quatre
centiares,
c
i
.
.
. . 10 a 34
toujours à ses côtés zninmo son ombre
lui déroba son porte-monnaie renfermant cation du fusil.
à ( rt'ilH payable p a r ,l-('.oiiiptc.<« q lolquo argent, t! mois de prison
Tefl'ioux, les arrières Le Roux et Donnait, Champ «5e terre labou1IBSK A 3BIÏ2\ fixée p a r le
— Même condamnation, par défaut au à PU. S. P. Le goal I.e Marc très en progrès, rable a p p e l é . Vr-Prat avec
t o u s l(V<i
DOUARNENEZ. — Respect aux gendar- nommé Bourbigot.
T r i b u n a l : cent francs,
ci..
IlOOfr.
Briec qui tient admiiablomont son rôle t u r o n n o r d s u r l ' a r t i c l e
me s — l.o n iMiié Quentrec, marin-pé— Jean I.e Mao, cultivateur à Briec, est d'ailier et qui avec un peu plus do veine p r é c é d e n t e t p r é s à d i v e r s ,
Celte vente est poursuivie en
cheur à Douarnenez, n'a pns la bosse du également condamné à 30 IV. d'amende et il aurait marqué d'avantage, Bideau fut merexécution d'un jugement rendu par
veilleux ot fut nombreuses fois acclamé, d o n n a n t d u l e v a n t s u r
respect. Pour avoir injurié le gendarme la confiscation île l'arme.
t
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à
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l
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y
,
d
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le T r i b u n a l c i v i l d e Q u i m p e r , l e
Bernard
ot
Caubet
so
sont
distingués.
maritime Kiriel dans l'exercice de ses fonc— Il s'agit ensuite du nommé Charles7
f é v r i e r 1912.
m
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d
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s
u
r
l
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s
u
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p
l
u
s
d
u
Il
est
à
croire
que
los
Stadistes
ont
la
1912.
Audience du FI février
tions, il récolte un mois do prison. Quen- Joscpli-Maric Campion, 38 ans, pris dans
victoire dans l'àmo témoin sera la chaleu- c h a m p à H e r v é P r i m a t et
trec
est,
il
est
vrai
récidiviste.
A 3a requête «le :
les marais do Condu it cn action do chasso reuse réception qu'ils réservent à l'U. S. P.
ROSPORDEN.— Vagabondage. — l a
Défenseur, M" Alizon.
sans permis. 11 prétend pouvoir établir pour lo match à refaire,leurs propos ont élé d u c o u c h a n t s u r p r é s à
femme I.e Brusq n été trouvée en état do
1° M . J a c q u e s C o ï c , é p o u x d ' A n n e
divers, contenant environ
l.OCTUDY. — A propos d'épaves. — qu'il était sur la grève et M" Lo Bail fils, mémo par trop indélicats.
vagabondage sur lo territoire de la comT
a
nneau, marin-pècheurà Kervensept ares dix centiares, c i .
7 a 10
Un témoinmune de Rosporden. G jours do prison lui Pour avoir gardé par devers lui, sans on son défenseur, demande le renvoi do l'af»
nec,
en G u i l v i n e c . 2° M m e C o r e n fairo une déclaration à la douane, sept fûts faire pour production do témoins.
+ «
sont infligés.
4° 8 ' n e 4nareiiiie N«HIS
t
i
n
e
Coïc, veuve en p r e m i è r e s
la
mer
sur
la
grève,
lo
en
tôlo
rejetés
par
I.e tribunal, so rangeant aux conclusions
— Dimanche prochain, sur le terrain de 9an«le f o r m a n t la p o r t i o n
PLUGUFFAN. — La chasse. — Jeannoces d e J a c q u e s C a r i o u e t 3°
nommé
Cloarec,
marin-pènliour
à
Loetudy
Poulguinan,
so
jouera
un
match
amical
contraires
du
ministère
public,
représenté
Marie et Jean-Pierre Guerno, 10 et 17 ans,
n o r d des l o t s , n u m é r o s
M . P i e r r e - J e a n L e P a p e , son é p o u x
fr. d'amende, par M. Jacquier, décide do so prononcer entre l'équipe première des a Pupilles du'
cultivateurs à Plugulïun, ont ramassé des s'entend condamner à 10
37
e t 38 d u c o m m u n a l
0
Stade
»
et
l'équipe
première
des
Pupilles
en
second mariage, p o u r l'assister
avec
sursis.
Défenseur,
M
Delà
porte.
séance tenante ot inflige au chasseur une
perdrix qu'ils ont cherché à vendre à Quimn" 864, s e c t i o n F d u p l a n ,
do Pu Union Sportive Douarneniste. »
amende
do
30
IV.
et
l'autoriser, et au besoin c n
PLUGUFFAN. — Les « glaneurs ». —
per. Poursuivis pour délit de chasse, ils
Celte partie scia intéressante pour tous, a y a n t é d i f i c e s s a u f a u m i d i
p
r
i
v
é n o m , m a r i n - p é c h e u r , avec
I.e
7
janvier,
Piorre-Roné
Cavellec,
ir>
ans,
récoltent chacun 50 francs d'amende.
les pupilles du Stade fournissent un jeu très p a r t i e c o u c h a n t , d o n n a n t
n
ïamassô
des
choux
pommés
manœuvre,
l
e
q
u
e l elle; d e m e u r e à G u i l v i n e c .
brillant qui no le cède en rien comme
QUIMPER. — Le danger de boire. des n o r d e t l e v a n t s u r
dnns
le
champ
de
M.
Le
lierre,
cultivateur
adresse
à
celui
des
équipes
premières,
ot
4°
M
m e J e a n n e Cap, v e u v e n o n
Germain Korvéant, 20 ans, couvreur, est
à Pluguffan et les a emportés dans sa clinpuis,il faut encourager les jeunes ; ce seront c h e m i n s , d u m i d i p a r t i e
r e m a r i é e de A u g u s t e Coïc, m é n a poursuivi pour ivresse en récidive. Lo triretto. Six jours do prison avec sursis.
dans deux ou trois ans des joueurs de l e v a n t s u r l a v o i r , clu m i d i
g è r e à Brc'zéhan, en P l o b a n n a l e c ,
bunal lui octroie 0 jours de prison et 10 fr.
grandes équipes. L'Union Sportive Douar- p a r t i e c o u c h a n t s u r t e r r e s
1
RORPORDEN.
—
Une
opposition.
—
d'amende. Défenseur M ' Alizon.
COUPE DE CORNOUAILLES
a
g i s s a n t t a n t en son n o m p e r s o n n e l
neniste, de son côté, a choisi parmi ses à d i v e r s e t clu c o u c h a n t
I.e nommé Le Hars, âgé do 05 ans, ancien
q u ' e n sa q u a l i t é d e t u t r i c e n a t u pupilles ses meilleurs joueurs, et la lulto
— Arrogant personnage. — Nous parsur terres aux héritiers
L'unie républicain, no semble pas avoir
relle et légale d e F r a n ç o i s e t
lons d'autre part du vol commis par lo
Union Sportive Poni l'Atililsie (1) bal Stade Quimpérois ( 2 ) sora chaude. Rendez-vous à Poulguinan
gardé de son ancienne profession uni
de G u i l l a u m e
Bargain,
dimancho
à
2
h.
précises.
nommé Guillaume Le Mat au magasin du
M a r i e - C o r e n t i n e Coïc, ses d e u x
par
5
Irais
â
0.
notion sullisante des obligations do tout
c o n t e n a n t e n v i r o n seize
Hon Marché. Cet individu peu recommane n f a n t s m i n e u r s i s s u s d e son d i t m a citoyen envers les lois do son pays. Con
Co match qui était lo plus attendu, a été
ares soi. rante-dix
centiares,
ble, en attendant sa comparution très pror i a g e . 5° M m e M a r i e - A n n e Coïc e t
damné par défaut lo 20 décembre dernier presque sans intérêt. La première mi-tomps
Tiilimial de Commerce de Quimper
ci
10 a 70
bable devant la Cour d'Assises, a trouvé lo
6° M . Y v e s L e F l o c h , s o n m a r i ,
à 20 jours de prison, pour avoir, quelques seule, où rien nc fut marqué, a été disputée.
moyen d'attirer sur lui l'attention du ParMais le terrain de Trévennec, qui n'a rien
jours auparavant, frappé d'un coup do cou
qui l'assiste et l ' a u t o r i s e e t a u
Contenance totale de
Par jugement du 8 février 1012, le conquet de telle sorte qu'il est déféré devant tenu un sieur Nicolas, son camarade de de réglementaire ot auquel i l manque 15
besoin en p r i v é nom, c u l t i v a t e u r ,
cordat passé entre le sieur Lo Besque, ce l o t : trente-trois
ares
le tribunal correctionnel pour outrages à pension à Rosporden, il fait aujourd'hui mètres do largeur et 10 de longeur, déroule
épicier à Quimper, et ses créanciers a soixante-sept
avcc
lequel elle demeure à K e r c
i
33
a
07
centiares,
complètement
les
équipiers
deuxièmes
du
magistrat.
opposition il co jugement sévère.
été
homologué.
v
e
n
n
e
c , en G u i l v i n e c , M . L e F l o c h ,
Stade qui se trouvent trop serrés et ne pouAu moment où, interrogé par M. le subsA S»!!SB^ fixée p a r le T r i LE BIIIAN,
L'Age du prévenu comme les circons- vent jouer leur jeu habituel. Do plus, lo
a
g
i
s
s
a
n t en o u t r e c o m m e s u b r o g é - t u titut Jacquier, Le Mat venait d'entendre
Greffier.
b u n a l : mille francs,
ci. fl.OîM> fr.
tances de la cause lui valent, après plaidoi- chauvinisme du public local énerve les
t
e
u
r
d
e
sdeuxmineursCoïc susnomlecture do son inlerrog.'.i )ire, il émit la
rie de M" Verdun, un sérieux abaissement joueurs, et amoindrit leurs efforts. Néanmés,
d
e
m a n d e u r s q u i o n t et c o n t i prétention de lire lui-même ce document.
D E U X I È M E LOT
moins, l'équipe do l'U. S. P. s'ost montrée
de la peine.
Sur le refus du magistrat, i l adressa à ce
n
u
e
n
t
p
o u r l e u r avoué près le
1° I.e Champ «le Terre la11 est définitivement dondamné à 30 fr. supérieure sur son terrain à la seconde île
BQK
dernier lo mot héroïque mais malodorant
S. Q. Dans la seconde mi-temps, avec le
T
r
i
b
u
n
a
l
c i v i l de Q u i m p e r M e A n d r é
bourable a p p e l é
Doulocli-d'And'amende.
Q
UIMPER
vent, les Pont-l'Abbistes ont dominé et,
quo la tradition attribue nu général Camtraon, d o n n a n t d u n o r d s u r t e r r e à J O N C O U R , avec é l e c t i o n de d o m i TRÉBOUL. — Echos du 1" janvier.
malgré les efforts do Labat, le goal quimpé- Complet* vestons anode
bronne.
er
C o r e n t i n C a r i o u , d u m i d i à Jean c i l e en son é t u d e sise r u e d u Q u a i ,
L'attitude du prévenu est du reste déplo- Alain Cariou, 32 ans, aurait le 1 janvier, rois, qui s'est distingué, ont réussi à marquer
n° 5, à Q u i m p e r .
I
S
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«."5.
S
t
t
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r
.
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au-<lciNwu§
Le P e m p , e t d u c o u c h a n t à Jean
mble à l'audioncc et ses antécédants ne terrassé deux fois et frappé le sieur Cané- cinq fois. Quelle bouc et quelle pluie !! mais
aussi
quelle
réception
grandiose
!
!
tous
M c A n d r é JONCOUR, avoué.
Stéphan, contenant environ
trois
plaident guère en sa faveur. Le tribunal lui vet. L'un prétend que lo plaignant avait
s'en souviendront ! I
0
injurié
sa
femmo,
lo
second
soutient
que
inflige 2 mois de prison.
3 a 06 E n c o n s é q u e n c e l ' a d j u d i c a t i o n
Etudes de M André JONCOUR, avoué- ares six centiares c i . . . .
M. I. O.
licencié, 5, rue du Quai, à Quimper, et de
des i m m e u b l e s s u s - d é s i g n é s , a u r a
CONCARNEAU. — Deux camarades. — celte agression n'était pas motivée. 30 fr.
2° Le Champ «le TerM« GAOUYER, notaire à Pont-l'Abbé.
Il y quelques jours, le nommé Jean-Pierre- d'amende sont infligés au batailleur. Dél i e u en t r o i s l o i s c o m p o s é s c o m m e
re labourable a p p e l é
Nous recevons, d'autre part, la lettre
Yves Marc, électricien à Concarneau, se fenseur, M' Alizon.
dessus e t s u r les M i s e s à p r i x c i Dotdoch-d'Alaé,
d
o
n
n
a
n
t
(Exécution de la loi du 23 octobre 1881.)
trouvait avec un do ses camarade nommé
POULLAN. — Après boire. — A la suite suivante :
dessus fixées, l e .Mardi 5 Har*
du couchant sur BoulochCourageux furent les spectateurs qui
Modeste, matelot breveté de ln flotte dnns de quelles circonstances le nommé Mathieu
flfj S <5. à une heure et demie de
C r é i s , du m i d i s u r t e r r e à
le débit Yvon. A un certain moment, les Alain-Marie Minou, 31 mis, débitant à vinrent ùTrévcnncc dimancho dernierassisl'après-midi,
en l ' é t u d e e t p a r le
C
o
r
e
n
t
i
n
C
a
r
i
o
u
,
d
u
l
e
ter
au
match
désormais
fameux
entre
la
2"
deux amis volèrent diverses bouteilles de Poullan, frappa-l-il son fermier Sergent,
m i n i s t è r e de M e G A O U Y E R , n o t a i r e
vant s u r t e r r e de P e n k e r En l'étude
liqueur après quoi, sous l'influence des li- avoc une brutalité qui nc parait pas don équipe du « Stade Quimpérois » et la 1" équipe do « l'Union sportive Pont-l'Abbiste. » et par le ministère de M" Gaouyer, notaire B l o a s , et d u n o r d s u r
à Pont-l'Abbé, aux plus offrants
bations sans doutfe, ils se baltiient. Au cours teuso ?
La pluie et lo vent rendirent fa partie diflià
Pont
.l'Abbé
et d e r n i e r s e n c h é r i s s e u r s , e t a u x
de la bagarre, Marc frappa grièvement le
t e r r e à Jean L e P e m p ,
Tous deux avaient fait ensemble force cile ainsi quo le terrain boueux A l'extrême.
matelot auquel ilfitune blessure à la tête. libations et ceitain demi-litre d'eau-de-vie, Pont-l'Abbé n'a vu, au dire de personnes
points, clauses e t c o n d i t i o n s d u
LE IIAIIBÎI 5 l i t ES* 1 9 1 Î
contenant environ
cinq
dont
il
est
beaucoup
parlé
à
l'audience,
compétentes,
un
match
mieux
disputé.
Marc et Modeste, poursuivis tous les
d 1 h. 1, 2 de l'après-midi.
ares quatre
centiares,
ci.
5 a 04 c a h i e r des c h a r g e s d r e s s é p a r l e
Le coup d'envoi est silllé à 2 h. 30, le jeu
d i t n o t a i r e e t d é p o s é en son é t u d e
deux, sont condamnés chacun à 8 jouis de semble, dans coito affaire, avoir joué le
Contenance totale de
Désignation des immeubles i vendre ;
est vif do part et d'autre los deux équipes
rôle d'agent provocateur.
prison. Le second qui n'n pas do condain
où t o u l e p e r s o n n e p e u t en p r e n d r e
— Arron- ce l o t : huit ares dix cenToujours est-il qu'après avoir battu son veulent gagner, la balle est successivement Département du Finistère.
nation à son actif bénéficie du sursis,
connaissance.
jouée par les deux camps, mais les Stadistes
8 a 10
dissement de Quimper. •— Canton de tiares, c i
KERFEUNTEUN. — Toute la lyre. - feimier, Minou l'aurait jeté à terre ot vi- menacent à plusieurs reprises les buts de
Rédigé par l'avoué poursuivant
Pont-l'Abbé.
— Commune de PloJean-Louis-Joseph Alain, 23 ans, se disant goureusement martelé à coups do sabots j l'U. S. P. Le goal Pont-l'Abbiste est admiigné.
H
8
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A
E*BÎB\
fixée
p
a
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l
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meur.
journalier, originaire de Lorient, comparait qu'il l'aurait ensuite saisi par les jambes et, rable et arrête de dnngereux schoots. Los
T
r
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b
u
n
a
l
:
cent
francs,
ci.
tOO
fi
Q u i m p e r , l e 9 f é v r i e r 1912.
devant le tribunal sous de multiples incul- lo traînant, dans une position assez peu deux équipes travaillent dur jusqu'à la mipations : coups à une bonne duns le débit noimale, émis l'intention excessive de temps qui ost silllccpeu de temps après un
André .SOACOMt.
TROISIÈME LOT
but de 13riec qui n'est pas accordé « of-side. »
Ollive, à Kerfeunteun, outrage à la pudeur, l'aller noyer dans une mare voisine.
Avoué-Licencié.
1°
lie
Champ
«le
Terre
laLes spectateurs sont en haleine que vaM" Le Bail fils, se porte partie civile au
vol d'un paletot ot d'un pantnlon au préju
chez Mme lîuczennee, vol d'un pantalon
e l i e z un M. Daniel, coups.à ce dernior, etc.,
lois sont los laits principaux relevés contre
lui. U a encore à répondre d'une tentativo
do rébellion et d'outrages aux gendarmes
qui l'ont arrêté.
Alain, dont lo passé est déplorable, ost
sous lo coups d'uu mandat d'arrêt pour plusieurs tours pendables commis dans les
environs de Quimperlé. Il s'ost, do plus,
rendu coupable d'une évasion de la clinmbre de sûreté de Melgven où il avait été incarcéré il y n quelques temps! Tel est
l'apncho que le tribunal a à juger.
Après un réquisitoire énergique do M.Jacquier, substitut, le tribunal condamne Alain
à 15 mois do prison et 10 ans d'interdiction
de séjour.
présente la défense de l'inculpé.Finalement,
celui-ci s'entend condamner à une amende
do 50 IV. ot 15 francs de dommages-intérêts.
LE bon M I U : H É
SiPOBTS
m
mmm
VENTE PAR LICITATION
En ia commune de Plomeur,
Au lieu dit Kermathéano.
— Fermons...
— Ça mc connaît... déclara Léon..,
Laissez-moi faire...
11 mit des fiches dans les barres des
volets... ôta lo bec-de-canne de la porte.
— Allez au sixième... ordonna Clara
à la bonne... préparez la chambre de
par
Léon... Vous laisserez la clé dans la
H o n r i
D E M E S S E
serrure... et vous irez vous coucher : Je
n'ai plus besoin do vous, ici...
— Je prends le « m e r c i »... Jo t ' a i — Bien, madame !...
aidée... Adieu !...
Julie s'éloigna, dans uno hâte d'accomClaire s'était redresséo... consciente plir cette dornièro besogne, afin d'être
libre pour aller, avec la porteuse do
d'avoir rempli tout son devoir...
pain, Virginie, chez l a bouchère du
Adieu !... répondit ello...
Elle passa le seuil... v i t la voiture coin,..
chargéo de ses bagages... l'avenue noyée
Alors, Clara ferma lo tiroir-caissc...
presquo déserte,., les rues adjacentes, éteignit les torchères qui flanquaient la
noires...
glace derrière lo comptoir,,.
Ello éprouva uno angoisse.
Maintenant... au pieu !... articula— Au revoir, mademoiselle !... dit t-cllo.,.
Mais Léon, après avoir hésité...
Julie...
— Causons, d'abord.,.
— Au revoir !... répliqua Claire, reconnaissante...
— Oh ! demain...
— A bientôt, Clairette!... fit Léon...
— Nous avons bien des choses à nous
cn l u i serrant la main, n'osant plus dire.,, et j'aurais voulu, dès co soir..,
l'embrasser...
— Jo suis esquintéo !...
Ello monta cn voiture, après avoir
— Alors, demain, soit I... Mais, dodonné l'adresse au ccoher, qui grimpa main, de bonne heure, ici, i l y aura une
sur son siègo, rognonnant contro les cohue.., On no pourra so joindre... Ça
courses longues et lo mauvais temps !... passo vite, vingt-quatre heures... 11 fauLo fiacre démarra... s'éloigna, sous dra <[iie je retourne à Evroux.,. Doml'averse... disparut...
mage que tu sois lasse.,. Tout est clos...
— Emballéo !... Bon débarras L . Nous sommes en tète à tète, surs cle
murmura Clara...
n'être pas dérangés... C'est lo vrai moElle ajouta, s'udressant à Julio, reve- ment pour s'expliquer...
nue, avec Léon, dans la boutique :
F E U I L L E T O N DU
CITOYEN
du 17 Février 1012.
LE P U T MITRON
Sans le sou. tu entends?.. J o l i , l ' a m o u r !
Compte avcc les regrets qui viennent
vite, à la lune rousse !... Une fille plus
vieille que toi... do trois ans !... Si je to
laissais faire la boulette, tu t'en mordrais
les poings avant longtemps !...
Ello se leva... remit la chaise près du
comptoir par un mémo geste violent...
— Et quant à sa vertu... poursuiv itelle...
Elle ricana...
— Là-bas... ello roucoulait avec ton
sergent-major... lo beau Fernand Ducroc..-. ajouta-t-olle, contente do sentir
qu'ello meurtrissait Léon...
— Oh ! ça... fit-il...
— Jo l'ai vu !... affirma Clara... Ça
continue, du reste... Ils s'écrivent... J'ai
su qu'ello allait prendre à la poste restante ses lettres... Pardi, elle cherche à
se caser... T u ne t'en doutes guère :
Les lilles sont fêtées, va !...
Ello allait, venait, suroxcitéo...
— Cours le guilledou, plutôt, comme
Alors, Clara commença avcc véhéles autres... Au moins tu t'amuseras. .
mence :
— J'ai lu... relu ta lettre... et réflé- Avant la trentaine, un homme n'est pas
chi... Tu est fou ou niais... pas de mi- mûr pour lo mariago... c'cst connu —
lieu !... Tu no nie connais guèro si tu bien vu, du reste !...
— Permets..,
crois quo je to laisserai t'amourachor,
Ello poursuivit, avec des éclats de
bêtement, pour lo mariago, de la première
fille venue... Clairo
Bello affaire, voix, do grands gestes...
— Pas tout,.. T u manques de cœur,
oui !... Elle a un brevet ot de la prétention ; mais ello ne sait pas recoudre un aussi !... Oui !... J'ai trimé pour t'élever.
bouton ni écumer un pot-au-feu.,. Ma C'est fait... le voilà homme ; tu seras
sœur était sa servanto... Drôle de ma- bientôt libéré du service... patron :
nièro d'élever une enfant sans le sou !... mon œuvre.., Alors, comme tu crois
— Quand tu as quelques chose dans
la boule... s'écria Clara, en empoignant
lo dossier d'une chaiso dont elle posa
les pieds sur le solavocbruit... Toujours
le même !... Eh ! bien, causons... là !...
Tu as raison : I l faut qu'on s'explique...
Autant tout do suite quo plus tard... Ça
vaudra mieux pour tous les doux...
Elle s'assit...
— En peu de mots... dit Léon, déférant... Jo no te retiendrai guère : i l faut
que tu te reposes...
— Je suis habituée, depuis toujours, à
no m'occuper de moi quo quand les
autres sont servis...
— Jamais tu no m'as parlé commo
ça I...
— Cause donc !... Tu m'énerves plus
encore !...
— Jo nc sais plus par quel bout commencer I..,
— Je t'aiderai, si tu veux ?...
— Ce n'est pas do refus, ma foi...
Q u i m p e r . — I m p r i m e r i e B r e t o n n e clu Citoijen,
Certifié par le Gérant
Quimper,
soussigné
n'avoir pas besoin de moi, tu voudrais
me mettre au rancart... fairo de moi,
dans ma maison, la seconde de ma bru.
Ouste, la vieille... file !... Le paiement
de ma peine !... Ah ! mais non... Jo me
rebiffe !... Nous sommes trop jeunes
encore, tous les deux... moi pour céder
la place, toi pour t'y installer... Nous
attendrons... Dans ton intérêt... travaille
apprends, dégourdis-toi... Notre maison
est petite... pourtant, elle nc marche
pas toute seule : i l faut la diriger... T u
es bon ouvrier, oui... Cela 110 suffit pas.
Tu as à acquérir et plus que t u 110 te
l'imagines : de l'expérience, d'abord...
Ce n'est pas l'intelligence qui te manque ; mais tu es souvent trop faible...
Tes fournisseurs, tes employés te grugeraient... Jo n'ai pas borné mon ambition
pour toi à cette boutique.., Jo veux to
voir, un jour, patron d'une belle boulangerie-pâtisserie dans un quartier riche...
Tu l'auras. Avançons lendcment : le
moyen d'aller loin... Dans huit ans, jo
serai à point pour la retraite... T o i , à la
trentaine... Nous aurons des écus en
plus... Notre maison vaudra mieux... Tu
trouveras à to marier avcc une fille dont
la dot, jointe à tou pécule, paiera le
fonds riche...
Elle lui mit son bras autour du cou..,
— Ma bru "?... ajouta t-elle, enjôleuse.
Je la vois... Cc sera une jeunesse de
vingt à vingt-deux ans, gentille, de qui
tu raffoleras... qui 1110 fera grand-mère !
11 y a longtemps, va... quo je me berce
dans ce rêve... pour ton bonheur ; l'unique but de ma vie...
— Mou bonheur '?... selon tes vues...
— Les bonnes !...
— Savoir !...
— Je connais tes raisons ; tu connais
les miennes... tu réfléchiras et tu te rendras compte, j'espère, que je suis dans
le vrai...
Elle crut avoir ainsi clos l'entretien...
et so disposa à se retirer...
Mais i l la retint encore...
— I l y a déjà longtemps que Claire
me plait... Beaucoup !.. expliqua-t i l ,
avec une confiance gentille, et pour persuader... Je me suis attaché à elle plus
encore après... lo malheur !.., Maintenant, je l'aime de tout mon cœur... Je
ne lui en ai rien d i t : je n'ai pas osé...
Oui, oui, je serai heureux si elle consent
à être nia femme...
— T u nc to marieras pas avcc cottc
fille, je te dis !...
—.Tu me traites un pou trop cn gosso,
aussi... s'écria Léon, en élevant la voix
à son tour...
Mais i l se calma aussitôt...
— Oh ! cela 11e me vexe pas !... ajouta-1 il, tendrement... I l y a tant de douceurs, dans mon passé, qui nie viennent
de toi, que ça amortira toujours, en
mon cceur, les coups durs que tu me
porteras... Une mère a tous les droits —•
mémo celui d'être injuste : 1111 fils tous
les devoirs... et qui l'oublie lo paie, tôt
ou tard !,..
(A
suivre.)
21, r u e d u S a l l é .
V u p o u r l é g a l i s a t i o n de Ui s i g n a t u r e
Mairie
le.
Le
de Quimper,
le
Mair»,
ci-contre.
451 Supplément au Citoyen du Samedi 10 Février 1.912
RECETTES
Aouveau
mande
MÉNAGÈRES
poior
parque!».
l.e coin des chercheurs.
LES
MARCHES
R É B U S
QUIMPER. — Marché du 10 Février. —
Farine, première qualité, les 100 kilos, 35
Les fentes que présentent les parquets
à 30 ; farino, deuxième qualité, 113 à 3L»»;
sont condamnées à la Ibis nu nom do la
froment, 24 à21.50; soiglo, 20.50 à 21 ; sarra
propreté ct de l'hygiène, car elles conssin, 20 à 27.»» ; avoine, 10.50 à 20.»»; ortre,
20 à 20.50; son, 13à 11.»»; pommes de terre,
tituent des réservoirs naturels, où la
(>.»» à 7 ; foin, les500 kilos, 50;ï 55; paille, 28
poussière s'accumule et se dissimule ot
à 32; boMif, le kilo sur pied, 0.70 à 0.75; vaoù les germes nuisibles peuvent séjourcho, O.tîO à 0.05; veau, 0.75 à 0.80; mouton,
ner et so développer en touto sécurité.
0.80 à 0.8,"); porc, 1.»»à 1.10; beurre, le kilo
Mais i l est plus, facile do prononcer un
en gros, 2.80 à 2.90, et eu détail, 3.»» à 3.20;
œufs, la douzaine, 1.25 à t.30 ; poulets, la
arrêt quo dc l'exécuter, ct de nombreux
couple, 4,50 à 5.50; cidro, la barrique, 30 à
procédés ont oté tour à tour essayés pour
35 fr.
faire disparaître les fentes des.parquets.
CHATEAULIN - - Marché du S février
L ' u n des meilleurs consiste à fairo
— Froment, prix moyen, les 100 kilogs, 24.50:
fondre au bain-mario du mastic de fonseigle, 18.50 ; orge, 19.50 ; sarrasin, 21.751
avoine, 20.50 ; pommes de terre, 7.25; foin,
tainier, auquel on ajoute do l'huile do
les 500 kilos, 50 à 55; paille, 35 à40; beurre,
lin, do façon quo la pàto obtenue coule
le kilo, 2.90 à 2.95 ; œul's, la douzaine, 1.30 à
facilement. On la teinte légèrement avec
1.40; cidre, la barrique, 30 à 35 fr.
un peu d'ocro quo l'on peut so procurer
SOLUTION
MORLAIX. — Marché du 13 février. —
chez les marchands de couleurs. I l suflil
du rébus de la semaine précédente :
Farine, première qualité, les 100 kilos,
31.»» à 34.50; farino, deuxième qualité, ,'12.»»
alors de boucher les fentes on y versant
Qui souvent se pèse, bien se connaît.
à 32.50 ; froment. 24 à 24 50 ; seigle, 18.»» à
lo mastic ù l'nido d'une cuiller à bec, en
»».»»; sarrasin, 21.»» à 22.»» ; avoine, 18.»»
opérant rapidement, car lu préparation
à 18.50; orge, 18.»» à 19.»»; son, 17.50 à
durcit très \ite. Ensuite on enlève au
18.»» ; pommes de terre, 7.50 h ».»»; foin,
couteau l'excès de produit quo l'on u
les 500 kilos, 50.»» à 55."» ; paille, 35.))» à
40.»»; bouif, le kilo sur pied, 0.80 à 0.90;
versé.
vache, 0.00 à 0.05; veau, 0.75 à 0.80; mouréorganisation de
ton, 0.80; porc, 1.10 à 1.20 ; beurre, le kilo
en gros,3. lOà ».»»toutes les qualités, et en dé!'i i i s e i g i i P i n e n t a g r i c o l e .
tail, 3.»» à 3.30 ; œufs, la douzaine, 1.20 à
M. N iger, vient de déposer à la Cham- 1.25; cidre la barrique, 85 à 40; asperges,
bre' son rapport au sujet do la réorgani- la botte, 0.40 à 0.00 ; salades la douzaine de
Amélioration de l'Erlairagc
sation de l'enseignement agricole. E n tètes, 0.40 à 0.50 ; artichauts, la douzaine
et du Balisage.
L»» à 1.25.
voici les principales dispositions, adopConformément à l'avis de la Commis- tées par la Commission sénatoriale :
DOUARNENEZ. — Marché du lundi 12
février — Farine, première qualité, les
sion des Phares, M . le Ministre des
Le professeur départemental serait 100 kilos, 35.50 ; farine, deuxième qualité,
Travaux Publics vient de décider :
remplacé, dans chaque département, 33.50.; froment, 25.»» à 25.51); seigle, 20.25;
1° D'établir au phare dos Pierres .Noi- par un directeur des services agricoles, sarrasin, 19.50 à 20.50; avoine, 18.50à 19.50;
res uno trompette à air comprimé émet- chargé de la surveillance et la vulgari- pommes de terre,les 100k.,7.50; foin,les500
tant en temps de brume des groupes île sation agricole, l'enseignement dans les kilos, 55 à 00; paille, 40.»» à 42 ; beurre, le
deux sons consécutifs do même hauteur établisscmen s spéciaux, intérêts écono- kilo, 3.20 ; omis, la douzaine, 1.10 à 1.20;
poulets, la couple, 3.75à5.»»; cidre, la barbref et long avec le rythme suivant :
miques et sociaux, hygiène ct mutualité rique, 35 francs.
Premier son
1 sec. .r>
agricoles, renseignements, statistiques,
CONCARNEAU. - - Marché du 12 féSilence
1 — 5 ravitaillements, concours agricoles, re- vrier. — Farine 1'° qualité, les 100 kilos,
Deuxième son
4 — 5 cherches et missions techniques, etc. 35 à 30 ; farine, 2* qualité, 33 à 34 ; froment,
24 à 25; seigle, 19 à 20; sarrasin, 20 à 27 ;
Silence
52 — 5 Ce directeur serait assisté et aurait la
avoine, 20 à 21 ; orge, 20.50 à 21 ; son, 13.»»
surveillance d'un ou plusieurs profes- à II.»» ; pommes de terre, 8 à 10fr., les 100
Total. . . lit) secondes
seurs (spéciaux actuels) chargés chacun kilos ; foin, les 500 kilos, 52 à 55 ; paille, 30
2" De déplacer l'axe du faisceau lumi- d'un ou plusieurs arrondissements. à 32 ; bœuf, le kilo sur pied, 0.70 à 0.75;
vache, 0.00 à O.05; veati, 0.80 à » ; mouton,
neux clu feu de direction de Trézien do (Surtout pour les professeurs spécialis- 0.80 à 0.85 ; porc, 1.10a 1.20 ; beurre, le kilo
tes, d'industries : laitières, horticole, en gros, :t à 3.10 ; en détail, » à 3.25 : nuils,
5° 15 vers 1 Est ;
il 0 De mouiller au Nord de la basse agricole, séricicole, etc.) ; un professeur la douzaine, 1.20; poulets, la couple, 4 à
0.»» ; lièvres, la pièce, 5.»» à 0 ; perdrix,
Mendufa une bouée peinte par bandes serait attachée au directeur comme
1.05 à »; cidre, la barrique, 32 ù 35 ; lapins
secrétaire
de
celui-ci,
tout
en
conservant
horizontales alternativement blanches
ne garenne, «.»» à 2.25 ; oignons, le kilo au
détail, 0.35 ; fagots, lu eent, 17 fr. ; au détail,
et rouges ct surmontée d'un voyant ses fonctions ordinaires.
Les professeurs de 25 ans au moins, 0.25 le fagot.
formé dc deux cônes opposés par le
Questions Agricoles
Questions Maritimes
Plounéour-Trez ; Mario Le Quentrec, à Berthou, née Marie Le Scfllin.à Pont-Aven ; consommer d'huitres, sont précisément les
Saint-Derrien.
Besson, née Anne Le B r À , a Saint-Derrien : mois les plus chauds.1
Bideau. née Amélie Lundouar, à Scaër
L'infection est due à la présence dc microA la 2" classe
(St-Paul) ; Mlles Jeanne Blondeau, a Ros- bes pathogènes; on a trouvé des bacilles
Ancienneté.
Mlle Elisa I.e Coz, à Brost (rue de la colf; Louise-Le Bris, a Pont-Aven ; Fran- d'Ebcrth ct même des vibrions cholériques •
Mairie) ; Mmes Daniel, née Trividic, à Bot- çoise Caduc, à Poullaouën; Jeannie Cado- dans certains liquides d'huîtres ctles malanifur ; Dolozunne, née Guyader, à Morlaix ret, a Quéménéven ; Louise Le Chevalier, dies correspondantes ont suivi l'ingestion
(Saint-Molaine) (école maternelle) ; Mlle a Pont-l'Abbé ; Camille Coat,à La Feuillée; de ces mollusques. Mais que les gouimets
Marguerite Emirv, à Lambézellec (Bergot); Mme Corrèze, née Jeanne Lo Berre, à se rassurent, ces accidents provenaient de
Mme Flatrès, néo Fichoux, au Cloitre-St- Plougasnou (Kérénot) ; Mlles Yvor.ne Cot- la mauvaise situation des parcs à huitres
Thégonnec (école garçons) ; Mllo Le Gac, ty, à Poullaouën ; Marie Créteau, a Com- placés à proximité d'une bouche d'égout ou
Hortense, ù Quimperlé (école maternelle) ; brit ; Mmes Cuziat, née Mignon, Anne, a près d'un bassin corrompu. J1 suffisait d'atMmes Le Hir, née Herry, à Guimiliau ; Bannalec ; Dagorn, née Louise Monat, à tirer l'attention de ce côté pour que les
Ilouinmnt, néo Le Bloch, à Pont-Aven ; Audierne ; Emonnot, née Caroline Rossel, comités d'hygiène écartassent ce danger.
Laleton, née Kerncr, à Morlaix (St-Martin) a Lanncufret ; Fleuriot, née Joséphine TréLes huitres sont contre-indiquées à ceux
(éc. mat.) ; Lécuyer, née Le Coursonnois, à baol, a Landévennec (Kerdilès) ; Mlles dont l'intestin, le rein ou lu peau fonctionPrimelin (éc. garç) ; I.orentz, née Paillard, Thérèse Forestier, à Moëlan ; Marguerite nent mal.
à Plougonvelin ; Le Louarn, liée Penvern, Le Gall, à Brasparts ; Marguerite Girard, a
Elles remontent les organismes affaiblis
au Guilvinec (éc. garç.) ; Némo, née Fo- St-Marc ; Anna Goasdulf, au Faou ; Marie par leur richesse en Isubtancos minérales,
riclier, à Brest (rue de la Mairie) ; Le l'uge Gourmelon, a Telgruc ; Marie Le Guen, a en iode et on brome. Elles conviennent
née l'Empoignant de Cliavigny, à Bouzcc- Pont-Croix : ^Irne Lo Guiner, néo Anne donc particulièrement aux tuberculeux, aux
l'onq (Lo Lin) ; Mlles FunnyRosec, à FI cy- Jézéquel, a RosnoGn ; Mllo Louise Jegou, débilités, aux convalescents et aux cancéber-Christ ; Jeanne Scubunn,à Chàteaulin ; a Logonnu-Quimerch ; Mme Jouin, née reux ; elles conviennent également aux
Mmes Ségalcn, née Guirriec, au Relecq- Pauline Gauthier,au Guilvinec; Mllo Louise dyspeptiques.
Kerhuon ; Ségalen, née ,Inst, à Brest (Bel- Kermcl, a Camaret (Kerloch); Mme KerLes huitres se comportent avec nous, on
Air) ; Mlle Simon, Marguerite,à Guissénv ; nuflen, née Marguerite Le Bonzec, au Guil- le voit, d'une façon qui devrait nous inspirer
;
Mlle
Jeanne
Kervran,
a
Scaër
;
vinec
Mlle Marguerite Manuch, à Quimper (éc.
Mme I.aot, née Jeanne Vilet, a Quimper; pour elles au moins la reconnaissance du
annexe).
Mlles Marie I.clez, a Rosporden ; Pauline ventre. C'est leur faire in jure que de dire de
Choix.
Local, a Porsporder (Melon); Augustine quelqu'un que ce quelqu'un esthète comme
Mmes Gillet, née I.e Gall, à Carhaix; Louarn, a'Plogolf ; Jeanne Maillet, a La une huitre. Et si nous pensions encore quo
L'Hostis, née Le Glouédic, à Quimerch ; Roche-Maurice ; Louise Marc, a St-Nic ; ce sont les huitres qui nous donnent les
Quéré, née Calice, à Kernilis; de Riisunan, Louise Marty, a Roscoff ; Léontine Mével, perles, nous 11e pourrions plus faire autrenée Inizan, à Sizun ; Sarré, née Malet, à a Rosporden ; Mme Michel, née Jeanne ment (jue de les manger avec admiration et
Douarnenez (ruo do Pouldavid) ; Mlle Sa- Prosper, a Ploéven ; Mlles Jeanne Le respect.
laiin, Maria, au Lycée de Quimper.
Moal, a Roscoff; Lucie Le Moal, a LanduMONTENAILLES.
dal ; Rosine Moi-van, a Névez ; Mme Naf1
A la .7 - classe
fréchoux, née Clodilde Ménardeau, a TréoAncienneté.
gat ; Mlle Marthe Nicolas, a Chàteaulin ;
" LE CITOYEN "
Mmes Alix, néo Déliez, à Quimper, (bou- Mme Nicolas, née Queffellec, Jeanne, à/
est composé par
levard de l'Odet); i.e Bars, née I.aot, à Quimper ; Mlles Clotilde Le Page,à Loquefdes
ouvriers syndiqués
Brest (Saint-Sauveur) ; f.e Bec, née l.o fret; Marie Pennec, a Pont-de-Buis; Marie
Golf, à Primelin ; Belliard, née Blétel, à l'errés, a Plouguin ; Marcelle Perrot, a
: P. GUÉGUEN
Lambézellec (Pilier-Rouge) (école mater- Carhaix ; Mme Perrot, née Marguerite L'Administrateur-Gérant
nelle) ; I.e Bouder, née Le Bihan, à Mor- Brélivet. a La Feuillée ; Mlles Aimée Pinlaix (Poau-Ben) (école maternelle) ; Breton, son, a St-Pol-de-Léon ; Marie Quillivéré,
née Le Cain, ii Sizun (Saint-Cadou) ; Cnné- au Cloitre-Pleyben ; Jeanne Razil, à Lomi
vet, née l'oupon, à Lambézellec (Kérinou); gonna-Duoulas ; Jeanne Renaud, a PoulCariou, née Pilvon, à Brest (place Sunquor) ; goazec ; Françoise Le Saint,a Sizun (Saint(hirurgiens-î)eiilist''s
Uévaër, née Hamon, à Port-l.uunny ; Le Cadou) ; Eugénie Salaun, a PlougastelCoant, néo Boënnec, à Riec-sur-lîélon ; Daoulas ; Jeanne Salaun, a Plomeur ; Mme
Daniel, née Tanguy, a St-Jean-Trolimon Signor, née Blanche Bars, a St-Renan ; Diplômés cle l ' U n i v e r s i t é cle Paris
1, rua liéréon,
Q'JSMPER
(Kerbascol) ; Mlle Mario Donnard, à Brest Mlles Céline Stéphan, a Esquibien ; F.uEn face la Cathédrale.
(rue Vauban) ; Mme Eliès, née Bastard, à doxic Thomas, a Pont-Croix ; Yvonne Le
Plouégat-Guei rand (éc. garç) ; Mlles Fer, Ticoz, a Tourc'h ; Céline Vidal, a Plougar.
Marie, à Brennilis ; Marie Fiamnnc, à StMartin-des-Cliamps ; Mmes Lo (lai , née
Bellanger, à Brest (rue Vauban) (école maternelle) ; Le Gall, née Lehir, à Brest (rue
Danton) ; Le Gall, née Till.v, à Roscoff (éc.
mai.) ; Gallais, née l.e Jean, 11 Morlaix 1S1Martin) ; Girard, née Garrec, à Brest (rue
de la Mairie) ; Gouillou, née Guyomaid, ù
Spézet ; Goulard, née Le I'onnnelct, à
Brest (place Sanquer) ; Guillou, née Le
Bars, à Trégunc (Saint-Philibert); Huitric
née Barbéoch. à Morlaix (Poau-Ben) (école
maternelle) ; Istin, née Billant, à Brest (BelAir) ; Jalfrédoii, née Le Cioff, à Brest (ruo
sont nommés au concours; ils doivent
sommet ;
QUIMPERLÉ — Marché du vendredi 9 Danton) ; Jannès, née Le Guillou, Saint•4° D'étudier la construction sur la posséder le diplôme d'ingénieur agro- février — Farine, première qualité, les Frégnnt) ; Jézéquel, née Gourion, à Peumerit (école garçons) ; Kerbrat, née RosBasse-Vieille d'une tourrelle en maçon- nome ou agricole, justifier d'un stage 100 kilos, 3i.»)i à »».»» ; farine, deuxième pars, à Plouyé ; Kérinvel, née Le Bourlr
qualité, 33.))»; froment, 24.75 à »».»»; seigle,
nerie ou en béton armé susceptible d'être effectif do 2 ans dans des exploitations 21.»» ; sarrasin, 27.»» à 28 ; avoine, 19.25 à à Moëlan ; Kéruzoré, néo Ménez, a Scai. •
surmontée d'un feu permanent et la agricoles avant le concours. Les direc- 19.50; orge, 18.»»; son, 17. » ; pommes do (école garçons) ; Lacoine, née Le Séach, à
substitution d'une grande bouée à fn- teurs sont choisis parmi eux, après au terre, 9.50 à 10.»» ; foin, les 500 kilos, 70.)») Pleyben (Quilliégou) ; Lagadec, née Autret,
à l'Ile-Tudy ; Laurent, née Messager, à
seau à la bouée sphéro-conique balisant moins 5 ans de professorat. Les traite- à 75.)») ; veau, 1.)») à 1.10; mouton, 0.95; Porsporder (Melon) ; Le Lay, née Le Guilporc, 1.30 à 1.35 ; beurre, le kilo en gros,
e
ments des professeurs sont : 4 classe,
cet écueil.
2.G0, et en détail, 3.»» à ».»»; œufs, la dou- lou, à Brest (port de Commerce) (école mae
U
re
5» De remplacer définitivement l'ap- 2.MX) fr. ; 3 , 3.200 ; 2 , 3.G00 ; l , 4.000 zaine, 1.50; poulets, la couple, 3.)») à 7.»»; ternelle) ; Le Louarn, née Simon, à Moëlan (Saint-Pierre) ; Lozachmeur, née I.aupareil lenticulaire de 0 m. 25 de distance (qui sont actuellement clc : 2.100, 2.700, cidre, la barrique, 20 francs.
tréclou,
à Logonna-Duoulas (école garçons);
focale du feu de la pointe clu Millier par 3.000, 3.400) ; ceux des directeurs sont :
Mazé, née Le Danzé, à Hanvec : Mlle Mén
re
un appareil cle 0 m. 30 de distance 4 , 4.500 ; 3°. 5.000 ; 2°, 5.500. l , 6.000 ;
nardeau, Marie, a Peumeurit ; Mmes Nor(ceux des professeurs départementaux
focale ;
murrt, née Gloaguen, à Plouhinec (PoulgoaB»IT5 i a
zec) (école garçons) ; Olliver, née I.e Page,
0° De modifier la décision ministé- sont : 3.000, 3.500, 4.000 et 4.500).
à
Pont-de-Buis ; Pentianéuch,née Guyader,
Sont
à
la
charge
clu
département,
les
rielle du 7 j u i n 1011 qui a prescrit
Fourrures
choix
important
à Douarnenez (rue du l'ont) ; Pensée, née
frais
cle
:
tournées
du
directeur
(qui,
l'établissement sur la pointe de Morgat
Lesteven, à Douarnenez (rue du Pouldad'un feu fixe i socteurs blanc, vert et pour celui-ci, ne peuvent être inférieurs
vid) ; Mlle Marie Quéméner, à l'Ile-deà 1.200 francs), correspondance, impresBatz ; Mmes Riou, née Gloaguen, à Douarrouge ;
nenez (rue du Pont) ; Le Roux, née Toril(a) en portant à 0 m 30 la distance sions, bureau nécessaires à la direction
L e » c l n w w c » |)i'oiiieiia<Ie<«,
lec, à Dirinon (école garçons) ; Mlle Marie
focale de l'appareil lenticulaire consti- (GCO francs minimum).
M. Roth, préfet du Morbihan, a pro- Sauban, à St-Pierie-Quilbignon ; Mmes
Sont également à la charge du départuant le feu,
fité d'une réunion d'instituteurs pri- Savina, née Redouté, à Douarnenez (rue du
(b) en exonérant la commune cle Cro- tement ou de la commune qui en a pris maires pour les inciter à faire des Pont) ; Seznec, née Le Férec, à Morlaix
zon de la charge du gardiennage du feu. l'engagement, lors de la création d'un classes-promenades dès que l'état de la (St-Martin) ; Tuilégas, née Deshayes, à
Saint-Jenn-du-Doigt ; Verdier, née Ménarprofesseur : ses frais dc tournées 5(X) fr., température le permet.
deau. à Plogastel-Saint-Germain ; Henri,
bureau 100 (au minimum).
!\os Marins ru Islande.
Entro les murs de la salle- de classe, née Vurney, à Elliant.
or
Directeurs et professeurs sont placés l'enfant ne se représente pas les choses ; de
Le l février, une revue d'armement a
Choix.
été passée par M. l'administrateur de la sous l'autorité du Ministre, qui s'exerce cet enseignement interposé, il 110 reçoit
qu'uiio
impression
confuse
et
ne
garde
Mmes
Carolf,
née Castel, à Morlaix
Marine Dard, d'un certain nombre de par l'intermédiaire administratif des
marins engagée pour la prochaine campa- Préfets et Inspecteurs d'agriculture. Pro- qu'un fugitif souvenir. Il faut que nous le (Poan-Ben) ; Glémarec, née Philipot, à
mettions en présence de la nature vivante, Plouguerneau (Lilia) ; Mlle Le Guyader,
gne d'Islande. Les armateurs ou leurs
fesseurs départementaux et spéciaux ac- de sa beauté réelle et tangible : il faut quo Gabrielle, à Brest (rue de la Mairie) ; Mmes
représentants y assistaient.
nous organisons, dc temps à autre, ce Kerviel, née Lo Floch, à Beuzec-Conq ;
A ce sujet, signalons que depuis quelque tuels, ne seraient pas soumis au conqu'on
a appelé : des classes-promenades.
Petit, née Cuif, à Chàteaulin.
temps des armateurs cle Binic, Cancale, cours.
Rien 11e saurait être plus sain ni plus
St-Malo, etc, qui arment pour la pèche en
A la 4" classe.
bienfaisant pour nos élèves que de livrer
Islande, viennent recruter en partie leurs
Ancienneté.
L'importation
des
mils
ainsi
pendant
quelques
heures
leurs
sens
et
équipages sur nos côtes, principalement aux
leur
âme
à
l'impression
des
clioèos.
Mmes
Benoit,
née Guirriec, à Quimper
environs du Guilvinec et do Penmarch, en
en (irande-llretagne.
Apprenons-leur à découvrir tout ce qui (école annexe) ; Bcrdou, née Dia, à Lamce qui concerne le quartier cle Quimper.
L'importation des œufs en Grande- se cache de charme, dc poésie, de mystère bézellec, (Pilier-Rouge) ; Le Dret, née RiLes marins engagés l'autre jour sonl âgés
de moins do 18 ans et sont embarqués Bretagne a pris un grand développement; de tradition séculaire derrière cos lignes voallan, à Saint-Pabu ; Mlle Duval, Emilie,
commo mousses, principalement pour la elle s'est chiffrée, en 1910, pur 18.344.137 d'horizon qu'ils n'ont su voir, jusqu'à cc à Lambézellec ; Mines Goas, née Kernéis,
préparation de la morue à terre à raison de caisses de 120 œufs, valant 7.290,145 liv. jour, que dans leur matérialité, qui n'ont à Fouesnant ; Guillermou, née Bordas, à
trop souvent représenté pour eux que les Landudal ; Guillermou, née Larhantec, à
225 fr. pour la campagne.
st., cc qui constitue une augmentation mornes limites d'une existence terre à terre. Laz (écolo garçons) ; Lo Guillou, née Ri11 y avait lieu do signaler ce mouvement.
La nature, en pénétrant l'àme dos enfants, vonlen, à Quimperlé ; I.e Ilalpcr, née Le
de 033.090 caisses (70.013.540 œufs) sur
Nindre, à Quimperlé ; Jézéquel, née Le
y porte le calme ot l'harmonie.
1909.
Lorsque rentre le soir la petite caravane, Bras, à Carliaix (école garçons) ; Korvran,
La répartition entre les différents pays, les anirnosités sont tombées, les mauvais née Rumeur, à Lymbézolloe ; I.hostis, née
s'établit ainsi :
sentiments, chassés par la joie d'uno vie Le Bléis, à Saint-Pierrc-Quilbignon (QuaPays
Importai, de
Yalour
intense, ont fait place aux dispositions les tre-Moulins) ; Louarn, née Ardin, a Pontiong.oe
ctis. de 120 oufs
lit. storl.
meilleures, los physionomies sont ouvertes Croix ; Mérilhou, née Calendreau, à ConRussie
9.217.580 3.282.194 les cœurs battent à l'unissons : les enfants carneau (Pavillon) ; Mlle Armande Millour,
3.647.139 1.732.107 ont fuit un pas clans lu voio de la fraternité à Quimper (boulevard de l'Odet) ; Mmes
Le singe dc l a cote de B r c t l g n o l l c * Danemark
Nora, néo Charton, à Guipavas ; Pellan,
Allemagne
507 307
200.8G0 humaine.
Lors cle la tempête prédédente, un fût
Qui ne voit que la race sortira de cette née Bergot, à Guilers ; Ponnanéach, née
France
907.599
417.545
Batany, à Taulé ; Péron, née Thomas, à
d'alcool venait s'échouer sur la côte clc
746.841
350.238 éducation par la nature épurée, élevée, li- Plouvion ; Stéphant, née Tanguy, à PontBretigriolles. Plusieurs habitants clo cette Italie
bérée, robuste magnifique et (1ère.
1.370,121
555.998
l'Abbé.
commune, ayant rencontré l'épave, se Autriche
Les classes-promenades, qui sont praCanada
1,800
1.097
Chois.
mirent en mesure d'en vérifier le contiquées depuis quelques années dans la
Ces chiffres marquent, sur ceux de
Mlle Anna Audigé, E. P. S., Quimperlé;
tenu. [-'aire un petit trou à l'aide d'uno
Haute-Marne, grâce à l'intelligente ini- Mme Le Berre, née Fer, à Brennilis ; Mlle
vrille fut pour ces indélicats individus 1909, un progrès considérable pour la
tiative de M. Blanguernou, inspecteur Bescond, Jeanne, à Kerlouan ; Mmes Cal'affaire d'un instant. Puis ils se mirent Russie, qui n'avait que 1.002.951 caisses
d'académie, se multiplient un peu par- boul-, née Ziégler, à Lambézelloc (Pilierà déguster le liquide : l'alcool paraissait en 1909. Le Danemark ct l'Autriche sont
tout. L'appui de 1'adfrtinislralion 11c Rouge) ; Carotl', née Atidren, à Morlaix
bon, mais i l avait un petit goût pas or- en légère augmentation. Quant aux aupetit qu'aider à leur rapiclo développe- (Saint-Martin) ; Mlle Le Chevalier, Jeanne,
dinaire. Nos gaillards burent tant et tres nations, elles ont vu leurs chiffres
ment et à la prospérité do notre ensei- a Quimperlé (écolo mat.) ; Mme Goubin,
plus jusquà cc que l'ivresse s'ensuive.
née Mingam, a Moëlan (Brigneau) ; Mlle
d'affaires diminuer.
gnement primaire vivant et concret.
L ' u n d'eux, moins ivre que ses camaFrancino Jézéquel, a Saint-Thégonncc ;
Eu cc qui concerne les prix, ils n'ont
Mmes Le Meur, née Le Goff, a Brest (rue
rades, ayant cru remarquer que le l u t
cessé
d'augmenter depuis 1898, année
Bugeaud) éc. mat.); Monnier, née Nougad'alcool contenait quelque chose de
rècle, a St-Pierre-Quilbignon ; Perrot, née
lourd, so mit en devoir de le défoncer. pendant laquelle la caisse do 120 œufs
Fieliot, à Tréboul ; Mlle Marie-Anne PetiHorreur ! le cadavre d'un superbe singe se vendait 5 shellings 10 cl. environ, tanVoici la liste des instituteurs et institutri- bon, a Plonévez-Porzay ; Mme Renouvin
(un orang-outang) s'y baignait. I l avait dis qu'elle valait 8 sh. en 1910.
ces promus ou titularisés à partir du l"1" née Savina, a Saint-Yvi ; Mlle Marie Troajanvier 1912 par arrêté préfectoral du 12 dec, a Guiniuëc ; Aline Troalcn, née Roété placé dans l'alcool pour être livré
janvier*
probablement a un muséum. On devine
cuot, a Quimper (rue Vis),
FOIRES DE LA SEMAINE
( suite)
la tête des malheureux ivrognes qui
Institutrices*
A ta 5° classe.
rendirent à la falaise tout ce qu'ils veSamedi IT Février. — Quimpor, Landerneau.
A lu lr-' classe
naient de prendre.
Titularisation,
l undi 10. — Ploudalmézeau, Crozon,
ClioiXi
On nous assure qu'à la suito de cette
Mlle Jeanne Alexandre, a Plonéis ; Mmes
Mmes Autret, née Tromeur, à Poul- Alix, née l.e Bars, Marie, a Lanriec (Le
peu banale aventure quelques-uns de ces Plouyé, Guimiliau.
Mardi 20, — Peumerit, Chàteauneul'-du- laouën ; Cont, née Lo Cabon, à Plougas* Passage) ; Arribart, née Angèlo Goarvot, a
gourmands individus durent s'aliter et,
Eaou, Pleyben, Ploiinéour-Ménoz,
non (Kérénot) ; Mlles Marie Lo G oc, a Chàteauneuf ; Balé, née Jeanne Pinvidic, a
qu'à l'heure actuelle, ils ne sont pas
Mercredi 21. — Plouigneau, St-Thurien. Rosporden ; Jeanne Le Guen, à St-Divy ; Daoulas ; Mlles Jeanne Beaubras a Crozon ;
encore revenus do leur émotion,
Jeudi 22, — Gouesnou, Diltéault, lluelgout. Emilie Hervé, à Esquibien ; Yvonne Kor- Marguerite Le Ber, a Lopérec ; Mmes Le
Qui les plaindra t
Vendredi 23, — Roscanvel, Lainjpaub
néis, à Saint-Thurien j Anne Messager, à Berro, née Jeanne Blein à Landrévarzec ;
BON
MARCHÉ
Les Méthodes
Pilleurs d'épaves,
Ouvrez F œil!
Enseignement Primaire.
M'' & M
ALLIER
Maladies de la bouche et des dents
Prothèse — Redressements
MM. les Secrétaires de Mairies
Consultations tous les jours
de 8 h. du matin à G h. du soir.
PRIX MODÉRÉS
Pour fous vos Imprimés
a d r e s s e z - v o u s à l'Imiti-imei-îe «In
Citoyen, 'JI. n i e alti S.-illr. à (Çuiiiip<-r
ààiZùiJ
ù\
Amortissables
VARIÉTÉS
L e s
H u î t r e s
On ne peut guère songer à ce comestible
adoré des gourmets sans se rappeler les
plaisanteries proverbiales dont son nom est
le prétexte.
Eli bien ! la sagesse des nations, la sagesse
universelle se trompe lorsqu'elle érige
l'huitre en prototype de la bêtise : l'huitre
est très intelligente.
Lorsque les huitres sont livrées par le Ilot
aux pécheurs, elles sont serrées les unes
contre les autres, enchevêtrées d'herbes
marines; leurs écaillas ont les formes les
plus saugrenues, les plus invraisemblables;
elles sont plates, ehétives ct ont un goût
détestable. Les éleveurs les transportent
dans des parcs et là commence leur éducation au point de vue physique. Déposées
séparément sur des lits de sable non battu,
elles grandissent sans gène, se développent
en 1111 contour satisfaisant, reçoivent l'eau
de rivière et l'eau dc mer.ee qui leur fait
oublier leurs anciens appétits salins et ailine
leur chair.
Là aussi commence leur éducation morale, c'est-à-dire certaines notions précises
auxquelles elles finissent par adapter leurs
instincts.
Lorsqu'elle était libre au bord de l'Océan,
l'huitre baillait de six heures en six heures,
vers le moment de chaque marée ; elle ne
baillait pas comme nous lorsque nous écoutons une lecture ennuyeuse, mais elle
entr'ouvait ses écailles pour rejeter l'eau
dont elle avait absorbé la partie nutritive et
pour renouveler sa provision.
Dans le parc, l'huitre continue ce manège
ct on lie la contrarie pas immédiatement
mais,comme le délai d(j G heures serait trop
court pour permettre le long voyage qu'elle
devra faire un jour du parc au consommateur,et comme il serait mortel pourl'hultre,
destinée à être croquée vive, de bailler pendant lo trajet et de ne rencontrer que de
l'air, ou lui enseigne la patience et la prévoyance.
Pour la première leçon, on retarde d'une
heure, à l'aide d'utte vanne, l'entrée delà
marée; l'huitre ouverte s'émeut, s'agite,
donne des signes incontestables de souffrance jusqu'au moment où le fiot an ive
enfin. Le lendemain, l'huitre, qui a compris,
s'ouvre une heure plus tard.
L'éleveur continue à retarder chaque jour
l'heure du déjeuner de l'huitre et il arrive
graduellement à cc résultat que l'huitre serre
sa ceinture et garde ses écailles fermées
hermétiquement pendant une semaine. C'est
plus qu'il n'en faut pour que l'huitre parvienne aux confins du monde civilisé où elle
s'est fait une belle mais peu enviable place,
par son esprit de progrès.
Michelet soutenait que les plus infimes
créatures ont le don de s'épanouir, de se
réjouir, de soullïir et de pleurer; quand on
examine l'élevage des huitres, 011 est vite
convaincu di! leur sagacité, de leur prudence
el de leur sensibilité, mais je 11e veux pas
insister là-dessus, les gourmands n'oseraient
plus les manger vivantes 011 11e les mangeraient qu'en versant des larmes d'attendrissetnent.
La chair des huitres est légère et facile à
digérer ; elle apporte uno excitation utile à
l'estomac cl pas do fatigue; les huîtres font
l'otUoe de condiments et font apprécier lo
vin blanc qui les accompagne. Elles ont une
répercussion favorable sur l'organisme en
général et sur le rein. Cependant, elles
nous exposent au double danger d'intoxication et d'infection.
Les accidents toxiques qui se manifestent
par de lu céphalée, des éruptions, des vomissements, sont dus à l'altération du liquide
de l'huitre, véritable liquide organique vivant. Cette altération, comme nous le pensons, est d'autant plus accélérée que la
température est plus élevée : la toxicité
augmente dans les mêmes proportions.
On remarquera quo les mois sans r, do
mai à août, où l'on a l'habitude de ne pas
à long terme.
Tout propriétaire peut en contractant
un cm prunt au
CRÉDIT FONCIER de FRANCE
se procurer des fonds pour commerce,
industrie, exploitation agricole, acquisition d'immeubles, remboursement d'hypothèques antérieures, constitution de
dot, etc.
Le capital n'est jamais exigible. I l
s'amortit clans un délai de 10 à 75 ans,
mais l'emprunteur peut, à son gré, rembourser tout ou partie du prêt, en profitant de l'amortissement
déjà effectué.
6 milliards de prêts réalisés actuellement.
L E C R É D I T FONCIER DE FRANCE
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DÉSIGNATION
DES
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DÉSIGNATION
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NATURE
des p r o p r i é t a i r e s i n s c r i t s â la m a t r i c e
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CADASTRE
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Numéros
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des rôles, actuels ou présumés tels,
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tics f e r m i e r s , locataires, etc., etc.
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Propriétaires
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Veuve G o u r m e l e n , Jean, née G u i l l o u ,
M a r i e , à L a n d é d u i , en M a h a l o n .
Clet G o u r m e l e n .
Marie Gourmelen.
Marie-Jeanne Gourmelen.
Philomène 'îournielen.
Germain (lourmtden.
enfants, m i n e u r s , à L a n d é d u i .
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.e Bihan, l i e n t i, j a r d i n i e r au château de K o r m o r , cn Bénodet.
Excédent à
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Quimper, Imprimerie
du Citoyen.
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gauche. 1
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Excédent
à droite.
OBSERVATIONS
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F -V - .
centimes
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TÉLÉPHONE 8G
POLITIQUE
Organe de concentration
AGRICOLE —
ABONNEMENTS
Rédacteur
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1 An.
Q u i m p e r , F i n i s t è r e ct d é p a r t e m e n t s l i m i t r o p h e s
Autres départements
Etranger
Les abonnements partent
sur
3(.50
4
G 50
du 1rr ou du 15 de chaque
Goude et le p r o g r a m m e
Variations
le thème
L ' a u t r e j o u r , le c i t o y e n Goude
était à la t r i b u n e . 11 i n t e r v e n a i t
au n o m du p a r t i socialiste et comb a t t a i t le p r o g r a m m e naval. Pendant deux longues heures, il a p a r l é
tle t o u t ct du reste ct a soumis
ses collègues à une é p r e u v e d'end u r a n c e , près de l a q u e l l e la patience dc G r i s é l i d i s n ' é t a i t q u ' u n
jeu.
N i g a u d e r i e s , balivernes,
horsd'oeuvres, blasphèmes c o n t r e la
p a t r i e , t o u t cela r o u l a i t et se h e u r tait dans le charabia confus dc son
d i s c o u r s . F o r t h e u r e u s e m e n t que
Jaurès n ' é t a i t pas là ct que les rép u b l i c a i n s et les d r o i t i e r s ont eu
seuls à r o u g i r de ce q u ' i l a d i t .
Charles D u m o n t , le radical-socialiste, défenseur des c h e m i n o t s ,
l u i c r i a i t : « Aucun homme de bon
sens ne considérera comme une discussion du programme naval les faits
que vous portez à la
tribune...
.... Si je discutais ainsi les questions devant mes électeurs, ils me
renieraient. »
A p r è s a v o i r p r o t e s t é c o n t r e les
dépenses navales, improductives
et
nuisibles,
le démagogue b r è s t o i s
p a r l e de la nécessité d ' a v o i r des
o u v r i e r s permanents dans
l'arsenal.
E t comme le m i n i s t r e d e i l a Mar i n e l u i demande : Vous engagezvous dès maintenant,
au nom de
votre parti, à voter le nombre de
cuirassés suffisant pour donner toujours du 1" janvier au 31 décembre,
de l'ouvrage à tous les ouvriers des
arsenaux? Goude r é p o n d : « Les
o u v r i e r s des arsenaux — et ma
présence ici en est la preuve — ne
tiennent nullement à construire
des cuirassés, ils s e r a i e n t satisfaits
de v i v r e dans de m e i l l e u r e s cond i t i o n s en c o n s t r u i s a n t des i n s t r u m e n t s agricoles, des locomotives,
des '.vagons. »
E t , comme Goude répète que le
corps électoral q u ' i l représente
est en p a r f a i t a c c o r d avec son dép u t é , son collègue Coreil, q u i rep r é s e n t e les o u v r i e r s des chantiers de la Seyne, près de T o u l o n ,
l ' i n t e r r o m p t p a r ces mots : Vous
avez de la chance, ct A b e l , le dép u t é des o u v r i e r s de l ' a r s e n a l de
T o u l o n le flagelle ainsi : « I.es ouvriers des autres ports tiennent an
tout autre langage ».
Mais, v o i c i 1e blasphème •.
A p r o p o s de j e ne sais quels
t r i p o t a g e s , Goude s ' é c r i e que lorsqu'on déploie le drapeau
tricolore
c'est malheureusement
trop souvent
pour couvrir
de bien vilaine
mai•chandise et le prolétariat français
a
de plus en plus raison de dire qu'il
refusera
de marcher
en cas de
guerre.
de...
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Adresser toutes communications concernant la Rédaction à M. S a b r i é , ot tout ce qui
concerne l'Administration ou l'Imprimerie à M. P. GuégucM. administrateur-gérant.
mois.
naval.
Ef fa s œ u r ?
tester? L a d é m o c r a t i e r é p u b l i c a i n e
d o i t a v o i r la noble p r é o c c u p a t i o n
de r é a l i s e r chaque j o u r u n peu
p l u s de b o n h e u r en se m o n t r a n t
h u m a i n e , j u s t e et secourablc à
tous.
M a i s l ' E t a t q u i e m p l o i e cles ouv r i e r s ct q u i a la garde cles f r o n tières t e r r e s t r e s ct m a r i t i m e s , a le
souci l é g i t i m e cle ne c o n f i e r la fab r i c a t i o n clc ses armes de défense qu'à cles mains loyales.
D u bon e s p r i t des équipes ct des
a t e l i e r s dépend le r e n d e m e n t clu
t r a v a i l et la q u a l i t é cles m a t é r i a u x
ct des engins obtenus.
E h bien ! Goude a m e n t i le j o u r
oi'i il a tenu le langage q u ' o n sait et
l'ait tle la t r i b u n e française i l l u s t r é e
par les B e r r y e r , les M i c h e l de
Bourges, les Gambetta, les Jaurès
et les cle M u n , q u e l q u e chose d'analoque au c i r q u e où les acrobates
accomplissent; cles sauts p é r i l l e u x .
Goude ne connaît pas le peuple.
Occupé à lui lécher les pieds, i l n'a
j a m a i s i n t e r r o g é son âme ni considéré ses y e u x , son f r o n t , ses b r a s
nus.
Il ne connaît pas un mot de
l ' h i s t o i r e de ce p e u p l e de 1792,
q u a n d chaque soldat c o m b a t t a i t
pour être citoyen.
Mauvais élève de Jaurès, il n'a
j a m a i s pu s'élever à sa h a u t e u r
ni le c o m p r e n d r e quand le m a î t r e
faisait l'éloge et p r é c o n i s a i t le
m a i n t i e n « cle ccs personnes morales que sont les p a t r i e s , ayant
chacune l e u r p h y s i o n n o m i e p r o pre, l e u r langue, l e u r génie, l e u r s
traditions. »
Il ne l'a j a m a i s é c o u l é quand i l
r e c o m m a n d a i t aux citoyens d ' ê t r e
également p r ê t s « aux œuvres cle
paix et aux œuvres cle g u e r r e »,
e l quand il p r o c l a m a i t bien haut
« que la F r a n c e est deux l'ois sacrée p o u r les socialistes, parce
q u ' e l l e est la F r a n c e , et p a r c e
q u ' e l l e est h u m a i n e ».
A
Je ne puis r é s i s t e r à l ' e n v i e q u i
mc p r e n d cle r a p p e l e r à Goude
l ' a p o s t r o p h e adressée un j o u r par
M . Legouvé à M . cle M o l l k e , général en chef cles armées prussiennes, q u i , comme Goude, calomniait le peuple cle France :
» Quel peuple est-ce là, m o n s i e u r
de M o l l k e V C'est le peuple q u i
ressuscite t o u j o u r s ! C'est le peuple a r t i s t e , q u i n'est ni grand, ni
gros, ni gras, comme vos soldats,
mais qi-ii p o r t e dans son p e t i t ct
m a i g r e c o r p s cette p u i s s a n c e ' m e r veilleuse q u i p r o d u i t la f o u d r e ,
l ' é l e c t r i c i t é I c'est le peuple femme
q u i a des défaillances, cles faibles'
I
ses, clcs affaissements nerveux ;
Goude q u i ne d o i t pas penser au mais q u i a aussi d ' i n c o m p a r a b l e s
fond un m o t dc ce q u ' i l dit et q u i réveils d ' é n e r g i e , d ' h é r o ï q u e s folies
d o i t se c a l o m n i e r l u i - m ê m e , ca- de dévouement ! C'est le peuple
l o m n i e c e r t a i n e m e n t les o u v r i e r s Gaulois enfin, ce peuple dont le
de l ' a r s e n a l de B r e s t q u i sont de courage a é m e r v e i l l é A l e x a n d r e et
d o n l l'audace a fait t r e m b l e r même
braves gens.
M . Pelletan l e u r a donné la j o u r - Rome ».
D a n t o n , St-Just,
Robespierre,
née de h u i t heures, ct, bénéficiant
dc l e u r q u a l i t é ancienne d ' i n s c r i t s F o u q u i e r - T i n v i l l e étaient des pam a r i t i m e s , ils sont les seuls, p a r m i t r i o t e s .
les t r a v a i l l e u r s , à j o u i r de l e u r reM a r a t m i t son nom au bas clu
t r a i t e à 25 ans de service et 50 ans D é c r e t clc la Convention qui se
d'âge.
t e r m i n a i t par ces mots : « Le peuEst-ce ii d i r e que l e u r s salaires ple français debout c o n t r e les tyne doivent pas ê t r e a m é l i o r é s , la rans ! »
B l a n q u i , le c o n s p i r a t e u r , l'émeus i t u a t i o n p r é c a i r e de beaucoup
d ' e n t r e eux consolidée et leurs t i e r p e r p é t u e l , condamné t o u r à t o u r
enfants admis en plus g r a n d nom- à la p r i s o n , à l ' e x i l , à la m o r t , fut sub r e c o m m e a p p r e n t i s dans les ar- perbe de p a t r i o t i s m e devant l'invasion prussienne. Quelle sincère et
senaux "i
E t q u i donc songerait à le con- d é c h i r a n t e d o u l e u r q u e l a s i e n n e de-
Les manuscrits ne sont pas rendus.
A toute demande de renseignements, joindre un timbre pour la
vant l ' e n n e m i ! A aucune heure il ne
p e r d i t l'occasion de c r i e r sa foi
dans la p a i r i e ct de pousser le
p e u p l e à sa délivrance.
M a i s la race des farouches ser a i t - e l l e p r è s cle d i s p a r a î t r e ?
L ' E m p i r e n'avait p r é p a r é ni les
c o r p s ni les âmes à la r e d o u t a b l e
é p r e u v e de la g u e r r e et aux v e r t u s
q u ' e l l e exige.
V o i l à p o u r q u o i Paris cerné seul e m e n t p a r 200000 Prussiens ne p u t
pas faire une t r o u é e v i c t o r i e u s e
s u r - u n p o i n t , alors q u ' i l pouvais.
opposer à l ' e n n e m i 60.000 soldats
a g u e r r i s , 12.000 mobiles, 15.000
d o u a n i e r s et forestiers,100.000 mobiles clc B o u r g o g n e , clc V e n d é e ,
cle B r e t a g n e ct cle P i c a r d i e et
250.000 gardes n a t i o n a u x de 20 à
40 ans.
X
*
La F r a n c e ne veut pas la g u e r r e .
E l l e n'a pas l ' i n t e n t i o n cle réveiller le soleil d ' A u s t e r l i t z . Mais si
elle peut r é p o n d r e d ' e l l e - m ê m e , il
ne dépend pas d ' e l l e q u ' e l l e ne
devienne demain la v i c t i m e d ' u n e
agression injuste.
Malheureusem e n t , la g u e r r e et le brigandage
n ' o n t r i e n p e r d u de l e u r détestable e m p i r e sur l ' e s p r i t des hommes.
Dans nos cités, on c o n t i n u e à
t u e r au coiii des rues ct à dévaliser les passants en p l e i n j o u r . Les
nations ne valent guère m i e u x que
les i n d i v i d u s . Les q u e r e l l e s d ' A l l e mands ne sont pas finies, les ambit i o n s hantent t o u j o u r s l ' e s p r i t cles
m o n a r q u e s et les peuples q u i
étouffent clans l e u r s f r o n t i è r e s t r o p
é t r o i t e s é p r o u v e n t le besoin cle les
b r i s e r p é r i o d i q u e m e n t p o u r se rép a n d r e dans les régions riches
qui sont les moins bien défendues.
Rappelons nous les g u e r r e s récentes. le Transvaal, la g u e r r e
Russo-Japonaise, le c o n f l i t ItaloT u r c , q u i d u r e encore !
Souvenons-nous que depuis six
années la F r a n c e a été t r o i s l'ois
à deux doigts clc la g u e r r e .
Le désarmement, p o u r l ' i n s t a n t ,
est un rêve ! Puisse-t-il devenir
un j o u r une vérité. ! M a i s alors,
q u ' i l soit s i m u l t a n é , ou c'en est
fait de nous.
Jusqu'à l ' a v è n e m e n t cle ce j o u r
p r o b l é m a t i q u e , i l faudra t e n i r la
main sur la garde cle son épée,
L ' a r m é e et la m a r i n e sont les
deux bras de la défense nationale.
E l l e s sont également nécessaires.
Un peuple q u i n ' a u r a i t q u ' u n e
a r m é e serait un manchot, nettement i n f é r i e u r à ses r i v a u x .
Si nous donnions clans les bêtises d ' u n Goude et si nous déposions les armes, ce serait lafincle
la France.
On nous c o n d u i r a i t à la boucherie et on nous a c c u l e r a i t à la r u i n e
pour toujours.
Les riches réussiraient p e u t - ê t r e
encore à v i v r e sans h o n n e u r clans
la honte, sur un t e r r i t o i r e a m o i n d r i . dépecé, foulé par le talon clu
v a i n q u e u r , mais que d e v i e n d r a i e n t
les o u v r i e r s ct les t r a v a i l l e u r s
clans un pays rançonné, saigné à
blanc e l soumis au j o u g o d i c u x des
t r a i t é s de c o m m e r c e désastreux l
E t p o u r n ' a v o i r pas v o u l u f o r g e r
a u j o u r d ' h u i les armes nécessaires
à la défense, les o u v r i e r s n ' a u r a i e n t pas même demain la cons o l a t i o n cle c o n s t r u i r e des charrues et cles l o c o m o t i v e s dans u n
pays où l ' o n a u r a i t t a r i p o u r longtemps, si ce n'est p o u r t o u j o u r s ,
les sources de la vie i n d u s t r i e l l e
et c o m m e r c i a l e .
Comment v i v r e c l t r a v a i l l e r sur
la pauvreté générale 7
Consolons-nous, les Goude pass e r o n t , mais le peuple cle France
ne passera pas.
P r o u d h o n , le m a i t r e en science
sociale, le g r a n d socialiste a m i du
réponse.
peuple, c r a i g n a i t de m o u r i r avant
d ' a v o i r pu d i s c i p l i n e r la p l è b e q u ' i l
aimait tant, dont il é l a i t s o r t i , et
avant d ' a v o i r p u démasquer les
grotesques q u i la t r o m p e n t . Si
d e m a i n la g u e r r e éclate, le peuple,
le v r a i peuple de F r a n c e , volera
comme t o u j o u r s aux f r o n t i è r e s .
Je ne serais pas s u r p r i s q u ' à c e t t e
heure c r i t i q u e Goude ne t r o u v â t à
r é p o n d r e à l'appel du P o r t e - D r a peau que le mot dc Gavroche : « E t
ta sœur » ?
Diogène.
a
TÉLÉPHONE 8 6
Paraissant
le SAMEDI
ANNONCES :
la ligne
A n n o n c e s j u d i c i a i r e s et diverses (4° pagé)
R é c l a m e s (3e page)
Réclames (2e page)
C h r o n i q u e locale ou d é p a r t e m e n t a l e
Annonces payables
d'avance.
Prix à forfait
pour les Annonces répétées et traités
0(.20
0 30
0 50
/
de
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sition du scrutin du 10 février sur l'arti- l'incapacité notoire de supporter les facle 1 bis, qui institue la R. P.
tigues et d'endosser les responsabilités
pouf contre d'un commandement qui devrait leur
GAUCHE
—
—
incomber noimalement?
Gauche démocratique. . . . 34
30
Certains amiraux sont dans le même
Gauche radicale
33
63
cas, mais leurs étoiles les protègent et
Radicaux • socialistes. . . . 40
94
le* rendent sacrés. Une loi malheureuseSocialistes parlementaires.
11
14
ment incomplète ne permet pas, en effet,
au ministre dc se séparer de ccs officiers
118 207
généraux, même de ceux reconnus par
LA COALITION
tous inutiles, incapables ou devenus
Socialistes unifiés
0
73
complètement impotents. Des mesures
Réactionnaires
s'imposent de ce côté et i l appartient au
Action libérale
0
29
Parlement, par une loi appropriée, d'em0
18
pêcher qu'à un certain moment puisProgressistes
0
72
sent se trouver. à> la tète de nos esca14
7
dres et de nos places fortes maritimes,
Bans le prochain
n° du " Citoyen"
des chefs qui ne seraient pas à la hau324 214
W * Lire : L'ÉCOLE ef la V Î E
En résumé, 209 voix de gauche se teur des fonctions redoutables et écrasont prononcées contre le système pro- santes qu'ils auraient à remplir.
posé (207 plus 2 (abbé Lemire et DaM. Delcassé a donc eu toutes raisons
d'appliquer la loi sur les retraites antimour).
Et 191 voix de gauche pour (et dans cipées. I l semble, qu'il me permette de
ce chiffre sont compris les unifiés, qui le lui dire, que nous ne puissions lui
PENSÉES
habituellement s'excluent eux-mêmes de donner la même approbation en ce qui
se rapporte à la non-communication des
la majorité).
Si le sabotage entrait clans les mœurs de Le système n'a donc pas une majorité dossiers.
La loi du 22 avril 1905 en son article
la classe ouvrière, il en dégraderait la républicaine, comme nous l'avons touvaleur professionnelle, qui est un des titres jours soutenu et comme les faits n'ont 65 édicté bien en effet que tous les fonctionnaires civils et militaires ont droit
excellents dus ouvriers à gouverner le cessé dc le démontrer.
à la communication de leur dossier,
monde de demain ; il en dégraderait la
« soit avant d'être l'objet d'une mesure
valeur morale en substituant je ne sais
disciplinaire ou d'un déplacement d'ofquelle violence occulte aux revendications
Etudes Documentaires.
Jice, soit avant d'être retardés dans leur
éclatantes... Si le sabotage reste minuscule
avancement à l'ancienneté ». Ec se baet sournois, il est impuissant ; et s'il prend
sant sur le texte même de la loi, le mila proportion d'attentats contre la vie des
nistre a bien évidemment le droit strict
hemmes, il risque de déchaîner, avec le
de répondre par un refus à la demande
discrédit de notre idéal, des mouvements
des officiers auxquels i l imposait la refurieux de réaction.
Nous lisons dans le Courrier du Par- traite par anticipation. Inévitablement
Jean JAURÈS.
lement :
ces officiers ne sont point dans les con(Discours du 15 juillet 1909.)
Le ministre de la Marine à M. A*..., ditions que nous venons d'énumérer.
capitaine dc frè'jate ou lieutenant de Mais non moins incontestablement la
vaisseau.
mesure prise à leur égard n'est-elle pas
plus
grave que les mesures pour lesMonsieur,
quelles le législateur exige la communiJe vous informe que par décision du
<le l a
cation des dossiers? Du fait de leur mise
ministre de la Marine vous avez été adà la retraite, n'est-il pas évident qu'ils
mis à faire valoir vos droits à la retraite.
sont atteints dans leur situation non
Vous serez rayé des contrôles le...
pas restrictivcment, mais d'une façon
Signé : DELCASSÉ.
absolue, définitive? N'est-il pas évident
— Le Président de la République a visité
samedi, au Grand Palais, le.concours généTelle est la lettre, d'allure toute mili- que leur carrière qu'ils pouvaient croire
ral agricole auquel participent tous les agri- taire, et d'ailleurs réglementaire, qui encore loin de safinest non seulement
culteurs de France. Il y a été reçu par M. vient d'être adressée par le ministre à entravée, mais brisée ? Et bien plus,
Pams, ministre de l'Agriculture.
un certain nombre d'officiers, après avis vous frappez ainsi sans défense possi— Un pas de plus est t'ait vins l'entente conforme de la Commission de classe- ble de leur part, sans explication de vofranco-espagnole air sujet du Maroc. Nos ment. D'après certains renseignements, tre côté, des officiers qui n'ont jamais
voisins cependant semblent bien peu pres- le motif invoqué mais non spécifié, pa- failli. Et si ces mêmes officiers avaient
sés de ht solutionner.
rait devoir être l'inaptitude au service à commis une faute grave, de par la loi,
— M. Guist'hau, ministre de l'Instruction la mer. Et ainsi, brusquement, sans avis vous leur communiquiez leurs dossiers,
publique, s'est rendu ces jours-ci à Nantes, préalable, par une mise anticipée et c'cst-à-dirc la possibilité de se défendre,
dont il fut maire. Ses concitoyens lui onl d'office à la retraite, s'achèvent de lon- les moyens de faire valoir leurs droits,
fait une très chaude réception.
gues et rudes existences maritimes, vous consentiez à les entendre ! Donc
— Un inventeur hardi, constructeur d'un consacrées tout entières au service du pour cles officiers méritants, la mort
parachute, s'est jeté du liant de la célèbre pays. Ultérieurement, dans les mêmes sans phrase ; pour les autres seulement
statue de la " Liberté " , à New-York. Plus conditions, d'autres ofliciers seront ap- la protection de la loi !
heureux qu'un de ses collègues tué l'autre pelés à subir le sort peu enviable do
Nous comptons sur l'esprit d'équité
jour dans les mêmes circonstances à la ieurs camarades.
de M. Delcassé et sur ses sentiments do
Tour Eiffel, il descendit à terre sans trop
Certains des marins ainsi retraités ont bienveillance envers ses subordonnés
de mal.
demandé communication de leurs dos- pour faire disparaître pareille injustice.
— Los alsaciens-lorrains mènent actuel- siers. 11 leur semblait équitable dc conLa loi de 1905, ainsi que nous le dilement une campagne auprès du Parlement
allemand pour obtenir un drapeau national. naître la raison de lu mesure qui les sions plus haut, oblige les administraTous les Etats d'Allemagne ont en effet frappait sans les entendre ; ils estimaient tions publiques à communiquer leur:;
avoir à l'aire valoir dos arguments et des notes dam des conditions qu'elle déterle leur.
droits qui auraient peut-être pu modifier mine il est vrai. Mais elle ne fait pas
— Une des courageuses femmes qui la décision prise il leur égard. Une lin
obstacle au droit du ministre d'ordonner
accompagnèrent l'expédition marocaine
de non recevoir a été la réponse à leur la communication de ces notes d'une facommo inlirmières, Mme Jacques Feuillet,
çon générale. Ce droit n'est évidemment
vient do recevoir la Croix de la Légion requête.
Si pénible que soit pour les intéres- que l'application d'un principe d'honnêd'Honneur. Voilà tin ruban rouge bien
placé.
sés la mesure prise par le ministre, tant teté et de franchise. Et le mystère, dans
soit-il que nous compatissions à leur le cas qui nous occupe, risquerait trop
sort vraiment malheureux, nous ne pou- souvent de permettre de ne couvrir que
vons cependant qu'approuver M. Del- l'injustice.
cassé d'avoir fait entrer dans l'applicaM. Bertcaux, alors ministre do la
tion la loi sur les retraites anticipées, Guerre, était bien dans l'esprit du légisLa question de la Réforme électorale, en fait à peu près inexistante aupara- lateur, lorsque dans une circulaire en
qui a fait couler tant d'encre et suscité vant. Mais nous devons faire des réser- date du 13 janvier 1905, faisant connaîtant d'escarmouches, est venue en dis- ves absolues en cc qui concerne le refus tre que tous les officiers auraient
cussion vendredi dernier à la Chambre de communication des dossiers et par communication de toutes les notes et
suite la suppression du droit de défense rapports les concernant, écrivait : « E n
clcs Députés.
vue de donner une sanction à ces déclaL'article 1 bis, qui institue lo quotient aux officiers frappés.
électoral, base clu système des proporTout lo monde se trouvera d'accord ration;. et de bien établir que toutes les
t i o n n a l i t é s , ti été voté par 321 voix pour reconnaître que la marine ne peut questions de personnel doivent être traicontre 213. L'article 20, qui réédite ce garder ct n'a pas à garder à son service tées au grand jour avec la plus entière
complète
principe, a été accepté par 320 voix des officiers incapables de remplir leurs bienveillance et avec la plus
justice,
yiù
décidé
que
chaque
officier
contre 21G.
fonctions. Leur présence, en ell'et, sur
Nous sommes loin i l est vrai, de les contrôles n'a pour unique résultat devra recevoir communication dc toutes
l'adoption délinitivo d'un texte de loi que d'entraver inutilement l'avance- les appréciations dont i l pourra être l'obcomplet, réglementant le mode nouveau ment déjà si ralenti de leurs camarades. jet de la part de ses chefs, que ces derdo votation. La majorité do la Chambre Dans cet ordre d'idées, i l nous sera niers soient appelés à les noter, ou
n'en a pas moins indiqué son adhésion même permis d'exprimer un regret, c'est qu'ils soient appelés à l'occasion d'uno
ii la R. P.
que M. Delcassé et le Conseil d'avance- proposition quelconque à formuler sur
Notre confrère lo Radical,
commen- ment de la marine, pour des raisons qui son compte des avis susceptibles d'-intant lo double vote de vendredi, estime nous échappent, n'aient pas cru devoir Jluencer sa carrière ».
quo si les républicains ne peuvent aller jusqu'au bout do la mesure qu'ils
Souhaitons que M. Delcassé s'inspire
qu'accepter une réforme sur laquelle prenaient. Pourquoi en ell'et s'arrêter dc l'exemple de son omiuent et regretté
s'est l'aile l'accord d'une majorité, leur aux lieutenants de vaisseau et aux capi- collègue ! Avant qu'une intervention
devoir est do ne point permettre qu'elle taines de frégate? Le ministre, de l'ini- parlementaire, qui en toute justice, no
tiative duquel dépend la décision, ignore- peut manquer de se produire à la trisoit accomplie contro la République.
Notre confrère ajoute, dans un article t-il, ou le lui a-t-®n laissé ignorer, que bune dc la Chambre ne vienne le lui decertains capitaine do vaisseau sont phy- mander. Tous, dans la marine, ne pourintitulé : Scrutin
édijiant.
Voici, d'après ÏUJjiciel,
la décompo- siquement et intellectuellement dans ront que lui êtro reconnaissants d'avoir
L'Enseignement Maritime
La Réforme Electorale
LE CITOYEN
ainsi contribué à abattre enfin los patites chapelles d'où les J'tls d'archevêques
tirent particulièrement honneurs et profits.
Ed. P L O U Z A N É ,
Député du Finistère.
— — M ^ — — — I — — — —
Pour lous vos Imprimés
adressez-vous à
l'Imprimerie du Citoyen
Des Gosses î
Arrachons le chiendent anarchiste !
Lo congrès socialiste se tient cn cc
moment à Lyon.
Courageusement, le citoyen Ghesquière, parlant à la Chambre, s'était
désolidarisé d'avec les anarchistes et les
révolutionnaires. Quelques mombres do
son parti l'ont blâmé et il tient à ce quo
le parti s'explique sur ses rapports avec
la confédération généralo du travail :
— Je ne veux pas de non-lieu, dit-il ! Jo
demande que l'on s'explique à fond sur la
question du sabotage et de l'action directe.
Il y a là pour le parti une question do dignité. J'ai dit, en mon âme et conscience,
ce que je pensais des deux méthodes : celle
d'anarchie et celle d'organisation. Je n'admets ni blâme ni regrets.
— Des félicitations ? Vous n'en aurez
pas ! crie une voix.
— Ça, je m'en moque ! Mais je demande
que 1e congrès s'affirme pour ou contre
l'anarchie...
F.t comme des protestations véhémentes
s'élèvent de différents points do la salle, lo
citoyen Ghesquière, dans un grand geste,
termine :
— J'ai parlé on homme. Depuis trente ans
je suis dans la mêlée. Je ne suis pas comme
un tas de gosses qui sont ici...
.
Un vrai socialiste, que ce Ghesquière
qui l'ut homme de peine et marchand de
journaux ! I l n'est pas comme ces potits
freluquets de socios aux mains blanches
qui louchent sur les .15.000 et deviennent
socialistes pour pouvoir troquer le bouilli
contre le rôti.
•
•
Incohérence dans les idées et dans la
discussion, telle est la caractéristique de
ccs assises où guesdistes et jauressistes
n'ont cessé de se livrer a des attaques
réciproques. Sous le prétexte de solutionner la grosse question des rapports
du parti avec la C. (î. T., on s'est surtout
occupé de querelles'de personnes.
I l faut, " ; '.cr toutefois certaines vérités
assez dures tombés des lèvres de linéiques orateurs. L ' u n d'eux, dit le Mutin
s'exprime ainsi sur le compte de la C. G.T.:
— La Confédération générale du travail n'englobe que des syndicats cn
carton. C'est une façade derrière laquelle
i l n'y a rien.
On imagine assez bien le tumulte déchaîné par cette simple constatation.
Quant au citoyen Ghesquière, il renouvela, avec force, dans la réunion de
mardi, ses cinglantes critiques contre
les unifiés anarchisants.
— Loin de renier mon discours, dit-il, je
suis prêt aie prononcer à nouveau. 11 faut
cn finir avec certains individus. .Los adversaires les plus acharnés du parti socialiste
sont les syndicalistes révolutionnaires. Il
faut arracher le chiendent anarchiste.
L'orateur continue cn ces termes :
— Il faut que le prolétariat perde ses illusions ; d n'est point, quoi qu'il prétende le
contraire, encore organisé. A peine est-il
conscient ! J'ai dit qu'il ne fallait point systématiser la violence. J'ai dit tout le mépris
que m'inspirent la « chaussette à clous »
et la « machine à bosseler ». Je l'a' dit à la
Chambre, et je le répète ici. J'ai pour les
grécieulteurs une telle lutine, que je ne
trouve point de mots assez forts pour les
flétrir.
Voilà de fortes et saines paroles d'un
militant à qui la vérité nc l'ait pas peur.
Et comme elles vengent les socialistes
honnêtes de l'hypocrisie du parti unifié,
qui s'est fait l'allié do la violence révolutionnaire et du sabotage !
Le Cri du Peuple tronque
\'Officiel
Dans le compte rendu q u ' i l donne du
discours de M. Goudo, lo Cri du Peuple
s'est bien gardé de publier les interruptions qui à maintes reprises ont cinglé
l'orateur au passage. A lu fin do la soirée, l'orateur devait avoir chaud aux
oreilles.
U
aux
« o w n i m E s
du Cri du
»
Peuple.
Voltaire demandait à Dieu de rendre
ses ennemis bien ridicules.
M. Lo Bail a affaire à de tels ignorants et d'une foi si mauvaise qu'il peut
se dispenser do prier l'Eternel.
Les jeunes ôcervelés du Cri du Peuple sont inimitables ; et quand ils ont
voulu traiter les questions maritimes
ils ont atteint du premier coup le maximum du ridicule.
Cos incompétents qui n'ont jamais vu
le problème économique et social maritime que par lo trou d'une bouteille,
sont d'une ignorance crasse. Ils ont des
idéos sur la socialisation des usines et
des poissons, ils promettent monts et
merveilles, plus de beurre que de pain,
l'Age d'or qui doit remplacer l'âge de for,
et, lo peuple qu'ils trompent, comme
sœur Aune ne voit rien venir. Cela me
rappelle le demain on rasera gratis du
barbior connu, ot le demain no vient
jamais,
Devant les malheurs du peuple, ccs
socios beaux parleurs ont toujours eu,
au moment d'agir, des crampes dans les
jambes et les bras rompus à no rien
faire.
Citoyons, méfiez-vous de ces philanthropes, de ccs esprits avancés et de ces
cœurs généroux qui se ruinent à promettre et s'acquittent à ne rien tenir.
•
•
•
I l n'y a pas comme les impuissants
pour bêcher les gens de bonne volonté.
Le Cri du Peuple adresse à M. Le
Bail quelques Coups de perche.
Ob ! les gaffes !
L'ignorant du premier degré qui sigrto
do deux N l'article oit il traite de la question des sennes, reproche à M. Le Bail
de ne pas avoir l'ait trancher par lo Préfot cetto question irritante. Apprenez
donc ([ite la solution dépend du ministre et non du Préfet et quo le ministre
ost assiégé de nos récriminations.
Au surplus, n'est-ce pas le Citoyen
qui, dans deux articles, a remis cette
question sur le tapis ?
Lo grimaud du Cri ajouto que les
mauvaises langues prétendent que M.
Le Bail est du dernier bien avcc les fabricants, q u ' i l était à Nantes à leur Congrès ces jours-ci,et que le comité Mascuraud d o n t f o n t partie certains fabricants,
soutiennent moralement et pécunière
ment la candidature de M. Le Bail !
En voilà des contes à dormir debout !
A quoi bon les réfuter 1
Reste l'histoire de Rivelli !
Ici encore, l'écrivassier du Cri cn a
menti par ses doigts.
Avant l'arrivée de M M . Goudo et
Bouisson à la Commission de la marine,
M. /> Bail a été le seul à demander
qu" .1/. Rive Ili Jut entendu. Comme M.
Rivelli n'est plus inscrit maritime, M
Le Bail demandait qu'il justifiât d'un
mandat ou fût entendu avec des inscrits
ot M. Le Bail a l'ait partie de la souscommission de trois membres qui a
entendu M. Rivelli.
Ce conte de la mère l'Oie est raconté
par le Cri pour avoir une occasion de
dauber sur M. Rivoal et sur les deux
frères Nicolas à propos de la réunion de
marins qui s'est tenue l'autre jour à
Quimper et à laquelle ils assistaient. I.e
Cri a oublié M. Rolland de Douarnenez
qui y était aussi et que nous nommons,
parce qu'il ne saurait être en meilleure
compagnie.
Grâces soient rendues à ces braves
gens qui remplissent près des marinspécheurs un rôle social digne des plus
grands éloges !
»
*
«
Espérons que lo jeune écervelé du
Cri du Pi uple sera satisfait de ces explications.
La peau lui démangeait et nous sommes heureux d'avoir pu lui administrer
quelques horions sur le croupion.
Je l'engage à ne plus faire parler les
mauvaises langues. Je les connais depuis
longtemps, ces langues !
J'en suis de cléricales qui ont un pied
do long, mais j'avoue qu'au Cri du
P< uple il y en a tout un ussortiment, et
quo là, les portions sont loublcs. Je suis
même sûr que si jamais or sert dans line
assiette la langue de l'auteur des Coups
de Perches, on ne pourra pas dire d'elle
cc qu'on dit communément de la longue
de la première bôte venue : voilà une
langue qui n'a jamais menti !
KISS-KISS.
choses au-point et donné à l'industrie
française ot au commerce honnête des
garanties dont 1 effet bienfaisant s'est
l'ait immédiatement sentir.
Le moment est venu d'organiser au
profit do nos autres conserves de poisson
des garanties analogues.
Refoulée par la disette naturelle de la
sardine, l'industrie française des conserves s'est appliquée à industrialiser
d'autres poissons, et, depuis quelques
années, la fabrication des conserves de
petits maquereaux et de thon a pris en
Franco une grando extension. Les premières sont concurrencées cn France
par la fabrication espagnole et portugaise et les secondes par les conserves
de thon italien. I l importe de donner à
ces fabrications nouvelles les garanties
édictées en faveur des conserves de
sardines et de légumes par la législation
do 1900. Ainsi identifiées de part et
d'autre d'une manière certaine par la
marque indélébile d'origine du pays
étranger, les conserves de toutes provenances nc pourront plus être confondues
et seront toujours vendues pour ce
qu'elles sont.
Si 1' on a jugé nécessaire d'identifier
les conserves de sardines étrangères
pour les différencier nettement de nos
produits français, les mêmes raisons
sont utiles pour les autres variétés de
poisson et s'imposent encore avec plus
de force quand il s'agit d'empêcher la
vente, sous forme de sardines, de poissons s'en rapprochant
plus ou moins
comme apparence, mais de qualité et de
valeur Jort inférie ures.
Dans les Annales des
Jalsijications,
M. Lemy, président du syndicat des
produits alimentaires cn gros, s'exprime
ainsi :
« Le poisson qui est utilisé le plus
communément est le sprat
(Clupea
sprattusj qui est aussi un petit clupéidé,
mais du genre melette alors que la sardine est du genre alose.
« Le sprat, qui vit dans les eaux plus
froides que la sardine, se pèche surtout
dans la mer du Nord et dans la Manche,
oii on nc voit pas de sardines, et sur la
côte nord de la Bretagne, dans la partio
septentrionale de l'aire de la sardine.
« D'une chair plus dure et de goût
moins délicat cjne la sardine, le sprat a
une valeur commerciale de beaucoup
inférieure (de cinq à dix J'ois moindre
cn général),
« Un œil modérément exercé peut,
malgré l'ablation de la téte, distinguer
assez facilement, après la mise en conserve, ccs deux poissons l'un de l'autre
par l'examen de la peau et de la carène
ventrale.
« Chez la sardine, la peau qui était
recouverte d'écaillés, lesquelles sont
tombées au lavage et à la cuisson, est
lisse et bleuâtre sur le dos ; tandis que
chez le sprat, la peau, qui n'a jamais eu
d'écaillés, est finement réticulée, le dos
étant d'une couleur gris brun ; la partie
grise est moins large chez le sprat que
la partie bleue chez la sardine... »
La Norvège, qui ne pèche pas de sardines, l'ait dans le monde un commerce
considérable de sprat conservé dans des
boites en fer blanc étiquetées communément « sardine ».
(à suivre).
vcllcs cn mémo tempsque parl'cxode de
ses campagnards vers les villes, et ello
va chercher à l'étranger 20 millions d ' h l .
cle froment.
Quand à nous autres, gros mangeurs
de pain, nous qui en réclamons do plus
en plus, nous avons réussi à diminuer
graduellement nos achats au dehors, et
les 10 millions d'hl. quo nous importions
cn 1885;1894 se réduisent, en ces dernières années, à quelques 3 millions
d'hl. qui nous sont fournis, en presque
totalité, par la France nouvelle de l'Afrique du Nord, l'Algérie et la Tunisie.
Cependant cles statisticiens rappellent
comme le faisait récemment M. Plissonnicr, à la tribune do la Chambre, que
ccs résultats cachent faiblesse. Si nos
rendements en blé se sont élevés au
chitlre honorable de 17.54 lil. à l'ha.
ils sont, toutefois, inférieurs à ceux dos
Allemands et des Anglais.
Est-ce donc à dire que ccs peuples
sont plus savants, plus habiles, plus
travailleurs que nous ?
Heureusement, la vérité n'cst'point là;
il faut l'aire bonne justice de ces critiques.
Supposons quo le propriétaire d'un
grand domaine se contente do cultiver
avec soin une toute petite partie de ses
terres, le coin le plus riche, le plus fertile, et qu'il abandonne le reste à la
végétation spontanée, naturellement il
récoltera beaucoup sur la parcelle cultivée ; mais pour obtenir cct excellent
rendement il aura délaissé un vaste
territoire. Voilà cc qu'ont fait les Anglais
et les Allemands ; ils ont concentré la
culture du blé sur leurs meilleures terres
et déserté les autres. Tandis que chez
nous, i l n'y a pas de sols laissés à l'abandon ; môme les plus ingrats sont travaillés et c'est une merveille de voir avec
quelle ténacité les cultivateurs savent
tirer utilement parti de tous les terrains.
Bien mieux, si nous comparons à superficies égales les récoltes de nos meilleures terres françaises à celles des
Anglais, des Allemands, des Belges, non
seulement les nôtres sont égales, mais
elles dépassent notoirement cn rendement celles cle l'étranger.
Jean L E J E A U X .
Le Qroupe sardir ( ie;'
de ia Chambre des Députés.
Le Groupe sardinier cle la Chambre
aété convoqué pour le 22 à l'effet d'examiner : 1° I.a question de l ' e m p l o i des
sennes pour la pèche des petits maquereaux ; 2° laqueslion du travail dans l'industrie des conserves; 3° la question des
secours.
Nons en rendrons compte.
.
Chez les marins-pêcheurs
de Douarnenez.
Dimanche a eu lieu, à l ' H ô t e l de Bretagne, le banquet annuel de la Coopérative des patrons-pêcheurs de Douarnenez. M. Guillaume Furie, président
de la coopérative, présidait, ayant à ses
côtés MM. Rivoal, secrétaire de la Fédération des pêcheurs sardiniers cle France
Herlé Bernard,
Cetto réunion fut, comme toujours,
empreinte de la plus grande cordialité
et chacun lit largement honneur à l'exPour tous «os imprimés
cellent menu. Au dessert, M. Guillaume
il ne Soi tjmi
s'impose. a r t r c N N c z - v o u * à rSBicpB-iccieii'iic d u Furie exprime aux assistants la satisfacCitoyen, '•!!. r u o d u MaICé, à Q u i i u p t ' c tion q u ' i l éprouve cle les voir si nombreux réunis autour d'une même table,
en
un banquet fraternel. 11 remercie
Causerio agricole
M. Rivoal, le si dévoué secrétaire de la
Fédération des pécheurs sardiniers,
On sait quo la lui du U juillet 1 î>00 est
M. Herlé Bernard, contrôleur de la
destinée à assurer l'identification des couCoopérative « qui d i t - i l , avec un dévoueserves de sardines mises en vente en France,
ment désintéressé, se tient toujours à
par l'inscription sur les boites de son pays
Aujourd'hui, la France est la pre- notre disposition et veille avec des soins
d'origine. La nécessité do cette mesure mière nation fromentière de l'ancien
n'est pas douteuse, pour assurer la protec- empire d'Occident. Chaque année, elle jaloux sur notre patrimoine social. »
tion de nos manufacturiers et des industries plante 6.500.000 ha. cn blé, le 1 8 du
« Permettez moi, toutefois, ajoute
qu'ils font vivre. M. Georges Le Bail, auteur
territoire total ; elle moissonne 120 mil- M. Furie, sans que personne ici puisse
de cette loi bienfaisante, vient de compléter
eu prendre ombrage, de regretter une
cc système de protection cn déposant sur lions d'hl., ce qui se chiffre par un reve- absence : celle de M. le député Le Bail.
le bureau do la Chambre une proposition nu de 2 milliards de fr. Cette énorme
« I l fut à la peine, mes bous amis,
do loi tendant à rendro applicable à toutes provision de grains est entièrement
nous
estimons qu'il a le droit d'être à
les conserves étrangères de poissons absorbée par notre consommation intél'honneur ; car si notre coopérative, si
entrant en Franco, les dispositions prises à rieure.
l'égard des conserves de sardines.
Aussi, pour subvenir à ces besoins tant de coopératives c l do syndicats exisEn voici l'exposé des motifs :
considérables cn blé, notro agriculture tent actuellement parmi les pécheurs
La loi du 11 juillet 19i)(î a organisé la française a fait dos efforts magnifiques. sardiniers, c'est à lui qu'on le doit.
« Ce n'est pas à l'homme politique
protection de notre industrie dés con- Progressivement, à l'abri des législations
que
je rends hommage ici, c'cst à
serves do sardines et do légumes contre protectrices, aidée par les conseils de
l'homme
dévoué qui a mis sa bonne
la fraude étrangère et elle a édicté poul- nos savants agronomes, les champs de
ies prunes de-» mesures analogues.
seigle font place aux champs de blé, la volonté cl son savoir au service d'une
Depuis cette date, on no peut faire pratiquo de la jachère qui inutilisé le cause juste ; celle des malheureux ».
M. Furie donne ensuite lecture d'une
entrer en Franco des boites do sardines sol une année sur 2 ou li disparait de
et de légumes de provenance étrangère plus en plus, los charrues, les instru- lettre que M. Lo Bail lui a adressée pour
que si elles portent estampé danslo fond ments aratoires so perfectionnent, l'em- s'excuser de nc point pouvoir, commo
ou danslo couvercle, on caractères latins ploi des engrais chimiques se généralise l'année passée, assister au banquet des
d'au moins 4 millimètres, 1e nom du et la production à l'ha. s'accroît régu- Coopérateurs. Eu voici la teneur :
Mon cher Président et ami,
pays d'origine ; clo plus, l'entrée en lièrement au cours clu siècle : cle 181G à
France des boites de plus do un kilo est 1820: 10 lil. 22 à l'ha : 1831-40 : 12,77 ;
Je viens de passer deux jours à Quimabsolument interdite.
1801-00 : 13,99 ; 1871-80: 14,00; 1891- per, et ce matin, à mon retour ici, j'ai
trouvé votre aimable invitation à laquelle
Cette loi a ou pour luit de réprimer des 1900 : 1(5,25 : 1901-10 : 17,54.
pratiques illicites et frauduleuses. Des
En raison de cet accroissement i n i n - j'aurai le très-grand regret de nc pouvoir
commerçants peu scrupuleux n'hésitaient terrompu dos rendements, nos paysans me rendre demain.
Je vais profiter de. mon congé pour
pas à vendre comme sardines françaises producteurs suflisont normalement à
travailler les questions qui vous intéresdes consorves de sardines étrangères l'jfiigmcntation de la consommation. l'U sent, question du Crédit maritime, loi de
ornées le plus souvent do dénominations cc n'est point une tâche facile, puisque, lU heures dans les usines, question des
françaises ou de marques de fantaisie. en effet, il nous faut davantage) de blé sennes, recrutement de l'armée de mer.
Parfois encore on désillustrait les boîtes chaque année. Il y a 70 ans, un Fran- Ces quelques jours vont m'être précieux.
par un trempage dans des acides pour çais se contentait de 1(13 litres par tète
Des que j'ai reçu le vœu du Congrès de
los maquiller ensuite en les habillant à et par an, tandis que, actuellement, c'est Quimper je l'ai adressée au ministre qui
la française. Souvent enfin, les boites do 303 1. qu'on doit compter. Do telle me répond par une lettre transmise ce
grand format importées en France dévo- manièro quo la demande augmente sans soir ù M. Rivoal. Je pense qu'il la recevra
ilaient, grdee au dépotage, lo moyen cesse et que la production est sollicitéo demain matin.
Je vous serai reconnaissant de me rencourant d'emplir de petits formats reven- de fournir inlassablement de plus grosses
seigner sur les points traités par le Midus ensuite comme étant de fabrication quantités tle grains sur les marchés,
nistre, et ce, d'urgence, car le groupe sarfrançaise par quelques industriels qui
Eu Angleterre, les derniers cultiva- dinier est convoqué pour jeudi 1 h. I 2 et
liraient un large profit de cette pratique
teurs restés aux champs s'avouent im- nous devons voir le Ministre de la Marine
déloyale.
puissants a nourrir leurs compatriotes vendredi matin.
Je vous souhaite cette année de. meilleurs
Ces fraudes qui prenaient cent visages des usines, et l'importation est devem'eJJ'orcerai comme je l'ai J ait
faisaient entrer dans la consommation nue une indispensabililé absolue. Elle jourJe
des produits de qualité inférieure et atteint 70 millions d'hl. par an. L'Alle- dans le passé de vous consacrer le meilcompromettaient le bon renom de nos magne qui, jusqu'en 1891), avait pu leurs de mes eJJ'orts.
Croyez à mes sentiments et dites à tous
produits universellement coimusctuppré* récolter assez de froment pour ses appéles
amis présents ù votre fête que je suis
ciés dans le inonde.
tits indigènes, so trouve maintenant de cœur avec eux.
La loi du i l juillot 1900 a remis les débordée pur l'alllux des bouches nouQ. LE BAIL,
DES CONSERVES
MM. les Secrétaires de Mairies
Vous seriez bien aimable de mc consulter sur la date de vos congrès et de vos
réunions, car je, puis être empêché île m'y
rendre, à défaut d'accord préalable.
« Mes amis, reprend M. Furie, remercions bien sincèrement M. Le Bail de
sa sollicitude à l'égard de notre société.
Celui sera très sensible en ces temps
d'ingratitude. E l maintenant que j ' a i
rendu à César ce qui est à César, je me
retourne vers vous, chers camarades.
Comme président, investi dî votre confiance, et confiant moi-même en votre
esprit de solidarité, je vous invite à apporter à l'œuvre commune que nous
avons entreprise la sincérité, la bonne
foi, la droiture cle caractère qui distinguent les vrais coopérateurs.
Pour le bien de tous, i l faut que chacun d'eux soit un client assidu de l'organisation. « Toutes les fois, dit-il
excellemment, que quelqu'un d'entre
nous ira s'approvisionner chez le marchand d'à côté, alors que nos magasins
pourraient le fournir, c'est une pierre
qu'il arrache à la maison qu'avec tant
de peine nous voulons édifier. »
Des applaudissements unanimes saluent ces sages paroles.
M. Rivoal se lève ensuite et, dans une
improvisation lumineuse, montre le
devoir du vrai coopérateur. i l dénonce
les faux frères, ceux qui viennent s'inscrire à la société dans le seul espoir d'en
tirer un profit immédiat et qui n'hésitent point à aller s'approvisionner chez
le marchand lorsque, par suite de la
fluctuation des cours, ce dernier peut
leur vendre à meilleur compte. 11 fait
judicieusement appel à la confiance que
les coopérateurs doivent avoir dans les
délégués qu'ils envoient en mission dans
les ports d'armement de pèche » la
morue pour l'achat des rogues.
Après M. Rivoal, M. Herlé Bernard,
contrôleur de la Coopérative fait lui
aussi appel à la solidarité étroite qui
doit unir les coopérateurs. C'est un gage
précieux de prospérité pour la Société.
E / c m i p l o l lit-») s e n n e s
A la suite de ces discours, M. Rivoal
a donné lecture d'une leltrc du Ministre
de la Marine relative à l'emploi de la
senne pour la pèche au petit maquereau.
Celte lettre est inspirée clu vœu émis au
dernier congrès des pécheurs finistériens
qui a eu lieu à Quimper. 11 semble ressortir des termes mômes do cette lotlre
qu'ilsuffira d'uucciitente cuire pêcheurs,
entente qui ne saurait faire aucun doute,
pour q ie cel engin disparaisse à tout
jamais, à la grande satisfaction do tous.
Cette communication esl accueillie,
comme bien l'on pense, avec la plus
grande satisfaction et chacun fait des
vœux pour qu'aboutissent enfin les revendications quasi-unanimes des pécheurs bretons, relativement à cette
question si grosse de conséquences.
Nous faisons, nous aussi, des vœux
pour que la bonne nouvelle apportée à
ces agapes fraternelles par M. Rivoal,
soit confirmée bientôt, grâce à la bonne
entente de tous les intéressés et leiy
désir unanime de travailler au bien
commun.
m s®rc m m m
Q
Coi:ijpk»L«>
UIMPEFi
vesfous
mode
3 S . 2 5 . Sî® l r . e t a i s - d c M M i *
5e Circonscription de Ouimper
Un décret ministériel vient de fixer au
17 mars prochain la date cles élections
pour pourvoir au remplacement de M.
Hémon, député do la 3 e circonscription
de Quimper, élu sénateur.
Un Congrès
républicain.
Le parti républicain a décidé de se
réunir d i m a n c h e m a t i n , : s EO heure.*,
t-sa C.uiigrèM. walle d u G } m i i a f t e utitet!<?js:»I à ( ] ! i i m | K ' t ' . («oui* l e c h o i x
de KOII c a m S i d a t .
Nous nc pouvons qu'applaudir à cctto
mesure, qui est conforme à nos principes
de choix libre et de libre discussion.
Suivant l'idée émise par plusieurs organisateurs do celle réunion, le nombre
des représentants par commune a clé
fixé à raison de un délégué pat-cent voix
républicaines exprimées aux dernières
élections.
mmm
-IL'impwki
La Coopérative des marins-pècheurs
i'c Douarnenez nous communique la déclaration lue par un de ses délégués au
congrès tenu à Quimper, le I I courant.
Nous cn extrayons les passages suivants :
« Je suis chargé par mes camarades
d'apporter ici la protestation la plus
énergique contre les décisions du gouvernement à l'égard des pêcheurs sardiniers c l contre le peu do cas qtï'il a fait
jusqu'à cc jour des vœux que nous avons
émis dans de nombreux congrès.
« La coopérative des marins-pècheurs
de Douarnenez réprouve tout d'abord
les termes de la dépèche ministérielle
cle novembre au sujei de l'emploi cle la
senne à maquereaux, emploi dont
la suppression avait été demandée à la
presque unanimité des membres présents, au Congrès de Nantes d'avril 1911.
Il est dit dans cette dépêche ministérielle que la senne permet de fournir
aux usines les matières premières dont
elles ont besoin,
« ...Ah ! certes, nous 110 demanderions pas mieux, dans l'intérêt même
de la masse des consommateurs, d'apporter aux usines de grandes quantités
de matières premières, mais aune condition. C'est qu'au bout de l'an et lorsque
l'hiver se fait cruel, nous soyons, nous
et nos familles, à l'abri du besoin.
« Or, le contraire se produit malheureusement lorsqu'il y a abondance de
poisson. Par suite de la mévente, le
pêcheur ne peut, en fin de campagne,
joindre les deux bouts, et ceci est tellement vrai qu'en 1909, à la suite d'une
année de pèche des plus abondantes,
M. Chéron, alors sous-secrétaire d'Etat
à la Marine, qui s'était rendu compte
de la situation, dut demander au Parlement un crédit pour venir en aide aux
pêcheurs sardiniers ».
Cette déclaralion se termine par unç
protestation contre les travaux de construction d'un phare à la pointe du Cador.
ouvrage d'une utilité contestable, alors
que les vœux des marins-pécheurs relatifs à l'érection de tourelles et de balises
reste sans effet.
Audience
du 20 février
1912.
ELLIAN T. — Vol. — Les nommées Marie Brohars et Maguerite Lec, 10 ans, ont
commis un vol au préjudice de M. Mancbec. Le tribunal los acquitte comme ayant
agi sans discernement mais les envole,
jusqu'à 18 ans, en maison de correction.
QUIMPER. — Nos ivrognes.— Le sieur
Pérennou, demeurant rue Neuve, a été
trouvé en état d'ivresse dans les rues de
Quimper. Comme il a quelques condamnations précédentes à ce sujet, cette escapade
lui vaut 15 jouis do prison, 30 francs d'amende et 2 ans d'interdiction de séjour.
AUDIERNE. — En allant ù la foire. —
Le 18 janvier, le sieur Pellerin, habitant à
Audierne. se rendait en voiture à la foire
do Pont-Croix, lorsque, sur la route, il renversa une passante, Mme Kcrsalé, qui fut
grièvement blessée par le marche-pied du
véhicule.
Le ministère public reproche au prévenu
d'avoir causé celte blessure par son imprudence ot do n'être pas resté sur le lieu de
l'accident.
Pellerin est condamné à 100 fr. d'amende
pour le premier chef d'inculpation et 0 jours
de prison et 10 fiancs d'amende pour le
second.
M« Le Bail fils, avocat.
PLOUHINEC. — En ribotie. — Lo sieur
Corculf, domicilié à Poulgoazec, en Plouhinec a été trouvé ivre le 30 janvier dernier. Le lendemain, procés-verbal a été
dressé contre lui par le garde maritime Minou, qu'il salua de l'appellation évidemment peu flatteuse d'« andouille ». 1 mois
de prison et 5 fr. d'amende.
TRÉMÉOC. - La chasse. — Fayer,
Pierro Jean. 22 ans, meunier à PlonéourLanvern et Trédern, Pierre Jean ont chassé
an collet sur le territoire de la commune de
Tréméoc. Chacun 30 fr. d'amende.
PONT-L'ABBÉ. — La foire d'empoigne.
— Henri Pochic, 46 ans et sa femme nce
Tirilly ont voulu profiter de l'inattention de
deux marchands forains, occupés à servir
leur clientèle dans l'encombrement du marché, pour leur dérober qui une pèlerine,qui
une paire de chaussures.
Par malheur pour eux, ils furent aperçus
et arrêté. Pochic pour ces faits récoite six
jours et sa femme huit jours de prison.
M" Le Bail fils, défenseur.
AUTOUR P'UM
PIVORÇE
L'affaire suivante est de celles qu'il faut
classer parmi les causes à sensation. C'est
une page de quelque Roman comique qui
fit d'ailleurs quelque bruit dans notre région.
Aussi, esi-ee devant une assistance nombreuse, où l'élément mondain 11e manque
pas. que s'ouvrent les débats.
Il s'agit, en fait, d'unegrave affaire, dans
laquelle comparaissent quatre personnes :
Suzanne 15..., 20 ans, fille d'un imprésario
forain bien connu — et disons-le, très
estimé — dans notre région, Marcel Jeulin,
ex-jeune premier de la troupe, actuellement
caporal-tambour au 118"; Albert Boijoux,
onclo de Mlle B.. et Albert Boisé, se disant
charbonnier, qui- fut lui aussi attaché à la
troupe en qualité d'accessoiriste. Les doux
premiers ont à répondre du délit de subornation do témoins, les autres de faux témoignage.
Au mois de juillet 1010, Marcel Jeulin,
qui est marié, se trouvait avec sa fentino à
Douarnenez, où le théâtre donnait des
représentations. Avec lui, se trouvait sa
femme qui exerce la profossion de couturière et était l'habilleuse de la troupe.
Le mari, que son emploi taal envié d'amoureux mettait pour son malheur en contact fréquent, sur la scène, avcc Mlle Suzanne B..., 11e tarda pas à s'éprendre d'elle.
Une idylle commença entre eux, et dès
lors, la vie devint impossible pour la femme
du beau premier rôle. Elle ne tarda pas à
quitter son mari.
Jeulin offrit alors à sa femme de demander
le divorce à son profit. La malheureuse
ouvrière crut devoir s'y refuser. A l'instigation de son amie ou, tout a a moins, d'accord avec elle, il imagina alors d'intenter
lui-même l'action en justice, et d'étayer sa
demande par des té m lignages défavorables
à sa femme.
Il résulte d'une volumineuse correspondance saisie ultérieurement que tout fut mis
en œuvre pour arriver à ce but. Deux personnes, notamment, se prêtèrent avec facilité aux projets des jeunes gens : ce furent
Albert Boijoux et Albert Boisé qui formulèrent contre Mine Jeulin, dos accusations
inexactes.
Dans de pareilles conditions, le jugementde divorce allait inévitablement être rendu
aux torts de l'épouse, lorsqu'un incident
vint changer la face des choses.
Le machiniste Boisé qui avait, avec utie
complaisance remarquable, servi d'intermédiaire entre la tille de son directeur et Jeulin, parti pour le régiment, s'avisa un beau
jour de s'éprendre de sa jeune patronne.
Mais Boisé n'avait rien de ce qui caractérise
le jeune premier, même daus la vie courante. Il fut éconduit et, pour cn tirer vengeance, ne trouva ri -u de mieux que de dénoncer la conspiration ourdie contre la
malheureuse Mme Jeulin au profit de son
perfide époux.
O11 conçoit que les débats de cette affaire
LE
devaient donner lieu à des incidents assez
piquants. Ils n'y manquèrent pas et ce qu'il
est permis d'entendre des lettres extraites
du dossier disent assez que, dans ce procès, il n'y eut quo duperies réciproques.
C'est ainsi que Jeulin, qui semble n'avoir
pas eu — pour uno l'ois — le beau rôle, n
extorqué cent francs ii son amie pour payer
son avocat, alors qu'il bénéficiait do l'assistance judiciaire !
Pendant ce temps, Mlle 15... promettait
20 fr. à St-Antoine de Padouo pour la réussite dc son procès en divorce !
M. Jacquier, qui occupe le siège dti ministère public, demande au tribunal dose
montrer 011 ne peut plus sévère envers ces
dangereux faux témoins qui ont failli, pnr
leurs agissements, perdre la réputation
d'une femme irréprochable.
M " Louvièro pour Jeulin, Boijoux et Suzanne Ii... ; dc Kérangal pour Boisé, prononcent ensuite leur plaidoirie.
Finalement, le tribunal condamne Marcel
Jeulin à deux ans de prison : Hoijou et
Boisé chacun à un an de la mémo peine, ce
dernier avec suisis ; Suzanne B... à six
mois de prison, l'no amende de 50 francs
est en outre inlligée à tous les prévenus,
ainsi que l'interdiction de leurs droits
civiques.
&U2MP ER
Au Tribunal. — Jeudi 18 courant, il a
été procédé, en audience solennelle, à l'installation de M. Brouard ancien attaché au
ministère de la justice et récemment nommé
juge au tribunal civil do Quimper.
Conseil de révision. — Les opérations
du conseil du révision ont eu lieu lundi dernier 10 courant pour les jeunes gens de
notre canton appartenant à la classe 1801.
Commencées à 0 h. 1 2 du matin, les opérations ont été suspendues à 11 h. 3, ! pourétro
reprises de 2 à 1 heuies. Il y avait en effet
352 conscrits à examiner.
i.e concert de la " Chorale ". — Le
concert auquel nous a convié, dimanche
soir, la société philaitnonique la Chorale
quimpéroise marque un nouvel et très heureux oll'ort de cetto société dans l'utilisation
de ses masses cboiales mixtes avec accompagnement lie l'oichosiro.
Cette soirée a eu lieu devant une sallo
archi-comblo qui a, à plusieurs reprises,
manifesté par ses applaudissements chaleureux l'intérêt qu'elle prenait aux différentes
parties du concert.
L'introduction et la scène I de Mireille,
chantée par les jeunes tilles du clueur, la
scène do la Bénédiction îles Poignards,
des Iluyuenots et le chouir si connu de
Guillaume YW/chantés parles jeunes gens
ct jeunes lilles ont été rendus d'une manière
impeccable. Ensemble parfait, homogénéité
ct fraîcheur des voix, telles sont les qualités
Stade Quimpérois. — I.'cquipo première qu'il faut reconnaître aux choristes. Ce fut
des pupilles du Stade continue la série de vraiment, pour beaucoup de nos compases succès. Dimnoche dernier, dans sa ren- triotes, une révélation.
contre avec l'équipe correspondante de
Des altistes excellents ont chanté les
I V . S. Douarneniste, elle a battu cette solis de ces scènes et interprêté divers mordernière par 8 buts à zéro, malgré son ceaux avec succès. Citons M. Aigrit), qui
excellente défense.
détailla de façon exquise l'air du Rêve, de
Cette nouvelle victoire des jeunes Quim- Manon et celui de ht Tosca dc Puccini ;
pérois les classo au tout premier rang de M. G uni m, dont la voix puissante fut admileur catégorie et fait bien présager de rée dans les S ta ne s à l'C tcéan, de Coneonno
l'avenir.
et l'air de \'Africaine.
Mlle Piriou, l'habile directrice des
cours de la Chorale des jeunes lilles, chanta
AU HOX
MARCHE avec beaucoup d'art cette page troublante
qu'est le grand air de Samson ct Dalila.
QUIMPER
I.a partie purement instrumentale était t e n u e
P a r d o M N U M m o d e . 3 2 . 2 5 . « O I V . par.M. 1.. t.iuubolle, qui est un pianiste do
tout premier ordre et M. Y I.aot, donl le
talent do violoniste est parmi nous est si
apprécié.
L'orchestre, comme toujours, fut audessus de tout éloge cl nous devons adresser nos félicitations les plus vives à son
j l DOS C O R R E S P O N D A N T S
distingué chef, M. Passini, comme à ses
collaborateurs.
Sens ccntinucns ù recevoir Je nombreuses
Celte soirée, d'un si haut intérêt au point
communications émanant Je correspondants, de vuo musical, se complétait d'un acte en
dans l'après-midi du jeudi.
vers tle Tlicuriet, Jeun-Marie, qui fut joué
Le tirage du journal ayant lieu le VEN- d'une manière très touchante par Mlle M.
DREDI MA TIN, il nous est impossible, dans Tréguier et MM. Matholier et Le Bris.
la plupart des cas, d'insérer ccs informaliai d'enfants. — Lo bal d'enfants orgalions tardives.
nise par la société des Fêtes (Quimpéroises
Nous insistons vivement auprès de nos a eu lieu dimanche après-midi, sous les
amis, correspondants attitrés ou collabora- Balles, décorées avec beaucoup de goût par
teurs. pour qu'ils nous adressent leurs arti- M. Pairaud, arcliitccte-voycr. l'ius do 000
cles dès le lundi si pessiblc, el dans tous les personnes assistaient à cette l'été des toutcas, assez lit pour qu'il nous parviennent petits, donl le succès est désormais acquis.
MM. Le II ars, Bodoreau et de nombreupar le premier courrier du jeudi.
ses personnalités avaient aussi tenu à apporter, par leur présence plus d'éclat il
L'ENSEIGNEMENT MÉDICAL
cette gracieuse réunion. Nos compliments
Nous apprenons avec un vif plaisir que, à tous les organisateurs ainsi qu'à l'infatiQuimpéroise
par arrêté du Ministre de l'Instruction pu- gable orchestre de la Lyre
blique en date du :?0 janvier dernier, M. aux accents duquel rondes et danses so
Plouzané, député, a été nommé membre de déroulèrent avec entrain.
SPORTS
NOUVELLES DÉPARTEMENTALES
la Commission Supérieure de l'enseignement médical.
Cette nomination est un hommage rendu
a ia compétence et aux efforts du député finistérien dans les questions d'hygiène et médicales auxquelles il s'est adonné.
CAISSE RÉGIONALE DE CRÉDIT
AGRICOLE
L'Assemblée générale ie la Caisse Régionale de Crédit agricole mutuel du Finistère aura lieu à Quimper, le 21 février 1012,
à deux heures dc l'après-mid dans une des
salles du Gymnase municipal.
Ordre du jour : 1' Lecture du procès-verbal de la dernière séance ; 2' Rapport du
Directeur sur la situation morale ct financière de la Société; 11' Rapport de la Commission de Surveillance : i' Reddition des
comptes : rapport des Commissaires-rapporteurs ; 5' Rapport de M. l'Inspecteur du
Crédit agricole; 0" Augmentation du capital
social ; 7' Fixation de l'intérêt des parts
pour l'année 1912 ; 8' Répartition des bénéfices de l'année 1012 ; 0" Elections réglementaires ;
(a) Election de Membres du Conseil
d'administration ;
(tf Nomination de 3 Commissaires de
surveillance ;
(c) Nomination vde 2 Commissaires-rapporteurs ;
10' Démissions ; remboursements dc
parts ; IL Le Crédit individuel àlong-tcrme ;
12' Modification à l'art. M des statuts ;
13' Questions diverses ;
TABLETTES
ADMINISTRATIVES
Assistance publique. — M. Perrière,
licencié en droit, reçu au concours de sousinspecteur de l'assistance publique cri 1011,
est nommé en cette qualité dans le Finistère, en remplacement de M. Vilquin, dont
nous avons annoncé le départ pour la
Vendée.
Contributions Indirectes.— M. Bonastre,
-commis principal de direction à Mont-deMarsan, a été élevé à la 3° classe et nommé à Qu.'mper, en remplacement de M.
Bastardi.
r
— M. Baret, contrôleur, I ' commis de
direction des Contributions Indirectes h
'Quimper a été nommé par arrêté du 15 février contrôleur à Orléans.
FOIRES DE LA SEMAINE
Samedi 24 février. — Le Fnou, Scrignac,
Loc- Eguiner-St-Thégonnec, Plouvorn.
Lundi 20. — Guengnt, Plogastel-St-Germain, Lesneven, Coray, Pleyben, PleyberChrist.
Mardi 27. — Irvillac, Plomodiern, ComInana, St-Pol-de-Léon, Pont-Aven.
Mercredi 28. — Trégunc.
Jeudi 20. — Pouldreuzic, PlougastelDaoulns, St-Eloi, Le Cloître.
Vendredi V Mars. —Pouldavid (en Pouldereat), St-Sauveur.
BON
MARCHE
<{UI»li*IîU
Fourrures
choix
important
Le bal de la Lyre Quimpéroise- — U
faut féliciter sans réserve le comité de la
Lyre Quimpéroise du beau succès remporté par le bal qu'il organisa, samodi soir,
salle Autrou.
Dès l'ouverture des portes, nombreux
étaient les assistants et, malgré les proportions de la vaste salle, il n'y eut, du commencement à la fin, aucun vide à constater.
l ' n concert, auquel pienaient part tous
les exécutants de la Lyre a ouvert la soirée.
11 a permis d'applaudir chaudement l'excellent orchestre de la société ainsi que son
chef si actif, M. Roussel, l'n orchestre plus
réduit attaqua ensuite la première danse,
eut rainant bientôt les couples dans un
éblouissant tourbillon.
MM. Le 11ars, maire de Quimper, Baron,
chef de division à la Préfecture, M. Carnier, président de la société des Fêtes
Quimpéroises, et plusieurs autres personnalités avaient tenu à marquer, par leur présence, touto la sympathie qu'ils éprouvent
pour la Lyre et pour son aimable président
M. Lefèvre.
Ju squ au matin, cette fête très brillante
s'est prolongée et c'est à regret que se sont
séparés les couples. Souhaitons que la
Lyre Quimpéroise
retrouve uno aussi
joyeuse occasion de les réunir à nouveau.
Au Café dc lirctaync. — Nons apprenons qu'à partir de samedi soir, Le Bruyant
Alexandre, le chansonnier humanitaire bien
connu, se fera entendre au Cnl'é de Bretagne.
Exposition d'art.
Nous apprenons avec
plaisir qu'à partir d'aujourd'hui samedi,
jusque au samedi 2 mars, a lieu à la salle
du Gymnase municipal (T;r étage) une exposition d'études de Cornouailles de l'excellent aquarelliste Toclié.
Trouve pendu. — Vers i heures du soir,
mercredi,Mme Lo Dont, J, pénétrait dans son
domicile, rue Pcn-ar-Stang, d'où elle s'était absenté quelques instants, lorsqu'elle
trouva son fils ainé Alain pendu dans la
cuisine.
Tous les efforts pour ramener l'infortuné
à la vie furent inutiles et M. le docteur
Gaumé, appelé eu toute liate, ne put que
constater son décès.
l.o désespéré était âgé de 21 ans et venait
d'accomplir son service militaire. Rien no
faisait prévoir sa funeste détermination.
Lyre quimpéroise. — Devant le grand
succès obtenu pur son bal du 17 Février
dernier le comité à la demande de nombreuses personnes a décidé de donner un
bal pour lit nii-carêmo dans la splendide
salle dc M. Autrou.
Concert de la Lyre quimpéroise. — l.o
dimanche 25 février de 2 h. 1,2 à 3 h. 1/2
sur le kiosque du Champ do bataille (en cas
de mauvais temps, le concert aura lieu sous
la halle).
1. Eroclc-Nhô (Allegro). . . G. Roussel.
2. Apollon (Ouverture). . . . 1''. Viollot.
3. Gentil Minois (Valse).. . F. Romain.
1. lioi Jehan (fantaisie surlo) E. Mullot.
5. A ce soir (Mazurka). . . . F. Minet.
Ei'£iié*A
ruiel
Adjudication.
— Dimanche a eu lieu
l'adjudication, en un seul lot, des travaux
dc construction do l'écolo de lilles, représentant uno somme de 35,000 francs. Voici
CITOYEN
les rabais consentis par les soumissionnaiies : MM. Clianonv, 5,25 „ ; Jean l.e
Golf, 10,50 o/o ; Augtisle Cap, 5 % ; Coatnien, 0 »/0 ; Rivière, 0 % . M. Le Golf a été
déclaré adjudicataire.
MALADIES OU NEZ
V e u x , Gorge, O r e i l l e s
DOCTEUR
H A R D O U I N
do la Facultd da Paris.
S p é c i a l i s t e p o u r l e s m a l a d i e s des
Y e u x , d u N e z , de l a G o r g e et des
Oreilles.
rue des Gentilshommes, à Quimper
femme Vasse, atteignant cette dernière au
bras qui l'ut assez fortement contusionné.
Hi francs d'amende avec sursis.
Jury d'expropriation.
— Le Jury d'expropriation pour l'établissement de la ligne
de Chàteaulin à Camaret a commencé ses
opérations lundi dernier nu tribunal Civil.
Merignae
Cas très répandu dans cette
contrée : la déviation au lieu
de se faire sur les cotés, se
produit en avant.
Les Gras. — Dos danses et des tirs ont
été organisés à l'occasion des Gras. Aussi
dès uno heure de l'après-midi, les ronfles
étaient-elles pleines dc jeunes gens se rendant au bourg.
Le soir, un bal des plus animés eut lieu
dans la salle do l'èlc de M. Uuet négociant.
C'.t'oion
On réclame. — Nous recevons le mot
suivant :
K o i i a i - n c i ) e/.
Nous ne taillions tlop signaler l'état
(lu pavage de la rue l'oul -Pàtré,
Nos bons socios et le libre-échange. — défectueux
principale artère de la cité crozonnaiso.
A l;i dernière réunion du Conseil municipal,
Il est évident que nos bravos édiles, qui
nos édiles délibérèrent sur la concurrence lai- déambulent bien souvent dans cette rue,
te aux conserves françaises parles conserves ont l'ait la même observation. Ils attendent
de sardines espagnoles, portugaises ou ma- sans doute qu'une nouvelle administration
rocaines. Le Conseil allait énictlio un VOMI municipale, plus soucieuse de l'esthétique
tendant à protéger notre industrie sardi- de notre chef lieu de canton et des commonière, en ce moment de crise, contro l'en- dités do ses habitants, prenne l'initiative
trée plus ou moins frauduleuse des conser- d'améliorations si attendues.
Ca ma rot
ves espagnoles chez nous, quand lo chef
des socios, François Stéphan, s'écria qu'il
Les marins-pécheurs. — Les marinsfallait laisser entrer librement tous ces pro- pêcheurs langoustiers et sardiniers de Caduits en Franco afin que les travailleurs maret se sont réunis, sur la convocation do
pussent en manger à hon compte. L'inter- leurs syndicats, alin d'étudier les projets de
vention du camaïade Fauche l'ut laite, revendications qu'ils se proposent de soucomme à l'ordinaire, en termes violents et
mettre au prochain Congrès de Nantes.
au moyen (to raisonnements décousus;
A la presque unanimité, ils ont décidé
mais elle snllii à eiilrainei quelques braves
gens à commettre une bêtise et, à petite d'insister sur la nécessité d'obtenir dans le
majorité, le Y<VU contre la fraude l'ut rejeté. plus bref délai un bassin d'hivernage pour
ies bâtiments de pêche.
Voilà donc comment certains conseillers
Camaroi est actuellement le port le plus
1
entendent b libre échange el la question important pour la pèche aux crustacés. Il
ouvrière. Alors que l'Espagne augmente ses arme en ell'et pour cette pêche près de 200
droits d'entrée sur les produits français, la navires de 20 à 71) tonneaux.
France devra abaisser ou supprimer les
Par suite de l'accroissement du tonnage
siens sur les produits espagnols.
des bàteaux de pèche, ces derniers ue trouAprès tout, est-ce que cela touchera nos vent plus, dans la baie de Camaret qu'un
bons théoriciens de voir leurs concitoyens abri très aléatoire, n'offrant aucune sécuconsommer la sardine espagnole et laisser rité.
de coté la sardine française!1 Pas le moins
I.n c o n s t r u c t i o n d ' u n e d i g u e d a n s le f o n d
du momie, l'.st-co que la situation du pé- du port, au lieu dit le Styvel, assurerait à
cheur sardinier les touche, non plus que nos marins un abri sur pour l'hivernage.
celle de l'ouvrier ou do l'ouvrière d'usine ?
Espérons < j u e les modestes revendications
Point. C'est le moindrede leurs soucis. (Que
de la population camarctoise trouveront des
la sardine consommée en France soit pedéfenseurs parmi les représentants républiebée et travaillée eu Espagne, voilà le rêve
de ccs beaux phraseurs. Comme dit Fau- cains du département.
che, et comme so plait à répéter son sousehef, le père Guyader :'<t II faut supprimer
les limites de la liberté ! »
Manifestation mutualiste. — les memEl voilà line belle phrase de plus. Au nom bres de la commission des l'êtes de I' « l'nion
de l'idée qu'elle renferme il convient natu- Mutualiste du Finistère » ont arrêté les
rellement île préconiser l'emploi de la ma- grandes lignes dc la manifestation mutuachine à sertir dans les usines et le libre liste qui aura lieu à Brest, le dimanche
usage de la sonne d a n s la pèche du maque- 10 mars prochain, avec le précieux concours
reau ot de la sardine. Tant pis pour les
malheureux qui en pâtiront, « lu liberté de M. Léopold Mabilloau, vice-président du
n'aura pas connu de limites » et la cons- conseil supérieur de la Mutualité et présicience <le nos bons socios en sera satis- dent de la Fédération nationale de la Mutualité Française.
faite !
Voici quel sera le programme de la jourI'ouldavid
née
:
Le feu. — Lundi, vers 8 heures, un inLe matin, de 0 h. 30 à midi, au théâtre,
cendie, dont les causes sont inconnues,
s'est déclaré chez Mme Vve Le Gall, bou- réunion, conférence, discours de M. le
r
langère rue Ducouédic à Pouldavid ; le par- D Houdart, président de l'Union, conféquet du rez-de-chaussée a été brûlé. Il y a rence de M. Léopold Mabilloau, chœurs
assurances.
mutualistes.
G u i l v i n e c
A midi, déjeuner intime, par souscripDécouverte d'un cadavre. — On se sou- tion ; à trois heures, défilé à travers les
vient que, le 20 janvier dernier, le patron rues de la ville, des sociétés mutualistes et
Cariou s'était noyé en mer par suite du patriotiques avec leurs bannières, leurs
chavirement do sa barque, qu'il montait drapeaux ou leurs étendards, précédées
seul.
d'une musique militaire ; à 3 h. 30, dans la
Le cadavre du malheureux pêcheur a été
îetrouvé lundi matin sur la grève de Léchia- salle municipale des fêtes dc la place Sadigat, à un kilomètre du port du Guilvinec. Carnot, grand vin d'honneur, par souscripL'inhumation a ou lieu au cimetière de Tref- tion, auquel seront admis à participer tous
les membres des sociétés mutualistes du
fiagat, après los formalités d'usage.
Finistère.
Ti'eïïiagat
La commission des l'êtes a décidé en
Dans les postes. — On nous écrit :
principe, d'inviter une délégation de muNous apprenons que Mlle Nicole, précédemment receveuse des Postes et Télégra- tualistes anglais à venir asssister à la maphes au Guilvinec, et appelé il y a deux nifestation du 10 mars à Brest.
I . , » te i i î I ï N
mois environ avec avancement pour remplir les mêmes fonctions à Lesneven, est
Conférence socialiste. — Nos bons socios
remplacée par Mme Coat, receveuse à se sont rendus dimanche dernier à LanniA rzano.
lis où M. l.e Trois, agent des postes révoTout en souhaitant la bienvenue à cette qué et candidat unifié à l'élection législative
dernière, nous tenons à rendre un éclatant du 10 mars prochain,a exposé le programme
hommage à Mlle Nicole qui avait su s'attirer du parti.
l'estime générale par l'aménité de son
L ue centaine d'auditeurs étaient venus
caractère. Nous faisons des vieux que dans entendio la bonne parole. Après la récitasa nouvello résidence, ello trouve le même tion mal débitée clu citoyen Le Trois,
accueil el les mêmes sympathies qu'à Guil- Goude, le pontife du parti socialiste,a péroré"
vinec.
pendant une heure d'horloge.
I.a F o r ê t F o H e s n a n t
Puis, ce fut le tour de l'abbé Roudaut, qui
Vue agression. — M. Jean Jaouen, 27 ans, portait la contradiction. M. Roudaut reprocultivateur à Mesmetir revenait versShetircs cha surtout à M. Goude d'avoir fixé sa réunion
du soir de (Quimper, oii il était allé livrer du à 0 heures du matin, ce qui l'empêcha...
cidre, lorsqu'au lieu dit l'Arbre du Charpon, d'assister à la grand'messe paroissiale ! En
en St-Evarzec, il fut subitement assailli par revanche, réplique l'autre, vous aurez asun individu qu'il ne put reconnailre à cause sisté à une messe socialiste.
M. Roudaut a tenu à déclarer à l'assisde l'obscurité. Jefé à terro ct frappé avec
une brutalité inouïe, M Jaouen n'eut pas le tance qu'il était d'accord sur plusieurs
teinp de se défendre. Il perdit connaissance points avec lo conférencier.
On s'en doutait nn peu. Comme Goude,
sous les coups.
Quand il revint à lui, il constata qu'on 11 se déclare pailisan de la guerre acharnée
lui avait dérobé uno somme de dix francs aux (( requins capitalistes » (nttrappe, Lostis!)
Ali ! que l'honorable M. de Kerdrel avait
ct un revolver, placés dans la poche de son
paletot. Toutefois, une somme de 144 francs raison de déchirer par une lettre rendue
placée dans la poche intérieure dc son gilet publique qu'il avilit en horreur les sophisnies
était intacte, La gendarmerie mène uno et les théories des abbés soi-disant démoactive enquête pour trouver l'auteur de cette crates !
Pour un peu, les deux contradicteurs se
sauvage agression.
seraient donné l'accolade, tant ils étaient
d'accord dans leur contradiction. Si Goude
a obtenu à Lannilis un demi-succès, il le
doit bien uniquement à l'abbé Roudaut.
N'est-ce pas touchant ...et navrant"?
BREST
| | @ , Bandagiste-Orthopédiste
ffSese
Kerétom,
QWSBÏÏPER
Etudes de M" Victor CROLAN, avoué-licencié à (Quimper, 12, quai de l'Odet
(successeur de M" Le Scour) ct de M u LE
BIHAN, notaire à Plogastel-St-Germain.
l a n t , v e u v e dc M . P i e r r e
Boissel, d e m e u r a n t et d o m i c i l i é e à
B r e s t , r u e cle P o n t a n i o u , n° 18,
p r i s e au b e s o i n en p r i v é et en sa
(Loi du 2.1 octobre 1881 ).
q u a l i t é d c t u t r i c e n a t u r e l l e et l é g a l e
des m i n e u r s : P i e r r e , M a r i e , A l e x i s
"F3
el Louis
B o i s s e l , nés de
son
m
a
r
i
a
g
e
avec
M
.
P
i
e
r
r
e
B
o
i
s
s
el,
En l'étude
et par lr ministère do M" LE BIHAN, q u i a et c o n t i n u e p o u r s o n a v o u é
p r è s le T r i b u n a l c i v i l clc Q u i m p e r ,
notaire à Plogastel-St-Germain.
i,E<: .fB.MKIBB BSJ I I A E f c K
l » ! ' j M ° C R O U A N , avec é l e c t i o n ^ de
à 2 heures de l'après-midi.
d o m i c i l e en son é t u d e sise à Q u i m p e r , 12, Q u a i de l ' O d e t .
,
DESIGNATION :
c
M V i c t o r C R O U A N , avoué,
Département
du Einistère.
— Canton de l'Ior/aslel-St-Germain.
—
i'if e-iiliiti :
Commune de Plovan.
— An lieu
1° M l l e M a r i e - A n n e B o i s s e l , c é l i de
GROAS-PILO-BIAX.
bataire majeure, cultivatrice, dem e u r a n t et d o m i c i l i é e au b o u r g d e
P l o v a n ; 2" M . A l b e r t J o s e p h - M a r i e
nouvellement construite, couverte
B o i s s e l , é p o u x de
Marie-Louise
en a r d o i s e s et un c o u r t i l ; le t o u t
Le B e r r e , bottier, demeurant au
d ' u n e c o n t e n a n c e de 4- a r c s e n v i b o u r g de P l o v a n ; 3° M . A u g u s t e
r o n , p o r t é au p l a n c a d a s t r a l clc la
Boissel, soldat d ' I n f a n t e r i e Coloc o m m u n e clc P l o v a n sous le n°
n i a l e , d o m i c i l i é au b o u r g de P l o 359 P, s e c t i o n B .
v a n ; 4° M . C o r e n t i n B o i s s e l . m a r i n
MISE A PRIX
fixée
de l ' E t a t , d o m i c i l i é au b o u r g de
par
le T r i b u n a l :
Plovan.
Mille francs,
ci . . .
Défendeurs défaillants.
C e t t e v e n t e a l i e u en e v é c u t i o n
Xota. — P a r a c t e de p a l a i s d u
d'un jugement rendu parle Tribu28
d é c e m b r e 1911, de M c J A C Q U E S ,
n a l c i v i l dc Q u i m p e r , le G d é c e m huissier à Quimper, M" JONCOUR,
b r e 1911, e n r e g i s t r é et s i g n i f i é ,
avoué, a déclaré r e p r e n d r e l'insS'iiadrc :
tance p e n d a n t e e n t r e M° C R O U A N
M° V i c t o r C R O U A N ,
avoué à
e s - q u a l i t é s et les c o n s o r t s B o i s s e l ,
Q u i m p e r , y d e m e u r a n t 12, Q u a i de
et se c o n s t i t u e r p o u r M .
Noël
l ' O d e t , a g i s s a n t en q u a l i t é clc synBoissel, soldat d ' i n f a n t e r i e colod i c cle la f a i l l i t e cle M . A l b e r t - J o n i a l e en r e t r a i t e , r e p a r u en s o n
seph-Marie Boissel, b o t t i e r à Plod o m i c i l e au b o u r g de P l o v a n .
v a n . et r e p r é s e n t a n t la masse des
En conséquence l'adjudication
c r é a n c i e r s dc l a d i t e f a i l l i t e , foncclc
l ' i m m e u b l e ci-dessus désigné
tions a u x q u e l l e s il a été n o m m é
a
u
r
a
l i e u en u n s e u l l o t et s u r l a
p a r j u g e m e n t clu T r i b u n a l de c o m M
I
S
E
A P R I X sus-indiquée, l e
m e r c e cle Q u i m p e r , d u 1 4 a v r i l 1911,
et s p é c i a l e m e n t a u t o r i s é s u r la M a r d i fiîf M a r s 1 9 1 « . à deux
à éteinte
p r é s e n t e d e m a n d e p a r j u g e m e n t heures de !'après-midi,
d u m ê m e T r i b u n a l en d a t e d u 9 cle f e u x , au p l u s o f f r a n t et d e r j u i n 1911, é l i s a n t d o m i c i l e en son n i e r e n c h é r i s s e u r , a u x c l a u s e s et
é t u d e sise à Q u i m p e r , 12, Q u a i de c o n d i t i o n s d u c a h i e r des c h a r g e s
dressé p a r M° L E B I H A N , n o t a i r e
l'Odet.
à
Plogastel-Saint-Germain ctdépo^
M® V i c t o r C R O U A N , a v o u é .
sé en son é t u d e o ù t o u t e p e r s o n n e
VA :
p e u t en p r e n d r e c o n n a i s s a n c e ; e t
1° M . Y v e s B o i s s e l , m a r i n - p é - ce en p r é s e n c e cle M .
Jacques
cheur, demeurant à K é r i t y - P e n - Bolzer,
retraité
de la m a r i n e ,
m a r c ' h ; 2° M m e
Marie-Jeanne demeurant à Brest, rue Neptune,
B o i s s e l , et 3° M . Y v e s N o r m a n d n° 4, s u b r o g é - t u t e u r cles m i n e u r s
son m a r i q u i l ' a s s i s t e et l ' a u t o r i s e P i e r r e , M a r i e , A l e x i s et
Louis
demeurant ensemble
à
K é r i t y - Boissel,
issus
clu m a r i a g e
de
P e n m a r c ' h ; 4° M m e M a r i e - C o r e n - M m e M a r i e - C o r e n t i n e K e r v e i l l a n t
t i n e B o i s s e l , et 5° M . A d o l p h e C a r - avec M . P i e r r e B o i s s e l , et
de
rée son m a r i q u i l ' a s s i s t e et l ' a u - t o u t e s p a r t i e s i n t é r e s s é e s ou e u x
torise d e m e u r a n t ensemble à Ké- dûments appelés.
r i t y - P e n m a r c ' h ; G° M . J a c q u e s
Fait ct rédigé par l'avoué p o u r B o i s s e l , o u v r i e r à l ' a r s e n a l de L o suivant soussigné.
r i e n t , d e m e u r a n t à L o r i e n t , 2(3, r u e
Q u i m p e r , le 21 f é v r i e r 1912.
d u L y c é e ; 7° M . L e B e r r e , n o t a i r e
à Quimper, y demeurant rue SaintV. l « ( H A \ .
François,
commis
spécialement
Avoué-Lice ne ié.
p o u r r e p r é s e n t e r M . N o é l Boissel,
s o l d a t d ' i n f a n t e r i e c o l o n i a l e en ret r a i t e , d o m i c i l i é au b o u r g cle Plovan, non présent, défendeurs qui
o n t et c o n t i n u e n t p o u r l e u r a v o u é
Vêtements
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do MM. les
Oculistes
3L» P l a c e
Lo coin des
3L
chercheurs.
HÉBTJS
Des m a r c h a n d i s e s c i - a p r è s ;
U n l o t dc c h a u s s u r e s p o u r e n f a n t s à.
IV., i f r . . «S» IV. 5 »
—
—
p r fillettes à .
a f. . s o . a f. 5 » . a '. .BÎS
U n l o t cle c h a u s s u r e s i n u s a b l e s ii . .
S f r . S».».
IV . 3.»
U n l o t de b o t t i n e s f e u t r e s à .
3 f r . , « fr. .»«!>. 3 fr . 5 î 6
U n l o t de p a n t o u f l e s à . . . .
« l r . .ikS
300 p a i r e s dc R i c h e l i e u et D e r b y à
3 fi . 5 ©
U n l o t de b o t t e s p o u r d a m e à . .
S f r . , <5 f r . , : i IV,. . » «
U n lot de b o t t e s j a u n e s p o u r d a m e ti.
i i f r . , 8 fi
Un l o t dc b o t t i n e s glacées p o u r d a m e à
flîï
IV., « IV., «5 f r .
U n l o t de b o t t i n e s p o u r h o m m e à . .
î ) fr.
2 IV . •»{>
U n l o t de b o t t i n e s é l a s t i q u e s , c l a q . v e r n i s p ' h o m m e à
3 1
ET QUANTITÉS D'AUTRES
ARTICLES
JUMELLES, THERMOMÈTRES
BAROMÈTRES
G. PEPIN, Opticien
16, rue K e r é o n , Q U I M P E R
CHATEAULIN
Audience, correctionnelle du S février.
Dinéault.
Coups. — François Garo,
10 ans, cultivateur à Rol/.ac'h, étant ivre a
frappé de son couteau heureusement sans
lui faire grand mal, lo lils l.atreillo de Kergabol.
.'! mois dt! prison avec sursis.
l'ont-de-Buis. — Un coup de caillou. —•
La femme Covaer, io ans, ménagère au
Pont-de-Buis, à lancé un caillou contre la
",3T<er>ïo«3»«:a.'8JiMX3u.c;«
paire
paire
paire
paire
paire
paire
paire
paire
paire
paire
paire
La vente commercera Lundi prochain 26 Février, à 9 heures au matin
P E N P M T L E S J O U R S P E LIQtllP^TIO?<
LE
Solution du Rébus de la semaine dernière:
Les souvenirs sont les cendres du passa
SES*! F E R M É E
P E MÎPS FT 1
HEURE
Halle à h Chaussure, i, Place Terre-au-Duc
I
LE
Questions tla Droit.
L'Administrateur-Gérant
CITOYEN
i i
: 1'. GUEGUEN
71
Départements
W E S
DES
POME5TIQUES
La Chambre des requêtes de la cour
LES M A R C H É S
do cassation viont de juger que la situaQUIMPER. — Marché du 17 Février. —
tion du maître à l'égard de ses serviteurs
à gages ne lui permet guère de réclamer Farine, pre filière qualité, les 100 kilos, 31
une quittanco des gages qu'il a payés, à 3ô ; farine, deuxième qualité, 33 à 31.»»;
une tello réclamation impliquant, dans froment, 23 a21.50 ; seigle, 20.50 il 21; sarrales rapports de celui qui paie et de celui sin, 20 à 27.»» ; avoine, 10.50 il 20.»»; orge,
22 à 22.50;son, I3à M.»»; pommes de trjrre,
qui reçoit, une certaino défiance incomG.»» il 7; foin, les500kilos, 50 il 55; paille, 28
patible avec lo caractèro des relations à. 32; bœuf, lo kilo sur pied, 0.70 ii 0.75; vadevant nécessairement s'établir entre che, 0.00 fi 0.05; veau. 0.75 i\ 0,80; mouton,
maître ot serviteur. I.a Cour a décidé cn 0.80 h 0.85; porc, l.»»ù 1.10; bourre,lo kilo
conséquence que le premier n'est pas en gros, 3.20 à 3.30, et cn détail, 3.10 à 3.50;
tenu do produire do prouve écrite ; i l œufs, la douzaine, 1.25 à 1.30 ; poulets, la
peut prouver par témoins ou présomp- couple, 4.50 à 5.50; cidre, la barrique, 30 à
tions, les paiements qu'il a laits à ses 35 fr.
DOUARNENEZ. — Marché du lundi 10
serviteurs â gages, quelle quo soit la
février — Farine, première qualité, les
somme réclamée.
100 kilos, 35.50 ; farine, deuxième qualité,
M° RENARD.
33.50; froment, 25.»» à 25.50; seigle, 20.25;
sarrasin, 19.50 ii 20.50; avoine, 18.50il 19.50;
pommes de terre,les 100k., 7.50 ; foin,les500
F o u r v o s L E T T R E S de
kilos, 55 ù 00 ; paille, 10.»» à 42 ; beurre, lo
adressez-vous à
kilo. 3.20; œufs, la douzaine, 1.10 à 1.20;
l ' i m p r i m e r i e B r e t o n n e du Citoyen poulets, la couple, 3.75à 5.»» ; cidre, la barrique, 35 francs.
QUIMPER
Place
Saint-Corentin
& 1, rua
QUIMPER
Kéréon
«mors
&
S
P
I
Latines
—
R
I
T
U
E
U
M O D É R É S
" LE CITOYEN "
est composé par
des ouvriers syndiqués
E t u d e de M 0 P i e r r e JACQ, n o t a i r e
t'i Q u i m p e r .
1
me
M' & M
ALLIER
Chiriii'n'iens-Deiilistes
déclare
souscrire pour un abonnement
D i p l ô m é s cle l ' U n i v e r s i t é cle Paris
/ , rue Kéréon,
QUIMPER
CHATEAULIN — Marché du 15 février
— Froment, prix moyen, les 100 kilogs, 24.25;
seigle, 20.25 ; orge, 18.25; sarrasin, 21.75;
avoine, 19.75 ; pommes do terre, 7.75; foin,
les 500 kilos, 50 à 55; paille, 35 à38 ; beurre,
le kilo, 3.20 à 3-.30 ; œufs, la douzaine, 1.20 à
1.30; cidre, la barrique, 30 it 40 fr.
MORLAIX. — Marché du 20 février. —
Farine, première qualité, les 100 kilos,
31.»» à 31.50; farine, deuxième qualité, 32.)»)
il 32.50; froment. 21 24.50 ; seigle, 18.»»
»».»>>; sarrasin, 21.»» il 22.»» ; avoine, 18.»»
il 18.50; orge, 18.»» à 10.»» ; son, 17.50 il
18.»»; pommes de terre, 7.50 il».»»; foin,
les 500 kilos, 50.»» il 55.»»; paille, 35.))» à
40.»»; bœuf, le kilo sur pied, 0.80 à 0.90;
vache, 0.00 il 0.65; veau, 0.75 à 0.80; mouton, 0.80; porc, 1.10 ii 1.20 ; beurre, le kilo
en gros,3. lOà ».»»toutes les qualités, et en détail, 3.»» à 3.30 ; œufs, la douzaine, 1.20 ù
1.25; cidre la barrique, 35 à 40; asperges,
la botte, 0.40 à 0.60 ; salades la douzaine de
tètes, 0.40 ii 0.50 ; artichauts, la douzaine
1.»» à 1.25.
En l'ace la Cathédrale.
(Exécution
à partir
d u _
de la loi du 2.Ï octobre 1884.)
Ci-joint
M a l a d i e s de l a b o u c h e e l des d e n t s
Prothèse — Redressements
Consultations tous les jours
de 8 h. du matin à Oh. clu soir.
P R I X MODÉRÉS
La Bouchonnerie Marseillaise
Quimpor
Ty konfianz, ar guelac'h
marc'had
douz ar Finistor.
E p i c i e r i n t e l l i g e n t , fais un essai,
et t u seras convaincu.
Je
demande
jeune*
campa-
g n a r d * i n t e l l i g e n t s comme r e p r é sentants. Remises e x c e p t i o n n e l l e s .
Toul esl vendu an prix de fabrique
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r a p p e l l e aux trliottiiivs q u ' i l vend
à C.rédiil |iayal)lc p a r A-<'.»nap<eN
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Grand choix do disquos
z p i ^ n s r o s
Z N - : B U F S
à p a r t i r de
SVancN.
LE P'TIT MITRON
par
Eienri DEMESSE
— A la bonno heure !...
— Pourtant... on a des droits, aussi...
Et je suis décidé, si cela est nécessaire,
à faire valoir les miens.... car chacun
peut chercher son bonheur selon ses
goûts, je crois ?...
Cette déclaration mit Clara on fureur.
Elle arpenta la boulangerie à grands
pas... en levant haut les bras, dans une
indignation...
— C'est ça !... s'écria-t-cllc... Tu rempliras tes devoirs envers moi quand ton
goût sera satisfait... Pas difficile !... Et
plus agréable !...
Elle s'arrêta devant Léon et le regarda
en face...
— Moi... reprit-elle... J'ai rempli mes
devoirs envers toi sans jamais mc préoccuper de mes goûts... Jo t'ai tout sacrifié... Tu mo le forais regrettor...
Sa colère montait,..
— Mais quoi., poursuivit-ello on recommençant à marcher de long cn large...
i l n'ost pas encore trop tard pour.,.
Elle s'interrompit...
Léon l'observait,,.
VENDRE
engrais.
S ' a d r e s s e r a M. Schang, P o n t - C r o i x
JEUNE H O M M E , 18 ans, au courant de
la procédure, demande place étude
d'huissier ou d'avoué ou dans maison de commerce. — S'adresser au
bureau du Journal.
P
O
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9 46
9 51
10
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5 15
5 19
5 23
5 39
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5 51
ti
6 10
Fouesnant (haut clu bourg) .
Pleuven
Tv-Glas
Moulin du l'ont
Moulin de la Lande (école).
Quimper (octroi)
(ville)
(gare)
Il eut un geste timide d'interrogation
auquel elle répondit :
— Cct appui dont toute femmo a
besoin... jo l'avais... de par toi !... S'il
mc manquait...
Ello s'interrompit encore.
Léon, cetto fois, osa demander :
— Qu'est-ce quo tu veux diro ?...
Clara, éperdue, clama :
— Est-ce que je sais ?... Tu m'affoles,
aussi !...
Puis, ayant besoin d'en finir :
— Assez causé !... conclut-elle... Allons
nous coucher.,. 11 est tard... Ta chambre
est préto... Bonsoir !.,.
Elle marcha, vite, vers la porte do la
salle à manger...
Léon l'appela :
— Maman !... Maman !...
Il tendait ses bras vers elle.,.
Elle se retourna... hésita, d'abord... le
vit éploré... revint vers lui... l'étroignit,
dans un transport...
— Ah ! oui... va... Retiens-moi... Nc
m'abandonne pas !... Etro mèro, cela
m'a suffit jusqu'ici... Aime-moi !... Aimomoi !... l i t j ' i r a i , forte, jusqu'au bout de
ma titche !...
— Commo to voilà troublée!... Qu'estce q u ' i l y a donc do changé eu nous
deux ?
— A h ! tu mo fais du bien.,, soupirat-ellc, reconnaissante... Tu m'aimes,,..
T u me resteras... Jo serai toujours la
Clara d'autrefois... Merci... Merci... mon
garçon !... A demain !...
T
Quimper,
le
.
T
O
M
CHER,
.mfciBgùrr i -
P a l e t o t s c h e v r e t t e s g r i s e s p o u r F i l l e t t e s et G a r ç o n n e t s
SERONT SOLDÉS 2 0 g j O Ao-Bessocs du P R I X de GROS
VOIR NOS ASSORTIMENTS EN PARDESSUS
' ' V i l l e O"SJL S>p>ox»t;
POUR
O
3?_A.S
L o u p s de R u s s i e , de Siarn, Çhèwres de Chine, Jf^adaSascar et S u i s s e .
RÉPUBLICAINS I
U
ET
p e l i s s e f o u r r é e , p a l e t o t s p o u l a i n , m a r r o n n o i r et n a t u r e l ,
JEUNE H O M M E , 10 ans, demande place
comme petit commis.
S'adresser au bureau du journal.
A
B I I E I s r
SOLDE DES VÊTEMENTS DE FOURRURES
JEUNES C U L T I V A T E U R S demandent place de garçons d'écurie ou autres
emplois. S'adresser au bureau du Citoyen.
MESSIEURS
ET
— CfcTJXIVrX^EKE.
K é r é o n ,
B
I
L
E
S
B
GARÇONNETS
R
E
T
O
N
S
— Du 16 Février 1912 au 30 Mai 1912. — Service d'hiver.
matin
7 15
7 25
7 31
7 39
7 M
82
8 t;
8 10
iper il Bénodet et Fouesnant
soir
3 45
3 55
44
49
4 1(!
4 32
4 3(5
4 40
STATIONNEMENTS
1
matin
1 bis
matin
3
soir
Ligne n° 1 bis de Fouesnant il Bénodet et Quimper
3 bis
soir
STATIONNEMENTS
Quimper (gare)
7 45
7 15
5 15
5 15
Fouesnant (haut du bourg)....
7 49
7 ',9
5 1!)
(ville)
5 19
7 53
7 53
5 23
—
(oetroi)
5 23
Bénodet (place de l'Eglise) . . .
S9
89
5 39
5 39
Moulin de la Lande (école)...
8 ltî
8 10 '
5 ili
5 40
Moulin du Pont
Moulin du Pont
8 21
8 21
5 51
5 51
Moulin de la Lande (école) . . .
Tv-Glas
8 40
8 10
t; 10
0 10
Quimper (octroi)
Bénodet (place de l'Eglise)...
8 58
0 28
—
(ville)
Le I'erguet
9 10
G 40
Fouesnant (haut du bourg) . . .
N.-B. — Les services 1, 2, 3 et i ont lieu tous les jours de la semaine sauf le samedi.
Les services 1 bis, 2 bis, 3 bis et 4 bis n'ont lieu que le samedi.
Elle sortit, brusquement...
Léon demeura seul, stupéfait, angoissé...
Troisième Partie.
I.e b e a u IVrijaiml.
— Bougre !... C'est coquet... Tu nc
dois pas t'embèter là-dedans !...
— Si !... Et ferme, môme !...
— C'est retiré... discret : on peut y
recevoir des dames sans los compromettre.
Les fumées des vins, des alcools, mettaient lo sergent-major en joio de vivre...
au liou qu'elles épandaient sur Fernand
une mélancolie...
On gèle... Entrons. J'ai bourré mon
poêle avant de partir... I l ne doit pas
être encore éteint....
I
Fernand Ducroc, frileusement enveloppé sous son manteau de garde, arpontait, vite, une petite allée clu Bois cle
Boulogne, accompagné d'un sergentmajor, ex-camarade de son régiment, do
passage à Paris...
Ils avaient l'ait un déjeuner fin dans
un restaurant de Neuilly... et se renLo garde ouvrit la porte...
daient au chalet-logis do Fernand, quo
Les deux hommes se trouvèrent cn
le sous-off ami avait désiré voir.,.
une assez vasto pièce, meubléo : d'un
Par cet après-micli do l a premièro buffet portant des vaisselles, d'une table,
quinzaine de mars, ensoleilléo, froide, lo de quelques siégos et de malles...
Bois, couvert de neige, était très beau..,
Aux murs, cles photographies de
Là-bas, aux Acacias, les mondaines femmes étaiont accrochées, par cles
évoluaient, descendues de riches équi- épingles, autour d'une panoplie compopages, emmitouflées de fourrures, empa- séo clo sabres et de fleurots, d'un fusil de
nachées de plumes, mais les sentiers chasse et d'un revolver d'ordonnance...
étaient presque desorts...
I l y avait, sur ta table, des verres, des
Parfois i l semblait quo la bise char- (laçons de liqueurs, des assiettes conteriait uno odeur d'herbes jeunes qui sen- nant des débris de victuailles : sur le
tait lo printemps...
plancher, d'innombrables bouts do cigaSous le grésil, les bourgeons, déjà rettes ; sur uno chaise, cles linges clo
toilette d'où so dégageaient des relonts
formés, pointaient aux branches..,
A u débouché d'uno allée, sur une clai- do parfumerie à bon marché... et des
rière, apparut, ilanquéo d'un jardinet, habits civils sur le dossier d'un vieux
uno maisonnette dont la façade blancho fauteuil dont le siège, éventré, laissait
voir les ressorts...
était en plein soleil...
Fernand s'arrêta,.,
D'abord, Fernand fourra du bois sec
— Ma bicoque...
dans lo poêle, sur les braises endormies.
— On a du bois, tu penses ? . „ C'est
Lo camarade fut ébloui...
Q u i m p e r . — I m p r i m e r i e B r e t o n n e d u Citoijen,
Certifié par le Gérant soussigné.
HABILLE
JEUNE H O M M E libéré du service militaire, demande pl ace de 2° clerc ou
autre emploi. — S'adresser au bureau
du journal.
S
S
Sur Signatures à long terme 4°l° l'an
Capital remboursable au gré de I Emprunteur
(Discrétion absolue). Ilïen à paver (l'avance
F o r m a t i o n de Sociétés et Commandites.
Ecrire à M. Isidor, 44, rue Tiquetonne, Paris.
JEUNE H O M M E , 10 ans, connaissant
les écritures, demande place.
S'adresser au bureau du journal.
R
.19
>! irai n s, Usez et faites lire le « Citoijen ».
JEUNE H O M M E , IN ans, bonne instruction, bonnes références, dcmandeplace
commis ou comptable.
S'adresser au bureau du journal.
Abonnez-vous
su
CITOYEN
et faîtes
abonner
vos
amss.
N
de.
SWt.irhrr ce I x i l l r i i n e< l'adrcHMcr à M. I*. ftoséguen.
.Idsii^ncKiradeur-gérasat d u
Citoyen ", 2 ï . n i e dis
ftuîsiiper
Gratuites
SCCJI t o u
4 VfiYhRF ra's actlc'a
.
A i m P
tes dimensions.
S'adresser à M. L E RESTE, Pouldreuzic.
A
un mandat
•• B.e { ' i J o v e i t
(I) Nom, prénoms, profession et adresse.
JEUNE H O M M E , 19ans, bonne instruction, demande place de commis.
S'adresser au bureau clu journal.
RÉSIDU DE SOUDE
STATIONNEMENTS
NOTA. —• L'heure indiquée est celle de la Cie des Chemins de for P. O.
Cc service annule le précédent.
F E U I L L E T O N DU
CITOYEN
du 24 Février 1912.
PATHE
Petites Annonces
Ligne n° 1 de Fouesnant il Quimper
Ligne n° 1 cle Quimper à Fouesnant
Quimper (pare)
—
(ville)
—
(octroi)
Moulin de la Lande (école).
Moulin du Pont
Tv-Glas
Pleuve n
Fouesnant (haut clu bourg).
IS
sans p a v i l l o n et avec pavillon
Service d'hiver.
STATIONNEMENTS
Saint-Corentin,
QUIMPER
pour
au journal
SIGNATURE :
DEMANDES D'EMPLOIS
24, rue du Parc, Q u i m p e r
A
-1 fr.
.le.
En l'étude
et par le ministère de M" Gaouyer, notaire
à Pont-l'Abbé
9.fl<: 1 I A I 5 E » ! ô 3 I A E 8 S 0 Î D 0 2
à 1 h. 1,2 de l'après-midi.
D'UNE MAISON
tta
1 nn
2f. 50
de
l'Etude,
PHONOGRAPHE
6 mois
f])_
Etudes de M" André JONCOUR, avouélicencié, 5, rue clu Quai, à Quimper, et de
M u GAOUYER, notaire à Pont-l'Abbé.
S.*] SflS''.BSÎ'ISiEB&l « 13 A BSN 0 Î P 3 2
IS,Place
O r g a n e de C o n c e n t r a t i o n R é p u b l i c a i n e
Je soussigné
DIVERSES MCliLLi DE TERRE
5.50; lièvres, la pièce, 5.»» à 0 ; perdrix,
1.05 il » ; cidre, la barrique, 38 à 10; lapins
cie garenne, «.)'» il 2.25 ; oignons, le kilo au
détail, Il 35 ; fagots, le cent, 17 IV. ; au détail,
0.25 le fagot.
QUIMPERLÉ — Marché du vendredi 10
février — Farine, première qualité, les
100 kilos, 31.»» il »».»» ; farine, deuxième
qualité, 33.»»; froment, 24.75à»».»» ; seigle,
21.»» ; sarrasin, 27.»» à 28 ; avoine, 10.25 à
19.50; orge, 18.»»; son, 17. » ; pommes de
terre, 9.50 à 10.»» ; foin, les500 kilos, 70.»»
à 75.»» ; veau, 1.»» à 1.10; mouton, 0.95;
porc, 1.30 à 1.35 ; beurre, le kilo en gros,
2.00, et en détail, 3.»» à ».»» ; œufs, la douzaine, 1.50; poulets, la couple, 3.»» à 7.»»;
cidre, la barrique, 20 francs.
<«•
:/f 50
X
A L ' U S A G E D E C O M M E R C E , siluée à Q u i m p e r , 10 bis, rue de la
P r o v i d e n c e , avec vaste Cour dercour
CONCARNEAU. — Marché du 10 fé- r i è r e , E c u r i e s dans c e t l e
DE
RECETTES
MENAGERES
c o n te n i r 65 c h cvau x ,
vrier. — Farine 1'° qualité, les 100 kilos, po u va n t
31 à 35 ; farine, X'* qualité, 33 à 31 ; froment, Pompe, Cabinets d'aisance.
llnquereiMix à (a Kniist-^laio
21 à ','•"> ; seigle, 20 à 21 ; sarrasin, 20 à 27 ;
Revenu annuel :fi?$D3> IV. e n v i r o n
Fendez les maquereaux sur 1e dos avoine, 20 il 2! ; orge. 21.50 à 22; son, 13.50
située à K E R M A T 11E A N O, en la
Alise à p r i x : 25.000 f r .
après les avoir vidés, saupoudrez de sel il li.»» ; pommes de terre, 8 il 10 fr., les 100
c o m m u n e cle P l o m e u r , en t r o i s
N O T A . --- On t r a i t e r a i t avant lots séparés c l sur un total de
et de poivre, l'arinez-les. Dans une poêle, kilos; foin, les 500 kilos, 52 à 55 ; paille, 30
faites fondre un gros morceau de beurre ; il 32 ; bipuf, le kilo sur pieil, (1.70 à 0.75; l ' a d j u d i c a t i o n en cas d'offres sufli- miM-tt à j»r3x d e fl.'iïMD iVanec*.
vache, 0.00 il 0.05; veau, 11.80 il » ; mouton,
lorsqu'il ost bien blond, mettez les maPour tous renseignements
s'adres0.S0 à 0.85 ; porc, 1.10à 1.20 : beurre, le kilo sanies.
quereaux, le dos en dessous, faites cuire en gros, 3 à 3.10 ; en détail, » il 3.25 ; œufs,
ser
à
M"
CAOUYER,
notaire
à
à feu vif. Retournez au milieu de la la douzaine, 1.20 ; poulets, la couple, l il
Pont-l'Abbé.
cuisson ; à cuisson, dressez vos maquereaux sur un plat bien chaud, versez le
beurre bouillant par dessus. Arrosez
d'un jus de citron ; vingt minutes suffisent pour préparer ce plat.
'/..
B^eaent.
niées
P R I X
eu
C î t O V & U
• 1 an
2fr.
V I U N T S
Autres
o
limitrophes
matin
2 bis
matin
4
soir
9 25
9 35
8
i)
9
9
9
9
9
55
14
19
20
42
50
9
9
9
10
10
10
41
49
56
12
10
20
toujours ça... Hein, i l fait tiède, au
moins, dans ma turne?... Mets-toi à ton
aise... Je t'offrirai un verre do fine : j ' e n
ai de la bonne...
Le sergent-major ôta sa capote...
apparut pincé sous sa tunique ornée de
la médaille et cle deux décorations coloniales : il avait fait campagne en I n d o Chine...
Fernand enleva son manteau, q u ' i l
jeta sur une chaise... dégrafa son ceinturon portant le couteau de chasse à fourreau fauve, à garde do corne noire et
d'argent...
4 bis
soir
6 55
75
6 25
(i 44
0 49
6 56
7 12
7 10
7 20
7
7
7
7
7
7
14
19
26
42
4()
50
I l alluma une cigarette... et reprit la
conversation commencée tout à l'heure
cn déambulant à travers les allées...
— T u as raison : un emploi de bureau vaut mieux... on vient tard ; on
part tôt... Pendant les heures de présence, on se la coule, si l'on s'y prend
bien, et, dès cinq heures, on a campo...
alors, on est tranquille... Si c'était à
refaire, du diable si jo solliciterais uno
place cle garde... I l n'y a que cinq mois
que je suis cn fonctions, et j ' e n ai jusque-là
Un métier plutôt de policier...
pas toujours sans danger, la nuit surI l portait bien l'élégant uniforme des tout, au cours des rondes... Toujours les
forestiers, qui moulait son torse d'hom- mêmes consignes aux mêmes places,
me mur... cambré par l'artifice d'une sous la neige ou la pluie... Les gens qui
viennent au Bois ne vous regardent pas.
ceinture très serrée...
Ses vêtements, fournis par l'adminis- Nos chefs '? Des rosses !... Et pas forts !
tration, trop larges, avaient été ajustés Les collègues '?... Mariés presque tous..,
à sa taille, à ses frais, par un tailleur 11 faut voir leurs femmes : laiderons ;
mal tournées !... Elles se jalousent entre
adroit...
elles
et aguichent les hommes les uns
Sa moustache avait un p l i vainqueur ;
contre
les autres... Pas drôle, va !... A
ses cheveux étaient lustrés.
la tienne !...
I l soignait toujours sa personne, par
— A la tienne !...
habitude de coquetterie...
On trinqua...
I l apporta des cigarettes et emplit,
—
Jo me plaignais parfois au régid'alcool, deux petits verres...
ment.
reprit Fernand... Bêtise !... LàDéjà lo poêle ronflait...
bas,
on
a une belle chambre... On est
Au dehors, lo soleil faisait étinceler
bien
nourri
— pour causes !... On s'hales branches, comme pailletées de fabille
comme
un officier, et à meilleur
cettes de glace... et les fourrés du bois
compte...
On
est servi, tu sais comme*
mettaient, aux alentours, la paix tle leur
par
un
brosseur
aux petits soins... Mémo
solitude...
on
cn
aurait
dix,
si on voulait...
Fernand s'assit à califourchon, sur
uno chaise...
(A
suivre.)
21, rue du Sallé.
V u pour légalisation de la signature ci-contre.
Mairie
de Quimper,
le
Le Maire,